Ninguém, Tom – Tentei pensar em uma desculpa. – Só bati na maçaneta da porta – “Nossa Jen, você se superou. Essa foi ótima. Capaz de nem o filho do cara da padaria, que tem sete anos, acreditar”
Ele colocou um fio de cabelo que caia no meu rosto atrás da minha orelha.
– Isso não é machucado que batida causa, Jen.
Fechei meus olhos por um instante. Aquilo não parecia ser real. O Tom estava tão doce, que pensei que fosse um sonho. Pude sentir seus lábios encostarem nos meus. Se aquilo fosse um sonho, eu não queria acordar. Eu poderia perder o Matthew quantas vezes fosse preciso para reviver esse momento novamente. O nosso beijo era calmo e sem malícia. Parecia que, aquele homem que estava me beijando não era o Tom. Ele me levou para a cama. “Ótimo” pensei. “Está ai o Tom de verdade”. Eu não queria aquilo agora. Fui dizer isso para ele, mas ele colocou seu dedo sobre os meus lábios. Nós deitamos. Pensei que ele fosse fazer algo a mais, mas nós apenas ficamos lá, deitados. Ele fazia carinho em mim e no meu braço. Aquilo só podia ser um sonho.
Não sei que horas eu fui dormir, mas acordei quando já era hora do almoço. O Tom ainda estava deitado ao meu lado, dormindo. Ele parecia um anjo.
Fui para a cozinha. Bill estava lá, almoçando:
– Desculpa, não te acordar para comer, mas não queria atrapalhar o momento dos dois – Ele riu e eu apenas mostrei a língua.
Fiz meu prato e sentei ao seu lado:
– E então, você e o Tom...
– Eu e o Tom o quê ?
Ele soltou um af básico e me olhou com tédio:
– Nunca pensei que veria uma cena daquelas.
– Não teve nada demais, Bill.
– Na verdade, teve sim. Você e o Tom se odeiam, lembra ? São piores inimigos.
– Isso não mudou em nada, Bill. Eu ainda odeio o Tom.
– Eu percebi...
– Vá se danar, Bill.
Depois disso ninguém disse mais nada. Eu fiquei pensando no que o Bill tinha dito. Eu nunca vi o Tom com outros olhos. Eu sempre foi o cara popular galinha e metido a besta que me esculhambava mas, bem, talvez ele tivesse mudado... Quer dizer, se é que isso é possível. Mas o Tom tinha sido tão doce comigo. “Sexo, é tudo o que ele quer” eu dizia para mim mesma, tentando me convencer. É. E lá estava eu me iludindo de novo. Mas eu vim para a Alemanha para começar tudo de novo, não é ? Não vou me prender a um homem só. Principalmente quando esse homem é o Tom. Quer saber ? Eu vou curtir. E que venham os alemães. Pelo menos foi isso o quê eu pensei até ter a surpresa mais desagradável do mundo quando fui andar pela cidade, mais tarde.
Ele colocou um fio de cabelo que caia no meu rosto atrás da minha orelha.
– Isso não é machucado que batida causa, Jen.
Fechei meus olhos por um instante. Aquilo não parecia ser real. O Tom estava tão doce, que pensei que fosse um sonho. Pude sentir seus lábios encostarem nos meus. Se aquilo fosse um sonho, eu não queria acordar. Eu poderia perder o Matthew quantas vezes fosse preciso para reviver esse momento novamente. O nosso beijo era calmo e sem malícia. Parecia que, aquele homem que estava me beijando não era o Tom. Ele me levou para a cama. “Ótimo” pensei. “Está ai o Tom de verdade”. Eu não queria aquilo agora. Fui dizer isso para ele, mas ele colocou seu dedo sobre os meus lábios. Nós deitamos. Pensei que ele fosse fazer algo a mais, mas nós apenas ficamos lá, deitados. Ele fazia carinho em mim e no meu braço. Aquilo só podia ser um sonho.
Não sei que horas eu fui dormir, mas acordei quando já era hora do almoço. O Tom ainda estava deitado ao meu lado, dormindo. Ele parecia um anjo.
Fui para a cozinha. Bill estava lá, almoçando:
– Desculpa, não te acordar para comer, mas não queria atrapalhar o momento dos dois – Ele riu e eu apenas mostrei a língua.
Fiz meu prato e sentei ao seu lado:
– E então, você e o Tom...
– Eu e o Tom o quê ?
Ele soltou um af básico e me olhou com tédio:
– Nunca pensei que veria uma cena daquelas.
– Não teve nada demais, Bill.
– Na verdade, teve sim. Você e o Tom se odeiam, lembra ? São piores inimigos.
– Isso não mudou em nada, Bill. Eu ainda odeio o Tom.
– Eu percebi...
– Vá se danar, Bill.
Depois disso ninguém disse mais nada. Eu fiquei pensando no que o Bill tinha dito. Eu nunca vi o Tom com outros olhos. Eu sempre foi o cara popular galinha e metido a besta que me esculhambava mas, bem, talvez ele tivesse mudado... Quer dizer, se é que isso é possível. Mas o Tom tinha sido tão doce comigo. “Sexo, é tudo o que ele quer” eu dizia para mim mesma, tentando me convencer. É. E lá estava eu me iludindo de novo. Mas eu vim para a Alemanha para começar tudo de novo, não é ? Não vou me prender a um homem só. Principalmente quando esse homem é o Tom. Quer saber ? Eu vou curtir. E que venham os alemães. Pelo menos foi isso o quê eu pensei até ter a surpresa mais desagradável do mundo quando fui andar pela cidade, mais tarde.
Postado por: Grasiele
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