quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Falling For U! - Capítulo 27

Ele começou a beijar o meu pescoço. Eu passava as unhas em sua costa, por cima de sua camiseta. Ele ficava louco com isso. Ele já estava levantando o meu vestido quando eu me lembrei de que a gente estava em uma balada:
– Aqui não, Tom! – Eu disse para ele, que pareceu nem se importar. Tive que dar um empurrãozinho e sair dos seus braços para ele se tocar. Ele não disse nada, apenas voltou para a pista.
Fui ao bar novamente. Pedi que o garçom fizesse um drink para mim. Ele misturou umas coisas lá e me deu a bebida, que era rosa. Bebi tudo em um gole, estilo bêbado de bar. Aquilo era forte. Senti minha garganta queimando. Pedi mais uma dose. Bebi tudo em um gole, novamente:
– Você devia maneirar. Essa bebida é forte. Daqui a pouco tu não vai conseguir nem enxergar direito. – Uma voz sussurrou no meu ouvido. Tomei um susto e pude escutar uma risada.
Virei-me e me deparei com o primeiro cara com quem eu tinha ficado na balada. Agora, com a (pouca) luz do bar, eu conseguia ver seu rosto perfeitamente. Ele era lindo. Fechei os olhos e os abri novamente. Toda a sorte que eu nunca tivera agora eu tinha em dobro. Era incrível como em cada esquina eu conseguia achar um garoto realmente bonito. Sorri para ele:
– Já parei.
Olhei para o relógio do bar. Já eram duas horas. Até onde eu sabia, o “toque de recolher”* da Alemanha era as duas e meia. “Hora de ir para a casa” pensei comigo mesma.
– Eu tenho que ir. A gente se vê por ai – Sorri para o cara na minha frente. - Aliás, qual é o seu nome mesmo?
– Damon. O seu?
– Jenna. – Dei um beijo no canto de sua boca – Tchau!
Ele me segurou pelo o braço e me puxou para perto dele. Ele me deu um beijo de tirar o fôlego:
– Tchau. – Damon disse, me soltando. Dei um sorriso de canto e fui procurar o Bill.
Achei-o rapidamente. Estava dançando com uma garota:
– Bill desculpa te interromper, mas já está na hora de ir para a casa. Vamos. – Ele fez uma cara estranha e pediu para que eu esperasse só um pouco que ele já me encontrava lá na porta da boate. Apenas concordei com a cabeça.
Hora de procurar o Tom. Ele provavelmente estaria se pegando com alguma garota. Nada bom. Procurei pela balada inteira e nada de achar o Tom. Quando eu já estava indo para frente da boate, vi o Tom em um canto, junto de uma menina, óbvio. Fui até ele:
– Tom – Chamei seu nome. Ele apenas deu um tapa no ar, querendo dizer sai daqui. – Tom!
Chamei-o até ele parar de beijar a menina:
– Que merda Jen, o que é?
– Vamos pra casa.
– Eu não acredito que você me atrapalhou para isso.
– Anda logo. – Puxei-o pela camiseta. Ele foi reclamando o caminho inteiro. Eu apenas sorria.

Postado por: Grasiele

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