segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Love And Hate - Capítulo 10 - Saindo com o Tom

(Contado pela 3º pessoa)

      A segunda-feira chegou. Duda acabara de se arrumar, e foi até a cozinha para tomar seu café da manhã. Carol estava sentada na mesa, enquanto seu pai preparava tudo.

           - Cadê a Anna? – pergunta Duda.
           - Está de folga. – responde John.
           - E porque não coloca essa mulher pra preparar o café? Pelo menos ela serviria pra alguma coisa. – coloca sua mochila na cadeira e fica em pé.
           - Já vai começar? – diz John.
           - Não tem problema, meu amor. – diz Carol a John. – Já me acostumei com as ofensas dela.
           - Bom, essa manhã comeremos torradas com pasta de amendoim. – disse John.
           - Acho que vou comer no caminho pro colégio. – disse Duda.
           - Por quê? – pergunta Carol.
           - Odeio torradas com pasta de amendoim. – responde.
           - Desde quando? – pergunta John.
           - Desde que nasci. – responde. – Mas é claro que você não sabe disso, não é?

      Duda pegou sua mochila, e saiu pro colégio. Chegou minutos depois. Ela entrou ouvindo música. Foi até seu armário, o abriu e pegou o livro de ciências. Ao fechar o mesmo, se deparou com o Tom.

           - Nossa, me assustou. – disse ela.
           - Sou tão feio assim? – perguntou ele.
           - Muito pelo contrário. – começaram a caminhar.
           - Vai fazer alguma coisa essa noite?
           - Por quê? Tá querendo sair comigo?
           - Talvez.
           - Sei.
           - Então, estará livre?
           - Não sei. Mas acho que pra você, eu abrirei uma exceção.
           - Ok.
           - Passa lá em casa?
           - Claro. Que horas?
           - Pode ser as sete?
           - Um-hum. – ele olha as horas no celular. – Agora vou indo. Não vou assistir a essa aula.

–--
(Contado pela Duda)

      As horas iam passando, e quando me dei conta, já era 17h45. Fui correndo pro banheiro pra tomar meu banho. Sai quinze minutos depois. Pus um roupão, e sequei meus cabelos numa toalha branca. Abri o guarda-roupa pra escolher algo.

           - O que devo vestir pra sair com o Tom? – me perguntei.

      Experimentei algumas coisas. Mas nada parecia cair bem. Por fim, acabei optando por uma saia jeans, e uma blusa fininha e de tecido leve e com decote fechado na frente. O destaque da peça estava nas costas, com detalhes em “pérolas” prateadas. Nos pés, coloquei uma ankle boot. Fiz uma maquiagem mais caprichada do que de costume. Mas nada que ficasse pesado. Meu cabelo ficou solto, como sempre.

      Olhei novamente no relógio, e vi que já era 18h57. Passei meu perfume favorito em pontos estratégicos, e desci até a sala. Apenas meu pai estava presente. Ele lia um livro, e na mesinha próxima ao sofá, tinha uma xícara de café.

           - Vai sair? – pergunta ele.

      Não. Me arrumei toda pra ficar dentro de casa, fingindo ser uma cantora famosa e dando a louca no quarto.

           - Sim. – respondi.
           - Não volte muito tarde.
           - Estarei em boas mãos. – disse. – E que mãos. – sussurrei.

      A campainha tocou. Me levantei do sofá, e dei um beijo no rosto do meu pai.

           - Vê se não toma muito café. – disse.

      Sempre que ele exagera na cafeína, começa a rir feito louco. É estranho, eu sei. Abri a porta, e o Tom estava simplesmente... inacreditável, indescritível. Ele me deu um beijo no rosto, e fomos até seu carro. Foi cavalheiro e abriu a porta pra eu poder entrar.

      Eu não fazia idéia de onde estávamos indo. Mas eu nem me importava com isso. Conversávamos normalmente, até minha curiosidade bater.

           - Onde estamos indo? – perguntei.
           - Ainda estou pensando num lugar legal. Mas primeiro preciso passar na casa de um amigo e pegar uns DVDs que ele pegou emprestado e não devolveu. Se importa?
           - Não.

      A casa do tal colega parecia não querer chegar, e comecei a pensar que ele não sabia onde era.

           - Você sabe o endereço do seu amigo, não é?
           - Sei sim. Relaxa, eu não tô te seqüestrando não.
           - Não seria uma má idéia ser seqüestrada por você. – ele olhou pra mim e deu um sorrisinho malicioso.
           - Não dá idéia, se não farei mesmo.
           - Só não peça resgate.

      Mais alguns minutos, e finalmente chegamos. Ele saiu do carro, e perguntou se eu não queria acompanhá-lo. Pensei um pouco, e fui. Afinal, ficar esperando não é muito a minha praia. Ele tirou do bolso uma chave, e abriu a porta da casa.

           - Tem a chave da casa do seu amigo?
           - É que ele está viajando, e disse pra eu vir pegar. – respondeu.

      Não sei por que, mas acho que ai tem coisa. Entramos, e ele disse pra eu ficar a vontade. Me sentei no sofá branco que estava na sala, e fiquei esperando. Tom começou a procurar os DVDs pelas prateleiras da enorme estante que estava ali no local. Abaixou-se para procurar na parte de baixo. Eu já não estava mais agüentando ficar ali parada. Me levantei e me aproximei dele para oferecer ajuda.

           - Precisa de uma ajudinha ai?

      Ele estava abaixado, e da mesma forma se virou. Ao invés dos seus olhos fitarem os meus, eles foram diretamente direcionados as minhas pernas.

           - Gostou foi? – perguntei, e rir.
           - E muito. – ele se levantou. – Também gostei do seu perfume. Posso senti-lo mais de perto?
           - Aposto que fala isso para todas.
           - Só pra especiais, como você. Mas ainda não me respondeu. Posso ou não?
           - Um-hum.

      Tom passou uma de suas mãos pela minha cintura, e me puxou para perto dele. Afastou meu cabelo, e o escutei aspirar profundamente. Em seguida, seus lábios gelados tocaram meu pescoço, me fazendo arrepiar. Ele olhou pra mim, e notei sua malicia.

–--
(Contado pela 3º pessoa)

      Duda deu um meio sorriso, o que foi bastante para Tom. Ele se inclinou sobre ela. Sentiu-lhe o hálito doce quando prendeu os lábios dela entre os seus. Depois deslizou sua língua pelo pescoço dela. Ele se afastou um pouco e apagou as luzes do aposento. Voltou, e lhe beijou mais uma vez. Foi direcionando-a para o sofá. Quando ela estufou os seios em sua direção, ele deslizou a mão sob a fina camiseta e acariciou aquela pele macia e quente. Ansioso por conhecer o que faltava, tirou-lhe a camiseta e a jogou para o lado. Seu sutiã era clarinho, e ele percorreu as bordas da peça com a ponta dos dedos antes de encher as mãos com o volume, sentindo a rija ponta dos mamilos.

      Tom se descontrolou. Ele abriu o fecho frontal do sutiã. Seus lábios foram em cheio para os mamilos, que logo envolveu com a boca. Enquanto sugava, deslocou o corpo e o estendeu sobre ela, caindo entre suas pernas. Duda acolheu o peso dele com um suspiro gutural. Ergueu-se e arrancou a roupa, em seguida tirou a saia dela. Quando se inclinou, os seios dela se encontraram a parede pétrea de seu peito.

      Queria beijá-la outra vez, mas estava excitado demais para conseguir ser delicado e suave; assim sendo, continuou descendo. Quando chegou à tira elástica da calcinha dela, deslizou-a pelas pernas. Colocou a mão entre as coxas dela: estava tão úmida e quente que ele rugiu. Por mais alucinado que estivesse, entretanto, precisava prová-la antes de penetrá-la. As mãos de Duda o agarravam pelo cabelo enquanto direcionava para o local exato ao qual ele já estava indo. Tom beijou sua pele mais terna, atraindo-a para sua boca, e ela atingiu o clímax repetidas vezes até que ele não pôde mais se conter: recuou, livrou-se das calças e a cobriu com seu corpo. Ela envolveu os quadris dele com as pernas, e ele chiou ao sentir o calor na extremidade do membro. Usou o que lhe restava de forças para erguer a cabeça e olhá-la.

           - Não pare. – sussurrou ela. – Quero sentir você dentro de mim.

      Tom deixou a cabeça cair no perfumado ninho de seu pescoço. Devagar, recuou o quadril. A ponta de seu pênis deslizou com perfeição, e ele mergulhou no corpo dela com uma poderosa arremetida. Deixou escapar um suspiro. Eles chegaram ao ápice no mesmo instante.

xxx

      Mais tarde, Duda é levada para casa, e eles se despedem com um beijo. Tom chega em casa, e vai direto pra cozinha.

           - Acordado há essa hora? – pergunta a Bill.
           - Perdi o sono, e vim beber um pouco de água. – responde. – E você, onde estava?
           - Dando uma volta com a Duda.
           - Sério? E resistiu a ficar perto dela?
           - Infelizmente não.
           - Eu avisei! Disse que ela era irritante. – ele bebeu um pouco da água.
           - A gente transou.

      Bill se engasgou.

           - Vocês fizeram o quê? – perguntou ele, incrédulo.

Postado por: Grasiele

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