sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

The Babysitter - Capítulo 10

Ana's Pov

No meio de semana, estava na cozinha preparando o almoço, Megan estava na casa de uma amiga e Tom tinha ido conversar com a Amanda. Achei bom ele sair um pouco de casa, desde que chegou de viagem só tem ficado ao meu lado, não que isso seja ruim, pois amo ficar ao seu lado. Mas ele tem sua vida, tem que sair e se divertir com outras pessoas. Além do mais, a Amanda é uma garota legal e tenho certeza que ele vai gostar dela. Terminei de preparar o almoço, e logo Billl apareceu na cozinha, estranhei ele acordando tão cedo, cedo para ele, já que passava da uma da tarde. Deu a volta no balcão pegando um prato e foi se servir. Depois de pegar uma lata de Coca na geladeira, se sentou no balcão e começou a comer, não demorou para ele parasse com a sua refeição e fizesse o de sempre: Reclamar.

Billl: O arroz está duro e sem sal de novo.


Respirei fundo tentando me controlar pela milésima vez, mas aquela pegação no meu pé já estava passando dos limites, nunca pensei que Billl fosse tão mimados e chato. Ele só sabe reclamar de tudo o que faço, nada está bom para ele. As vezes cansa ficar ouvindo suas reclamações e não falar nada, mas dessa vez meu sangue já havia fervido, posso até perder o meu emprego depois do que vou falar. Mas Billl é um ser humano como outro qualquer, e merece ouvir umas verdades.


_ Quer saber Billl? - Bati o guardanapo no balcão provocando um estalo - Cansei das suas reclamações. Tudo o que faço não te agrada, você só sabe criticar. Você é o único que vive me enchendo o saco. Se tem alguma coisa contra mim, fala logo. - Dei uma pausa para que ele se manifestasse, mas ficou calado, apenas me olhando assustado, surpreso com a minha explosão, então continuei. - Se quer alguma coisa bem feita, faça você mesmo, assim se errar, você se auto critica. E mais uma coisa. - Me apoiei no balcão ficando a centímetros do seu rosto. - Estava muito feliz trabalhando aqui, antes de você chegar.


Billl: Em pouco tempo sua felicidade estará de volta. Tenho que voltar para o estúdio em alguns dias.


_ Assim espero, pelo menos você volta com a sua vidinha de astro do Rock e me deixa em paz. - Me levantei do balcão e voltei a lavar a louça. - Se quiser comer, faça você mesmo.


Billl: Você é apenas uma babá, não pode me dizer o que devo, ou não fazer.


_ Isso mesmo, só uma babá, mas pelo menos tive a coragem de lhe dizer umas verdades. - Me viro para ele. - Sinceramente; não sei como a Joss te aguenta.


Billl: Ela me ama do jeito que eu sou.


_ Ah sim, mimado, egocêntrico, infantil; sabe Bill, pensei que você fosse diferente.


Dei um longo suspiro, dando a volta no balcão, pois iria até o quarto da Megan, mas Bill se levantou ficando a minha frente, me impedindo de passar. Seu corpo estava tão perto do meu, e seu rosto mais ainda, tanto que podia sentir sua respiração se acelerar assim como a minha. Meu coração estava quase saindo pela boca, enquanto ia se aproximando cada vez mais, até que ele encostou meu corpo contra o balcão e apertou seu corpo contra o meu. Eu sentia, sentia seu corpo me desejando, sentia seu corpo se movendo sobre mim, sentia sua respiração forte, descompassada, entre-cortada. Desejo.

O desejo era visível tanto em mim, quanto nele. Bill desceu a mão espalmada pelo meu pescoço, e colo, detendo-se sobre meus seios. Seus dedos frios e hábeis sobre o tecido fino da blusa. Minha pele se arrepiou e ele sorriu.
Senti suas mãos passearem pelas minhas costas, e me permanecia estática, seus lábio tão pertos dos meus, que já podia sentir o seu gosto, e quando pensei que me beijaria, virou seu rosto indo em direção ao meu pescoço roçando seu nariz, aspirando meu perfume, de repente ele parou e perguntou:


Bill: Foi você que entrou no meu quarto? - Tudo o que passou na minha cabeça naquele momento, é que ele brigaria ainda mais comigo, se contasse toda a verdade, então pensei rápido e falei:


_ Entrei apenas para colocar os lençóis limpos.


E se afastou passando seu nariz pela minha bochecha, estremeci novamente com o seu toque. Se afastou por completo, indo em direção a escada, e antes que subisse, me encarou e disse:


Bill: Eu te odeio, não fale mais comigo.


_ Você me odeia por quê? Pelos meus braços serem mais fortes que os seus? Pelas minhas unhas não serem perfeitas como as suas? Desculpa se nem todas as garotas gostam de ter unhas compridas. Ou será, por que eu fiquei com o seu amigo e o seu irmão, e nunca te dei bola?


Bill: Nunca me deu bola? - Ri sarcasticamente - Não me faça rir, você acha que eu não percebo os seu olhares sobre mim. Sei que você sente alguma coisa por mim. - Ameaçou subir as escadas novamente, mas parou e dessa vez não se virou para me olhar - E...fiquei com você por que eu senti pena.


Fiquei sem reação depois da sua frase, não dava para acreditar que ele tinha falado isso, aquele não era o Bill que tinha conhecido. Ele só poderia estar brincando comigo, por que ele estava me machucando tanto? Se ele se lembra do beijo, sabe que me entreguei naquele momento. Bill subiu as escadas me deixando sozinha, fechei os olhos e deixei que as lágrimas caíssem, sai um pouco de casa e fui até a garagem e entrei no carro, precisava de um tempo sozinha com meus pensamentos.



Bill's Pov


Se aquela babá continuar a trabalhar nessa casa, em pouco tempo cometerei alguma loucura. A Joss já está me cansando, não aguento mais aquela gralha, grudada o tempo todo no meu pescoço. Mas enquanto não consigo carne nova, terei que me satisfazer com ela mesmo. Até estou investido na babá, mas como o Tom fica sempre ao lado dela, fica um pouco difícil, estou achando que ele pode estar apaixonado pela, ou talvez sinta o mesmo que eu, apenas desejo, aquela vontade insaciável de obter aquele corpo perfeito.

Nunca pensei que veria um corpo tão bem distribuído quanto ao daquela garota. A forma como ela dança, é capaz de deixar qualquer homem a beira da loucura. As roupas que veste, é um convite a perdição, e o biquíni curto, me deixa com um tesão enorme. Ainda tem aquela boca, que me chamou a atenção, desde o primeiro dia que a vi. Por um deslize, matei minha vontade de beijá-la, quando fomos até a casa do Georg jogar Strip Poker, e aquele jogo me ajudou muito, principalmente por que consegui fazê-la ficar apenas de lingerie, meu corpo começou a pegar fogo e precisei ir ao banheiro para me recuperar um pouco.


Estava torcendo para conseguir a "Sequência Real" do jogo e quando consegui, minha meta era fazer com que ela ficasse nua. Mas como ela quase armou um barraco e saiu correndo, não tive minha felicidade completa. Quando fui embora, na verdade para a casa da Joss, para me satisfazer, mas na verdade meu pensamento estava naquele beijo delicioso que tive no gramado da casa do Georg, como aquela babá, poderia beijar tão bem? Mas o problema dela, é que ela é perfeita demais, o que me deixa irritado, seu jeito certinho de conversar com as pessoas, ela tem aquela carinha de tímida, mas no fundo não passa de uma mulher totalmente fogosa. A forma como cozinha, que por sinal é uma das melhores comidas que já provei, só pego no seu pé, por que amo vê-la irritada, ela fica mais sexy ainda.


Uma semana depois daquela nossa pequena discussão, que não gostei nem um pouquinho do jeito que ela falou comigo, me chamando de mimado e coisa e tal. Já desisti de ficar tentando transformar meus defeitos em qualidades para os outros, se eu sou mesmo impulsivo, infantil e egoísta, que assim seja, porque por enquanto eu gosto muito de mim desse jeito, - apesar de alguns tombos de vez em sempre -, e se alguém não gosta... bom, daí já não é problema meu, nunca obriguei ninguém a ficar do meu lado! Desisti de sustentar uma imagem, de bonzinho, romântico e procurar o amor da minha vida no caminho. Enfim, várias garotas passaram pela minha vida, algumas por uma noite, outras por algumas noites e poucas até por alguns anos. Mas até agora, percebi que a única que está ao meu, por que certamente gosta de mim, é a Joss. As vezes também duvido muito disso, mas já que, o amor não vem, também não vou procurá-lo.


Era umas dez da noite, tinha acabado de chegar em casa, havia saído um pouco para beber com alguns amigos. Passei pelo Hall, olhei para a escada, mas não quis subir, fui para a sala de estar para assistir um pouco de TV, só para distrair um pouco. Mas um barulho vindo do lado de fora me chamou a atenção, mesmo receoso, abri a porta da varanda, mas não vi nada, o barulho continuou, então fui para a cozinha, e abri a porta e vi Ana procurando alguma coisa nos armários da lavanderia.
Ela estava parada de costas pra mim, em cima de uma cadeira, para alcançar a ultima prateleira. Seus longos cabelos castanhos batendo no meio das costas, reparei em seu corpo em um justo shorts de algodão e uma regata quase transparente. Ela se virou percebendo minha presença, logo vi seus olhos que me olhavam com certa curiosidade.


Ana: Oi - Falou e corou no mesmo tempo, como se percebesse todos os pensamentos impuros que passava na minha cabeça. - O que faz aqui?


_ Só vim verificar, quem estava fazendo tanto barulho.


Ana: Hum.


Não disse mais nada e voltou sua atenção para o armário, tentando achar o que tanto procurava. Quando foi descer na cadeira, se desequilibrou e antes que ela caísse, me apressei para segurá-la em meu braço.


_ Está tudo bem?


Falei virando para ela, não tinha percebido a quão próxima a mim ela estava, porque ao me virar nossos corpos foram de encontro, tive que colocar um pé para trás para me equilibrar e segurá-la com os dois braços, ficamos acho que por segundos, mas, que mais pareceram horas naquela posição, meus olhos iam de seus grandes olhos castanhos, seu fino e delicado nariz até a boca rosada. Tive uma sensação estranha na hora, minhas batidas cardíacas pareciam que iam estourar meus tímpanos, não conseguia me mexer e só percebi isso quando ela me tirou dos meus devaneios.


Ana: Desculpe, mas pode me soltar agora. - Ela falou com a boca a centímetros da minha, me controlei o máximo que pude para não a tomar ali mesmo. A soltei. - Desculpa, sou um pouco desajeitada mesmo.


Ela continuava se desculpando enquanto eu não sabia direito o que fazer, me virei e continuei em direção a cozinha peguei um copo de água para mim, tomei tudo de uma vez só, do nada tinha ficado muito calor, enchi outro que entreguei a ela, aparentemente ela teve a mesma impressão, pois ela fez o mesmo que eu. Depois de algum tempo ela decidiu subir para o seu quarto e minutos depois fiz o mesmo, tomei um banho rápido e me deitei na cama. Fiquei pensando na melhor forma de conseguir ter ela para mim, mesmo que seja por uma noite, ou não me chamo Bill Kaulitz.


Ana's Pov


Já tinha se completado dois meses trabalhando na casa dos Kaulitz, apesar das discussões frequentes com o Bill, estava muito feliz, pois tinha que me importar com a Megan e não com ele. O Tom nem tenho o que falar dele, está sempre ao meu lado, conversando, rindo, fazendo me sentir muito bem. Desde aquele beijo que rolou no sofá da sala, não ficamos mais, preferi que ficássemos um pouco mais distantes, ele está me deixando com vontade de quero mais, e não acho isso uma boa ideia. Tudo bem que ele está muito diferente, mais carinhoso do que imaginava, mas tenho medo de fazer alguma coisa e me arrepender depois.


Era final de semana, final de tarde o dia não estava muito bonito, aquelas nuvens carregadas no céu, indicava que em pouco tempo cairia uma chuva muito forte. As roupas ainda estavam molhadas, mas precisava recolhe-las mesmo assim. Estava praticamente sozinha em casa, pois do que adianta ter o Bill trancado o dia inteiro no quarto?
Passei pela lavanderia e me lembrei do dia em que quase cai da cadeira e Bill me segurou em seus braços, estávamos tão pertos novamente, meu coração disparava cada vez que seus olhos fixavam os meus, e aquela sua boca me chamava tanto, que tive que me controlar para não beijá-lo.


Corri para o varal e tentei recolher o mais rápido possível as roupas, mas a chuva começou a cair com muita intensidade, e eram muitas roupas não conseguiria recolher tudo sozinha. Vi Bill pela janela da cozinha e gritei seu nome pedindo ajuda, ele hesitou um pouco mas veio me ajudar, com uma preguiça danada. Já estava muito molhada, mas consegui levar as roupas para dentro, com a ajuda do Bill, que visivelmente estava muito irritado por ter se molhado. Peguei duas toalhas e joguei uma para ele, para se secar, agradeceu e subiu novamente para o seu quarto.


Quando havia anoitecido, sai um pouco na varanda para olhar as estrelas que apareciam no seu, logo Kasimir veio se deitar no meu colo e acariciei seu pelo, o fazendo ronronar. Fechei meus olhos por alguns instantes para sentir aquela leve brisa gelada passar pelo meu rosto. Quando abri meus olhos, levei um breve susto ao ver Bill a minha frente e olhei diretamente para seu rosto tão pró-ximo do meu, sua respiração batendo em meu rosto. Desci meu olhar para sua boca entreaberta, uma vontade de beijá-lo me surgiu tão grande que chegava a ser até ruim. Sua mão alisou de leve minha bochecha, me fazendo fechar os olhos. Tentei me levantar mas ele me impediu espalmando sua mão em meu colo, e se sentou ao meu lado, espantou Kasimir e com uma façanha enorme, me puxou para sentar em seu colo, naquele momento meu corpo já estava completamente mole, seria muito fácil me manipular.


_ Preciso ir. - Tentei sair do seu colo, mas ele apertava a minha cintura.


Bill: Psiu! Não estrague o momento.


Ele sorri de uma forma maliciosa e captura meus lábios em um selinho demorado, dei a brecha de abrir um pouco a boca, sentindo sua língua quente, querendo explorar. Dei passagem para sua língua avançar, minhas mãos formigaram, meu corpo estava ficando cada vez mais quente, enquanto suas mãos apertavam minha cintura com destreza.
Em um movimento rápido ele ficou por cima de mim, me beijando com mais desejo, puxei seus cabelos e apertei o seu braço. Ele deslizou seu braço por todo o meu corpo indo até minha coxa e apertando-a, um desejo surgiu em meu peito, uma vontade louca de tirar toda a minha roupa e a dele, claro. Ele afastou nossos lábios puxando meu lábio inferior, sorri com aquilo. Ele fez menção de me beijar outra vez, mas eu o impedi – juntando toda força que eu não tinha – e o empurrando para o lado, me levantando logo em seguida.


_ Você está louco? Nunca mais faça uma coisa dessas.


Bill: Vai dizer que você não gostou?


_ Ora, mas veja, o senhor é um homem comprometido, tenha modos. Sua mãe nunca lhe ensinou a ter modos?


Bill: Desculpe. - Falou colocando as mãos nos seus cabelos, me virei para não encará-lo por um tempo, estava com uma certa vergonha. Nem percebi quando ele se aproximou novamente segurando meu rosto com suas mãos quentes – Você me descontrola, me deixa louco, você tem um beijo maravilhoso.


Tentou me beijar mais uma vez, mas virei o rosto, ele percebendo que não teria mais chances, se levantou e deu a mão para me ajudar. Ele me puxou de uma vez me fazendo ficar muito colada a ele, sua respiração batia em meu rosto.


Bill: Boa noite, babá! - Passou os braços pela minha cintura e me puxou para perto, me abraçando forte. Passei minhas mãos por seus braços subindo por seus ombros entrelaçando-os em seu pescoço.


_ Boa noite, Bill!


Falei me afastando dele e segui com minhas pernas bambas que nem bambu até entrar em casa, entrei suspirando aos sete ventos. "Ana, menina, se controle, isso não pode acontecer." Entrei no meu quarto, me jogando na cama, mais uma noite que seria difícil pegar no sono.

Postado por: Grasiele

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