sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

The Babysitter - Capítulo 7

Quando acordei pela manhã estava me sentindo péssima, aquela dor de cabeça estava me matando. Se pudesse ficaria deitada o dia todo, mas a Megan tem aula e Dona Simone me mataria, me vendo nesse estado. Depois de fazer a higiene matinal e trocado de roupa, fui para o quarto da Megan que ainda dormia, estava serena, sussurrei seu nome várias vezes, até que ela se mexeu na cama e abriu os olhinhos verdes. A peguei no colo e levei para ao banheiro, logo coloquei seu uniforme e descemos para a cozinha.

Comecei a preparar o café da manhã, enquanto Megan escolhia o que levaria para o lanche na escola, fui procurar no banheiro do corredor, se tinha algum remédio para dor de cabeça, e assim que o achei, tomei logo dois comprimidos. Alguns minutos depois Simone e Gordon aparecem na cozinha e nos desejam "Bom dia", Megan termina o seu café e subimos para o seu quarto para que use novamente o banheiro, peguei sua mochila, e depois já estávamos no carro a caminho da escola. Durante o trajeto fomos em silêncio, nem o rádio havia ligado e Megan percebeu que não estava nada bem e perguntou:


Megan: Aconteceu alguma coisa ontem babá? Ouvi você gritando no corredor.


_ Olha Megan, vou começar a seguir os seus conselhos, meu encontro com o Andreas foi péssimo e quando chego em casa, seu primo Bill vem me encher o saco. Minha cabeça está explodindo, e se o Andreas aparecer em casa, juro que quebro outra garrafa na cabeça dele.


Megan: Outra garrafa?- Me pergunta incrédula - Ana, você quebrou uma garrafa na cabeça dele?


_ Claro! Primeiro ele tenta me embebedar e depois descubro que ele só quer me levar para a cama. O que está acontecendo com esses homens?


Megan: Eu avisei que o Andreas era perigoso.


_ E eu deveria ter te ouvido.


Ficamos em silêncio novamente e minutos depois chegamos a sua escola, me despedi dela e nem sai do carro para não encontrar o idiota com o nariz quebrado. Dei meia-volta e logo estava em casa. Mesmo super indisposta, lavei toda louça do café, deixei a cozinha brilhando e subi para o meu quarto, comecei a arrumar as coisas por lá, e depois fiz o mesmo no quarto da Megan. Aproveitei para pegar os cestos com as nossas roupas sujas, e desci as escadas quase morrendo. Não eram nem dez da manhã, quando as roupas já estavam todas no varal, precisava de um pouco de descanso e fui me sentar na varanda, na verdade me deitei, porque a cabeça estava pesando.

Logo Kasimir pulou na minha barriga e ficou lá dormindo. Por mais que estivesse com sono, não podia dormir, me levantei novamente, e fui andar pelo jardim, o dia estava bonito, mas não fazia muito sol, comecei a olhar as flores muito bem cuidadas pelo jardineiro, quando sinto alguém segurar o meu braço e me virar bruscamente. Não acredito que Andreas teve a cara de pau de aparecer por aqui, percebi que havia um corte com pontos em sua testa e sua cara não era nada boa.


Andreas: Você é maluca garota? Olha o que você fez na minha testa.- Ele segurava o meu braço e o apertava.- Pode me explicar o que aconteceu?


_ Primeiro solta o meu braço, pois você está me machucando.- Ele solta, mas continua com a cara fechada - Você pensa que sou idiota Andreas? Finge ser meu amiguinho, me leva para um porcaria de boate, tenta me embebedar, diz ao seus amigos que vai me levar para cama e quer que eu não faça nada?


Andreas: E custava me falar que não queria? Precisava quebrar uma garrafa na minha cabeça?


_ Você não me deu outra alternativa.- Me afasto dele, já ficando perto de um vaso de cerâmica, qualquer coisa e só tacar na cabeça dele novamente - Você praticamente estava me entregando aos seus amigos enquanto dançava-mos, eles ficavam passando a mão pelo meu corpo, falei várias vezes que queria ir embora e você não me ouvia. Depois que voltei do banheiro, ouvi sua conversa com seus amigos, não aguentei aquilo e decidi tomar uma atitude.- Ele fica quieto me olhando como se nada tivesse acontecido, totalmente cinico.


Andreas: Quer saber, você é patética garota. Tenho certeza que já dormiu com vários por ai, e agora se faz de santinha, só por que trabalha como babá.- Agora ele provocou feio, quem ele pensa que é para falar da minha vida desse jeito? Ele nem me conhece. Me abaixei para pegar um vaso vazio, e o vi dar uma risada cinica.- Vai quebrar na minha cabeça também?


_ Essa é a intenção, se você não sair daqui agora, vou rachar a sua cabeça.


Andreas: Eu vou, mas volto, pois essa casa não é sua.


_ Fique longe de mim.


Ameaço jogar o vaso nele, mas ele começa a correr em direção ao portão. Volto para a casa, está tão silencioso que da vontade de começar a bater panelas, para que os dois dorminhocos se levantem, como conseguem dormir tanto? Liguei o som na cozinha em um volume baixo e fui cozinhar já que é a única coisa que eu posso fazer, fui para dispensa procurar por alguns ingredientes, estava com vontade de comer pavê, mas não tinha abacaxi e nem maracujá por ali. Corri para consultar o livro de receitas, e lá tinha mais de 80 sabores, como não tinha fruta, tinha que inovar, voltei a dispensa e achei biscoitos recheados.

Fiz a festa na cozinha, usei o liquidificador e a batedeira, se alguém está reclamando no andar de cima o problema é deles. Mas, pelo o que a Megan me falou, esse dois tem o sono pesado, então não acordariam tão fácil. Depois de terminar o creme, espalhei as bolachas e cobri com o creme, cobri com o papel-alumínio e levei para gelar. Quando eram meio-dia, já estava me preparando para buscar a Megan, Tom aparece como sempre só de boxer, dessa vez era branca, e lá vou eu novamente com meu auto-controle, respiro fundo e o vejo se sentar no balcão.


_ Acordou cedo hoje. - Ele solta um bocejo.


Tom: Precisava falar com você.- Da outro bocejo - Você xingou meu irmão ontem?


_ Ah - Fico sem-jeito – Bom...meu encontro com o seu amigo safado, foi uma droga. Cheguei nervosa em casa, e o seu irmão vai lá e começa a encher o saco, tive que xingá-lo mesmo.


Tom: Hum...Depois você me explica essa história direito. Pode me servir uma xícara de café com waffles?


_ É pra já garotão.


Como já estava quase na hora de ir buscar a Megan, fiz praticamente tudo correndo, lhe servi e enquanto ele comia, o fiquei observando. Quando cheguei nessa casa, imaginei que eles fossem exatamente como se mostram diante das cameras, o Bill, um fofo, romântico e carinhoso. Já o Tom, um safado, descarado e que só fica mexendo no seu piercing. Mas nesse pouco tempo que os conheço, vi que as aparência enganam, e muito, o Bill é um rude, egocêntrico, metido a besta, idiota...enfim caiu totalmente no meu conceito.

Agora o Tom me surpreende a cada dia, bom não sei se é alguma estratégia para conseguir me levar para a cama, por que nos primeiros dias, ele estava bem safado, dando jus a sua fama. Mas de alguns dias para cá, ele está tão diferente, me procurando sempre para conversar, sei lá, está abrindo o coração para mim, está carinhoso, e não nego que estou gostando disso, mas as vezes é muito estranho, e confesso que isso está mexendo demais comigo. Estava tão distante com meus pensamento que nem o vi sair de trás do balcão, só fui me dar conta, quando senti meu pescoço sendo descoberto, e um ar quente tocando nele, e um beijo sendo depositado. Me levantei um pouco assustada e olhei para o relógio, já estava ficando atrasada.


_ Preciso ir buscar a Megan. - Já tinha pegado as chaves e quando ia sair da cozinha ele me segura pelo braço.


Tom: Espera! Faz bolinhas de chocolate pra mim hoje?


_ Brigadeiro? - Ele apenas assenti com a cabeça e da um sorriso tão lindo.- OK. Depois que pegar a Megan, passo no super mercado e compro as coisas.



Lhe dei um beijo na bochecha mesmo, é dessa vez ele não se virou. Corri para o carro e sair quase cantando pneu, por sorte não tinha muitos carros na estrada e cheguei alguns segundos antes dos portões serem abertos. Megan veio correndo me abraçar, a peguei no colo, dei um beijo estalado em sua bochecha e entramos no carro. Passei no mercado e fiz uma pequena compra, Megan foi sentada no carrinho de compras, comprei tudo o que precisava e voltamos para a casa.

Megan me ajudou com as sacolas e quando entramos na cozinha, encontramos o Bill tomando o seu café, me lançou um olhar matador e fiz questão de dar um sorrisinho só para provocar mesmo. Megan foi para o seu quarto tomar banho, eu fui preparar o almoço, peguei uma panela para fazer o arroz, enquanto cozinhava, peguei algumas batatas e depois de lavá-las, coloquei em cima do balcão e comecei a descascá-las. Depois de cortá-las em rodelas e colocá-las na panela para pré cozinhar, preparei o molho de iorgute com requeijão, estava concentrada seguindo a receita, um silêncio chato estava naquela cozinha, foi quando Bill inventou de bater suas unhas no mármore, e aquilo estava me irritando profundamente. Quando ia pedir que parasse, ele perguntou, já me tirando do sério:


Bill: Como foi o encontro ontem, dançarina?


_ Pare de me chamar assim.- O olho com reprovação - Se não quiser me chamar pelo nome, me chame de babá.- Me viro para o fogão e coloco a travessa dentro do forno.- E respondendo a sua pergunta: Melhor impossível.


Bill: Foi péssimo né?


_ Sim! Seu amigo é um idiota...- Continuei a xingá-lo de tudo quanto é nome, e Bill me olhava com uma cara de assustado. De repente ele falou um: "Shiu" e me calei.


Bill: Vou para o meu quarto.


_ Fique a vontade.


Ele subiu e continuei a preparar o almoço, pelo menos tive uma conversa mais "amigável" com ele. Minutos depois ele aparece, todo arrumado avisando que ia sair e talvez não voltaria hoje, precisava me avisar? Eu sei que ele vai passar a noite com a Joss, não precisa me dar satisfações da sua vida. Logo Megan e Tom aparecem na cozinha, os sirvo e almoçamos conversando sobre algumas coisas, depois servi o pavê, Tom comeu uns três pedaços, disse que estava maravilhoso, mas que ainda queria as bolinhas de chocolate. Megan foi para o seu quarto escovar os dentes e depois desceu até a varanda com um livro em mãos. Tom ficou na cozinha comigo, me ajudando a secar a louça. Contei a ele, o que havia acontecido na boate e ao invés de falar alguma coisa que me ajudasse, começou a rir do Andreas, como não tinha outro jeito, ri também.

Peguei uma outra panela, coloquei o leite condensado e chocolate e fervi até ficasse no ponto. O Tom já queria enfiar o dedão lá, dei um tapa em sua mão, advertindo que aquilo estava fervendo, e se quisesse perder o dedo, seguisse em frente. Eu sempre achei que o Tom fosse meio bobo, mas tive certeza, quando me desobedeceu e enfiou dedo na panela, e levou até a boca, que além de queimar o dedo, queimou a língua.


_ Eu falei que estava quente Tom, parece até uma criança.


Tom: Desculpa, eu estava com vontade de comer.


_ Vem comigo. - O puxei pelo braço em direção as escadas.- Vamos colocar creme dental no seu dedo e na língua, assim alivia a dor.


Entramos no banheiro do corredor, abri o espelho e peguei o creme dental, era de menta. Destampei o tubo e apertei até que saísse uma pequena quantidade, e passei primeiro em seu dedo. Peguei mais um pouco e pedi para que ele colocasse a língua para fora, e assim fez, depois passei meu dedo pela sua língua. Falei para aguardar por uns dois minutos e depois poderia lavar o dedo e a boca. Um tempo depois voltamos para a cozinha e o chocolate já estava mais frio, avisei que iria fazer as bolinhas, mas o Tom preferiu jogar o granulado na panela, pegou três colheres e fomos para a varanda comer o brigadeiro junto com a Megan.


Depois do jantar, ficamos assistindo um pouco de TV, Megan estava quase pegando no sono e quando finalmente dormiu a levei para o seu quarto, a deitei na cama e antes de sair, lhe dei um beijo em sua testa e apaguei o abajur. Voltei para o andar de baixo e fiquei conversando com os patrões e com o Tom, Simone me perguntou sobre o Bill e avisei que ele voltaria só amanhã. Em uma determinada parte do filme que estava passando, Tom resolveu se deitar no sofá, com a cabeça nas minhas pernas, pegou minhas mãos e começou a brincar com os meus dedos, que eu saiba, é o Bill que tem fascinação por mãos e não o Tom. Ouvi uma risadinha da Simone, e senti meu rosto corar, com certeza ela estava pensando que algo estava rolando entre nos dois. Na verdade não estava, pois desde a festa não ficamos mais, agente conversava bastante, ele me abraçava e ficava me cheirando quando tinha a oportunidade, mas beijar mesmo, não.


Simone: Ana? - Ela me chamou, me despertando de meus pensamentos.


_ Sim? - A olhei do outro lado do sofá.


Simone: Minha mãe quer que eu te leve até o sítio, domingo, para trocarem receitas. Se você não tiver nenhum compromisso, gostaria de ir?


_ Seria ótimo, vou sim. - Tom se levanta do meu colo e me encara.


Tom: Vou te levar para andar a cavalo.


_ Não sei é uma boa ideia.- Lhe dou um sorriso torto - Eu meio que tenho...receio de cavalos.


Tom: Por quê? – Arqueia uma sobrancelha - Vai me dizer que morre de medo de cavalos.


_ Não é bem assim. Quando tinha uns oito anos, até montei em um cavalo e ele era enorme, e como tenho medo de altura, acabei por me desequilibrar e cai dele. Desde então, nunca mais montei em um.


Tom: Mas pode deixar que eu monto com você, assim você perde o medo.



Concordei, e depois que o filme acabou, subi para o meu quarto, tomei um banho e coloquei meu pijama, esse era um pouquinho mais curto que o outro, então deixava as minhas pernas bem mais a mostras. Depois de escovar os dentes, me deitei na cama e fiquei olhando para o teto, pensando em como seria, se o Bill não estivesse namorando e se ele não fosse tão imbecil, se me daria uma chance. Sinceramente fiquei bem decepcionada com ele, nunca pensei que ele fosse tão mesquinho, como está sendo comigo. Quando o sono estava atacando, apaguei o abajur, puxei as cobertas e deixei o cansaço me levar.


Eram duas da manhã quando acordei com um barulho no assoalho de madeira da sacada, quis levantar para olhar o que era, mas ao mesmo tempo tive medo, não sabia o que poderia ser, fiquei quieta em baixo das cobertas prestando atenção na porta de meu quarto, então os barulhos pararam. Levantei-me, sentando na cama, acendi a luz e quase tive um ataque cardiáco e dei um grito ao ver o Tom, em pé ao lado da minha cama. Tirei as cobertas, me levantei e dei um soco em seu ombro, ele recuou um pouco e me olhou de cima abaixo.


_ Está dando uma de Edward Cullen, Tom? Fica me observando dormir.- Ele ri meio sem graça.


Tom: Pelo menos ele não faz barulho. E também, a minha Bela, é muito mais bela, que a dele.- Senti meu rosto corar.- Então é assim que você dorme? - Me olha mais uma vez.


_ Na verdade durmo pelada, mas como essa não é minha casa, tenho que dormir assim - Disse cínica, ele abre um pouco a boca, mas não fala nada.-É mentira tonto. O que está fazendo aqui?


Tom: Não me chame de tonto.- Se senta em minha cama.- Vim dormir com você - Disse na maior tranquilidade.


_ Dormir comigo? - Arqueio uma sobrancelha.- Especifique-se.


Tom: Me deitar ao seu lado e dormir de conchinha?- Olho incrédula pra ele e fico sem reação e me sento na cama ao seu lado.


_ Não temos nenhuma intimidade para isso.


Tom: Qual é Ana, não vou fazer nada com você. Além do mais, acho que se esfregar daquele jeito no meu corpo e ter me beijado, nos faz ter intimidade suficiente.


_ Olha Tom. Já arrebentei a cara de dois garotos que só queriam meu corpo, você não será excessão. Se quer me levar para a cama fala logo, não ache que sendo meu amigo, vai conseguir o que quer.- Ele suspira alto, e se deita de barriga para cima, detalhe: Estava somente de boxer.


Tom: Eu já disse que não te levaria para cama uma única vez. Eu gosto de ficar ao seu lado, você me faz bem, eu só quero ficar aqui com você.- Seu tom de voz é triste, ele fecha os olhos e suspira várias vezes. Penso um um pouco e solto o ar, me dando por vencida. Não sei se vou me arrepender depois, mas...


_ Tudo bem, mas se avançar o sinal, saiba que na cozinha a vários tamanhos de facas, escolha uma e te castro na hora.


Me olhá um pouco assustado, mas depois sorri, e eu resisto aqueles dentinhos tortos? - (Nem são tão tortos, mas pelo menos ele conservou o sorriso, ao contrário do Bill, que deixou os dele, totalmente retos) - A resposta é: Não! Me levantei e peguei uma das almofadas do pequeno sofá que há no quarto, volto para a cama e me deito, coloco a almofada atrás da minha bunda, só para não correr o risco de sentir alguma "coisa" ali atrás. Tom da a volta na cama e se deita ao meu lado, puxo as cobertas e apago o abajur.


Tom: Guten Nacht, Ana.- Sussurra no meu ouvido, me deixando completamente arrepiada e me da um beijo na bochecha.


_ Guten Nacht, Tom.


Digo com a voz um pouco falha, fecho os meu olhos e segundos depois, sinto sua mão passar pela minha cintura, quando ia protestar, percebi que só queria cruzar seus dedos nos meus. Me acomodei melhor na cama, sentindo sua respiração ficar calma, ele já estava quase dormindo. Era estranho para mim, pois nunca me deitei com um homem, literalmente. Me sinto bem ao lado do Tom e gosto de como ele me trata, com carinho, as vezes ele tem suas recaídas, mas nada que me faça mal. Não sei, estou meio perdida, confusa, com meus sentimentos, sempre gostei do Tom, mas como um amigo, ou algo parecido, mas já estamos se envolvendo demais. Sempre tive esperanças de encontrar o Bill, e quando isso acontece, me decepciono completamente. Milhares de pensamentos passavam pela minha cabeça, mas pouco tempo depois, também consegui dormir.

Postado por: Grasiele

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