Algumas horas após a festa, acordei com aquela dor de cabeça, e olha que nem havia ficado bêbada, talvez tenha sido por causa da música alta, não curto muito música eletrônica. Olhei para o celular e eram quase dez da manhã, Dona Simone vai me matar, por não ter levantado e feito o seu café.
Me levantei sentindo o meu corpo todo dolorido, ainda estou usando o vestido da festa, só os sapatos que devo ter tirado inconscientemente, acho devo ter dançado demais, e falando nisso, espero que ninguém se lembre do que aconteceu na festa, por que aquela não era eu, nunca que ia me esfregar daquele jeito com o Tom, ainda teve o Andreas, realmente...CARALHO PEGUEI DOIS DE UMA VEZ SÓ. Ok parei, mas fala ai, se você não gritaria assim se tivesse pego pelo menos o Andreas? Pois bem, agora fico na dúvida quem é que beija melhor, pois nem lembro direito do gosto dos dois, vou ter que provar mais um vez. Agora na dança, 10X0 para o Andreas, esse ai tem um fogo...
Depois de ter tomando um banho rápido e trocado de roupa, sai do quarto, indo em direção ao da Megan, quando entrei ela tinha acabado de sair do banheiro, me deu um abraço me desejando "Bom dia" e retribui.Descemos até a cozinha e a primeira coisa que vi, foi um bilhete grudado na porta da geladeira. "Lá vem bomba"- Pensei comigo mesma. Mas tudo não passou de um alarme falso, assim que peguei o papel e comecei a lê-lo.
"Bom dia querida! Mesmo que tenha acordado pela tarde. Queria ter agradecer por tudo o que fez para a realização da festa ontem. Todos amaram os seu doces. Como você estava muito cansada por ter dado tudo de si - literalmente - na festa, deixei você e a Megan dormindo.Ps: Vejo que teremos uma briga entre Tom e Andreas, para saber quem fica com você."
Assim que terminei de ler, comecei a rir da sua observação, Tom ou Andreas? Bom vamos o que acontece com o tempo. Me virei para o balcão e vi Megan sentada no sofá me olhando com aquela cara de que quer fazer milhões de perguntas. Como estava na cara que teria que lhe contar o que estava acontecendo, a incentivei.
_ Diga Megan.
Megan: O que está escrito ai?
_ Sua tia está me agradecendo por ter me esforçado para que os convidados não passassem fome.- Arqueou uma sobrancelha e perguntou:
Megan: E é só por isso que estava rindo? - As vezes essa menina quer saber demais das coisas.
_ Não! Sua tia acha que haverá uma briga entre o Tom e o Andreas, para saber quem fica comigo.
Megan: Que eu saiba, você não é nenhum troféu para te disputarem.
Continuamos a conversar enquanto fazia o café da manhã. Assim que estava tudo pronto coloquei Megan sentadinha na cadeira e comemos em silêncio. Duas horas depois, quando já tinha lavado e colocado as roupas no varal, entrei pela porta dos fundos da cozinha, me deparando com o Bill sentado no balcão tomando uma pequena xícara de café, estava vestido como se fosse sair, ou estava chegando, não sei ao certo já que não o vi depois da festa. Usava aquele famoso gorro e óculos escuros. Não sei se ele notou a minha presença pois permanecia com a cabeça baixa, rodando vagarosamente a xícara no mármore. Não sabia se ele queria alguma coisa, então decidi perguntar:
_ Deseja alguma coisa, Sr Kaulitz?- Ele levantou a cabeça rapidamente e devido as lentes escuras não pude definir a sua expressão.
Bill: Não dirija a palavra a mim.
Se levantou as pressas indo em direção as escadas, minha cara de WTF não foi uma das melhores, tanto que se a Megan não entrasse na cozinha nequele momento começaria xingar até a sua ultima geração e depois ia chorar até não restar uma gota de água no meu corpo. Não pensei que Bill fosse tão ignorante, cadê o romantismo, o carinho todo? Será que a Joss não está dando conta do recado? Se bem que, percebi que eles não me parecem muito felizes juntos. Só sei que não estou gostando do jeito que ele está me tratando.
Um tempo depois comecei a preparar o almoço, isso era umas duas da tarde, Megan queria macarrão com queijo, e assim fiz, o cheiro estava tão bom que, despertou um certo moreno de tranças, quando o vi descendo as escadas somente de boxer preta, com aquela cara fofa de sono, meu corpo reagiu de uma certa forma, que é melhor guardar só para mim. Se sentou no balcão e depois de dar um longo bocejo, falou:
Tom: Bom dia minhas gatas.- Deu um beijo na testa da Megan e piscou para mim.
_ Boa tarde, Tom.
Megan: Pensei que acordaria só amanhã.
Tom: Até tentei voltar a dormir, mas a fome estava me matando. E quando senti um cheiro bom de comida, desci correndo e nem coloquei uma roupa.- Parei para apreciar o seu belo peitoral e respondi:
_ Nós percebemos Tom.
Fiz nossos pratos e comemos acompanhados de latas de Coca-cola. Tom começou a conversar comigo em inglês sobre o que aconteceu na festa, juro que estava ficando roxa de vergonha, por que literalmente o chamei para a minha cama e com certeza iria me cobrar depois. Megan ficava prestando atenção na conversa, acho que conseguia entender alguma coisa. Depois que ela terminou de comer se retirou da cozinha, avisando que iria para o quarto, nos deixou sozinhos e isso não é boa coisa, quando a outra pessoa que está no mesmo local que você é Tom Kaulitz.
Terminamos de comer e já lavei toda a louça e limpei a bancada, fiquei andando de um lado para o outro, limpando e guardando as coisas, percebi que Tom não parara de me olhar. Depois de alguns minutos de silêncio, ele perguntou:
Tom: Sabia que você pode tirar a sanidade de qualquer homem rebolando desse jeito?
_ Então para de olhar para a minha bunda.
Tom: Não posso, é gostosa demais.
_ Então não reclama. Vocês homens são tão...Descarados.
Tom: Mas vai dizer que você também não olha para a minha bunda.- Olhei para ele arqueando uma sobrancelha, não acreditando no absurdo que havia dito.
_ Olhar o que? Ai não tem nada, além de um monte de pano.
Tom: Mas agora estou só de cueca.- É tinha me esquecido desse detalhe.
_ Então levante-se e vire-se.- Ele fez o que pedi, se levantando da cadeira e ficando de costas para mim, se eu fosse uma pervertida aproveitaria muito daquela situação para seduzi-lo de uma vez só. Aquelas costas largas, fortes e morena é uma tentação. Baixei o olhar até sua bunda, que apesar de pequena, é bem gostosinha, foi impossível resistir e acabei apertando as suas nádegas, o fazendo dar um grito.- É Tom, ai não tem muita coisa.- Se virou ficando muito próximo de mim.
Tom: Agora é a minha vez.
_ Não se atreva. - Alertei.
Tom: Me atrevo.
Deu seu sorriso malicioso passando a língua pelo seu piercing, cada vez se aproximando mais, e eu ia me afastando, até que o balcão me impediu de fugir dali. Tom me prensou conta o mesmo, agarrou minha cintura, fazendo nossos corpos se colarem, senti suas mãos escorregando até chegar a minha bunda, assim recebendo um generoso apertão, gemi baixo, sentindo sua leve ereção roçar minha barriga. Ele começou a beijar meu pescoço, até chegar em minha orelha e sussurrar:
Tom: Confessa que você gosta de mim.
E voltou a beijar o meu pescoço, as vezes dava uns chupões e leves mordidas, aquilo estava me deixando quente demais. A sua mão agora estava em minha coxa e eu só conseguia pensar no quanto eu estava gostando daquilo. Eu soltava gemidos fracos e segurava suas tranças com força. Até que quando senti suas mãos deslizarem para dentro da minha camiseta tocando minha barriga, e estava subindo tanto que quando chegou aos meus seios, tive consciência de que estávamos na cozinha, e que a Megan poderia nos pegar. O afastei ainda ofegante, vendo seus olhos sedentos de desejo, e antes de sair correndo dali, me aproximei ficando milímetros dos seus lábios e fiz a voz mais sexy que tinha.
_ Eu não gosto de você.
Lhe dei um selinho rápido e sai correndo antes que me agarrasse novamente e acabaríamos na cama, mas ainda não estou preparada para isso. Fui para o gramado recolher as roupas, um tempo depois, olhei para a sacada do quarto do Bill, e o mesmo apareceu nela apenas com uma calça de moletom, babei, acho que ele me viu ali, pois não tirava os olhos de mim.
Narrador On.
Enquanto Ana recolhia as roupas no varal, Tom subiu as escadas correndo até chegar ao quarto do irmão, para contar o que havia acontecido na cozinha. Assim que abriu a porta, encontrou Bill deitado da cama apenas uma calça de moletom. Bill olhou para o irmão que parecia estar meio avoado, apenas de cueca, quis saber o que estava acontecendo:
Bill: Por que está andando de cueca pela casa Tom? A Megan não precisa ficar vendo você assim.
Tom: Isso não importa Bill. Aquela babá vai me deixar louco, quase a peguei de jeito na cozinha e fiquei duro só de ela falar que não gosta de mim, com aquela voz sexy e pertinho da minha boca. Imagina ela gemendo o meu nome.- Bill revirou os olhos não acreditando no que estava ouvindo.
Bill: Tom, você é um completo pervertido- Ele não respondeu nada, apenas seguiu para o banheiro do quarto.-O que vai fazer ai Tom?
Tom: Me aliviar, estou completamente excitado.
Bill: Como você é nojento.
Se levantou da cama, foi até a sacada de seu quarto e ficou olhando para o jardim. De repente ele vê Ana pegando as roupas no varal e olhando para a sua direção. Por mais que ele tentasse ignorar, tinha que admitir, que aquela garota deixaria qualquer homem louco, ainda mais dançando daquela forma sensual na festa. Enquanto estava sentando ao lado da sua namorada no sofá, não parou um minuto de olhar a garota, estava linda usando aquele vestido e sentiu muita inveja do irmão e principalmente do melhor amigo Andreas que conseguiu ficar com ela praticamente a festa inteira se agarrando. Enquanto ele, se contentava com a sem sal e sem açúcar da sua namorada, o que foi mesmo que ele viu nela? Nem mesmo ele sabe responder. Tanto que para disfarçar o que estava sentindo pela babá, voltou para a cama e comentou com o irmão:
Bill: Ela nem é tão bonita assim, Tom.
Tom que terminava de se aliviar, não acreditou no absurdo que o irmão havia dito. Lavou as mãos e saiu do banheiro se sentando ao lado do irmão e disse:
Tom: Você só pode estar cego de amores pela Joss. Já reparou na boca da Ana? Pode ser um pouco menor que a da Angelina Jolie, mas é gostosa demais, e aquelas pernas dela então? Não vou aguentar por muito tempo desse jeito.
Bill parou para pensar um pouco, então o nome dela era Ana? O que ele sabia sobre ela? Até agora só o nome, e por que as raras vezes em que se viram, uma vontade súbita de provocá-la se apodera do seu corpo? Ele tinha aquela necessidade de pegar no seu pé sem explicação, tanto que não está percebendo que ela fica abalada na sua presença e com seus comentários.
Ele não pode negar que sentiu atração pela babá, ela tem alguma coisa que o chama e ao mesmo tempo o afasta. Por isso evita ter muito contato, e a ignora dessa forma, talvez seja melhor assim. Seu namoro com a Joss Stone já não é mais o mesmo, aquela chama que existia no começo, foi se apagando com o tempo. Ele realmente nem sabe como aconteceu, depois de ter sido entrevistado pela Joss no EMA, foram para uma festa e a mesma apareceu pouco tempo depois, começaram a conversar em um lugar mais reservado, e um mês depois ficaram pela primeira vez. O que Bill sentiu durante esse namoro de dois anos, não foi paixão, amor ou apenas um carinho, é só atração fisíca, necessidade de ter alguém ao seu lado, é apenas um amizade com muita intimidade, e ele tem certeza que Joss sente o mesmo por ele.
Na verdade, Bill desistiu do amor, de procurá-lo, decidiu aproveitar a vida, não é exatamente como o irmão que fica com várias garotas, mas se deixou levar mais pelo físico do que emocional, quando começou o namoro com a Joss, e com a Ana não é diferente, é apenas desejo de experimentar outros corpos, não tem sentimento nenhum por ela. Nos últimos anos, Bill está vazio de sentimentos. Em compensação, Tom está se acalmando mais com as mulheres, nessa ultima turnê, decidiu passar mais tempo no hotel, curtindo uma piscina e relaxando um pouco quando tinha tempo, ao invés de ficar na balada enchendo a cara e pegando qualquer garota para se deitar.
Ana.
Estava no quarto da Megan dando sua aula de inglês, e está aprendendo melhor do que eu pensava, ela vive me surpreendendo com sua inteligencia, queria ter essa sua capacidade de adquirir conhecimento muito rápido. Dona Simone me explicou que Megan após a morte dos país, só queria saber de ficar no quarto conversando com seu bichos de pelúcia, não falava o que estava sentido para ninguém, ela só sabia dos segredos da Megan por que ouvia atrás da porta ela conversando sozinha.
Aos quatro anos decidiram a colocar na escola para que fizesse algumas amigas e esquecesse o que tinha acontecido e tivesse uma infância quase normal. Quando começou a aprender a ler, não desgrudou mais dos livros e passa horas, os lendo. A minha infância não foi muito boa, mas tive meus pais sempre ao meu lado, admiro toda essa força que a Megan adquiriu com o tempo, apesar dos seu tios e primos não ficarem muito tempo com ela, eles os amam muito e fazem de tudo para ela se sentir bem. Minha missão aqui, além de cuidar dela, é lhe oferecer conforto, carinho e amor, ela é um dos seres humanos mais incríveis que já conheci, e se depender de mim, só saio dessa casa, quando ela me pedir para sair, do contrário ninguém me tira daqui, muito menos a cara feia (linda) do Bill.
E falando na pessoa, depois que sai do quarto da Megan, estava na sala de estar procurando algum filme interessante para ver, falei para a pequena que ia assistir um filme de terror e ela não queria, preferia ler mais um livro. Como estava dizendo, depois que coloquei o filme no DVD me sentei em um dos sofás e fiquei passando os trailers, até que o filme começasse. Quando de repente, Bill me aparece no local com apenas uma calça de moletom e se senta na poltrona ao lado, desviei meus olhos para a TV novamente, mas com aquela vontade de secar na cara dura aquele corpinho dele, ainda mais que a calça estava tão baixa que poderia ver sua tatuagem na virilha quase completa, e era quase impossível não reparar na enorme tatuagem no seu tronco.
O filme estava até interessante, apesar de não ser um terror tão aterrorizante, mas até nesses filmes tem cenas picantes e quando o casal começou a se esfregar de uma forma bem...Excitante, me senti desconfortável pelo Bill estar praticamente ao meu lado. Mas deixei rolar, por sorte a cena foi curta e o terror voltou a tona. Quando o filme acabou, sai praticamente correndo da sala e fui para a cozinha, estava quase na hora dos patrões chegar e precisava fazer o jantar. Estava de frente para o fogão preparando o molho branco para colocar no macarrão e quando me virei para o balcão, quase cai dura, vendo o Bill sentado no sofá...Me observando? Voltei minha atenção para as panelas, e quando me abaixei para pegar o pano de parto que havia caído no chão, ele resolveu falar:
Bill: Me diz uma coisa.- Me levantei e olhei para ele, que parecia pensar.- O que você fazia antes de virar babá, era dançarina de boate? - O olhei incrédula, o que ele pensa que eu sou, uma vagabunda? Tudo bem que todo o trabalho é digno, e que passei dos limites dançando daquele jeito na festa, mas isso não vem ao caso. Não lhe respondi, afinal ele não queria que eu falasse com ele, apenas fiquei o fuzilando com o olhar. - Não vai me responder?
Revirei os olhos e procurei nas gavetas por um pedaço de papel e uma caneta, assim que achei me apoiei na bancada e escrevi uma frase*.
Dei a volta no balcão e lhe entreguei o papel, assim que o leu, não tenho certeza do que vi, mas parecia um meio sorriso. Voltei para as panelas, ele não falou mais nada e voltou para o seu quarto. Assim que terminei de fazer o jantar, fui até o quarto da Megan e lhe dei um banho, depois descemos para o jantar, fiz questão de sentar de frente para o Bill só para irritá-lo. As vezes ficava o encarando comer e eu sorria abobadamente, desviei meu olhar para a Megan e ela sabia o que eu estava sentido. E quando olhei para o Tom, melhor nem comentar.
O jantar foi bem tranquilo, e depois que todos terminaram, Simone e eu arrumamos a cozinha, e fui para a varanda com a Megan tomar um pouco de ar, conversamos um pouco e assim que ela dormiu no meu colo a levei para o quarto, a coloquei na cama e depois de lhe dar boa noite e um beijo na testa, fui para o meu quarto, tomei um banho um pouco mais demorado, coloquei meu pijama e não me esqueci de trancar a porta e a janela, para que o Tom não se atrevesse a invadir o meu quarto.
Me levantei sentindo o meu corpo todo dolorido, ainda estou usando o vestido da festa, só os sapatos que devo ter tirado inconscientemente, acho devo ter dançado demais, e falando nisso, espero que ninguém se lembre do que aconteceu na festa, por que aquela não era eu, nunca que ia me esfregar daquele jeito com o Tom, ainda teve o Andreas, realmente...CARALHO PEGUEI DOIS DE UMA VEZ SÓ. Ok parei, mas fala ai, se você não gritaria assim se tivesse pego pelo menos o Andreas? Pois bem, agora fico na dúvida quem é que beija melhor, pois nem lembro direito do gosto dos dois, vou ter que provar mais um vez. Agora na dança, 10X0 para o Andreas, esse ai tem um fogo...
Depois de ter tomando um banho rápido e trocado de roupa, sai do quarto, indo em direção ao da Megan, quando entrei ela tinha acabado de sair do banheiro, me deu um abraço me desejando "Bom dia" e retribui.Descemos até a cozinha e a primeira coisa que vi, foi um bilhete grudado na porta da geladeira. "Lá vem bomba"- Pensei comigo mesma. Mas tudo não passou de um alarme falso, assim que peguei o papel e comecei a lê-lo.
"Bom dia querida! Mesmo que tenha acordado pela tarde. Queria ter agradecer por tudo o que fez para a realização da festa ontem. Todos amaram os seu doces. Como você estava muito cansada por ter dado tudo de si - literalmente - na festa, deixei você e a Megan dormindo.Ps: Vejo que teremos uma briga entre Tom e Andreas, para saber quem fica com você."
Assim que terminei de ler, comecei a rir da sua observação, Tom ou Andreas? Bom vamos o que acontece com o tempo. Me virei para o balcão e vi Megan sentada no sofá me olhando com aquela cara de que quer fazer milhões de perguntas. Como estava na cara que teria que lhe contar o que estava acontecendo, a incentivei.
_ Diga Megan.
Megan: O que está escrito ai?
_ Sua tia está me agradecendo por ter me esforçado para que os convidados não passassem fome.- Arqueou uma sobrancelha e perguntou:
Megan: E é só por isso que estava rindo? - As vezes essa menina quer saber demais das coisas.
_ Não! Sua tia acha que haverá uma briga entre o Tom e o Andreas, para saber quem fica comigo.
Megan: Que eu saiba, você não é nenhum troféu para te disputarem.
Continuamos a conversar enquanto fazia o café da manhã. Assim que estava tudo pronto coloquei Megan sentadinha na cadeira e comemos em silêncio. Duas horas depois, quando já tinha lavado e colocado as roupas no varal, entrei pela porta dos fundos da cozinha, me deparando com o Bill sentado no balcão tomando uma pequena xícara de café, estava vestido como se fosse sair, ou estava chegando, não sei ao certo já que não o vi depois da festa. Usava aquele famoso gorro e óculos escuros. Não sei se ele notou a minha presença pois permanecia com a cabeça baixa, rodando vagarosamente a xícara no mármore. Não sabia se ele queria alguma coisa, então decidi perguntar:
_ Deseja alguma coisa, Sr Kaulitz?- Ele levantou a cabeça rapidamente e devido as lentes escuras não pude definir a sua expressão.
Bill: Não dirija a palavra a mim.
Se levantou as pressas indo em direção as escadas, minha cara de WTF não foi uma das melhores, tanto que se a Megan não entrasse na cozinha nequele momento começaria xingar até a sua ultima geração e depois ia chorar até não restar uma gota de água no meu corpo. Não pensei que Bill fosse tão ignorante, cadê o romantismo, o carinho todo? Será que a Joss não está dando conta do recado? Se bem que, percebi que eles não me parecem muito felizes juntos. Só sei que não estou gostando do jeito que ele está me tratando.
Um tempo depois comecei a preparar o almoço, isso era umas duas da tarde, Megan queria macarrão com queijo, e assim fiz, o cheiro estava tão bom que, despertou um certo moreno de tranças, quando o vi descendo as escadas somente de boxer preta, com aquela cara fofa de sono, meu corpo reagiu de uma certa forma, que é melhor guardar só para mim. Se sentou no balcão e depois de dar um longo bocejo, falou:
Tom: Bom dia minhas gatas.- Deu um beijo na testa da Megan e piscou para mim.
_ Boa tarde, Tom.
Megan: Pensei que acordaria só amanhã.
Tom: Até tentei voltar a dormir, mas a fome estava me matando. E quando senti um cheiro bom de comida, desci correndo e nem coloquei uma roupa.- Parei para apreciar o seu belo peitoral e respondi:
_ Nós percebemos Tom.
Fiz nossos pratos e comemos acompanhados de latas de Coca-cola. Tom começou a conversar comigo em inglês sobre o que aconteceu na festa, juro que estava ficando roxa de vergonha, por que literalmente o chamei para a minha cama e com certeza iria me cobrar depois. Megan ficava prestando atenção na conversa, acho que conseguia entender alguma coisa. Depois que ela terminou de comer se retirou da cozinha, avisando que iria para o quarto, nos deixou sozinhos e isso não é boa coisa, quando a outra pessoa que está no mesmo local que você é Tom Kaulitz.
Terminamos de comer e já lavei toda a louça e limpei a bancada, fiquei andando de um lado para o outro, limpando e guardando as coisas, percebi que Tom não parara de me olhar. Depois de alguns minutos de silêncio, ele perguntou:
Tom: Sabia que você pode tirar a sanidade de qualquer homem rebolando desse jeito?
_ Então para de olhar para a minha bunda.
Tom: Não posso, é gostosa demais.
_ Então não reclama. Vocês homens são tão...Descarados.
Tom: Mas vai dizer que você também não olha para a minha bunda.- Olhei para ele arqueando uma sobrancelha, não acreditando no absurdo que havia dito.
_ Olhar o que? Ai não tem nada, além de um monte de pano.
Tom: Mas agora estou só de cueca.- É tinha me esquecido desse detalhe.
_ Então levante-se e vire-se.- Ele fez o que pedi, se levantando da cadeira e ficando de costas para mim, se eu fosse uma pervertida aproveitaria muito daquela situação para seduzi-lo de uma vez só. Aquelas costas largas, fortes e morena é uma tentação. Baixei o olhar até sua bunda, que apesar de pequena, é bem gostosinha, foi impossível resistir e acabei apertando as suas nádegas, o fazendo dar um grito.- É Tom, ai não tem muita coisa.- Se virou ficando muito próximo de mim.
Tom: Agora é a minha vez.
_ Não se atreva. - Alertei.
Tom: Me atrevo.
Deu seu sorriso malicioso passando a língua pelo seu piercing, cada vez se aproximando mais, e eu ia me afastando, até que o balcão me impediu de fugir dali. Tom me prensou conta o mesmo, agarrou minha cintura, fazendo nossos corpos se colarem, senti suas mãos escorregando até chegar a minha bunda, assim recebendo um generoso apertão, gemi baixo, sentindo sua leve ereção roçar minha barriga. Ele começou a beijar meu pescoço, até chegar em minha orelha e sussurrar:
Tom: Confessa que você gosta de mim.
E voltou a beijar o meu pescoço, as vezes dava uns chupões e leves mordidas, aquilo estava me deixando quente demais. A sua mão agora estava em minha coxa e eu só conseguia pensar no quanto eu estava gostando daquilo. Eu soltava gemidos fracos e segurava suas tranças com força. Até que quando senti suas mãos deslizarem para dentro da minha camiseta tocando minha barriga, e estava subindo tanto que quando chegou aos meus seios, tive consciência de que estávamos na cozinha, e que a Megan poderia nos pegar. O afastei ainda ofegante, vendo seus olhos sedentos de desejo, e antes de sair correndo dali, me aproximei ficando milímetros dos seus lábios e fiz a voz mais sexy que tinha.
_ Eu não gosto de você.
Lhe dei um selinho rápido e sai correndo antes que me agarrasse novamente e acabaríamos na cama, mas ainda não estou preparada para isso. Fui para o gramado recolher as roupas, um tempo depois, olhei para a sacada do quarto do Bill, e o mesmo apareceu nela apenas com uma calça de moletom, babei, acho que ele me viu ali, pois não tirava os olhos de mim.
Narrador On.
Enquanto Ana recolhia as roupas no varal, Tom subiu as escadas correndo até chegar ao quarto do irmão, para contar o que havia acontecido na cozinha. Assim que abriu a porta, encontrou Bill deitado da cama apenas uma calça de moletom. Bill olhou para o irmão que parecia estar meio avoado, apenas de cueca, quis saber o que estava acontecendo:
Bill: Por que está andando de cueca pela casa Tom? A Megan não precisa ficar vendo você assim.
Tom: Isso não importa Bill. Aquela babá vai me deixar louco, quase a peguei de jeito na cozinha e fiquei duro só de ela falar que não gosta de mim, com aquela voz sexy e pertinho da minha boca. Imagina ela gemendo o meu nome.- Bill revirou os olhos não acreditando no que estava ouvindo.
Bill: Tom, você é um completo pervertido- Ele não respondeu nada, apenas seguiu para o banheiro do quarto.-O que vai fazer ai Tom?
Tom: Me aliviar, estou completamente excitado.
Bill: Como você é nojento.
Se levantou da cama, foi até a sacada de seu quarto e ficou olhando para o jardim. De repente ele vê Ana pegando as roupas no varal e olhando para a sua direção. Por mais que ele tentasse ignorar, tinha que admitir, que aquela garota deixaria qualquer homem louco, ainda mais dançando daquela forma sensual na festa. Enquanto estava sentando ao lado da sua namorada no sofá, não parou um minuto de olhar a garota, estava linda usando aquele vestido e sentiu muita inveja do irmão e principalmente do melhor amigo Andreas que conseguiu ficar com ela praticamente a festa inteira se agarrando. Enquanto ele, se contentava com a sem sal e sem açúcar da sua namorada, o que foi mesmo que ele viu nela? Nem mesmo ele sabe responder. Tanto que para disfarçar o que estava sentindo pela babá, voltou para a cama e comentou com o irmão:
Bill: Ela nem é tão bonita assim, Tom.
Tom que terminava de se aliviar, não acreditou no absurdo que o irmão havia dito. Lavou as mãos e saiu do banheiro se sentando ao lado do irmão e disse:
Tom: Você só pode estar cego de amores pela Joss. Já reparou na boca da Ana? Pode ser um pouco menor que a da Angelina Jolie, mas é gostosa demais, e aquelas pernas dela então? Não vou aguentar por muito tempo desse jeito.
Bill parou para pensar um pouco, então o nome dela era Ana? O que ele sabia sobre ela? Até agora só o nome, e por que as raras vezes em que se viram, uma vontade súbita de provocá-la se apodera do seu corpo? Ele tinha aquela necessidade de pegar no seu pé sem explicação, tanto que não está percebendo que ela fica abalada na sua presença e com seus comentários.
Ele não pode negar que sentiu atração pela babá, ela tem alguma coisa que o chama e ao mesmo tempo o afasta. Por isso evita ter muito contato, e a ignora dessa forma, talvez seja melhor assim. Seu namoro com a Joss Stone já não é mais o mesmo, aquela chama que existia no começo, foi se apagando com o tempo. Ele realmente nem sabe como aconteceu, depois de ter sido entrevistado pela Joss no EMA, foram para uma festa e a mesma apareceu pouco tempo depois, começaram a conversar em um lugar mais reservado, e um mês depois ficaram pela primeira vez. O que Bill sentiu durante esse namoro de dois anos, não foi paixão, amor ou apenas um carinho, é só atração fisíca, necessidade de ter alguém ao seu lado, é apenas um amizade com muita intimidade, e ele tem certeza que Joss sente o mesmo por ele.
Na verdade, Bill desistiu do amor, de procurá-lo, decidiu aproveitar a vida, não é exatamente como o irmão que fica com várias garotas, mas se deixou levar mais pelo físico do que emocional, quando começou o namoro com a Joss, e com a Ana não é diferente, é apenas desejo de experimentar outros corpos, não tem sentimento nenhum por ela. Nos últimos anos, Bill está vazio de sentimentos. Em compensação, Tom está se acalmando mais com as mulheres, nessa ultima turnê, decidiu passar mais tempo no hotel, curtindo uma piscina e relaxando um pouco quando tinha tempo, ao invés de ficar na balada enchendo a cara e pegando qualquer garota para se deitar.
Ana.
Estava no quarto da Megan dando sua aula de inglês, e está aprendendo melhor do que eu pensava, ela vive me surpreendendo com sua inteligencia, queria ter essa sua capacidade de adquirir conhecimento muito rápido. Dona Simone me explicou que Megan após a morte dos país, só queria saber de ficar no quarto conversando com seu bichos de pelúcia, não falava o que estava sentido para ninguém, ela só sabia dos segredos da Megan por que ouvia atrás da porta ela conversando sozinha.
Aos quatro anos decidiram a colocar na escola para que fizesse algumas amigas e esquecesse o que tinha acontecido e tivesse uma infância quase normal. Quando começou a aprender a ler, não desgrudou mais dos livros e passa horas, os lendo. A minha infância não foi muito boa, mas tive meus pais sempre ao meu lado, admiro toda essa força que a Megan adquiriu com o tempo, apesar dos seu tios e primos não ficarem muito tempo com ela, eles os amam muito e fazem de tudo para ela se sentir bem. Minha missão aqui, além de cuidar dela, é lhe oferecer conforto, carinho e amor, ela é um dos seres humanos mais incríveis que já conheci, e se depender de mim, só saio dessa casa, quando ela me pedir para sair, do contrário ninguém me tira daqui, muito menos a cara feia (linda) do Bill.
E falando na pessoa, depois que sai do quarto da Megan, estava na sala de estar procurando algum filme interessante para ver, falei para a pequena que ia assistir um filme de terror e ela não queria, preferia ler mais um livro. Como estava dizendo, depois que coloquei o filme no DVD me sentei em um dos sofás e fiquei passando os trailers, até que o filme começasse. Quando de repente, Bill me aparece no local com apenas uma calça de moletom e se senta na poltrona ao lado, desviei meus olhos para a TV novamente, mas com aquela vontade de secar na cara dura aquele corpinho dele, ainda mais que a calça estava tão baixa que poderia ver sua tatuagem na virilha quase completa, e era quase impossível não reparar na enorme tatuagem no seu tronco.
O filme estava até interessante, apesar de não ser um terror tão aterrorizante, mas até nesses filmes tem cenas picantes e quando o casal começou a se esfregar de uma forma bem...Excitante, me senti desconfortável pelo Bill estar praticamente ao meu lado. Mas deixei rolar, por sorte a cena foi curta e o terror voltou a tona. Quando o filme acabou, sai praticamente correndo da sala e fui para a cozinha, estava quase na hora dos patrões chegar e precisava fazer o jantar. Estava de frente para o fogão preparando o molho branco para colocar no macarrão e quando me virei para o balcão, quase cai dura, vendo o Bill sentado no sofá...Me observando? Voltei minha atenção para as panelas, e quando me abaixei para pegar o pano de parto que havia caído no chão, ele resolveu falar:
Bill: Me diz uma coisa.- Me levantei e olhei para ele, que parecia pensar.- O que você fazia antes de virar babá, era dançarina de boate? - O olhei incrédula, o que ele pensa que eu sou, uma vagabunda? Tudo bem que todo o trabalho é digno, e que passei dos limites dançando daquele jeito na festa, mas isso não vem ao caso. Não lhe respondi, afinal ele não queria que eu falasse com ele, apenas fiquei o fuzilando com o olhar. - Não vai me responder?
Revirei os olhos e procurei nas gavetas por um pedaço de papel e uma caneta, assim que achei me apoiei na bancada e escrevi uma frase*.
Dei a volta no balcão e lhe entreguei o papel, assim que o leu, não tenho certeza do que vi, mas parecia um meio sorriso. Voltei para as panelas, ele não falou mais nada e voltou para o seu quarto. Assim que terminei de fazer o jantar, fui até o quarto da Megan e lhe dei um banho, depois descemos para o jantar, fiz questão de sentar de frente para o Bill só para irritá-lo. As vezes ficava o encarando comer e eu sorria abobadamente, desviei meu olhar para a Megan e ela sabia o que eu estava sentido. E quando olhei para o Tom, melhor nem comentar.
O jantar foi bem tranquilo, e depois que todos terminaram, Simone e eu arrumamos a cozinha, e fui para a varanda com a Megan tomar um pouco de ar, conversamos um pouco e assim que ela dormiu no meu colo a levei para o quarto, a coloquei na cama e depois de lhe dar boa noite e um beijo na testa, fui para o meu quarto, tomei um banho um pouco mais demorado, coloquei meu pijama e não me esqueci de trancar a porta e a janela, para que o Tom não se atrevesse a invadir o meu quarto.
Postado por: Grasiele
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