sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

The Babysitter - Capítulo 8

Acordei com o barulho do celular, como sempre. Como hoje é sábado, pude dormir até mais tarde, assim como a Megan. Nem precisei tirar os cobertas do meu corpo, pois elas já estavam no chão, durante a madrugada fez muito calor. Hamburgo é uma caixinha de surpresas, em um dia faz frio, no seguinte muito calor, vai entender. Fui até o banheiro e olhei minha imagem no espelho: Estava toda descabelada, peguei a escova na bancada e passei por meus cabelos embaraçados e os prendi em um rabo de cavalo. Fiz toda a minha higiene matinal e procurei por algumas peças de roupas mais leve para usar.


Sai do meu quarto e fui para o da Megan, não a encontrei na cama, procurei-a no banheiro e também não achei. Achei estranho, geralmente ela dorme até tarde nos fins de semana. Desci as escadas e fui para a cozinha, e finalmente encontrei Megan, estava sentada no sofá, Simone preparava o café da manhã, e Gordon estava sentado no balcão lendo seu jornal.


_ Bom dia!


Todos responderam ao mesmo tempo, caminho até a geladeira e pego a garrafa de leite, coloco em um copo junto com o achocolatado e corto um pedaço do bolo de laranja que estava em cima do balcão. Me sento no sofá ao lado da Megan e tomo o meu café. Quando Simone e Gordon saíram para o trabalho, lavei toda a louça, e limpei meu quarto e o da Megan. Depois fomos para o jardim brincar com o Scotty, ele é tão fofo e carinhoso, jogamos bola e corremos feito crianças por todo o jardim.

Quando chegamos na piscina, fiquei com uma vontade enorme de pular nela, desde o dia que entrei aqui, tive vontade de nadar nela, mas sei lá, me falta coragem. Brincamos a manhã toda e quando voltamos para dentro de casa, Megan me ajudou com o almoço, logo Tom apareceu na cozinha, dessa vez usava uma bermuda branca com flores azuis, mas mesmo assim ainda tinha que manter o auto controle, cada dia que passa, me surpreendo com a minha força, pois se me deixasse levar, nem sei o que aconteceria. Desde a primeira semana que conheci o Tom, ele sempre tem levantado quando estou fazendo comida, não que esteja me gabando, mas o cheiro é tão bom que ele acaba acordando e precisa vir comer. Ao do contrário do Bill, que se levanta bem mais tarde e raramente come o que eu preparo, e quando come reclama demais, vai chegar uma hora que eu vou estourar e é melhor, ele tapar os ouvidos, por que vai ouvir tanto.


Depois do almoço estava na varanda conversando com a Megan, totalmente entretida com a conversa, quando de repente, ouço o Tom gritar e sair correndo em direção a piscina e pula dentro dela, fazendo um barulho estrondoso e jogando muita água. Dei uma risada baixa e Megan revirou os olhos. Minutos depois ele volta todo molhado e entra na varanda, jogando em meu rosto, algumas gotas de água que estavam na suas mãos, cruzo os braços, as pernas e o olho com reprovação.


Tom: Eu amo saias.-Sorri sem-mostrar os dentes.-Vamos nadar?-Pergunta todo empolgado.


_ Vou só colocar o biquíni e já volto.


Me levanto e antes de entrar pergunto a Megan se vai nadar também, e diz que prefere ficar lendo. Corro para o meu quarto e procuro pelo meu biquíni, e um shorts jeans, por que não iria usar, praticamente um fio dental perto do Tom. Assim que me troquei, calcei os chinelos, coloquei os óculos escuros, peguei o protetor, uma toalha e desci correndo as escadas, dando de cara com o Bill e Joss no Hall, percebi que ele olhou os meus seios, e depois subiu com a escrotinha para o seu quarto. Andei até a piscina e Tom estava deitado, com os olhos fechados, em uma das espreguiçadeiras, me sentei em uma ao lado dele e comecei a passar o protetor solar, e me deitei para pegar um pouco de sol.


Tom: Não vai tirar o shorts? - Perguntou se sentando.


_ Não é aconselhável.


Tom: É biquíni brasileiro? - Apenas murmuro um "Uhum" - Me mostra? -Me endireito na cadeira e tiro meu óculos, o olhando incrédula.


_ Não!


Tom: Ah vai, por favor!- Ele faz aquela carinha de cachorrinho sem dono.- Nunca vi um biquíni brasileiro de perto.


_ Não sou idiota, Tom.


Tom: É sério!


Reviro os olhos e me levanto, começo a desabotoar o shorts e o vejo me olhando curioso, não era malícia que tinha em seus olhos, era curiosidade mesmo. Desço o ziper e começo a abaixar o shorts, seu olhos estão atentos aos meus movimento, abaixo até os meu joelhos e o vejo engolindo em seco e os olhos se arregalam. Me viro um pouco para que ele veja como é o biquíni brasileiro, na verdade ele não é minúsculo como de algumas mulheres, mas da pra se ter um bela visão.


Tom: Oh mein Gott! Zieht euch an, bevor ich etwas Dummes zu tun. (Oh meu Deus! Vista-se, antes que eu faça alguma besteira.)- Vesti o shorts, me sentei na espreguiçadeira e comecei a rir da sua cara.


_ Eu disse que não era aconselhável.


Tom: Eu vou dar um mergulho.


Pensei que nunca veria o Tom com vergonha, mas foi inevitável não rir dele, estava com o as maçãs do rosto avermelhadas, e pelo jeito que ele tentou tapar as partes baixa, teve um boa reação. Ele pulou na piscina e continuei a pegar um pouco de sol. Tom ficava fazendo graça, me jogando água, até que perdi a paciência, tirei meus óculos e mergulhei com o shorts mesmo. Assim que emergi, não encontrei o Tom em lugar nenhum, segundos depois fui puxada para o fundo da piscina, abri os olhos, e vi o Tom ir nadando até a borda.

Nadei até ele e antes que pudesse sair, o puxei pelas pernas, fazendo com que fosse até o fundo também. Ficamos brincando por um bom tempo, jogávamos água um no outro, era bem divertido, mas como tudo que é bom dura pouco, Bill e Joss apareceram na piscina também, e me segurei para não rir da beleza inglesa da Joss, com maquiagem ela é bonita, mas sem, é outra coisa, ela tem um corpo bonito, mas é quase despeitada e aquela fralda que estava usando, era no mínimo, uma convite a dar boas risadas.

Tom e eu estávamos deitados na espreguiçadeira, e quando a Joss foi dar um mergulho e o Bill se sentou ao meu lado, fiz questão de me levantar, tirar o shorts, e me deitar de barriga para baixo, só para ele ver o que está perdendo. Virei meu rosto e vi o Tom até colocou a mão no rosto, ele parecia estar ficando muito nervoso, dei uma risada baixa, e ele pulou na piscina novamente. Me virei para o outro lado, e Bill me secava na cara dura, e estava surgindo efeito, pois já estava com um almofada em cima do quadril. Me levantei para dar um ultimo mergulho e quando sai, me enrolei na toalha e chamei o Tom, pois queria conversar com ele.


Dessa vez fomos conversar no seu quarto, e bom, a cama dele é tão macia (dando um sorriso safado), ele se sentou ao meu lado, e pegou em minhas mãos, acho que ele esperava que falasse sobre a nossa "relação", mas o que conversei com ele, foi sobre a minha amiga Amanda, disse as qualidades dela, que ele deveria conhecê-la, por que desde o dia que ele voltou da turnê não saiu mais de casa, não foi pegar mais ninguém. Eu senti que ele ficou decepcionado com essa conversa, mas eu prometi a Amanda que falaria com ele. O Tom disse que ia procurá-la, mas não prometia nada. Logo seu celular tocou e avisou que era o Georg, conversaram por alguns minutos, e quando desligou, disse que ele, nos convidou para ir a casa dele, para jogar-mos alguma coisa, e beber um pouco, e esse nós, inclui, Bill e Joss no pacote.

Mas não tinha como eu ir, se a Megan estava em casa, mas ai com o jeitinho Tom Kaulitz de ser, foi conversar com a prima, a convencendo de ir passar algumas horas na casa de uma amiguinha, e não é que ele conseguiu, e o mais surpreendente, é que ligou para a Simone que convenceu ela de me deixar sair com ele, e que ela pegasse a Megan na casa da amiga. Então com tudo resolvido, o que me restava era tomar um banho, para tirar o cloro, trocar de roupa e ir com o Tom até casa do Georg.


_ Vou só tomar um banho e já volto.


Sai do seu quarto e fui para o meu, que fica bem ao lado. Tomei um banho em tempo recorde e decidi atender a um pedido do Tom: Usar rosa. Foi em uma de nossas conversas que me confessou que gosta de meninas bem femininas, mas sem-muita frescura, que o faça rir, e que de certa forma tenha uma boa pegada. Confesso que ri da ultima confissão e ele ficou com vergonha, não sei, mas ultimamente tenho visto o Tom ficar muito envergonhado. Depois de ter trocado de roupa e feito uma maquiagem leve, fui até o quarto da Megan ver se já estava pronta, descemos até a sala de estar, e vi que o Bill e a Joss já estavam saindo. Fiquei esperando pelo Tom por mais alguns minutos, até que ele apareceu, me olhou por alguns instantes e sorriu. Fomos para a garagem, entramos no seu carro, primeiro fomos para a casa da amiga da Megan e depois seguimos para a casa do Georg.


Já na casa do Georg, a sua namorada, Andrea e a do Gustav, Júlia, me puxaram para a cozinha para fofocarmos um pouco, e elas queriam arrancar de qualquer forma se estava me envolvendo com o Tom. Não admiti que de certa forma ele abala as minhas estruturas, mas disse que se tiver a oportunidade, não vou recusar. Preparamos algumas coisas para comer e beber e fomos para a sala de estar, os meninos estavam largados no sofá, conversando sobre alguma coisa, que não vem ao caso dizer.

Me sentei ao lado do Tom e de frente para o Bill, cruzei as pernas e percebi alguns olhares, era bem desconfortável, aquele bando de homens me observados, com suas namoradas do lado. Conversávamos animadamente, tomamos algumas cervejas, eu tomei só uma, se eu tomar demais é capaz de fazer alguma besteira, e isso não é bom. Georg se levantou e saiu por alguns instantes e quando voltou estava com uma caixa de baralhos em mãos, se sentou novamente e disse:


Georg: Vamos jogar! Jogamos e apostamos, o que acham?


Tom: Está brincando, né?-Gargalhou em deboche da ideia do amigo.


Gustav: O que foi Tom? Está com medo de perder?- Disse sarcástico, o provocando.


Tom: Vai nessa, o gostosão aqui, não sabe o que é perder.


Júlia: Que tal jogarmos Strip Poker?


Propos, e a minha cara foi ao chão. Fiquei imóvel. Será que estava ouvindo direito? Strip Poker? Ela estava propondo um jogo de Strip Poker? Geralmente esse tipo de jogo não da muito certo.


_ Isso é jogo pra tarado! - Resmunguei. Todos riram, concordaram em jogar e eu me encolhi no sofá.- Eu não vou jogar isso.- Eles me olhavam suplicando pela minha resposta, e Gustav já preparava a mesa com o baralho, as fichas e até algumas garrafas de vinho. Meio a contra gosto, aceitei, mas se alguma coisa acontecer, já estou até imaginando várias garrafas a minha frente indo parar na cabeça deles.


Tom: Pronto para perder, Hagen?- Seu tom provocante na voz, fez com que o mais velho, o olhasse em forma de desafio.


Georg: Veremos, Kaulitz! Veremos!- Ele disse rindo. Gustav deu as cartas, e neste instante, Bill se manifestou.


Bill: Duplas. Mulheres vencem, homens tiram uma peça de roupa. Homens vencem, mulheres tiram uma peça de roupa. Simples, prático e direto. A partida acaba quando a primeira dupla, ou um dos membros da dupla, ficar completamente nu.


Naquele momento me deu um ataque de tosse, meu rosto já estava queimando de vergonha e de esforço que estava fazendo para acalmar a tosse, fora as palmadas nada delicadas que o Tom estava dando nas minhas costas. Não acredito que o Bill propôs isso, tudo bem que vai ser uma das melhores visões que já tive, ver a banda completamente pelados, mas eu eu não estou afim de tirar a roupa na frente de todo mundo. Como havia dito antes, esse tipo de jogo não da certo, ainda mais que são todos casais, mas eu não me incluo nessa lista, e quando as coisas esquentarem, coitadinha da minha pessoa, que está sentada ao lado do Tom.


Tom: Certo! As fichas serão as nossas peças de roupas,e vamos apostar uma peça por vez. - Fiz uma careta desaprovando-Quem ganhar a rodada manterá a sua peça de roupa. Todo mundo sabe que Strip Poker não tem regras nas jogadas.- Deu uma risadinha sacana.


Joss: Mas tem uma regra fundamental,que você esqueceu,Tom.-Advertiu.-Independente de quem estiver ganhando ou perdendo, quem conseguir a Royal Straight Flush (Sequência Real), escolherá alguém do jogo e, então, esse ou essa ficará do jeito que veio ao mundo.


Arregalei os olhos, e tive outro ataque de tosse. Depois que me acalmei, Júlia me trouxe um copo de água e pude respirar melhor, e o assunto do jogo voltou, as cartas foram distribuídas, e revisamos as regras. Finalmente, nós concordamos que tínhamos de "igualar" o placar, para que cada pessoa tenha o mesmo número de itens que estão vestindo. Depois de alguns risos, nós concordamos que cada pessoa tinha seis itens, então você pode perder cinco vezes, mas no sexto, você estava totalmente nu. E, por último, uma vez que você está nu, você tem que se sentar até que o jogo tenha acabado. Definida as duplas, que depois de muito protestar, decidimos fazer por casais mesmo, ficou assim: Tom e eu contra Bill e Joss, que sorte a minha né? Gustav e Júlia, Georg e Andrea.


Tom: Duas cartas!- Disse, descartando duas cartas de sua mão e pegando as que lhe ofereci.


Bill: Uma carta! - Disse confiante, descartando uma carta da mão e substituindo pela carta que Joss lhe entregou.


_ Nenhuma carta!- Manti todas as cartas em minhas mãos.


Joss: Eu fico com duas cartas.-Trocou duas cartas de sua mão e posicionou o restante do baralho ao centro da mesa.


O jogo começou bem, apesar de não saber jogar muito bem o Poker, Tom me dava algumas dicas, assim adiaríamos por algum tempo que nossas primeiras peças fossem vendidas. Mas com o tempo, percebi que a dupla adversária, tinha seus truques, e que a próxima jogada, alguém ficaria sem uma peça. Dito e feito, Joss fez uma jogada excelente e comprou um de nossos sapatos.


Bill começou a embaralhar e distribuir as cartas novamente. Colocou na mesa o Flop, Turn e por último o River. Recorri apenas uma vez pra pegar uma carta posta na mesa. Estava muito bem. Um Full House na primeira rodada. Como eu sou foda!


Pela minha visão periférica, vi Bill xingar baixinho. Já Joss, mantinha aquela expressão de que nem sabe onde está. Georg parecia estar pensando, Gustav estava com os olhos semicerrados, a criatura achava que podia blefar! Decidi acabar logo com a palhaçada.


_ Tenho um Full House e vocês me devem umas pecinhas de roupa!-Lancei meu melhor sorriso malicioso para os derrotados. Pelo canto dos olhos, percebi que Joss cerrava os punhos.


Bill: Eu não cantaria vitória antes da hora!- Disse com a maior cara de alegria do mundo .- Tenho um Full House de 9 e, pelo visto, o teu Full House de 7 não é páreo para o meu! - O maldito estava levando para o lado pessoal.- Agora eu que digo: Vocês me devem umas pecinhas!


O amaldiçoei mentalmente por ter conseguido cartas melhores que as minhas, e como já havia perdido os sapatos, o que me restava era tirar a camiseta e ao Tom também, revelando seu peito másculo e meu sutiã de renda, ouvi alguém suspirando alto, mas não vi quem era, me levantei e virei para trás, para colocar a camiseta em cima do sofá, já que estávamos sentados no tapete em volta da mesinha de vidro. Quando me sentei, vi que as meninas estavam me olhando cheio de curiosidade, e Georg se pronunciou:


Georg: Gostei das tatuagens. Significam alguma coisa?


_ A do quadril não. Mas a das costas, é um símbolo do amor, da beleza feminina e sexualidade.


Georg: Coloca sexualidade nisso.- Andrea o olhou com reprovação e lhe deu um tapa no ombro.


Andrea: Bom, me responde uma coisa: O seu corpo é natural, ou tem algum silicone por ai?


_ Graças a genética, nesses meus dezenove anos, está tudo perfeitamente distribuído. Nada de silicone.


As garotas ficaram de boca aberta, e os meninos é melhor nem dizer. O jogo continuou e no decorrer dele, percebi muito olhares para a minha comissão de frente, logo cruzei os braços, percebendo que Bill encarava meus seios sem pudor algum, e lancei-lhe um olhar ameaçador. No momento em que Georg tirou a camisa, quase babei literalmente, em cima dele. Depois de um tempo, uma coisa me chamou a atenção: Se eu tinha quatro 9, de onde o Bill tirou aquele outro 9? Mas deixei passar, estava me divertindo muito com aquele jogo. Para a alegria geral, o jogo transcorreu regado a muita cerveja, vinho e performances em cima da mesa. Preciso mesmo citar o nome do cidadão que estava na mesa rebolando na minha direção, numa interpretação grotesca de Cher? Bom, só para não deixar a curiosidade no ar, era o Bill, que estava usando apenas uma boxer preta.


Além do estado deplorável em que nos encontrávamos, Bill, os G's e a meninas já estavam apenas com as roupas de íntimas. Mas não demorou muito tempo, para que o senhor "Sabe tudo" do Bill conseguisse mais um ótima jogada, e conseguisse mais uma peça minha e a do Tom. Dessa vez foi o meu shorts e a calça do Tom. Tive que me levantar para abaixar o shorts e já estava esperando por uma reação do Tom, e ela veio quando me virei para o sofá e joguei o shorts nele, mas foi estranho, por que não foi só ele.

– Eu peço uma pausa, para ir ao banheiro.


Bill e Tom se manifestaram juntos, e saíram correndo para o banheiro. Depois que voltaram, acredito que bem aliviados, fomos para a última rodada quase sem roupas e, totalmente sem-vergonha, pois a bebida tinha nos pegado de jeito. A essa altura, já não me importava de ficar pelada e dançar, ou beijar alguém daquela sala, até mesmo uma das meninas. Quando peguei a última carta, todos ao mesmo tempo, levamos um susto quando Bill berrou de forma ensurdecedora, já fazendo uma dancinha esquisita. O que eu mais temia aconteceu, Bill tinha uma Royal Straight Flush (Sequência Real). Ele podia exigir que qualquer um ficasse totalmente pelado! E quando ele apontou para a minha pessoa, entrei em choque, sentia meu coração se acelerando e já estava suando frio. Como todo mundo já estava bem alto, era uma festa para eles, tanto que começaram a gritar:


“TIRA! TIRA! TIRA! TIRA! TIRA! TIRA! TIRA!”


_ Nem vem que não tem, não vou ficar pelada!-Afastei-me da mesa e Bill se levantou.


Bill: Se você não tirar a roupa, eu mesmo arranco ela de você!- Me ameaçou, batendo o pé no chão, decidido.


_ Não vou tirar porcaria de roupa nenhuma! Ninguém vai me obrigar.



Não estava bêbada o suficiente para fazer essa loucura, fechei a cara e algumas lágrimas escorriam pelo meu rosto, peguei minhas roupas e sai correndo para o jardim. Quando já estava distante da casa, percebi que já era noite, coloquei minhas roupas e fiquei sentada perto de uma árvore, até me acalmar. Um tempo depois, me levantei para voltar a casa, mas aquele jardim era tão escuro que acabei tombando com alguém, e cai na grama, mas essa pessoa fez o favor de cair em cima de mim. Sentia sua respiração quente perto da minha boca, procurei tatear o rosto para saber quem era, e tive uma surpresa, nos cabelos havia rastas, e o único de rastas nessa casa era o Bill.


Nossos rostos estavam tão próximos, nossos corpos tão colados que me deixei envolver pelo momento e, por alguns segundos, esqueci totalmente de onde estávamos. Meus pensamentos estavam focados no garoto deitado em cima de mim. Os dedos do Bill que tocava meu rosto, agora aproximavam-se cautelosamente de meus lábios, decidi não me mover. Deixei-o decidir o que fazer, mas, intimamente, torcia para que ela saciasse minha vontade de beijá-lo. Quando aproximou ainda mais o rosto do meu, notei que ele não respirava.

Não o julguei, pois não era o único. Pude sentir seu hálito batendo rente aos meus lábios, não continha um cheiro forte de álcool como eu pensei que conteria, muito pelo contrário, ele agora, tinha um cheiro forte de hortelã. Roçou seus lábios aos meus enquanto o sentia deslizar sua mão pelos meus cabelos e senti um pequeno arrepio. Aquele toque foi suficiente pra fazer as borboletas começarem a se desprender das paredes do meu corpo e a festejarem dentro de mim, suficiente pra sentir minhas mãos gelarem, pra tirar a essência da minha força. Uma luz fraca iluminou o jardim, pude ver um pouco o seu rosto, ele me parecia, um pouco bêbado ainda.


Seus lábios se aproximaram dos meus, meu peito subia e descia, ofegante. Fechei os olhos quando senti o roçar de nossas bocas. Ele pressionou seus lábios contraos meus, e por mais que eu soubesse o quão errado aquilo podia realmente parecer, eu queria, ansiava loucamente pelos lábios dele. Sua língua foi de encontro a minha, ao sentir seu piercing gelado em contato com a minha língua quente, fez com que minhas pernas tremessem, nervosas. Ele se distanciou, e nos olhamos por alguns segundos, e antes que eu pudesse dizer alguma coisa, nossas bocas se juntaram mais uma vez, só que dessa vez, nossos toques não eram carinhosos, estávamos ansiosos por aquilo, nossos corpos estavam encaixados, nossos lábios se manifestavam freneticamente.

Sua mão afundava em meu pescoço enquanto a outra apertava meu corpo ao dele, entrelacei meus dedos em seus cabelos, o beijando com mais intensidade. Suas mãos desciam por cada parte livre do meu corpo. E mesmo sabendo que Joss estava do outro lado da casa, eu não queria tirá-lo de cima de mim, o queria cada vez mais perto, cada vez mais meu. O beijo foi diminuindo conforme nossas respirações ficavam descompassadas. Terminamos o beijo com alguns selinhos e colamos nossas testas. Nesse exato momento, ouvimos alguém nos chamar e nos levantamos para voltar a casa. Apesar dos pesares, aquela foi a melhor noite da minha vida, até agora.

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog