segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Confidências - Capítulo 59 - Tom

Tudo começou quando eu acordei pela manhã e decidi tocar um pouco de guitarra a coisa que eu mais gosto de fazer. Comecei a tocar algumas músicas antigas, elas me faziam lembrar de momentos que vivi e que gostaria de voltar atrás. Cansei de tocar eu precisava me agitar um pouco precisava de uma mulher bem gostosa na cama. Eu tentei parar de pensar um pouco em mulher e decidi olhar pela janela, quando vi uma morena vindo em direção a minha casa, era linda tanto de rosto quanto o seu corpo, ela usava roupas curtíssimas, mein gott eu nunca tinha visto ninguém aqui se vestir assim, essas roupas sensuais. Decidi descer rápido queria conhecer a tal morena que estava em minha casa. Fiquei observando de fundo ela cumprimentar Bill e minha mãe, parece que ela e minha mãe já se conheciam, fiquei só obsevando de longe, até que minha amada mãe decidi chamar ela para tomar alguma coisa, ela aceita e vem em direção a cozinha aonde eu estava, decido sair e talvez falar com ela.

- Ahh – ela grita, parece que levou um susto.
- A me desculpe – eu disse, não acredito que eu disse isso.
- A não foi nada – ela disse saindo depressa.

Vi ela se encostas na parede, parei um pouco atrás dela e fiquei observando o corpo dela, ela não tinha muito seio mais as suas coxas e a sua bunda eram de bom tamanho, aquilo estava me excitando. A dona Simone ofereceu um suco a ela, ela por sinal aceitou e eu dei graças a minha mãe que saiu da cozinha deixando eu e ela apenas ali sozinhos.

- Ah Mel esse ai é meu filho, Tom – disse minha mãe gritando lá do quarto.
- Ah Oi, - ela disse, sorri para ela.
- Mel, eu fiquei sabendo que seu pai vai vir morar pra cá! – disse a minha mãe.
- O QUE? – ela disse quase cuspindo o suco da boca, eu ri da sua situação.
- Ah ele disse que tava vindo morar com a noiva dele – gritou a minha mãe.
- Ah não, aquela vadia sempre tem que se intrometer – ela disse
- Ah qualquer coisa se foge aqui para casa – disse minha mãe, abençoada seja ela.
- É não é uma má idéia – eu disse com um sorriso malicioso, chegando perto dela e tocando a sua desejada cintura e sentindo o seu perfume.
- Eu acho que não vai ser preciso o meu pai vir morar pra cá para eu fugir para a sua casa. – ela disse encostando o rosto no meu pescoço.

Eu iria desmaiar daqui a pouco, porque com ela era diferente eu estava louco para agarrá-la ali mesmo, cheguei mais perto dela eu estava pronto para beijá-la quando a minha mãe espia, ela já esperava que eu fosse digamos que atacar, eu me assusto e largo dela rapidamente. Sentei-me na mesa e ela também de frente para mim, perguntei o seu nome, era Melissa mais era para chamá-la de Mel, Mel gostei desse nome não sei por quê. Quando ela me disse que era do Brasil eu soltei sem querer “Então é assim que as meninas se vestem no Rio de Janeiro?” Ela corou um pouco mais percebeu de cara a minha indireta. Ela não era burra como as outras, que praticamente eu tinha que quase implorar,”por favor, me deixe te comer” . Minha mãe me mandou levar ela até em casa, com certeza a minha mãe tinha sacado que eu queria pelo menos ficar com ela. Ela não gostou muito da idéia mais foi sem reclamar. Eu precisava dar um beijo nela antes de deixá-la em casa resolvi parar o carro ela me olhou confusa, eu praticamente voei por cima dela e a beijei, ah que beijo bom, era quente e ao mesmo tempo frio. Como ela não havia recuado até agora decidi passar a mão pelo corpo dela, eu não agüentava mais de ansiedade eu não pensava mais por mim, era o meu corpo que fazia as coisas por si próprio.

- Ooo, para eu vou sozinha – ela disse tirando as minhas  mãos dela.
- Por quê? Tava tão bom – eu disse beijando o canto da sua boca.
- Quer me beijar me beija, mais o único lugar liberado para você pegar é minha cintura, ainda – ela disse me encarando.
- Aé, isso vai mudar – eu disse subindo em cima dela.

Mais ela foi mais rápida abriu a porta do carro e saiu correndo antes que eu pudesse sequer dar mais um beijo. Percebi que ela havia deixado o seu celular cair, peguei o celular e a olhei, ela se deu conta que tinha deixado o celular para trás. Passei em frente a casa dela com o vidro abaixado e mostrei o celular em minhas mãos, ela fez uma cara de indiferença e acho que me xingou de alguma coisa. Voltei para casa e Bill me olhava com uma cara de “eu sei acabou de comer ela né” eu apenas sorri para ele e subi para o meu quarto, fiquei lá a maior parte do dia. Vejo a minha mãe sair correndo de casa, eu fico preocupado o que será que aconteceu? Passaram-se uns cinco minutos por ai e eu vejo a Mel saindo do carro de minha mãe e a amiga de minha mãe também, eu já sabia do que se tratava a Mischa era alcoólatra e sempre que passava mal vinha em nossa casa e minha mãe cuidava dela.
Desci as escadas correndo e fiquei esperando a Mel no hall de entrada. Ela entrou em casa e sorriu quando me viu, cheguei mais perto dela ela não quis tentar nada mais disse assim que me fez quase ter um tesão na hora.

- Não, agora não, ern... depois, depois você vai ter uma surpresa – ela disse, dando um beijo rápido na minha boca e indo ajudar a tia dela.

Subi para o meu quarto e fiquei esperando ela, o que será que ela iria fazer eu só pensava no que ela iria aprontar. Eu acordo e sinto alguém chupando meu amigo, olho de baixo da coberta e era ela sorrindo para mim, mein gott eu penso essa menina é dos meus sonhos. Acabamos transando ali mesmo, ela me fez delirar, percebi que ela também estava gostando.

Eu estava completamente louco por ela, por mim eu a veria todo o dia, ficaria com ela todos os dias, nenhuma garota me deixou assim, com essa vontade de querer sempre mais e mais, ela fez e faz isso comigo, o que será que ela tem que as outras não tem? Eu poderia estar com qualquer outra garota mais a única que eu queria estar era com ela, com a Melissa.

Teve um dia que iríamos nos encontrar parei em frente a casa dela e a vi chegando em casa, ela me disse que iria trocar de roupa e já vinha, ela entrou no carro e me deu um beijo, eu precisava muito mais do que um simples beijo. O celular dela começou a tocar, ela atendeu e eu me surpreendi com uma coisa.

- O que? Tokio Hotel? Que isso... Tom Kaulitz?...Se fosse famosa eu conheceria esse tal de Tokio Hotel – ela disse na conversa.

Fiquei a olhando ela realmente não sabia quem eu era, ela estava confusa, gostava disso ela me tratava como um rapaz normal sem se importar quem eu era e o que eu fazia. Estava gostando dela, não a amava mais queria ela o tempo todo e pensava as vezes nela.

Ela era tão envolvente eu precisava sentir o cheiro dela, era como uma droga de você experimenta uma vez não quer mais largar e percebe que viciou nela, aconteceu exatamente isso comigo eu precisava mais e mais dela, eu só queria estar com ela. Quando eu a vi com aquele merdinha no parque eu tive vontade de descer do carro e arrebentar a cara daquele otário, mais não eu não fiz isso, a esperei e descontei toda a minha raiva, era a nossa primeira discussão que acabava em sexo entre muitas outras.

Eu a via todos os dias, não tinha um dia em que não nos víssemos e nos agarrássemos, talvez ela estivesse gostando de mim, sim eu acho que ela estava mais sempre em que estávamos perto de falar alguma coisa, ela ou eu mudávamos de assunto.

Era de noite eu estava entediado, decidi ligar para Mel, liguei para ela, ela atendeu com uma voz baixa e triste parecia que estava chorando, perguntei a ela o que havia acontecido ela disse que não havia acontecido nada e desligou na minha cara. Decido passar na frente da casa dela, no caminho eu vejo uma menina parecia com ela, desço do carro rapidamente e a puxo pelo braço. Vejo o estado em que ela estava, estava com os braços inchados e mal conseguia ficar em pé, a coloco dentro do carro, e vejo as marcas no corpo dela, fico abismado como puderam fazer isso com ela, perguntei a ela quem foi ela não quis me contar mais eu já suspeitava de uma pessoa, ela começou a dizer o nome eu a interrompi e disse que já sabia quem era o retardado que tinha feito isso com ela. Levo-a para casa, ela toma um banho, eu emprestei uma camiseta minha para ela, a camisa era grande mais escondia as marcas no corpo dela. No dia seguinte eu acordo antes dela e decido dar uma lição naquele merdinha, fui até ele e lhe arrebentei a cara. Volta para casa rápido antes que Mel acorde, eu estava fervendo em raiva. Vou para o banheiro e vejo que a minha boca estava sangrando, Mel provavelmente acordou, ela estava na porta no banheiro, eu a olhei então ela veio na minha direção pegou um lenço e limpou a minha boca. Ela estava preocupada comigo, fiquei feliz em saber disso.

x.x
 
Depois desse dia parece que a nossa intimidade aumentou, sempre que nos víamos nos entregávamos um ao outro, era logo que havia se tornando mais forte a cada dia que se passava. Até que um dia nos brigamos feio e ela saiu, percebi que havia lagrimas em seus olhos. Fiquei uma semana praticamente sem ver ela eu ia todos os dias na frente da casa dela, ela olhava para o carro e parecia estranhar e pensar o que aquele carro está fazendo ali?. Até que um dia ela vai embora volta para o Brasil, eu penso que merda eu fiz nem consegui me despedir dela. Pensei que havia acabado que nunca mais a veria, eu queria ver ela o mais rápido possível, era só nela em que eu conseguia pensar. A nossa turnê tinha começado, então nos fizemos os shows pela a Europa, até que um dia David fala para nós que nos iríamos fazer os shows na América latina e iria começar pelo Brasil, a primeira coisa que vem na minha cabeça foi Mel. Chegamos no Brasil, estávamos indo para o local em que iria acontecer o show, paramos em um semáforo e eu vejo a Mel, primeiramente eu penso que era uma ilusão de ótica, eu abaixo o vidro e a olho ela fica surpresa e atravessa a rua andando apressadamente. Bill e eu estávamos nervosos, eu queira fazer logo o show e sair do país em que a minha garota morava. Eu estava na sala conversando com Bill antes do show, e vejo uma garota abrir a porta e dizer “Me desculpe pensei que era o banheiro” Era Mel eu tinha certeza, abri a porta apressado para ver se a encontrava por ali, mais não, não vi ninguém, fiquei o show inteiro pensando se ela estaria ali me assistindo.

Decido então ligar para ela, por sorte o numero era o mesmo ainda, ela atende feliz, eu também estava, a busco na casa da amiga dela e a levo para o hotel em que estávamos lá nós transamos e falamos que precisávamos um do outro. Estava demorando muito para que discutíssemos, pois então discutimos mais uma vez, eu não queria que aquilo estivesse acontecendo mais aconteceu. Ela vai embora triste e eu fico sem reação com o coração partido em pedaços. Bill conversa comigo eu entendo ele
Viajamos então para o Peru, eu nem imaginava o que aconteceria não sabia do plano dela com Bill. Eu volto do show com vontade de matar por que eu fui vacilar de novo com ela quando a tinha nas mãos novamente? Vou tomar uma ducha sinto um corpo encostar no meu e uma voz sussurrar no ouvido, eu olho para trás e é Mel.


- Por que Mel? Por que você disse aquilo antes de ir embora lá no Brasil? – eu disse mordendo o lábio agora olhávamos fixamente um para os olhos do outro.
- Tom, eu... Eu não agüentei, eu tinha me entregado totalmente a você lá, e depois eu vi aquela mulher, aquela mulher Tom, eu me explodi não podia mais suportar isso, você não sabe o quanto dói para mim pensar em você com outra mulher, pensar que o jeito que você me toca como você me possui, você possa estar fazendo isso com outra – ela disse limpando seus olhos que nessa hora as lagrimas já escorriam por seus olhos.
- Olha para mim – eu disse colocando as mãos em seu rosto – Quero que você saiba de uma coisa, nenhuma me tem do jeito que você me tem, nenhuma me deixa louco me deixa com vontade de querer sempre mais e mais, quando eu estou com outras eu só consigo pensar em você. – eu disse ofegante já – Mel e você não sabe como dói em mim também pensar que você não é minha – eu disse
- Eu sou sua Tom, só sua – ela disse me dando um beijo.
- Você podia ser minha, mais o seu coração podia pertencer a outro e só de pensar que outro teria seu coração e todo seu toque era como uma facada pra mim – eu desabafei para ela.
- Eu vou te falar uma coisa, eu não quero uma resposta e eu sei que não vai significar nada para você – ela disse – Eu Te Amo Tom Kaulitz –

Quando ela disse isso para mim, eu me derreti por dentro e me entreguei totalmente a ela, era só eu e ela eu queria ficar ali para sempre mais eu sabia que uma hora ou outra isso iria acabar, mais se dependesse de mim não seria hoje. No dia seguinte ficamos juntos ela disse que me amava para todo mundo na sala, eu fiquei com vergonha com certeza Georg iria me jogar na cara “Ah Senhor Tom amando” eu sabia que ele iria fazer isso. Pego as garrafas que estavam no quarto e as levo para a micro-cozinha do quarto do hotel, eu olho para o lado e vejo Mel saindo chorando, eu entro quase em desespero eu não consigo pensar direito vou atrás dela mais ela começou a correr, volto para dentro e visto uma camiseta e saio correndo novamente atrás dela. Vejo uma porta aberta eu entro e a tranco antes que Mel saia de novo, ela volta e toma um susto, eu não estava entendendo nada do que estava acontecendo. Não agüento e a agarro, nos agarramos ali, mais ela recua rapidamente e diz.

- Mel eu vou fazer uma pergunta e vou querer uma resposta, mais não qualquer resposta ok – eu disse calmamente disfarçando a raiva.
- Faça então – ela disse nervosa
- Por que isso? O que eu te fiz para você agir assim? – eu disse apertando os olhos
- Por quê? Não dá mais Tom, eu disse que haveria um final para nós dois, não podemos mais continuar nessa ok, o que a gente faz desde que se conheceu? Sexo, e mais sexo, eu não to afim de ter uma relação baseada em sexo Tom, obrigado adorei os momentos que passamos juntos mais acabou agora – ela disse olhando nos meus olhos  e se segurando para não chorar.
- ahh –  bufei soltando o ar pela boca e se levantando – Agora mesmo você disse que me amava –
- Infelizmente eu ainda o amo – ela disse jogando o cigarro fora.
- Ainda? Não parece? É assim que você demonstra? Acabando dessa forma? –
- Eu demonstrei Tom varias vezes e ainda demonstro eu eu gosto de você e muito mais não dá não é isso que eu procuro Tom – ela disse pegando a minha mala.
- Você não vai a lugar algum! – disse
- Quem você pensa que é para agir dessa maneira comigo? – ela disse me empurrando
- O Tom, o seu Tom – disse a prensando na parede.
- Tom para, você não ouviu? Esse é o fim. –
- Aé é assim né – disse  mordendo o lábio – Então some daqui, nunca mais apareça na minha frente e esquece que algum dia você ouviu falar de mim ok – eu disse  jogando a chave da porta no chão.
- Tom... – ela disse pegando a bolsa.
- Sai daqui – eu disse dando um murro na parede.
- Tom me escuta – ela disse pegando a bolsa, já estava abrindo a porta.
- SAI DAQUI VAI EMBORA LOGO, NÃO OUVIU? – eu gritei.

Ver ela saindo na porta naquele estado meu deixou triste, me deitei no sofá e me dei conta que havia acabado de perder a garota que mais amei em toda a minha vida, a garota que me fez acreditar que talvez eu possa amar alguma pessoa, nós nunca falávamos o que sentíamos quando ela tentava não demonstrar que me amava o seu olhar desmentia ela. Percebi que algumas lagrimas escorriam por meus olhos, eu não deveria ter gritado com ela, eu precisava dela, agora nos dois sabíamos que não teria mais volta nunca mais nos veríamos, eu acho que a amava e ainda amo aquele porcaria de garota que mexeu tanto comigo, a garota que me deixa louco, aquela que me faz a cada dia sofrer mais um pouco, eu acho que eu te amo Melissa!

Postado Por: Grasiele

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