segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Confidências - Capítulo 57 - Alguma coisa diferente

Acordei de manha, eu não tinha para fazer, fiz o que eu faço todos os dias, tomar um banho a primeira coisa e depois iria me arrumar e talvez der uma volta. Levantei-me da cama e fui para o banheiro tomei um banho rápido e vesti uma saia jeans curta e uma blusinha decotada e um salto alto, eu tinha vergonha as vezes de sair com esse tipo de roupa na rua mais era esse tipo de roupa que eu tinha no meu armário gente eu sou brasileira ok. Meu cabelo estava molhado, o sequei e fiz um rabo de cavalo alto, minha franja que estava batendo no meu queixo  passei uma chapinha e ela ficou digamos que pela primeira vez na vida boa. Eu decidi não passar uma maquiagem forte, então me dediquei aos meus cílios, pois meus olhos eram azuis e com os cílios grandes eles iriam se destacar mais ainda. Passei um brilho nos lábios e enfim estava pronta. O dia estava super quente, eu estava torrando dentro de casa eu precisava sair mesmo que fosse para dar umas quinhentas voltas em volta da casa. Meu celular começa a tocar, eu fico desesperada, pois eu não o encontrava em lugar algum até que me lembrei que tinha dormido com ele embaixo do meu travesseiro. Atendi o celular e nem vi quem era.

- Alo? – eu disse.
- Mel? – disse Tom.
- É ela não está – eu disse
- Mel? – ele perguntou novamente.
- Ela não está – eu disse segurando o riso.
- Aah Mel pare de bobeira, vem eu to aqui embaixo te esperando não vou tolerar demora ok – disse ele desligando.

Ah mais como ele era abusado, por um momento pensei em não ir mais era muito tentador pensar que ele estaria ali me esperando. Decidi ir, desci correndo e avisei a minha tia que iria sair com Tom, ela me olhou estranho mais concordou, e mesmo que se ela não concordasse eu iria. Sai pela porta e olhei em volta, o carro dele estava parado na frente da minha casa do outro lado da rua. Sorri para ele e atravessei a rua, ele saiu do carro e sorriu para mim, cheguei mais perto dele eu estava super sorridente.

- Oi – eu disse sorrindo, já estava de frente para ele.

Ele sorriu e me beijou ali na rua a luz do dia, eu empurrei ele de volta e fiz uma cara de reprovação, dei a volta e entrei no carro. Tom observava como eu me arrumava, eu arrumei a minha saia e coloquei a minha bolsa em cima das minhas coxas que estavam à mostra. Eu o olhei e me aproximei de sua boca e o beijei as suas mãos eram rápidas logo percorreram o meu corpo por completo me afastei dele e me arrumei novamente no banco, ele funcionou o carro e saiu. Comecei a observar como ele dirigia as vezes ele olhava para mim e percebia que eu vi que ele estava me observando e tentava disfarçar mais não conseguia.

- Enfim por que me chamou? – eu disse
- Não sei, eu tive vontade de conversar com alguém. – disse ele
- Ah então por que está tão quieto? – eu perguntei.
- É que eu queira fazer alguma coisa diferente sabe – disse ele bufando.
- Diferente? O que, por exemplo? –
- Seilá faz tanto tempo que eu não tenho uma vida normal – disse
- Entendo, quando eu estava no Brasil eu e meus amigos sempre comprávamos alguns lanches do McDonald’s e comíamos juntos fazíamos tipo um piquenique de McDonald’s eu sei é ridículo mais é normal e... Ridículo – eu disse rindo – mais a gente se divertia assim – eu disse relembrando.
- Ótimo – disse ele
- Ótimo o que? – eu disse
- Vamos fazer isso – disse ele.
- Sério? Eu falei aquilo mais não achei que você fosse aprovar a idéia – eu disse
- Eu gostei – disse ele

Eu gostei a nossa relação estava forte, eu sentia que a cada dia estávamos mais próximos um do outro, eu gostava disso e ao mesmo tempo não, pois eu sabia que um dia isso iria acabar e eu não iria gostar do que eu iria sentir, por que sabia que quando acabasse tudo estaria perdido e meu mundo desabado. Tom parou no drive do McDonald’s e pediu dois lanches, até que foram bem rápido, na Alemanha as pessoas eram bem mais rápidas do que no Brasil.

- Então? Aonde vamos comer? – disse ele.
- Bem eu não sei, você não conhece nenhum lugar deserto seilá, que só fique eu e você – essa frase parece de filme de romance eu pensei.
- Bom eu conheço, tem um parque perto da minha casa e atrás tem um bosque, a gente poderia se esconder lá o que acha? – disse ele
- Am Boa idéia – eu disse maliciosa.

Ele entendeu a minha indireta e riu baixinho, percebi que eu havia ficado um pouco vermelha mais nem liguei. Tom me guiou pelo bosque, eu carregava os lanches e ele as bebidas até que chegamos a um ponto que não havia ninguém a não ser nós dois. Sentamos na grama mesmo e comemos nossos lanches era a primeira vez que estávamos numa boa, queria congelar esse momento e reviver varias e varias vezes.

- Haha ela disse isso – disse ele rindo.
- Disse e pior a mulher escutou, foi o pior mico da minha vida – eu disse
- Haha queria ter visto, eu ia te zoar muito – ele disse rindo.

Gostava dessa situação em que nos encontrávamos eu e ele rindo como dois amigos que desejavam um ao outro mais que tudo mais que não queriam falar, pois tinham medo do que isso poderia acontecer e afetar na relação deles mais com os olhares que trocávamos já dizia tudo o que o outro queria falar, como era mesmo aquela frase... Os olhos são as janelas da alma. Terminamos de comer e ficamos conversando e rindo das coisas que fizemos.

- Vem cá que eu não estou agüentando mais – disse ele me puxando contra o seu corpo.

Eu cai por cima dele, agora eu estava em cima dele e ele estava por baixo deitado na grama, aproximei devagar meus lábios dos seus e o beijei, era um beijo calmo mais com muito calor e desejo. O clima começou a esquentar percebi que o estado de excitação de Tom já estava no máximo daqui a pouco iria explodir a calça. Levantei a minha saia e abaixei a sua calça e senti seu pau deslizar dentro de mim, joguei a minha cabeça para trás, para mim só estava nos dois ali e ninguém a mais no mundo. Quando acabamos nos demos conta que havíamos feito sexo ali mesmo sem se importar se haveria crianças jovens por perto ali a única coisa que era realmente importante era se eu o teria ali comigo.
Arrumei a minha saia e ele arrumou a sua calça, olhamos um para o outro e rimos da nossa situação imagine se alguém nos pega ali naquele estado máximo de excitação. Pegamos os lixos e jogamos fora e voltamos para o carro. Ele me perguntou se eu queria voltar para casa ou for para o estúdio com ele, eu preferi ficar em casa afinal eu não quero atrapalhar ele. Quando ele parou na frente da minha casa ele me olhou e me perguntou algo que me deixou sem resposta.

- E afinal qual o motivo desse seu sorriso? – disse ele serio e sorridente também.
- Eu sou assim – eu disse rindo.
- Não é Mel, eu reparo em você, hoje você está sorridente desde quando te peguei em casa. – quando ele disse eu reparo em você eu quase tive um filho.
- E precisa ter um motivo? – eu disse
- Por que você não tem? –
- Tenho – eu disse
- Qual é então? Posso saber? – disse ele curioso.

Cheguei perto dele e beijei o seu pescoço e olhei em seus olhos.

- Você – eu disse

Ele riu e me beijou com vontade, ficamos um tempo somente nos beijando, eu tive que interromper se não ficaríamos ali para sempre.

- Tom para, você tem que ir pro ensaio se continuar assim me beijando você vai se atrasar –
- Viu o que você faz comigo –
- Eu não faço nada - eu disse rindo
- Faz sim, me deixa louco – disse ele.

Eu ri e sai do carro, ele ficou me olhando até eu entrar em casa e fechar a porta, com certeza esse foi o melhor dia da minha vida eu pensei quando me deitei na cama e repassava na minha cabeça cada momento do dia quando passei com ele, Tom Kaulitz.

Postado Por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog