segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Confidências - Capítulo 54

Limpei meus olhos já vermelhos de tanto chorar, fui para o banheiro e lavei meu rosto pelo menos eu iria tentar parecer bem o que nessa hora eu não estava.Só de pensar que nunca mais veria Tom, um oceano de lagrimas escorriam pelo meu rosto, só de pensar que ele nunca mais iria me tocar, me dava um aperto no coração. Será possível eu amar tanto ele? Eu já não o amo, acho que é algo além do amor que existe entre nós. Amar Tom era algo que consumia com você mesma, você quer mais e mais e quando parece que já está satisfeita você se dá conta que ainda não é o suficiente, ele é uma droga, a mais dolorosa, a mais perigosa e a mais prazerosa de todas, sim Tom era a minha droga, não tomei cuidado e viciei e me dei conta que não posso ser mais a usuária dessa droga que só feriu meu coração.

Sai do banheiro e peguei a minha bolsa, olhei ao redor para ver se eu não havia deixado nada esparramado por ali. Meu coração batia ao ritmo dos meus sentimentos acelerado e confuso, respirei fundo e sai do quarto, Bill me olhou e abaixou a cabeça, ele estava furioso comigo. Continuei indo em direção a porta.

- Hey aonde você está indo? – disse Tom.

Eu parei instantaneamente e me virei para vê-lo, as lagrimas já tinham tomado conta de mim não conseguia controlar nada nem mesmos os meus passos. Passei a mão por meus olhos e o olhei pela ultima vez e sai pela porta. Na mesma hora em que sai tive vontade de voltar e abraçar Tom bem forte e pedir quantas desculpas fossem necessárias para que ele me aceitasse de volta.

- Mel, perai aonde você está indo? – ouvi Tom dizer enquanto eu descia o segundo lance de escadas.

Continuei descendo, tentando não dar ouvidos ao que ele estava falando mais não estava dando certo tudo o que ele dizia me dava mais vontade de agarra-lo beijar o seu corpo por inteiro. Comecei a correr eu estava apavorada, peguei as chaves do meu quarto e o abri, entrei para dentro do quarto que nem o flash e nem me liguei em fechar a porta, eu estava tão desesperada que nem me preocupei em fechar a maldita porta. Peguei as minhas coisas que não eram muitas e as enfie em minha mala, eu estava ofegante parecia que eu havia acabado de terminar uma transa com Tom. Levei a minha mala até a sala, não acreditei que fiz aquilo com ele!? Essa pergunta escoava em minha cabeça não entendia mais a razão de tudo isso estar acontecendo. TOM TOM TOM eu só pensava nele era TOM TOM TOM TOM só o que se passava pela minha cabeça. Peguei a minha mala, pronto agora seria o fim com certeza eu não voltaria a atrás, respirei fundo e olhei para a porta, levei um baita susto. Tom estava parado com a chave da porta em suas mãos e a porta já estava traçada. Droga por que quando eu estava quase conseguindo me conformar com a idéia de esquecê-lo ele tem que voltar, ele sempre aparece de novo.

- Mel o que aconteceu? – disse ele sério dava para perceber seu nervosismo no tom de sua voz.
- Nada Tom, vai embora – eu queria morrer agora.
- O que? Eu não estou te entendendo! O que você pensa que está fazendo? –
- Tom vai embora ok –
- Não vou só me diz o por que disso? – nós já gritávamos um com o outro a essa altura.
- Tom por favor – eu disse chorando.
- Me fala mais que merda Mel – disse ele dando um soco na parede.
- Não dá Tom a gente não pode ficar junto, não temos mais como levar isso adiante. –
- Agora pouco você disse que me amava e tudo mais e agora diz para eu ir embora com quem você pensa que está falando? –
- Tom eu já te disse vai emb...-

Ele me puxou contra o seu corpo e me beijou me fazendo calar a boca. Tentei resistir mais não consegui aquilo era mais forte do que eu meu desejo por ele me consumiu por inteiro e não consegui me rendi aos seus braços. Parei de beija-lo e olhei em seus olhos por uns segundo mais logo ele me puxou novamente contra o corpo quente dele e me jogou no sofá, eu cai de bruços, ele abaixou a calça e em seguida abaixou meu shorts junto com a minha calcinha até os meus joelhos. Então ele deitou em cima de mim me penetrando, eu gemi alto, acho que foi a vez que eu fiquei mais aliviada em te-lo dentro de mim. Senti seu pau começar a deslizar dentro de mim, os nossos gemidos não estavam sendo de duas pessoas fazendo sexo normal mais sim de dois animais que nunca fizeram sexo na vida.

Me virei ficando de frente pra ele, ele me olhou e colocou a cabeça entre meus seios, eu vendo ele ali quase implorando para que eu não o deixasse, era quase difícil eu querer deixa-lo. Bom eu não queria deixar ele nunca, mais seria preciso nós não poderíamos conviver assim na base do sexo. Por mais que aquilo fosse o que mais desejássemos um do outro não poderíamos prosseguir pois nos chegaríamos um ponto que acabaríamos bringando por respirar o mesmo ar que uma pessoa do mesmo sexo. Sai debaixo dele e arrumei meu shorts que já estava nos meus pés, observei ele arrumar a calça mais ainda não havia saído do sofá.

Postado Por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog