domingo, 30 de outubro de 2011

Confidências - Capítulo 11

Bom meu dia foi bem curto, acordei eram umas três horas da tarde avisei a minha tia que eu iria ao correio mandar o CD que eu comprei do Tokio Hotel para a minha amiga Ju. Saio hoje eu decidi não passar na frente da casa do Tom, pois eu queria evitá-lo, não poderia seguir em frente com o Tom, decidi investir no John, ele eu acho que teria algo mais alem do prazer. Eu peguei um táxi e pedi que me deixasse no centro, não demorou muito para chegar, fui ao correio e mandei o CD para a minha amiga. Resolvi voltar a pé vai que eu conheço alguém? eu pensei.
Estava andando tranquilamente pensando em nada, com a cabeça livre, era raro isso acontecer comigo, pois eu sempre tinha um problema na minha cabeça, isso era parte da minha rotina. Estava andando normalmente quando vejo que estou na rua da casa do Tom, eu respiro fundo e sigo em frente, passo do outro lado da rua, percebo que o carro do Tom estava parado na frente de sua casa, e tinha uma garota dentro dele, eu fervi em raiva na hora, decidi ir à casa de Simone dizer um oi,atravessei a rua e passei na frente do carro de Tom, e nem fiz questão de olhar na cara da vadia que estava se insinuando para ele.
Bati na porta da casa e Simone me recebeu com um sorriso, eu entrei e mal prestei atenção no que ela disse, eu disse que so parei para tomar uma água, pois estava dando uma volta. Saio da casa e passo de volta na frente do carro do Tom, mais dessa vez eu olho para ele, ele fica espantado em me ver. Eu retribuo com um olhar de deboche, ele sai do carro e fica me olhando andar pela rua, eu sigo em frente rindo, ele não sabe o que está perdendo com aquela vadia.
Volto para a minha casa e percebo que estou rindo descontroladamente, a cara em que o Tom ficou quando me viu, olhei o horário e me lembrei que eu iria sair com John hoje, me arrumei, coloquei uma calça e uma camiseta decotada. Estava saindo de casa, disse para a minha tia que eu já voltava, sai e percebi que tinha um carro parado há uns 20 metros da minha casa, não dei atenção e continuei a andar até a pracinha em que eu e John nos encontramos na noite passada. Eu estava com uma sensação de estar sendo seguida, mais isso logo passou quando cheguei na praça e John já estava lá me esperando.

- Oi – eu disse se sentando ao lado dele
- Oi Mel, tudo bom? – disse ele
- Tudo sim, e ai? –
- Estou bem –

A gente ficou ali conversando por uma hora, eu disse a ele que tinha que ir, ele concordou e se ofereceu para me acompanhar eu disse que não precisava, e quando fui sair ele me puxou e me beijou, o beijo dele era meio artificial, mais eu aprenderia a gostar. Eu sorri para ele e virei as costas e sai, fui andando sorrindo e com a cabeça baixa, pensando no John, mais meus pensamentos foram interrompidos, quando um carro freia, e alguém encapuzado sai do carro.

- Entra ai – disse o cara me pegando pelo braço
- O que? Não para.. - eu disse – para... - mais nessa hora eu já estava dentro do Carro.
- O que foi aquilo? – disse o cara tirando o capuz
- Tom? O que você ta me seguindo? – eu disse
- Quem era ele? – disse ele ignorando a minha pergunta
- Um amigo, - eu disse
- Um amigo – disse ele mordendo o lábio
- Tchau – disse saindo do carro.

Corri, entrei em uma rua qualquer, eu sabia que Tom iria me achar, bom ele estava de carro e ou só com dois sapatos. Parei e sentei no meio fio da calçada meus pés estavam doendo demais por causa do salto.

- Quantas vezes eu vou ter que te falar entra no carro – disse Tom abaixando o vidro do carro

Dessa vez não fiz nada entrei no carro, pois meus pés estavam doendo muito. Ele ficou me encarando esperando alguma reação minha, eu fiz o mesmo fiquei encarando ele, até que ele não agüentou e subiu em cima de mim me beijando, eu retribuo, estava me entregando a ele novamente, isso não podia estar acontecendo. Ele colocou a mão por baixo da minha camiseta, não eu não podia transar com ele, mordi a sua língua, o que o fez parar instantaneamente.

- O que? Você ta com merda na cabeça hoje? – disse ele colocando a mão na boca
- Vai se fude otário – eu disse saindo do carro.

Meus pés doíam ainda, então tirei os sapatos e fui descalça para casa, percebi que o carro ainda estava parado, olhei para trás e mostrei o dedo, o carro piscou as luzes duas vezes. Sorri e voltei a andar, droga merda. Eu não passava um dia sem beijar aquela boca gostosa dele, já estava na frente da minha casa quando ele me liga.

- Por que foi embora? – disse Tom
- Por que eu tenho merda na cabeça - eu disse seria
- haha, volta aqui! – disse ele
- Não, eu estou indo tomar banho – eu disse
- Ta nada, eu estou te vendo – disse ele
- Idiota, haha – eu disse – ta vendo eu já estou nua
- Hum, vem aqui que eu te ajudo – disse ele rindo
- Vem aqui você então – eu disse desligando o telefone

Eu não esperava que ele viesse ele saiu do carro e veio, eu sorri para ele e beijei a sua boca, ele me pegou no colo, ficamos nos beijando, quando me dei conta que estávamos no meio da rua praticamente.

- Para para Tom – eu disse me afastando
- Por que? – ele disse
- A gente ta na rua anta, não percebeu – eu disse
- Vem pro carro – disse ele
- Não, vem você – eu disse puxando ele pra a minha casa
- Não, e sua tia? –
- Ela já deve estar-nos 1852 país dos sonhos – eu disse entrando em minha casa

Levei ele até meu quarto, essa hora eu não estava lúcida era meu corpo que falava por mim, eu precisava saciar a minha fome. Joguei-o na minha cama e comecei a tirar a roupa na frente dele, tirei a minha camiseta e a calça, quando vi ele já estava completamente pelado, subi em cima dele e comecei a beijar seu peitoral, ele me puxou e beijou a minha boca e enquanto me beijava tirava meu sutian, ele apertou meus seios com força, eu quase gritei de dor, ele arrancou a minha calcinha rapidamente e jogou ela em algum lugar do quarto e me penetrou fundo, ele foi acelerando os movimentos, eu segurava no lençol da cama enquanto ele metia com força, eu estava sem ar já, quando ele parou, eu não tinha mais forças para, me levantei e senti as minhas pernas se amolecerem, cai o fazendo rir. Ele me ajudou a levantar, vesti uma camisola e fiquei o observando se vestir. Ele era perfeito, seus traços, seu corpo era tudo delineado.

- Quem é aquele otário que te beijou? – disse ele seriamente
- Eu já disse, um amigo – eu disse
- Ah , tchau está tarde já – disse ele saindo pela porta

Não fui atraz dele, fiquei no meu quarto e ouvi a porta da frente bater e o carro dele funcionando. Fiquei pensando o que foi isso? Por que esse stress? As vezes eu tinha a certeza de que ele me observava. Eu adorava isso.

Postado Por: Grasiele

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