sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Sie Hat Mich - Capítulo 19: O início de um dia perfeito

cap. 19

“Eu adoro ouvir você dizer que me ama
Com palavras tão doces
E eu adoro o jeito como apenas com um sussurro
Você me diz tudo
E quando você diz estas palavras
É a coisa mais doce que eu já ouvi
[...]
Porque está lá para se ver
Quando seus olhos me contam
Eu sei que eles não contam mentiras
Eles me dizem tudo que você está sentindo por dentro
E isto soa tão bem

Quando seus olhos dizem”


(Tradução dos trechos da música When Your Eyes SayIt da Britney Spears)


Como eu já sabia que íamos passar a noite inteira juntos, dispensei todos os empregados da casa, dando uma noite de folga para eles, a casa era nossa. Falei que Bill podia colocar o carro dele na garagem, seria mais fácil para ambos. Ele me agarrou com urgência na sala de estar, começamos a arrancar as nossas roupas ali mesmo e consegui ligar o aquecedor para que não sentíssemos tanto frio, apesar de que íamos ficar quentes o tempo todo. Entre agarros, chupões e beijos, subimos as escadas. No final, a tentativa de chegar ao meu quarto ficou para o outro round, fizemos amor encostados na porta e depois, quando conseguimos chegar ao meu quarto, repetimos diversas vezes.

- Eu não estava mais agüentando ficar longe de você e disso tudo. – ele falou quando estávamos descansando um pouco enquanto acariciava o meu cabelo suado.

- Hum, eu não sei como agüentei. – falei lhe beijando o abdômen desnudo – Sempre nos desencontrávamos, um dia você estava na Itália e quando eu ia para lá, você já estava indo para a França... Nem nos aeroportos conseguimos nos encontrar. – relembrei-me desgostosa.

- Queria ter passado meu aniversário com você e não num parque de diversões. – ele reclamou tocando as minhas costas com aquelas mãos...

- Hum, falando em aniversário, eu ainda não lhe dei o seu presente. – falei me lembrando do que tinha planejado.

- Comprou algo para mim? – Bill perguntou me virando rapidamente na cama, ficando por cima de mim e me encarando com os olhinhos brilhantes.

- Sim, em partes, mas hoje eu não posso te dar. – falei fazendo mistério e abraçando-o pelo pescoço.

- Por que não? – quis saber murchando.

- Não estou nem arrumada, nem nada. Amanhã, se você tiver a noite livre para mim. – expliquei-lhe brincando com os cabelos da nuca dele enquanto falava meio sedutora.

- Não tenho nada para fazer amanhã, a noite é toda sua. – falou meio desanimado mordendo o lábio superior – Mas não pode ser no meio do dia? – perguntou-m esperançoso.

- Nein, tem que ser à noite porque eu tenho que trabalhar e o senhor também. – lembrei-o – Pensa que eu não sei sobre a sua sessão de autógrafos amanhã, é?

- Afinal, você se tornou fã de Tokio Hotel. – concluiu indo beijar o meu pescoço.

- Uhum, principalmente do vocalista tarado. – acrescentei rindo e acariciando a nuca dele.

- Eu não sou tarado. – Bill afirmou se fingindo de ofendido e descendo a mão até a minha coxa.

- Não, é? Imagina se fosse. – ri mais.

- Não prefere experimentar como seria se eu fosse realmente um tarado? – perguntou erguendo a sobrancelha enquanto sorria maroto.

- Prefiro. – pronunciei aquela palavra lentamente olhando naqueles olhos amendoados travessos.

Naquela noite, ele foi cruel comigo, judiou de mim até a hora que eu não estava mais agüentando e pedindo aos berros para ele me penetrar logo! Entretanto, na noite seguinte eu daria o troco, coitado.

Acordar com aquela visão foi tão boa que eu pensei estar sonhando. Bill me olhava sorrindo feliz, os olhos amendoados nos meus verdes e a mão acariciando delicadamente o meu cabelo. Sorri e ele beijou a minha testa.

- Eu estou realizado. – afirmou colocando uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha – Sonhei tantas vezes com essa manhã. O início de um dia perfeito, quando eu acordaria e me deparava com a mulher mais encantadora que eu já tinha visto. Ela abriria os olhos para mim e seus belos olhos verdes sorririam para mim, a deixando mais encantadora ainda. – falou me deixando encantada com aquelas palavras tão românticas.

Eu sabia que ele era romântico sim, mas não tinha ideia do quão ele era. Bill me deixou sem fala, ele era um fofo e um tinha muita sorte de tê-lo ao meu lado. Sorri novamente para ele e toquei-lhe o rosto delicadamente. Aproximei-me mais dele e beijei-o suavemente. Eu o amava, tinhas todas as certezas e algo me dizia que ele sentia o mesmo por mim. Bill me puxou para mais perto dele, me beijando com vontade ao mesmo tempo delicadamente. Um desejo se fez presente em mim, eu queria acordar todas as manhãs com o homem que eu verdadeiramente amava... Ah, seria perfeito demais.

- Eu amo você. – afirmei encarando-o quando terminamos o beijo e ficamos nos encarando com as testas coladas.

- E eu amo você. – ele afirmou também e logo deu aquele sorriso lindo.

Saímos da cama e fomos tomar um banho quente, quente nos dois sentidos. Depois nos vestimos, eu com a roupa que usaria naquele dia e ele com a mesma de ontem.

- Acho que devia trazer algumas coisas para cá. – falei enquanto descíamos as escadas para o café da manhã que já devia estar pronto.

- Hum, tem lugar no seu closet? – ele perguntou me olhando por um momento.

- Não. – resposta óbvia – Mas damos um jeito.

Hanna já tinha ajeitado toda a mesa, três lugares, Johan devia se mudar pra cá. Meu divo sorriu ao nos ver e fez uma careta para as roupas do Bill.

- Divo lindo, trouxe algumas coisas para você. – falou estendendo uma sacola preta para ele.

- Johan, você é um máximo, sempre pensa em tudo. – Bill exclamou alegremente pegando a sacola preta – Já volto. – me deu um selinho e voltou para as escadas.

- Você é uma figura Johan Galego. – falei lhe dando um beijinho na bochecha.

- Eu sei que sou o melhor. – afirmou fazendo pose de convencido.

Apenas ri e me sentei na ponta da mesa como de costume, Johan sentou-se do meu lado direito deixando o lado esquerdo para o Bill. Logo ele voltou lindo como se era de se imaginar, todo maquiado e com o moicano para cima. Ele vestia uma calça skinny preta, uma camiseta preta com detalhes em vermelho, correntes e uma bota de salto. Devia ter uma jaqueta de couro falso em algum lugar, mas como o aquecedor estava ligado não era necessário usá-la.

Ele sentou-se comportado ao meu lado e tomamos, os três, um café da manhã super reforçado. Bill logo teve que ir, Tom ligou para ele chamando-o para trabalhar. Na garagem, quando estávamos sozinhos e eu inocentemente o acompanhei até lá, ele me agarrou num super beijo me colocando no capô do Audi e depois se foi para encontrar os outros para a sessão de autógrafos.

Fui para a sala de estar aonde Johan me esperava para irmos trabalhar, aquele com certeza seria um longo dia.
Por: Grasiele

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