terça-feira, 16 de julho de 2013

Apenas Você - Capítulo 9

Segundo o Georg, o lugar era um pouco longe e íamos parar em um restaurante para almoçar. Só lembro que apoiei minha cabeça no ombro do Tom...
- Danny? -uma voz grave e suave me chamava, era o Tom. Grave e suave? Aff, vai entender...
- Hum? -murmurei soltando do Tom, um tanto rápido.
- Vamos almoçar agora! -disse ele, sorrindo com a rapidez a qual eu soltei ele.
- Ah, tudo bem.
Descemos todos do carro e fomos almoçar, a comida estava ótima, eu e as meninas ficamos tomando um sorvete depois do almoço, enquanto o Tom e o Georg foram comprar umas coisas num mercado ali perto. Logo eles voltaram e seguimos estrada a fora, dessa vez, o Gustav estava dirigindo...
- Gustav, coloca uma música aí. -disse o Bill alegre.
- Já vai. -disse ele, ligando o som.
Começou a tocar uma música qualquer, mas era ótima e todos estavam curtindo. Tom me puxou para sentar no colo dele e dar mais espaço no banco de trás, já que o casal - Sam e Bill - estava se beijando ardentemente e isso estava incomodando ele.
- Tom, manda ver cara. -brinquei, abraçando ele.
Ele me beijou intensamente como resposta. Ficamos nos beijando intensamente, sem se importar com o amanhã, sem se importar com o que poderia acontecer daqui a algumas horas. Tom percorria as mãos pelas minhas pernas, subindo dentro da minha saia. Ele beijava meu pescoço, beijou meu decote e voltou a beijar meus lábios novamente me deixando louca.
- Chegamos! -disse o Bill, feliz soltando da Sam, eu e o Tom já havíamos parado com os beijos.
Percebi que o carro tinha parado bem de frente ao rio, saímos do carro e ficamos observando a lua refletida no rio, é já estava escuro. Não sei que tipo de relacionamento eu e o Tom estávamos tendo, mas eu já o amava e acho que isso não é bom.
Os meninos estenderam alguns panos para suas garotas deitarem confortavelmente sem se sujarem com a grama. Cada uma deitou, enquanto os meninos traziam as bebidas e os salgadinhas e guloseimas para nós.
Tom deitou do meu lado me oferecendo uma garrafa de cerveja, sorri e abri-a já a bebendo. Senti nossas pernas se entrelaçarem, conforme nossos beijos ficavam mais intensos. Eu soltava dele e parava para beber a bebida e ás vezes ele bebia também. A essa altura já estávamos alterados pela bebida. Georg ligou o som do carro com uma música bem animada para embalar os casais que estavam se amando. Bill e Sam estavam no maior amasso, um pouco longe de nós.
Eu e o Tom já estávamos falando besteiras já de tão alterados que estávamos. Os outros então, sem comentários. Só podia se ouvir, gritos, gemidos, música, além do barulho das coisas sendo jogadas para o alto.
Tom abriu os botões da minha camisa, lentamente observando cada detalhe do meu corpo. Por fim ele só a deixou aberta. Beijou meu decote sem medo, percorrendo sua língua quente sobre meu colo.
Suas mãos apertavam minha cintura com gosto, sem medo de me machucar. Também a essa altura, não sabia nem o que era machucar.
Agora as mãos dele desciam por entre minhas coxas, subindo e descendo, subindo e descendo, por fim entrando por dentro da minha saia. Sorri com o seu atrevimento e ele parou de fazer o que fazia e me observou delicadamente.
- VAMOS MERGULHAR! -gritou o Gustav, animado.
- Vem. -disse o Tom tirando a camisa e as calças largas que usava, ficando apenas com um short que usava por baixo.
Levantei tirando minha roupa, ficando apenas de biquíni. Fomos juntos mergulhar naquele belo rio a nossa frente. Tom pegou-me, fazendo minhas pernas ficarem ao redor de seus quadris. Nós já estávamos aos beijos, naquela água quentinha, naquele luar perfeito, com música de fundo e olhares brilhantes reluzindo o amor. Eu estava insegura, lembrei-me das palavras da Sam:
“Ele não tem sentimentos...” Mas não queria me importar com isso agora.
- Me joga Tom. - brinquei.
- Olha que eu te jogo. - brincou ele com um sorrisinho malicioso nos lábios.
- Pode jogar. -ele me jogou.
Mergulhei com tudo na água. Tom fez o mesmo fazendo-nos encontrarmos de baixo d’água beijando intensamente sem se preocupar com o que poderia nos acontecer. Morrer afogados? Talvez...
Saímos de dentro da água e molhados, caímos sobre o nosso pano estendido no chão. Tom pegou uma toalha grande e nos secamos e ficamos enrolados na toalha bebendo mais cerveja e lógico, falando besteiras e mais besteiras, do que queríamos fazer um com o outro entre quatro paredes.
Georg e Gustav haviam trazido barracas de acampamento, assim poderíamos dormir dentro delas, protegidos da chuva que ameaçava em cair. Eram quatro barracas, os outros casais dormiram lá, enquanto eu e o Tom ficamos dentro do carro, literalmente desmaiados e preparados para uma forte ressaca amanhã.

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