terça-feira, 16 de julho de 2013

Apenas Você - Capítulo 5

Amanheceu e o dia estava lindo! Desci saltitante do meu quarto para tomar café na minha nova casa. Mamãe se deu muito bem com a vizinha ao lado, se não me engano é Simone o nome dela, uma pessoa muito simpática. Terminei de tomar café e logo fui pegando minhas coisas para ir à faculdade, eu já estava atrasada e muito.
- Vai com Deus filha! -disse minha mãe.
Fechei a porta e saí correndo, não consegui pegar um taxi e com certeza iria chegar à universidade super atrasada, que falta faz Tom Kaulitz me oferecendo carona agora.

[Tom]
- Tem certeza que você não estava bêbado ou tinha levado muito sol? -insistia o Georg sem acreditar no que eu acabara de lhe contar.
- Claro que não! Ela era linda, você tinha que ver... -falei empolgado.
- Tom meu amigo, eu acho que você anda vendo muito filme com reflexo de mulheres na janela, você tava sonhando cara, aposto! -dizia ele.
- Ótimo, então me deixa sonhar sozinho! Cara... Que curvas... -falei pensando na mulher da janela.
- Ah, já sabe pra onde a gente vai nesse fim de semana? -disse o Georg interrompendo meus pensamentos.
- Vou convidar a Danny hoje, quero ver se ela quer ir pra algum lugar... -falei.
- O desafio ainda está de pé? -perguntou o Georg sorrindo de canto.
- Lógico! -sorri malicioso.
- Parece que alguém está com mais sorte do que nós... -disse o Gustav se aproximando de mim e do Georg.
Olhei na direção em que ele olhara e avistei o Bill no maior amasso com a Sam, tive que olhar duas vezes.
- É o Bill? -olhei incrédulo.
- Se dando bem, pegando umas das mais gatas da universidade, já tenho a minha mesmo. -disse o Georg convencido.
- A Sam tem atitude, eu curti quando fiquei com ela... -falei ainda observando a cena.
- E a Jessica Gustav? -perguntou o Georg.
- O Tom já decidiu pra onde vai nesse fim de semana? Se ele decidir logo ou a convido. -disse ele feliz.
- Vou decidir hoje. -falei.
O sinal tocou, achei estranho a Danny não ter chegado ainda, ela sempre chega cedo. O Bill entrou de mãos dadas com a Sam.
- Não vai entrar Tom? -perguntou o Gustav.
- Vou, podem ir à frente... -falei olhando em direção ao portão a fim de ver a Danny chegando.
- Tudo bem. -disse o Gustav, seguindo com o Georg.
Todos entraram, eu já estava entrando também quando olhei pra trás por acaso e vi aquela coisa linda toda cheia de livros, andando apressada. Era a Danny, corri para ajudá-la.
- Obrigada. -disse ela com aquela voz doce e um sorriso nos lábios enquanto eu segurava os livros que ela trazia.
- Não poderia deixar uma dama carregar esse peso todo. -joguei charme. Ela apenas sorriu de canto.
Entramos e eu esperei ela olhar o horário na secretaria.
- Matemática. -bufou ela.
- Quer matar aula? -perguntei sem pensar.
- Tá maluco? Eu nunca matei aula na minha vida. -disse ela, já era de se imaginar.
- Pra tudo tem uma primeira vez. -insisti, ela sorriu.
- E como vamos fazer isso sem que ninguém perceba senhor Kaulitz? -perguntou ela tentando colocar dificuldades.
- É claro que vão perceber, mas estudamos em salas diferentes e quem vai imaginar que combinamos de matar aula juntos? -disse eu vitorioso.
- Tudo bem, eu não estou a fim de assistir aula mesmo, então... Pra onde vamos? -perguntou ela, o bonitão aqui sempre convence as garotas.
- Pra quadra. -falei observando os corredores pra ver se não havia ninguém nos olhando.
- Então vem logo porque eu não quero ser pega. -disse a Danny me puxando em direção a quadra. Um ato inesperado vindo dela. Pensei que ela não confiasse em mim devido as fofocas que ouviu ao meu respeito, de qualquer forma, não posso fazer com que ela perca essa confiança.

[Danny]
Chegamos à quadra e obviamente estava vazia. Puxei o Tom para a arquibancada e sentamo-nos lá. Prendi meu cabelo num coque enquanto Tom me observava atentamente.
- O que foi? -perguntei um pouco sem graça.
- Nada, é que... Você prendeu os cabelos, eu me lembrei de uma coisa, mas não tem importância. -disse ele sorrindo de canto.
Ficamos ali conversando, o Tom é divertido me fez rir com suas piadas sem graça e umas cantadas idiotas que não sevem exatamente pra nada. Até esquecemos que poderíamos ser pegos e passarmos uma semana na detenção.

[Tom]
Quando a Danny prendeu os cabelos logo me veio à cabeça a cena da vizinha na janela, mas logo esqueci, pois ela começou com um papo divertido e legal até, mas eu queria mais...
-... A parte do gato no banheiro foi à melhor! -ela ria lembrando-se da cena de um filme que já havíamos assistido.
- E o miado dele? Parecia mais uma vaca com falha na garganta. -falei, ela caiu na gargalhada.
Nós estávamos bem à vontade, ela estava sentada e eu deitado ao lado dela com o braço embaixo da minha cabeça servindo de travesseiro, bem próximo ao colo dela. Não agüento mais, eu tenho que fazer isso. Levantei-me ficando a frente da Danny.
- O que foi? -perguntou ela, sem entender o porquê de eu ter levantado.
- Vem aqui. -falei segurando nas mãos delas, ela levantou-se e andou comigo até onde eu estava indo.
- Pra onde está me levando? -ela perguntou um tanto assustada. Eu não respondi.
Eu segurava seu braço com força enquanto ela tentava soltar-se sem fazer barulho algum. Entrei no vestiário da quadra puxando a Danny e fechei a porta. Em seguida a puxei para um beijo intenso, impedindo que ela gritasse ou falasse alguma coisa. Eu podia sentir o calor do corpo dela junto ao meu, nosso beijo perfeito, minha língua curiosa explorava a boca dela com desejo. Ela foi cedendo até que se entregou ao beijo totalmente, assim como eu. Paramos ofegantes, voltei minha atenção pro pescoço dela, provando-o com vontade lhe causando arrepios, provocando todos os seus sentidos. Suas unhas pintadas de negro arranhavam carinhosamente minhas costas e os meus braços, me puxando sempre pra mais perto, passei a beijá-la e ela correspondia. Carinhosamente dei uma tapa no bumbum dela que parou o beijo instantaneamente.
- O que foi? -perguntei inocente.
- Idiota! -murmurou ela me dando uma tapa na cara e virando-se pra abrir a porta e ir embora.
- Danny, espera... -disse eu, com a mão no rosto que estava latejando, tentando impedi-la de ir embora. Fui atrás dela.
- Não Tom, eu pensei que... -ela pausou. - Pensei errado! Sua cabeça funciona assim, na sua mente todas as garotas são vadias. -completou.
- Mas eu não disse isso eu só...
- Só fez o que faria com qualquer uma que se entregasse aos seus beijos. -disse ela me interrompendo, vi lágrimas escorrerem em seu rosto.
- Danny, por favor... -insisti, mas ela não me deu atenção e saiu rápido da quadra, passei a mão na nuca pensando na besteira que tinha feito, mas foi com carinho e... Palmas pra você Tom Kaulitz, conseguiu assustar a menina. - Desculpa. -sussurrei.

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