terça-feira, 16 de julho de 2013

Apenas Você - Capítulo 3

Na casa dos Kaulitz [Tom]
- Bem feito pra você. -disse o Bill depois que eu contei o que a Danny disse pra mim.
- Bem feito? -falei indignado.
- É Tom. Vai insistir nela? -perguntou ele.
- E você acha que não? -falei como sendo a coisa mais óbvia.
- Boa sorte. -disse ele desinteressado.
- Tom, o que há de errado com você? Tantas garotas e você fica aí morrendo porque uma não te deu mole... -disse o Gustav.
- Mas não é uma, é A garota. -falei.
- Eu sei que ela é linda, mas se ela não foi com a sua cara, o que você pode fazer? -disse o Georg.
- É isso, eu tenho que fazer alguma coisa... -falei animado.
- Tá parecendo uma criança. -disse o Bill, o Gustav e o Georg balançaram a cabeça concordando com ele.
- Eu vou te propor um desafio... -disse o Georg.
- O que é? -perguntei interessado.
- Te dou duas semanas pra você conseguir ficar com a Danny. -disse ele sarcástico.
- Tá brincando, duas semanas é muito tempo. -falei.
- Pelo o que você disse a Danny não quer nem conversar com você, porque acha que seria muito tempo? -disse o Georg.
- Pois eu digo que fico com ela nesse fim de semana... Vocês topam dá um passeio comigo? -perguntei.
- Pode ser, e pra onde vamos? -perguntou o Bill.
- Vou descobrir um lugar ainda! -sorri perverso.

Na manhã seguinte [Danny]
Estava tranquila indo pra universidade quando me deparo com um carro preto parando ao meu lado, será algum bandido? Acelerei o passo...
- Ei Danny... -gritou uma voz familiar. Virei-me e era Tom Kaulitz.
- Ah, oi Tom. -falei me aproximando do carro.
- Quer uma carona? -acho que não seria nada de mais pegar uma carona com o Tom, mas... Ele estava sozinho! Acho melhor recusar.
- Não Tom, deixa pra próxima. -falei.
- Por quê? É só uma carona... -insistiu ele, e o que mais seria idiota?
- Eu sei que é só uma carona, mas quero evitar olhares curiosos na universidade. -falei.
- Hum, então você se importa com o que os outros pensam... Sabe essa regra não existe pra mim. -eu que o diga.
- Tudo bem, você me convenceu... -falei entrando timidamente no carro.
- Você está linda. -disse ele olhando pra mim.
- Obrigada, mas... Será que poderia ir logo? -falei.
- Claro! -disse ele dando partida no carro. Seguimos pra universidade sem dizer nada...

[Bill]
- Aquele é o carro do Tom? -perguntei pro Gustav ao avistar a Danny descendo de um carro preto.
- É ele sim... E parece que vai vencer o desafio do Georg. -disse o Gustav, em seguida o Tom saiu do carro também.
- Ah, com licença... -disse uma garota de cabelos loiros e cacheados se aproximando de mim.
- Pois não... -falei educadamente.
- Posso saber por que a minha amiga desceu do carro com seu irmão?
- Não sei... -me fiz de inocente. - Mas quem é você? -será alguma louca que o Tom saiu e veio cobrar ciúmes?
- Pode me chamar de Sam... -disse ela.
- Prazer, Bill Kaulitz. -sorri. - E esse é o meu amigo... Ué cadê o Gustav? -falei ao ver que o mesmo tinha sumido.
- A Danny já está vindo. -disse ele ao ver o Tom e a tal Danny se aproximando de nós. Andavam normais, como amigos, digo no sentido de não se tocarem.
- Oi Bill, esta é a Danny... -disse o Tom me apresentando à garota, como se eu não soubesse quem ela é.
- Olá. -disse a Danny educadamente.
- Olá... -sorri.
- Oi Sam. -disse o Tom. Então eles se conhecem, claro que garota o Tom não conhece aqui?
- Vem, preciso falar com você. -disse a Sam puxando a Danny.
- Até mais meninos. -disseram as duas. Eu fiquei a observar a Sam, ela é linda!
- Gostosinha não? -disse o Tom.
- Quem? -perguntei inocente.
- A Sam, bobão. -disse ele rindo.

[Danny]
A Sam me puxou pra conversar...
- Você começou muito bem o nosso plano. -disse a Sam.
- Mas que plano? -perguntei.
- Ah, não te contei ainda... É o seguinte, você tem que fazer o Tom acreditar que você está a fim dele e no final você não ceder nada, nem ao menos um beijo. -disse ela.
- Olha se você quer se vingar do Tom, se vinga sozinha, não me usa pra isso não ta? -quase gritei.
- Danny espera... -saí a deixando falando sozinha.
Onde já se viu? Me usar pra se vingar de um cara... Que coisa mais infantil.
- Danny, olha, não é vingança... -insistiu a Sam.
- Como não é? Primeiro você fala pra não cair na conversa do Tom, depois diz que eu fiz bem em não dá muita importância pra ele e agora vem com papinho de plano, que eu tenho que deixar ele acreditar em sei lá o que... Isso pra mim é brincar com os sentimentos dos outros. -falei.
- Ele não tem sentimentos! -disse ela.
- Como tem tanta certeza? -falei indignada.
- O que ele fez com você? Deve ter te passado uma cantada ou coisa assim pra você mudar completamente de idéia. -disse ela fazendo cara de nojo.
- A única idéia que eu tive sobre o Tom foi de que ele era metido e descobri que não é tanto assim. Você que me disse o que pensava dele e o que “achava” que ele era. -disse eu, ela me olhou com raiva e saiu pisando duro.
- Duas garotas brigando pelo Tom... Sabia que esse ano não ia ser diferente. -disse o tal de Gustav se aproximando de mim.
- Não estávamos brigando pelo Tom. E quem mandou ouvir nossa conversa? -falei indignada.
- Ouvi por acaso. -ele sorriu, em seguida estendeu sua mão. - Prazer, sou Gustav Schäfer.
- Sou Danny. -falei segurando a mão dele.
- Então, você gosta do Tom? -disse ele, mas que pergunta idiota.
- É claro que eu não gosto dele, somos apenas colegas e a Sam estava com uma idéia maluca na cabeça. -falei, ele sorriu.
- Idéia maluca e que o Tom iria adorar, ele gosta de desafios. -disse ele.
- É, mas não vou cair na conversa da Sam. -disse eu dando um sorriso falso e olhando pro relógio em meu pulso.
- Espero que não caia na do Tom também. -ele falou baixo.
- Como é que é? -perguntei brava.

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