terça-feira, 16 de julho de 2013

Apenas Você - Capítulo 4

Eu ouvi direito o que ele disse? O sinal tocou...
- Bom, nada... Você ouviu? O sinal tocou. -disse o Gustav saindo de fininho.
- Droga! -murmurei e fui pra sala de aula.
A Sam estava lá, ela não falou comigo, também não falei com ela... E assim se passaram as aulas, na hora do intervalo, eu não vi o Tom, apenas os amigos dele. Fui para o pátio e sentei-me num banco de madeira... Se a Sam me pedisse desculpas talvez eu aceitasse, mas acho difícil, sou orgulhosa e não vou falar com ela sem que ela fale comigo primeiro. Avistei o Bill e a Sam caminhando no pátio... Estavam no maior papo, ela pega um irmão depois o outro, pensei.
- Olá... -disse o Tom surgindo do nada e sentando-se ao meu lado.
- Oi Tom. -respondi sem dar muita importância.
- Está sozinha aqui... A Sam está de conversa com o Bill. -disse ele olhando pro casal que estava um tanto longe de nós.
- É, eu vi. -falei.
- Você... Tem algum compromisso depois da faculdade? -perguntou ele, o que ele pretende? Me chamar pra sair?
- Bom, eu... Vou ajudar minha mãe, nós vamos nos mudar! -expliquei.
- Ah, claro... Seria legal se a gente pudesse dar uma volta depois da aula. -disse o Tom um pouco desanimado.
- É, seria legal. -assumi, ele sorriu de canto.
Em seguida avistei quatro garotas, todas com roupas muito curtas, cabelos soltos e lisos, elas vinham em nossa direção, uma delas sentou-se entre Tom e eu, essa mastigava um chiclete e me olhou com ar de deboche, outra garota sentou-se do outro lado do Tom e duas delas ficaram em pé na frente do Tom. Eu fiquei a observar aquela cena ridícula, umas das que estavam em pé sentou-se no colo dele e ele a agarrou pela cintura, elas diziam coisas que eu não consegui ouvir direito, mas eram com vozes sensuais. Retirei-me o mais rápido que pude... Caminhei pelo campus até esbarrar no Georg. Ele era bem forte e lindo.
- Oi... -disse ele sorrindo de leve.
- Ah, desculpa. -falei sem graça.
- Você é a Danny não é? -disse o Georg, como ele sabia meu nome?
- Sou sim, e você é Georg certo? Como sabia meu nome? -perguntei confusa.
- Sou sim... Ah, você também sabia meu nome. -brincou ele.
- Pois é... -sorri de leve. - Já que você é amigo do Tom... Me fala um pouco dele. -disse eu, tentando descobrir algo que se aproveite sobre o Tom.
- O que quer saber dele? -disse ele num tom sarcástico.
- Algo que não seja sobre as garotas que ele já ficou... -falei encarando-o.
- Impossível... -disse ele soltando uma gargalhada. - O Tom sempre me conta tudo, e não têm nada de legal pra falar dele que não envolva garotas, sexo, aventuras... -disse o Georg.
- Oh, então ele gosta de aventuras... -falei.
- E que envolve garotas, loucuras, e tudo mais. -disse ele, claro, o que eu poderia esperar do tal “Deus do Sexo”?
- Hum. -murmurei.
- Se interessa por ele não é? -perguntou o Georg.
- Claro que não! Eu só... Queria saber mais, ouvi alguns chamarem ele de “lenda”. -falei.
- Sei... Isso eu não posso te contar, é algo inapropriado para garotas quietinhas como você. -disse ele sorrindo de canto, debochando de mim.
- Quietinha? -questionei indignada, só queria que ele visse, enfim...
- Sim. -disse ele ainda sorrindo e virando na mesma hora em que o sinal tocou.
Pois é, aulas novamente e olha que é só o começo do ano. Entrei na sala e por incrível que pareça o tempo passou rápido, assim que saí da universidade fui correndo pra casa, ajudar minha mãe para que fossemos pra nossa nova casa.

[Tom] 
Procurei a Danny e não achei talvez ela tenha ficado constrangida com as meninas... Ah, dane-se. Na hora da saída também não a achei. Onde ela se meteu? Lembrei o que ela disse sobre mudar-se.
- Não vai levar ninguém pra casa hoje Tom? -perguntou o Gustav.
- Marquei com a Megan mais tarde. -falei, ainda procurando a Danny.
- Quem é Megan? -perguntou ele.
- Sei lá, uma garota aí... Onde ela se meteu? -perguntei pra mim mesmo.
- Ela quem? -disse ele.
- A Danny, eu queria levá-la pra casa, saber onde ela mora. -falei desistindo de procurar a mesma.
- Tá mesmo empolgado com ela né? -perguntou ele com uma cara esquisita.
- Quem? Eu? -gargalhei. - Já teria desistido se não fosse o desafio do Georg... -falei.
- É mesmo? -insistiu ele.
- Tá, eu não teria desistido porque ela é linda e não perderia a oportunidade de ter aquela gostosa. -assumi, mordendo o lábio inferior, lembrando-se da Danny.

À noite, na casa dos Kaulitz
- Tomou banho de perfume Tom? -perguntou o Bill esticado do sofá da sala enquanto eu passava por ele para sair de casa.
- Olha quem fala... -retruquei.
- Percebeu uma movimentação na casa ao lado? -perguntou ele.
- A casa vazia? Não vi nada lá... Quer dizer, nem olhei. -disse eu procurando a chave do carro.
- São as novas vizinhas! -disse o Bill.
- Vizinhas? São bonitas? Novas? Gostosas? -enchi o Bill de perguntas.
- Eu não as vi, a mamãe que viu e foi lá dar as boas vindas. A chave está na bancada. -disse o Bill.
- A mamãe foi lá? Devem ter uns 40 anos... - falei pegando a chave e saindo de casa.
- Não sei. -disse o Bill enquanto eu fechava a porta.
Não contive minha curiosidade e caminhei até a casa ao lado para ver se via alguma coisa sobre as tais vizinhas... As luzes estavam acesas, ouvi a voz da minha mãe e logo a risada de outra mulher, parecia ser uma senhora. Voltei e entrei no carro, ao entrar percebi que acenderam a luz de um cômodo no segundo andar, pela janela enorme de vidro eu podia ver uma cortina um tanto transparente e em seguida o reflexo de uma mulher, muito linda por sinal, ela estava tirando a roupa, tirou a blusa e em seguida vestiu outra peça, algo parecido com um vestido, soltou seus cabelos que até então estavam presos em um coque, fiquei a observá-la passar um creme nos braços em seguida levantou o que parecia ser um vestido e passou creme nas pernas também, tão delicada e sexy ao mesmo tempo eu havia me viciado no corpo dela... Ouvi um barulho estridente, era o meu celular, atendi-o e era a Megan perguntando onde eu estava dei uma desculpa qualquer e saí com o carro ao encontro dela. Quem era aquela mulher? Isso eu não sabia, mas tinha certeza de uma coisa, eu preciso ter-la. 

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