terça-feira, 23 de julho de 2013

Apenas Você - Capítulo 15

Eu peguei na cintura dela e a virei na cama. Danny sorriu me recebendo em cima dela, ela pegou na minha cintura recebendo-me num beijo gostoso. Lentamente foi me puxando pela camisa fazendo-me levantar-se da cama sem parar o beijo. Eu estava a deixando mandar em mim, sua atitude me deixava louco... Ela parou o beijo e me olhou, minhas mãos estavam agarradas ao corpo dela, Danny se afastou um pouco de mim para que eu pudesse soltá-la, ela sorriu e me empurrou com força pra fora do quarto, em seguida fechou a porta. Eu fiquei sem entender...
- Danny não faz isso, abre a porta. -falei batendo na porta, tentando convencê-la.
- E porque eu deveria? -ela soltou uma gargalhada.
- Por que... -as palavras não saíram, ela riu novamente.
Droga, como eu pude ser tão desatento? Ela me deixou louco, aquela dança, aqueles gestos, aquele corpo, aqueles beijos... Puta que pariu, eu já estava me “animando”.
- Vai embora Kaulitz, eu disse que de mim tu não terás nada! -disse ela, num tom de deboche.
- Isso é o que veremos sua mimada! -retruquei.
- Como entrou na minha casa? -ela perguntou.
- Isso é problema meu. -eu não poderia revelar que entrei pela janela, com certeza ela a fecharia da próxima vez... Ah, também não vou contar que somos vizinhos, sorri com meus próprios pensamentos.
- Se você não for embora eu chamo a polícia. -ameaçou-me.
- Duvido! -disse debochando.
- Ah é? Experimenta! -disse ela.
- Tudo bem, eu vou embora... Mas não pense que isso vai ficar assim, eu vou voltar! E ainda vamos continuar isso... - falei, ela gargalhou mais uma vez.
Saí daquele corredor e desci as escadas, eu estava com raiva, como ela ousa me desafiar? Andei pela sala e ao me aproximar da janela, olhei mais uma vez a foto daquela criança que sorria.
- Você cresceu e é minha. -pensei alto.
Chequei mais uma vez se a Danny não tinha vindo atrás de mim e pulei a janela, caminhei até minha casa.
- Tom? -perguntou-me o Bill a me ver entrar em casa.
- Não, é a sombra dele. -falei um tanto irritado e me dirigi à cozinha.
Abri a geladeira e peguei uma garrafa com água gelada, peguei um copo e depositei a água para beber, o Bill veio atrás de mim.
- Que mau humor é esse? A gatinha te dispensou? É a primeira vez que te vejo chegar tão cedo em casa... -ele riu sarcástico.
Olhei pro relógio na parede da cozinha e esse marcava 22 horas. Tomei um pouco da água e coloquei o copo em cima da pia, o Bill continuava alí, esperando uma resposta...
- Não enche. -falei passando por ele e voltando pra sala.
- Não vai me contar o que aconteceu? -ele insistiu.
Então resolvi contar...

[Danny]

Esperei um tempo para abrir a porta do meu quarto, não tinha certeza de que o Tom tinha mesmo ido embora... Abria porta vagarosamente e chequei os cômodos do andar de cima, desci as escadas sem fazer barulho e observei tudo em minha volta. A janela da sala estava aberta, estava frio, ele deve ter entrado por lá... Caminhei até a mesma e a fechei. Eu estava feliz pelo que fiz. Saber que Tom Kaulitz me desejava incondicionalmente era fundamental para o que eu pretendo fazer. Fui até a cozinha e peguei um pacote de biscoitos, subi pro meu quarto, procurei o meu celular e deitei-me na minha cama. Percebi que o Tom tinha esquecido o boné... Sorri e peguei o boné dele, era preto e estava com o cheiro dele. Liguei pra Sam...

- Oi Danny. -ela atendeu alegre.
- Você não sabe o que aconteceu... -fui logo falando.
- Nossa! Me conta logo... -disse demonstrando curiosidade.
- O Tom apareceu do nada aqui hoje, parece que pulou a janela... Daí estava eu lá dançando no quarto e quando virei, ele estava parado na porta me olhando. Tomei um susto, depois ele disse que eu era linda e tal, a gente começou a se beijar, eu dancei pra ele...
- Você o que? -ela disse incrédula.
- Calma, eu dancei pra ele, ele ficou tipo louco de desejo, depois nos beijamos de novo e eu o empurrei pra fora do quarto e tranquei a porta. Ele ficou bravo comigo... -ouvi uma gargalhada do outro lado da linha.
- Cara, isso é ótimo. Você é louca, ele não vai te deixar em paz... -disse.
- É isso que eu quero.


Ficamos conversando...

Na casa ao lado’ [Tom]
- Para de rir caramba! Eu não deveria ter contado... -falei.
- Eu não acredito. -ele gargalhava sem parar.
- Bill isso é sério, eu preciso dela. -falei triste.
- Que precisa o que... Tom é difícil acreditar que você, logo você... -ele riu novamente, não conseguiu completar a frase.
- Eu nem acreditei que era ela a tal vizinha gostosa. Que droga! -murmurei.
- Que droga por quê? -ele perguntou.
- Por que eu achei que com essa vizinha nova eu ia descolar alguma coisa, mas não. -falei.
- Não entendo essa sua obsessão por ela. -disse o Bill.
- Você quer o que? Que eu deixe barato? Ela dançou pra todo mundo naquela balada enquanto estava comigo, me desafia dizendo que dela eu não vou ter nada, dança sensualmente pra mim e depois me joga pra fora do quarto e tranca a porta...
- Você gosta dela. -disse sorrindo de canto.
- O que está querendo dizer? -perguntei um pouco irritado.
- Nada. -ele riu sarcástico e foi pro quarto.
Percebi que tinha esquecido o meu boné na casa dela. Eu precisava saciar o meu desejo, nem que seja um pouco dele... Saí de casa observando tudo para que da casa ao lado ela não me veja. Abri a garagem e saí com o carro.

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