terça-feira, 23 de julho de 2013

Apenas Você - Capítulo 14

Caminhei um pouco, em direção a casa ao lado, ouvi um barulho vindo da mesma e resolvi me esconder atrás de uma árvore... Vi uma mulher sair da casa, ela não era muito jovem parecia ter a idade da minha mãe, estava acompanhada do namorado, acredito eu, já que ela o beijou e eles entraram em um carro e saíram. O momento perfeito, a dançarina estaria sozinha em casa...
Me aproximei da porta principal e pensei em tocar a campainha, mas a janela estava aberta, eu não queria assustar a moça, eu só queria vê-la dançar e se ela chegasse a abrir a porta pra mim com certeza não iria dançar pra um estranho.
Não pensei duas vezes e pulei a janela, quase derrubei um abajur que ficava em cima de uma mesinha junto ao sofá de couro amarronzado, a sala de estar era pouco iluminada, era um lugar aconchegante, na mesma mesa do abajur eu vi a foto de uma criança linda, uma menina e aquele sorriso era um tanto familiar, me fez lembrar as minhas fotos com o Bill quando éramos crianças.
Andei mais um pouco observando aquela casa, por um momento me senti um “espião” e se eu fosse pego... Eu não queria nem pensar nisso. Me deparei com uma escada e a subi vagarosamente, tentando fazer o menor barulho possível, logo uma melodia dançante invadiu os meus ouvidos... Ela estava dançando.
Ao subi as escadas vi um corredor com três portas, a do meio estava entreaberta e a luz estava acesa, um pouco fraca.
Aproximei-me daquela porta e pude ver pela primeira vez a moça que mexia com a minha mente apenas por dançar, ela estava de costas, seus cabelos negros estavam soltos, ela não estava com aquelas roupas típicas de dança do ventre, e sim com uma blusa branca curta, bem curta, e uma saia preta de babado também curta, estava descalça, aquele corpo, aquelas curvas, aquela dança me fazia delirar eu imaginei várias cenas obscenas com ela, num momento da dança ela virou e gritou a me ver colocando as mãos na boca, parando de dançar instantaneamente, eu travei, não sabia se estava vendo coisa ou se era realidade mesmo, eu não acreditava que era a Danny a moça que eu via dançar sensualmente.
- O que está fazendo aqui? -ela falou assustada.
- Danny, é você? -essa pergunta foi automática.
- É claro que sou eu, o que está fazendo aqui Tom Kaulitz? Como descobriu onde eu moro? Como entrou aqui? -ela me acobertou de perguntas, eu não sabia se eu ria ou se eu corria, era difícil acreditar que eu já havia ficado com a tal “vizinha gostosa”...
- Eu não acredito. -comecei a rir.
- Do que está rindo? -ela perguntou confusa.
- Você é linda. -falei.
Ela sorriu confusa e se aproximou mais de mim, suavemente toquei nossos lábios. Envolvi sua cintura com minhas mãos, enquanto suas mãos percorriam minha nuca. Começou a tocar outra música...
-Se prepare. -disse ela.
-Pra quê? -sorri um pouco confuso
-Para o que os seus olhos vão ver. -ela começou a dançar.
Primeiro, ela ficou parada numa pose sexy, cantando a música e fazendo os gestos de acordo com o que a música era cantada.
Não acredito que ela ia dançar só para mim. Agora que eu morro de vez. Tentei observar tudo seriamente, mas às vezes não resistia em demonstrar meu desejo.
A música tornou-se mais agitada. Ela mexia o corpo como se fosse a própria cantora, só que numa versão mais ousada e de strip-tease. Ela se ajoelhou no chão e veio engatinhando sensualmente para mim, seguindo a música.
Em nenhum instante ela deixou de olhar nos meus olhos, não deixou desaperceber meu desejo, minha vontade de ter-la agora, em meus braços, em minha boca, em meu corpo.
Ela subiu as mãos pelas minhas pernas. Ah não, aquilo sempre me deixava louco. Como ela sabe que minhas pernas são uma área, digamos sensível para mim? Bom, se ela não sabe, agora vai ficar sabendo. As mãos dela continuaram percorrendo meu corpo, subindo mais.
Eu estava arfando, não conseguia impedi-la. A música chegou numa parte em que a cantora sussurrava uma palavra e adivinhem, Danny sussurrou bem no meu ouvindo, fazendo todos os pelinhos do meu corpo se arrepiar de uma só vez.
Ela deslizou as mãos pelos meus braços, que era o único suporte que apoiava meu corpo na cama, mas aquilo que ela fez acabou me fazendo desabar na cama, começando por eu ter tentando me apoiar apenas com o cotovelo, mas depois em que ela subiu completamente em cima de mim, me deixei cair sobre a cama. A música acabou e começou a tocar outra qualquer, mas depois dessa música, acho que vou fazer amor com ela.

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