terça-feira, 23 de julho de 2013

Apenas Você - Capítulo 12

As garotas deixam-me em frente a minha casa, elas foram muito legais, agradeci e logo que elas foram embora eu entrei em casa, me deparei com uma cena inusitada, minha mãe estava aos beijos com um homem desconhecido.
- Mãe? -falei surpresa.
- Filha! -disse ela soltando o homem. - Esse é o Namur, meu namorado. -disse ela levantando-se.
- Não mãe, pode ficar aí, eu vou pro meu quarto. -falei subindo as escadas e segurando meu vestido já que era curto e o tal Namur não parava de olhar pras minhas pernas.
Entrei no meu quarto, tirei as sandálias pesadas e fui direto pro chuveiro, tomei um banho gelado, coloquei uma roupa leve e me joguei na cama, não conseguia parar de pensar no Tom, repeti a cena dele com as garotas várias vezes na minha cabeça. Não estava conseguindo dormir, a idiota que se apaixonou pelo príncipe desencantado. Comecei a chorar novamente, e acabei adormecendo.

Na balada’
 [Tom]
- Ela vai se ver comigo, não vou deixá-la em paz, quem ela pensa que é pra desafiar Tom Kaulitz?! -sequei mais um copo de bebida.
- Amanhã vocês fazem as pazes. -disse o Georg sarcástico.
- Cala a boca! -gritei. - A culpa disso é sua, você me lança essa droga de desafio, eu idiota aceito, nunca perdi seus desafios mesmo e... Esse já está ganho. Essa noite ela iria dormir comigo, você chega do nada e atrapalha tudo, depois quando eu estou me dando bem com duas gostosas você me atrapalha de novo, eu preferia não ter visto a Danny naquela situação. -falei irritado, apontando pra cara dele.
- Pega leve Tom. -disse o Gustav.
- Pega leva na bebida também. -disse o Bill, eu já havia secado duas garrafas de vodka.
- Ela é minha ta? Minha! Eu... Gosto dela. -tomei mais um gole da bebida.
- Sua? -o Georg soltou uma gargalhada.
- Vamos pra casa gente. -disse o Gustav. - Georg, me ajuda a carregar o Tom, o Bill vai dirigindo, ele está mais consciente do que todos aqui.
- Vamos! -disse o Bill. Depois disso não me lembro de mais nada.
...
- Acorda play boy. -disse o Bill me puxando.
- Play boy o meu... Ai. -minha cabeça doía muito.
- Estamos atrasados. -disse ele.
- Eu não vou a lugar nenhum hoje, foda-se os estudos! -falei colocando o travesseiro na minha cara.
- A Danny vai está lá. -disse, tentando me convencer.
- Foda-se ela também, ela e aquele corpo lindo, aquelas curvas desejosas, aqueles lábios sedutores, aqueles cabelos... Porra! -apertei o travesseiro na minha cara.
- Tá delirando... Acho que o efeito da bebida não passou. -disse o Bill rindo.
- Que bebida? -perguntei jogando o travesseiro pro lado.
- Esquece, não vai mesmo? -perguntou.
- Não, vou ficar aqui, dormindo e sonhando com a vizinha sexy que mora ao lado. -sorri malicioso.
- Ok. -ele riu.

Na universidade’ [Danny]
O Tom não veio hoje, não o vi com o irmão e nem com os amigos. Agora eles estão me olhando de longe.
- Oi. -disse a Sam animada.
- Oi. -sorri fraco.
- Não! Não acredito que você está triste pelo Tom... -disse ela colocando a mão na cintura.
- É difícil esquecer. -falei.
- Ontem ele bebeu muito depois que você foi embora, quase brigou com o Georg e disse que gostava de você e... Tem mais uma coisa só que o Bill me fez prometer que não iria contar nada. -disse ela.
- Ah não, me conta... -insisti.
- Não posso, prometi pro Bill. -disse ela fazendo bico.
- Ele disse que gostava de mim? Só podia está bêbado mesmo... -falei desanimada.
- Anda, coloca um sorriso nesse rosto! O Tom não merece que ninguém fique triste por ele certo? -disse tentando me animar.
- Tudo bem. -sorri e fomos pra sala.

À noite na casa dos Kaulitz’ [Tom]
- Para de graça Tom, levanta logo daí. -dizia o Gustav enquanto me arrancava de cima da cama.
- Não quero. -falei fazendo birra.
- Levanta agora e vai direto pro chuveiro, depois desce pra jantar! -uma voz calma soou pelo meu quarto, era a minha mãe.
Ela já havia insistido o dia todo pra eu sair daquele quarto que por sinal estava pior que um lixão... Disse que não iria me trazer comida, mas nem precisei, encontrei uma caixa de chocolate no closet e aquilo foi o suficiente, eu estava com muita preguiça.
- Não vou. -insisti.
- Tom Kaulitz... -ela falou mais alto, sabe aquela sensação de quando você é criança e sua mãe te chama pelo nome completo? Pois é, senti isso.
Levantei e ela saiu do quarto.
- Hum, agora desobedece à mamãe. -brincou o Gustav.
- Cadê o Bill? -perguntei.
- Lá em baixo com o Georg. -respondeu. - Vou descendo...
- Ok. -entrei no banheiro e fui tomar banho.
Os meninos jantaram lá em casa hoje, eu não falei com o Georg e nem ele falou comigo, depois o Bill nos chamou pra dá uma volta por aí. Eu preferi ficar em casa, acho que estou doente... Fui pro meu quarto, e da varanda eu não vi a moça dançar, parecia não ter ninguém em casa, apenas as luzes externas estavam acesas. Tirei a camisa e deitei-me na cama.
- Filho. -disse a minha mãe entrando no quarto.
- Oi. -minha voz saiu rouca.
- O que você tem? Você é sempre animado e adora sair com seus amigos... O que aconteceu? -ela sentou-se ao meu lado na cama.
- Acho que estou resfriado, foi o banho no rio. -falei, sem olhar pra ela.
- Não é só isso... Eu vi que você e o Georg não se falaram. -insistiu ela.
- Sério? Eu nem notei... -falei tentando convencê-la.
- Eu conheço vocês. Mas... Deixa pra lá, vocês se entendem depois. -ela falou meio que desconfiada.
- Hum. -murmurei e continuei deitado, ela saiu do meu quarto e fechou a porta.

Na manhã seguinte’

Acordei, fiz minha higiene matinal, comi alguma coisa e saí com o carro, queria logo encontrar a Danny, temos um assunto bem sério pra resolver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog