segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Substituta - Capítulo 8


Não deixei que ele prolongasse o beijo e o empurrei com toda a força que tive, podia estar um pouco alta por causa da bebida, mas não deixaria que aquele desgraçado se aproveitasse disso.

– SAI DE PERTO DE MIM, AGORA! – Gritei sem me importar com quem poderia escutar.

– Àlex, me escuta! – Ele tentou se aproximar, mas coloquei uma mão em seu peito, barrando-o.

– Eu não quero ouvir nada, me deixa em paz! – Um nó se formou em minha garganta, que queimava insistentemente.

– QUANDO VOCÊ VAI ME OUVIR? – Ele gritou dessa vez, segurando meu pulso com força, empurrando-me contra a parede.

– QUEM SABE QUANDO VOCÊ DEIXAR DE SER UM COMPLETO FILHO DA PUTA! – Libertei meu pulso de sua mão possessiva e tentei passar por ele e finalmente sair dali.

– Volta aqui! – Ele exigiu, dei uma risada sarcástica.

– Você não manda em mim! – Corri em direção à porta que me levaria de volta à boate antes que ele me impedisse de fazer isso.

Caminhei apressada por entre as pessoas, esbarrando em praticamente todos, mas não tinha cabeça para parar e pedir desculpas. Tom parecia finalmente ter entendido a palavra sozinha e parou de me seguir. Fui em direção ao carro que havia nos levado para a festa e pedi para que o motorista me tirasse dali, e ele o fez sem questionar. Encostei a cabeça na janela, vendo a cidade passar como um borrão, já que minhas lágrimas não me deixavam ver perfeitamente as ruas movimentadas da Malásia. O motorista me encarava preocupado e vez ou outra eu o olhava, sorrindo tristemente.

– A senhorita está bem? – Ele perguntou, com o cenho franzido, dividindo sua atenção entre o trânsito e me encarar.

– Tô sim! – Tentei sorrir, mas aposto que pareceu uma careta.

– Desculpa a intromissão, mas aconteceu alguma coisa grave? – Ele voltou a perguntar.

– Grave? – Dei risada. – Não, nada que eu não esperasse!

– Tem a ver com o Senhor Kaulitz, não tem? – O encarei envergonhada por até o motorista ter percebido alguma coisa, ele riu. – Eu vi como vocês se alfinetam!

– Ele é um... Argh, eu nem tenho mais palavras para definir aquele sacana. Simplesmente eu sempre me decepciono com ele. É sempre assim! Não sei por que eu ainda me surpreendo com o que ele apronta. Sinceramente, eu só espero coisas piores dele. – Balancei a cabeça negativamente.

O motorista entendeu que aquilo já não era uma surpresa pra mim e ficamos calados até chegar ao hotel, onde eu só desejava um bom e demorado banho.


[TOM’S P.O.V. ON]

E eu fiquei lá, parado no meio da multidão que contorcia seus corpos no ritmo da música. Novamente eu tinha estragado tudo, novamente eu a tinha afastado. Vi Georg se aproximar, visivelmente bêbado, e passar um braço por meus ombros.

– Vamos dançar, Tom! – Ele começou a mexer o corpo de uma forma estranha, me forçando para baixo por eu ser mais alto. Senti uma pontada no coração por ter dito aquilo para a namorada dele, afinal, ele é um dos meus melhores amigos.

– Georg, eu preciso contar uma coisa. Mas não fica com raiva de mim, tá legal? – Eu tinha que contar mais cedo ou mais tarde, e era melhor se fosse mais cedo... E antes que ele descobrisse pela boca de segundos, vulgo Àlex.

– Fala, cara! – Ele disse rindo, como se eu tivesse acabado de contar uma piada.

– Eu... – Não sei se tinha toda essa coragem de contar, mas ele ficaria sabendo, não é mesmo?! – Fui eu quem mandou... Aquela foto pra sua... Namorada! – Eu só pude ouvir o som do copo de Georg caindo no chão, depois disso só me lembro de abrir os olhos e estar no chão.

– SEU DESGRAÇADO, EU VOU TE MATAR! – Georg gritou, todos a nossa volta olharam para a cena. Logo pude ver Gustav surgindo no meio da multidão e segurando Georg, mas não antes dele acertar um chute certeiro em minha barriga. Gemi de dor, colocando os braços pressionados sobre o local atingido e não pude ver mais nada, fui apagando aos poucos.


[TOM’S P.O.V. OFF]


Já estava a mais de trinta minutos dentro da banheira, a ponto de estar quase dormindo devido à água morna e ao cheiro de lavanda dos sais de banho. Meu corpo estava completamente relaxado e meus olhos não conseguiam ficar abertos, porém, o aperto em meu peito era tão grande que me deixava angustiada, e um pouco desesperada por não poder parar aquilo. Porque eu não podia simplesmente fazer como o Tom e não me importar com o que eu fizesse? Ele fazia o que queria, a hora que queria e ainda brincava com os outros como se fossem marionetes em suas mãos. Mas não, eu tinha que ficar pensando no que ele havia feito na boate e no quanto eu havia ficado magoada. Eu não podia. Não podia porque simplesmente ele não é nada meu, nem mesmo meu amigo, para que estivesse tão obcecada. Eu tinha que esquecê-lo, tinha um namorado perfeito, amigos ótimos e se os meninos cumprissem o que havia me prometido, um produtor também. O que mais eu poderia querer? Nada, exatamente. Infelizmente meu coração não funcionava da mesma forma que minha mente, e eu passava o tempo assim, pensando no que Tom fazia pra me machucar, sendo que eu sempre tentava estar perto dele de alguma forma.
Acho que apaguei durante alguns minutos, só despertei quando ouvi alguém batendo na porta do meu quarto. Saí da banheira e me cobri com o robe extremamente branco e bordado com o logotipo do hotel. Abri a porta rapidamente e dei de cara com Georg com um braço apoiado nos ombros de Gustav.

­- O que aconteceu? – Perguntei preocupada, enquanto ajudava Gustav a colocar Georg em minha cama.

– Eu não sei direito o que o Tom falou pro Georg, mas só sei que ele ficou transtornado e deu uma surra nele! – Gustav explicou.

– Essa não! – Coloquei a mão na testa e outra na cintura, andando de um lado para o outro no quarto. – Tomara que o Georg não se lembre de nada amanhã, se não eu temo o que ele pode fazer com o Tom. – Respirei fundo.

– Mas o que foi? – Ele perguntou preocupado.

­- Depois eu explico tudo melhor pra você. Ou talvez não, se ele se lembrar de alguma coisa! – Apontei para Georg, que parecia dormir.

– Será que você poderia cuidar dele? É que a gente tá tendo que cuidar do Tom, por causa da surra e do Bill, por causa da bebida também! – Gustav fez careta. Sorri.

– Nem precisa se preocupar, eu cuido dele! – Observei Georg desmaiado em minha cama e me lembrei da noite em que Tom estivera em meu quarto, também bêbado. – Acho que estou ficando expert em cuidar de bêbados! – Dei uma risada triste.

– Como? – Gustav perguntou confuso.

– Nada, só pensei alto! – Acompanhei Gustav até a porta e me despedi dele, voltando para cuidar de Georg.

Tentei acordá-lo, ele precisava de um banho gelado e um pouco de café. Liguei para o serviço de quarto e pedi que entregassem café bem forte em meu quarto, pelo visto ele não seria o único a ter que tomar, apesar do banho ainda me sentia um pouco sonolenta por causa da bebida, mas não chegava a estar bêbada. Arrastei-o até o banheiro e o ajudei a livrar-se das roupas e o coloquei para tomar banho enquanto atendia a camareira e pegava o café. Mesmo de robe fui até seu quarto – que não era distante do meu - pegar uma muda de roupa para que ele vestisse quando terminasse o banho. Voltei para o quarto e dei-lhe a roupa, enquanto ele se vestia coloquei o café em uma xícara para ele, e assim que saiu o dei. Lembrei que ainda precisava de um banho para me livrar da espuma – que agora apesar de seca, estava grudando – dos sais de banho. Tomei um banho rápido e quando voltei para a suíte Georg já estava no sétimo sono. Sorri fracamente e o cobri, dando-lhe um beijo em sua testa, como ele fazia quando eu era pequena e acabava dormindo antes do filme terminar, em sua casa. Ver Georg daquele jeito era muito ruim, ele não era uma pessoa de encher a cara a ponto de precisar de ajuda depois, ele sempre fora muito responsável nesse ponto. Isso só fazia com que eu me lembrasse do que Tom havia feito, novamente ele só estava pensando em si mesmo, nunca nos outros. Ele não parou para pensar em como aquela foto poderia acabar com o namoro de Georg, mesmo sendo mentira, porque só uma pessoa muito maluca como ele poderia pensar que havia alguma coisa entre mim e o Georg. Ele era como meu melhor amigo, meu irmão mais velho que eu nunca tive, ele sempre me protegeu, mas mesmo sem perceber eu o protegia mais ainda. E Tom conseguiu deixar uma das pessoas mais fortes que eu conhecia sem defesas. Porque ver Georg deitado em minha cama como uma criança que caiu da bicicleta, ralou o joelho e depois de tanto chorar pegou no sono, era horrível.
Depois de tomar meu café, visto que Georg ocupava grande parte de minha cama, por estar deitado de mau jeito, a única opção que eu tive foi deitar no pequeno sofá ao lado da cama. Não seria um resto de noite muito bom, mas eu não tinha escolhas, só teria de me preparar para amanhã embarcar para Melbourne na Austrália.


Acordei com o despertador do meu celular tocando Highway to Hell do AC/DC. Georg parecia nem ter escutado nada e continuou dormindo feito pedra. Levantei-me e fiz minha higiene matinal, enquanto Georg dormia arrumei minhas coisas para a tarde embarcarmos. Depois de alguns minutos achei que já estava na hora de chamá-lo para que pudesse arrumar suas coisas também, do jeito que ele é desorganizado era bem capaz que estivesse tudo fora do lugar.

– Georg, está na hora de acordar. Precisa arrumar suas coisas! – Disse calmamente. Ele apenas se remexeu na cama e reclamou. Revirei os olhos e continuei a cutucar-lhe até que ele se irritasse e acordasse de uma vez por todas. Depois de dois minutos tentando acordá-lo e ouvir minha mãe – a propósito, tia dele – ser xingada de alguns nomes não muito bonitos, ele acordou.

– Que dor de cabeça do inferno! – Ele reclamou, colocando as mãos na cabeça e com uma expressão de dor. Fui até minha bolsa e peguei uma aspirina.

– Toma. – Entreguei-lhe e peguei uma garrafa de água no frigobar. –Não reclama, você bebeu por que quis, e além do mais dormiu mais que eu. – Reclamei.

– Eu não me lembro de quase nada. – Soltei um suspiro aliviado. – Só de... – Ele parou no meio da frase, como se lembrasse de alguma coisa. Minha garganta secou e eu prendi a respiração por alguns segundos, Georg fechou as mãos em punho e levantou-se num pulo indo em direção a porta. Segurei seu braço, vendo seu maxilar travado de raiva e sua respiração acelerada.

– Georg, calma! – Pedi, temendo que ele desse outra surra em Tom.

­- CALMA? – Ele gritou. Tomei um leve susto e devido a minha expressão assustada ele abaixou seu tom de voz. – Ele não podia ter feito isso! O que ele é? Uma criança de 5 anos? Porque ele fez isso? Eu não entendo! – Ele passou uma mão no rosto, irritado. Toquei seu ombro e o abracei em seguida.

Eu sabia bem porque Tom tinha feito aquilo, mas me recusava a acreditar. O que ele havia me dito ontem poderia ser verdade?

– EU QUERIA VOCÊ!

A cena da garota sentada em seu colo na boate me acertou em cheio, ele não podia sentir nada por mim, além é claro, de querer me levar pra cama - isso já era evidente - mas só porque eu havia ferido seu ego quando o recusei, mais de uma vez. Mas eu nunca contaria isso a Georg, é claro, se não ele nunca admitiria que Tom sequer olhasse para mim e eu não queria mais um motivo para que esses dois brigassem. Soltei Georg aos poucos de meu abraço, o conhecia muito bem para saber que ele precisaria de alguns minutos sozinho para esfriar a cabeça. Ele saiu de meu quarto e antes de ir me deu um beijo na testa, sorri, vendo-o seguir para seu quarto e quando estava prestes a entrar no meu, ouvi uma voz conhecida se pronunciar.

– Pela cara de sono dos dois a noite foi muito boa, certo? – A voz carregada de sarcasmo de Tom ecoou pelo corredor extremamente silencioso. Virei para ele, com a expressão mais calma que encontrei, ele me pagaria por ser tão imbecil.

– Você não sabe como! – Debochei e entrei no quarto, vendo sua expressão beirando o terror. Sorri falsamente e fechei a porta.

Ele queria jogar baixo e machucar as pessoas? Ótimo. Mas eu o faria aprender qual é o seu lugar. Deixei os pensamentos vingativos de lado para não esquecer nada no hotel quando fossemos embora, me preparei para entrar naquele avião e enfrentar aproximadamente 8 horas de vôo.


Melbourne – Austrália

Chegamos ao hotel em Melbourne as 01h30min da madrugada, devido ao tempo que demoramos para sair do aeroporto na Malásia, os fãs, repórteres e o atraso rotineiro da companhia aérea. Dessa vez eu nem tive que olhar para a cara de Tom, já que ele havia sentado bem longe de mim e de Georg, que sentou ao meu lado. Dessa vez eles pensaram em tudo para que não desse briga, Georg sentava comigo, porque tínhamos ‘desentendimentos’ com Tom, Bill e Gustav sentavam com Tom para que ele não aprontasse. Tinha funcionado, a viagem foi tranqüila e a chegada ao hotel também, apesar de todos estarem dentro do mesmo carro. Tínhamos que nos concentrar daqui pra frente nos shows, em Melbourne faríamos três, por ser uma nova cidade na lista, mas acredite, vários fãs esperavam os meninos no aeroporto. Eu praticamente não tinha dormido no avião, então a primeira coisa que eu fiz foi jogar a mala em um canto qualquer do quarto, trocar de roupa e dormir.



– Serviço de quarto! – Ouvi alguém dizer do outro lado da porta com uma voz forçadamente fina. Franzi o cenho, não havia pedido serviço de quarto. Olhei pelo olho mágico, mas a pessoa estava de cabeça baixa e com um chapéu de camareira. Abri cautelosamente a porta, e assim que o fiz a pessoa levantou a cabeça.

– O que está fazendo aqui? – Perguntei surpresa.

– Não vai me convidar pra entrar? – Andrew perguntou divertido. Sorri e pulei em seus braços, colocando minhas pernas em volta de sua cintura.

Ele caminhou comigo para dentro do quarto e fechou a porta. Caímos na cama dando risada.

– Seu maluco, o que está fazendo aqui? – Perguntei incrédula.

– Tive uma proposta aqui em Melbourne para algumas fotos, e eu descobri que você estaria vindo pra cá, então, uni o útil ao agradável! – Ele sorriu, tirando o chapéu branco e azul escuro.

Às vezes eu esquecia que Andrew era modelo, não por ele não fazer isso sempre, mas porque era muito normal ver fotos dele em outdoors em Los Angeles, já tinha se tornado normal pra mim isso. Aliás, não só ele, Peter também é modelo e às vezes eles trabalham juntos. Deitamos um de frente para o outro e ficamos nos encarando por alguns segundos com sorrisos idiotas nos rostos, era maravilhoso ter a presença de Andrew, me fazia esquecer um pouco as coisas que andavam acontecendo ultimamente. Abracei-o de mau jeito, senti seu coração disparar e um sorrisinho convencido surgiu em meu rosto, isso sempre acontecia quando eu estava perto dele, acho que ele nunca notou que eu percebia. Suas mãos seguraram minha cintura e me apertaram mais contra ele, enterrei meu rosto em seu pescoço, sentindo aquele perfume emadeirado que só ele tinha.

– Senti tanto sua falta! – Ele declarou, beijando meu pescoço. Me arrepiei e sorri um pouco por sentir cócegas.

– Você não sabe o que eu passei aqui sem você! – Foi a minha vez de dizer.

Ele rolou na cama, ficando por cima de mim. Ele não precisava dizer mais nada, seu olhos diziam tudo, o brilho neles me deixavam impressionada. Andrew se apoiou na cama com os cotovelos, enquanto seus lábios cobriram os meus em um beijo calmo, sem pressa, mas cheio de desejo e saudade. Tudo com Andrew era mais calmo, mais intenso e era isso que eu mais amava nele, essa despreocupação, ele me fazia esquecer de tudo ao meu redor quando me beijava. Suas mãos adentraram minha camisola, acariciando cada parte de meu corpo que ele alcançava, apertando de um jeito bom e a levando para cima, sem pressa. Ele intercalou nossas pernas, ajudando-me a tirar a camisola. Seus lábios começaram a beijar meu pescoço, enquanto eu tentava, sem sucesso, abrir os botões de sua camisa. Andrew parou de me beijar e se afastou um pouco, o suficiente para que eu conseguisse finalmente o livrar de sua camisa. Com uma mão ele passou a acariciar um de meus seios, enquanto que com seus lábios ele cobriu o outro, beijando carinhosamente. Entrelacei meus dedos em seus cabelos, enquanto ele descia os beijos por minha barriga, chegando ao meu ventre, onde ele parou e colocou os dedos na barra de minha calcinha – única peça que ainda me mantinha vestida. Antes que ele pudesse voltar a me beijar, levei as mãos até a braguilha de sua calça, abrindo-a. Ele me ajudou a abaixar sua calça, levando junto sua boxer, mas não antes de pegar a camisinha no bolso. Andrew começou a beijar a aparte interna de minha coxa, eu segurei o lençol da cama, soltando um leve gemido quando ele atingiu minha intimidade. Seus movimentos eram lentos, fazendo-me apertar as pernas em volta de seu pescoço e aos poucos, ouvindo meus gemidos estrangulados, ele parou. Olhei-o, quase o reprovando por parar justo naquele momento, mas ao encontrar seus olhos faiscantes e cheios de desejo um sorriso admirado surgiu em meu rosto. Andrew colocou a camisinha, antes de deitar-se sobre mim, apoiando-se nos cotovelos no colchão para não soltar seu peso sobre mim. Entrelacei as penas em sua cintura, sentindo-o me penetrar lentamente. Joguei a cabeça para trás, mas ainda sentindo o olhar de Andrew sobre mim, concentrado. Ele aproximou mais nossos corpos, beijando meu pescoço caprichosamente. Com uma mão ele segurou meus cabelos, já com a outra segurou minha cintura, apertando firmemente. Seu ritmo foi ficando mais rápido conforme nos aproximávamos do clímax, o que não demorou a acontecer. Com um último gemido me joguei contra a cama, Andrew caiu por cima de mim, rolando para o lado em seguida e puxando-me para ele.



Ficamos no quarto até a hora do almoço, quando Andrew me convidou para comermos juntos, o que eu não recusei. Antes de sairmos fui falar com os meninos que eu iria almoçar fora, para que eles não ficassem preocupados.

– Àlex! – Saldou Bill.

– Oi meninos! – Falei animada, mas logo desmanchando o sorriso ao ver a cara de espanto de Tom quando viu Andrew.

– Andrew, o que está fazendo aqui, cara? – Georg perguntou surpreso, mas logo levantou-se para cumprimentar Andrew. Os dois engataram uma breve conversa.

– Sentem-se, almocem com a gente! – Convidou Jost.

– Não, obrigada. Nós vamos almoçar fora! – Abri um enorme sorriso, e vi Tom fazer careta.

– Até aqui ele tem que aparecer! – Ouvi Tom sussurrar para Bill, que lhe deu uma cotovelada.

– Nós já vamos, tchau! – Entrelacei meus dedos aos de Andrew e segui para a saída do hotel.

Postado por: Grasiele

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