domingo, 17 de junho de 2012

The Neighbour - Capítulo 34

Bill

Uns dias depois, continuei insistindo com a Iza, que tinha amolecido um pouco. Tipo 0,01%. Mas como ela mesma dizia... “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.”. E foi justamente mudando de tática que ela se rendia aos poucos: Sempre que conseguia, abria uma das suas malas e deixava alguma coisa lá dentro. Uma vez era uma rosa. Na outra, um bombom (E sabendo o quanto ela gostava de doces e de chocolate, era infalível.). Na seguinte, era um desenho dela que eu tinha feito, algumas vezes tipo uma caricatura, outras era uma tentativa de um retrato... E sempre estava por perto quando ela descobria. Me olhava, curiosa e eu simplesmente concordava com a cabeça, sem dizer nada. 

E assim, quando estávamos em Roma, acabamos discutindo por causa de uma besteira, logo que estávamos chegando de um restaurante que tínhamos ido. E só fazia melhorar, já que caía aquela tempestade. 

- VOCÊ NÃO TINHA O DIREITO DE SE INTROMETER, AFINAL, NÃO ESTAMOS MAIS JUNTOS! - Gritou comigo, atraindo o olhar de reprovação de algumas pessoas que passavam por nós.
- TINHA TODO O DIREITO SIM, PORQUE EU SEI QUE VOCÊ FICOU DANDO MOLE PARA AQUELE CARA SÓ PARA ME PROVOCAR! 

- AI, KAULITZ! ATÉ PARECE, NÉ? - Perguntou, sarcástica.
- EU SEI QUE É. 

- CONTINUA ACHANDO, ENTÃO... - Falou, começando a se afastar, mas fui mais rápido. No exato instante em que peguei no seu braço, o toldo que nos protegia da rua não suportou o peso da água e arrebentou em cima de nós. Ignorando totalmente os seus protestos, pus minhas mãos sobre sua cintura e a puxei. Roubei um daqueles beijos que sabia que ela ficava sem fôlego.

Quando nos separamos, falei:

- Anda, aceita de uma vez por todas que um não consegue mais viver sem o outro... 

- Eu sou teimosa, você sabe... 

- Sei. Mas eu também sou. E devia imaginar que não vou desistir tão cedo. Portanto, pode ir se acostumando a me ter sempre por perto, por mais que tente me mandar embora. Eu te amo e nada vai mudar isso.

Só tive tempo para respirar fundo antes de sentir a sua boca se moldando à minha. Automaticamente, minhas mãos foram para sua cintura e eu não conseguia me controlar: A apertei com vontade e fiz com que seu quadril se colasse ao meu. Nossas línguas pareciam travar uma batalha e, ao mesmo tempo, pareciam sincronizadas ao se tocarem. Era tudo tão intenso que, em pouquíssimos instantes, já estávamos ofegantes e era complicado respirar normalmente. Deixei que uma das minhas mãos fosse até sua nuca e, quase imediatamente, passei a beijar seu pescoço e a ouvi sufocando um gemido rouco. Resolvi provoca-la, deslizando a ponta da língua sobre o seu ponto fraco e a senti estremecer e depois, amolecer nos meus braços. 

- Acho que o feitiço virou contra a feiticeira, estou certo? - Perguntei, não contendo o riso debochado.

- Você é uma praga, Kaulitz. 

Ri ao ouvir o xingamento a que tinha me acostumado. No início, achei que estivesse falando sério. Mas depois, com o tempo e explicação dela, descobri que não falava com a intenção de me ofender, mas mais para me provocar mesmo. 

- É... Uma praga que te tira o fôlego, o juízo e que, além de adorar quando estou dentro de você, você ama e é totalmente correspondida. Nega tudo o que eu estou te dizendo, vai... Quero ver você tentar...

- E quem te disse que eu não vou conseguir? - Perguntou, com a voz quase num sussurro de tão fraca. A fiz entrar de novo na passagem que levava aos camarins da casa de show onde nos apresentaríamos aquela noite. Procurei por uma sala vazia e, assim que a encontrei, nos trancamos ali dentro e voltei a beijá-la. Quando o interrompi, para recuperar o fôlego após alguns instantes, a olhei. Como sempre, estava linda, daquele jeito que eu amava: Olhos brilhantes, bochechas coradas e aquele sorriso tímido. Sorri e, me aproveitando do fato de que estava de minissaia, foi fácil me livrar de uma peça de roupa dela que me atrapalhava um pouco naquela hora. Pus a sua calcinha (Para variar, cor-de-rosa) no bolso da minha calça e tenho que confessar: Foi realmente divertido vê-la tentando fechar as pernas e falhando miseravelmente, uma vez que ainda estavam enroscadas no meu quadril. A fixando enquanto mordia o lábio, fiz que ia segurar sua cintura com a mão livre, mas, quando prendeu a respiração, comecei a brincar com ela, desenhando círculos no seu clitóris com a ponta do dedo. Depois de alguns breves segundos, a vi fechando os olhos e mordendo o lábio. Isso era um claro sinal de que estava conseguindo cumprir com o meu intento. A única diferença foi que naquela vez, fez algo inédito: Enfiou a mão na própria blusa e apertou o próprio seio. Percebi que gozou e foi a minha deixa para começar a masturba-la. Deslizei dois dedos para dentro da Iza, que quase gritou e, passados alguns segundos, começou a corresponder às investidas, rebolando. Enquanto me deliciava com o cheiro da sua pele misturado ao perfume de sempre, a ouvi dizer:

- Quero te ter dentro de mim... Duro do jeito que eu sei que você está, ansiando para me fazer sua mais uma vez... 

- E quem foi que te disse que eu estou duro, hein? - A provoquei, beijando seu pescoço e mordendo o lóbulo da sua orelha. Soltou uma das mãos do meu ombro e a desceu pelo meu peito, passou pela barriga até chegar no volume nada discreto que se formava abaixo do botão da calça. O apertou daquele jeito que só ela sabia como fazer e ofeguei. 

- Eu te conheço tão bem quanto você me conhece, 
liebe. 

- Já que é assim... Me diz então o que eu vou fazer com você... 

- Vai tirar toda minha roupa e as suas e, logo em seguida, vou colocar as minhas pernas em volta do seu quadril de novo e você vai me fazer sua. Quando eu te sentir dentro de mim... Vai ser daquele jeito que sabe que gosto, lento e profundo. 

Mordi o lábio, sorrindo e, de repente, ela completou:

- Sem falar que hoje, além de me fazer gozar... Vai ser o responsável pelo meu primeiro orgasmo, como você vive dizendo... 

Não resistindo, a beijei e, sabendo como ela gostava de surpresas... Simplesmente abri o botão da calça, a abaixei um pouco junto com a boxer e, quando já estava começando a entrar nela... Ouvimos umas batidas fortes na porta. Rapidamente, ela se recompôs, embora ainda estivesse corada daquele jeito que ficasse quando se excitava e, abrindo uma fresta minúscula da porta, foi ver quem era. 

- Olha, eu sei que meu irmão está aí. Fala com ele que, assim que se recuperar, é para ir para o palco. Depois vocês continuam de onde pararam. - Ouvi o Tom dizer. - E me desculpem por ter atrapalhado. 

A Iza deu um estalo com a língua e avisou que o recado estava dado. Em seguida, trancou a porta de novo e, enquanto eu esperava a minha situação melhorar, se é que me entende, ficou sentada sobre uma mesa que havia ali, com as pernas cruzadas e me olhando. Falei: 

- Se você ficar assim, me tentando, a gente não sai daqui hoje. E o Jost ainda nos mata. E nos ressuscita só para nos matar de novo. 

Deu um meio sorriso e disse:

- Até parece que você está incomodado de me ver assim... Aliás... Me devolve minha calcinha! Não vou sair por aí sentindo uma brisa nada agradável onde não bate sol. 

Sorri, malicioso e respondi:

- Vem buscar no meu quarto hoje à noite. 

- Você é abusado, sabia? - Perguntou, me fazendo rir. - Anda, me devolve, por favor. Senão eu nem passo na frente da sua porta. 

- Será? Duvido que você vá... 

- Finalmente eu aprendi a terminar as coisas que eu começo... 

Esticou a mão e tive que devolver a calcinha. Desceu da mesa e a observei coloca-la. Só de me imaginar tirando a peça de novo foi o suficiente para a situação voltar a ficar complicada para mim. Deu um suspiro e veio andando até onde eu estava e perguntou:

- Quer ajuda aí?

- Não... Quer dizer, não agora. Só... 

- Eu vou te esperar lá fora. - Disse, andando e rebolando. Como ela gostava de judiar de mim! De repente, o pior aconteceu: Sua pulseira de olhos gregos caiu do braço e ela se abaixou para pegar. Detalhe que fez questão de não abaixar como normalmente, ou seja, só dobrando as pernas; Em vez disso, simplesmente se debruçou e por muito pouco mesmo eu não perdi o controle. Assim que ela saiu, fechei os olhos e esperei alguns minutos para poder sair. 

Naquele dia, não a vi em qualquer lugar perto do palco. E até estranhei que não estava nos esperando quando acabou. Quando perguntei ao Jost o que aconteceu, me disse:

- Só me perguntou se podia ir antes para o hotel. Como não tinha nenhum problema, concordei e ela foi. 

- Mas ela não disse o motivo?

- Não. 

Dei um estalo impaciente com a língua e o jeito foi ir até o carro que nos levaria de volta ao hotel. Assim que fechei a porta do quarto, ia acender a luz quando senti o cheiro de violeta. Logo, notei um movimento mais à frente e perguntei:

- Sabia que eu realmente achei que não viria, não é? 

- Deveria saber que, para variar um pouco, sou óbvia às vezes... - A ouvi dizer de algum canto mais à frente. Ri com seu comentário e, logo, senti que se aproximava. Perguntei:

- Não posso acender a luz?

- Daqui a pouco. 

E senti que parou na minha frente. Quase imediatamente, começou a me beijar daquela maneira calma que quase sempre acabava com meu juízo. De repente, percebi que estava me puxando na direção da cama. Me fez deitar ali e logo depois, se sentou sobre meu colo. Em seguida, finalmente acendeu a luz e, antes que pudesse dizer qualquer coisa, voltou a me beijar daquele jeito que eu adorava. Ao mesmo tempo, acariciava meu rosto de um modo tão... Delicado e viciante. Não demorou muito para que eu a fizesse deitar e a deixasse debaixo de mim. A sentia puxando para cima a camiseta que usava e eu, em resposta, acariciava sua cintura, vez ou outra a apertando com a intensidade certa para que a vontade de nos tornarmos um só ficasse ainda maior e mais forte. Nos separamos por alguns minutos para que ela pudesse terminar de me despir e quase imediatamente, voltei a colar minha boca na sua enquanto deixava minha mão descer até sua coxa e, depois de apertá-la, fazer com que envolvesse as suas pernas em torno do meu quadril, aumentando o contato entre nossos corpos. Deixei seus lábios para começar a beijar seu pescoço enquanto deixava minha mão percorrer livremente cada pedaço de pele que encontrava. Quando cheguei na altura do seu estômago, percebi uma coisa, mas não parei com nada do que estava fazendo. Ao contrário; Toquei seu seio, já que não havia sutiã algum que pudesse me atrapalhar. E, como sempre, aquilo a excitou mais ainda. Como se fosse um... Troco por fazer aquela provocação, a Iza fez duas coisas que quase me tiraram completamente o juízo. Ao mesmo tempo em que mordia meu lábio inferior, moveu o quadril contra o meu, conseguindo arrancar um resmungo de protesto meu; Quer dizer, eu estava impaciente e querendo rapidamente estar dentro dela. Sendo assim, a imitei, só que, ao invés de ser só por um momento, foi por diversas vezes. Rapidamente, eu me livrei da sua camiseta e já começava a abrir sua saia quando a ouvi me chamando. Hesitando, me endireitei para olhá-la, que acariciou minha bochecha e disse: 

- 
Ich liebe dich. 

A observei e respondi:

- Eu sempre te amei. Desde o primeiro instante. 

Sorriu fraco e deu um sorriso fraco, sem mostrar os dentes, mas o suficiente para que sua covinha solitária da bochecha direita aparecesse.

- Se arrependeu de ter dormido comigo enquanto estávamos separados? - Perguntei, não contendo a curiosidade. Me olhou, obviamente estranhando a pergunta. 

- Por que isso agora?

- Só quero saber. 

- E lá vai mudar alguma coisa? 

- Pode. 

Suspirou e disse:

- Não. Nunca me arrependi. Quer dizer, era para ter sentido uma pontinha de arrependimento por causa do Alex, mas... 

- Não sentiu.

Negou com a cabeça. 

- Tive remorso, não nego. Afinal de contas não foi algo legal com ele. Principalmente porque não queria perder a amizade. 

- E o que ele fez depois que você contou? 

- É... Obviamente ficou chateado e tal, mas acho que ele sempre soube que eu gostava mesmo era de você. Mas estava me esforçando para gostar um pouco mais dele. 

- Ainda bem que não conseguiu. - Falei, sério; Só a ideia de perde-la já era ruim... Se fosse perdê-la para aquele almofadinha era inconcebível!

Riu fraco e tenho que dizer que aquela, de longe, foi uma das melhores noites da minha vida. Não sei explicar muito bem o porquê; Só sei que estávamos muito mais... Unidos. Quer dizer, era notável que um estava feliz por estar nos braços do outro. Assim que não consegui mais me segurar, como sempre, dei a última investida, como sempre, mais profunda e lenta, fiz diferente das outras vezes. Deitei sobre o seu peito e quase automaticamente, a senti acariciando meus cabelos. Por estar com a cabeça de um jeito que me permitia, conseguia ouvir seu coração batendo acelerado e, ao mesmo tempo, forte. 

Acariciava sua cintura diretamente e perguntei, antes que pudesse me conter:

- Sabe quanto tempo tem que eu estou querendo fazer isso?

- Fala desse carinho gostoso na minha cintura?

- Não. De fazer amor com você. 

Percebi que parou por um segundo. 

- Também estava com saudade de nós dois, assim... 

- Só de nós dois? 

- Não. Claro que não. Sentia falta de tudo. De ficar assim com você, do jeito que me beija, me beija e me toca... Basicamente, tudo que nos envolve. 

- Entendi... - Falei. - Por mim, ficaria assim com você pelo resto da vida numa boa. 

- Assim... Pelado, deitado e agarrado comigo e suado? Sem falar que ainda tem uma certa... Parte da sua anatomia que ainda não voltou ao normal...

Sorri, malicioso e perguntei:

- Tirando só os dois últimos detalhes, afinal de contas, essa “certa parte da minha anatomia que ainda não voltou ao normal” não tem que ficar o tempo inteiro dura. Até faz mal. 

- É, eu...

- Ah! Não continua. Eu já sei o que você vai falar. 

Deu um sorriso sem-graça e, mudando de assunto e a surpreendendo, perguntei: 

- 
Liebe, eu estava pensando... A gente sempre conversou a respeito de várias coisas menos uma. 

- Que é...? 

- Filhos.

- Ai meu Deus... - Disse, naquele tom de voz que demonstrava incredulidade. 

- Que foi? Você não quer ter filhos? 

- Quero. Só que ainda não sinto que é a hora. Quer dizer, a gente acabou de voltar. Eu ainda estou me estabilizando de novo na Alemanha. Mas, se acontecer... Não sou capaz de fazer aborto, por exemplo. Ainda mais por causa de um motivo fútil. Pensa comigo: Se, mesmo com todos esses motivos que eu te dei, ainda sim engravidasse, não ia simplesmente respeitá-los e acabar com um... Princípio de vida só porque eu acho que podia esperar um pouco mais para ser mãe. 

A fixei e, de repente, me ocorreu uma coisa: 

- 
Liebe, você ainda toma contraceptivos? 

- Claro. Quer dizer, está me perguntando isso porque eu não estou mais te cobrando a camisinha? 

- Também. 

- Bom. Não estou te pedindo simplesmente porque eu confesso que estou esquecendo. Mas isso não te impede de tomar esse cuidado, já que eu faço minha parte, tomando os remédios. 

- Tá. Mas entendeu qual era o meu foco inicial, não é? 

- Até mais do que eu queria.
Dei um meio sorriso e respondi:

- Mas falando sério... Eu realmente queria ter um filho com você. 

- Bill sendo apaixonado mais uma vez... 

- E você sendo o iceberg de sempre... 

Arqueou a sobrancelha, mal acreditando naquilo. 

- Ô Kaulitz, olha aqui... Se eu fosse o iceberg que você e o Tom vivem me dizendo que sou, te juro que você não estaria aqui comigo e muito menos, estaríamos juntos de novo. Simplesmente teria sumido sem deixar rastro, vendido o apartamento e não deixava endereço nem outro meio de contato. Sem falar que nem aperto de mão você ganhava! Portanto, toma muito cuidado ao me acusar de ser um ser insensível, frio como um iceberg real. - E me afastou. 

- Ficou brava comigo. - Afirmei. 

- Não. Mas vou ficar se você continuar me acusando de ser fria, principalmente porque você sabe que eu não sou! - Disse, virando para o outro lado. Claro que estava brava. Sempre achei incrível que mulher é tudo igual mesmo. 

- Luiza... - A chamei, mas continuou na mesma posição. - Luiza... Anda, Luiza, eu não vou parar de te chamar até você virar de frente para mim, Luiza. 

- Mas você gosta do meu nome, hein? Quatro vezes numa só frase! - Disse, me olhando por cima do ombro. 

- Adoro. Mas amo mesmo a dona dele. 

Resmungou alguma coisa em português, rindo e, quando tentou se levantar, a impedi. 

- Bill... Posso, por obséquio ir ao banheiro? Não vou fugir, ainda mais que estou sem roupa. 

Abri os meus dedos que seguravam seu braço e se enrolou no lençol, indo até o banheiro logo depois, Assim que saiu, eu estava observando o teto e perguntou:

- Será que... Você me desculpa pelo início de stress que rolou agora há pouco? 

Dei de ombros e percebi um movimento, mas não olhei, por mais que a tentação fosse enorme. 

- Bill... 
Schau mich an, bitte¹. 

Não obedeci, só de birra. A ouvi suspirando, impaciente, e, logo depois, subiu na cama e, deixando o rosto a poucos milímetros do meu, disse:

- Última chance. Senão, assim que voltarmos para a casa, vai descobrir o quão cruel eu posso ser. 

Respirei fundo de propósito e, num movimento rápido, inverti as posições. Antes de beijá-la e dando aquele sorriso malicioso, falei:

- Mal posso esperar para ver esse seu lado cruel.

¹ Olha para mim, por favor.
 Postado por: Alessandra

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