domingo, 6 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 6 - Inconveniência.

Gustav! – Gritou Tom nervoso, cobrindo meu seio a mostra, junto de minha intimidade.
Abaixei a cabeça; com vergonha.
– Ele não viu nada, Allyeine. – Tom sussurrou seco, soou meio ríspido.
– É! – Gustav revirou os olhos, com certa indignação. – Por pouco, mas... Quem sabe, eu ainda veja. – Piscou para mim, deixando o quarto.
Tom bufou.
– Se eu te pegar com ele...
Eu o interrompi.
– Tá me chamando de vadia? – Disse quase gritando. – E ei, também e se pegar, eu sou só para uma noite! Com você né! – Exclamei. – Então...
– Quem disse, que para tudo não há exceção?
Ah?
– Seus pais se sentiram feliz em ter uma filha, com um cara cheio da grana.
– Eu não ligo para coisas materiais, só estou querendo a saúde deles, mas... – Fechei a cara. – Como, você sabe dos meus pais?
– Sua amiguinha de trabalho, me contou. Só por 8.000 euros. – Revirou os olhos com impaciência.
Marrielene?
– É! E depois, foi demitida por desvio de dinheiro. – Parou para pensar. – Tão gananciosa... – Complementou.
Meu Mundo acabou... Marrielene, sempre quis ouvir meus desabafos, e me ajudou dando seu melhor, apoio. Ela era uma pessoa boa, e nem sequer ligava tanto para dinheiro. Mas, quando foi promovida para trabalhar em, representação da empresa na Suíça; mesmo não sendo, tão longe. – Eu e a mesma, perdemos contato total, claro que nas primeiras semanas, sempre nos comunicávamos, mas com o tempo, fomos perdendo assunto, do nada. Eu nunca pude imaginar que Marrielene era tão: Ambiciosa, sutil, mesquinha, trairá... E aproveitadora.
Lagrimas; desceram pelo meu rosto, fazendo trilha pelo mesmo.
– Calma! – Disse. – Não é tão ruim, assim.
– Onde tem água, aqui? – Perguntei fugindo do assunto.
– Na cozinha. – Revirou os olhos, como se fosse óbvio, e era.
Levantei-me; vesti apenas as duas peças que avistei; já que o resto das minhas roupas estavam jogadas por outros cômodos, diferentes.
– Pensa que vai assim?
– Assim como?
– Você está praticamente nua. – Reclamou.
Eu ri de indignação.
– Então eu vou com o que? Você espalhou todas as minhas roupas, por lugares que eu não faça nem ideia de onde seja. – Bati o pé.
– Coloca uma camiseta minha. – Apontou para mim, pegar. – Não quero, que o Gustav te veja, desse jeito.
– E como se, eu estivesse de Biquine. – Me defendi.
– Vai logo, pega essa merda e veste. – Falou por fim.
Bufei; fui em direção ao closet, e peguei a primeira que avistei, havia ficado em meus joelhos.
Andei em direção a cozinha, que por sinal, não ficava tão distante do quarto de Tom, e nem da sala.
Pensei inúmeras vezes que estava sendo, notada ou seguida. – Mas, deve ter sido apenas impressão.
Ora, ora! – A voz soou em meus ouvidos, vindo por trás. – Olha quem está aqui.
Virei para trás; de onde ouvi a voz, e era de Gustav.
Sorri sem graça, indo em direção a geladeira, pegar água gelada; o que certamente foi em vão.
Gustav me puxou, para si.
– Agora é minha vez de se divertir!
Socorro. – Gritei.
Gustav se assustou, com o volume de minha voz. E sem pensar, colou a mão sobre minha boca, me calando.
– Merda! Se você gritar vai, ser mais complicado. – Disse. – E posso acabar com sua vida. – Completou.
Arregalei os olhos, sem ação. – E o mesmo retirou, suas mãos de minha boca.
– Me larga. – Perdi dessa vez, baixinho.
– Sou mais carinhoso, que o Tom. Tenho certeza que gostará.
– Estou cansada. – Gemi. – Não pode ser mais, tarde?
Eu estava realmente cansada; Então agora, eu seria uma escrava sexual para os dois, é isso?
– Se você começar a ser boazinha quem sabe, eu das outras vezes, deixe para mais tarde.
Acho que isso foi um sim; apesar de eu só ter pensado na pergunta.
Ao contrario de que pensei; Gustav era todo ao contrario de Tom.
Tom me tratou na cama, como se eu fosse uma puta, prostituda e se importou só com seu prazer,  e em me ver gritando de dor.
Gustav já distribuía carinhos pelo meu corpo, me tratará como uma princesa. – O que, não era nada ruim.
Acabei voltando, para o quarto de Tom, exausta; me deitei de seu lado, e ele balançou a cabeça. Negativamente.
– Posso saber por que você demorou mai de 1 hora, para buscar água?
O que eu iria responder? – Fiquei sem ato, diante a pergunta.
– Tava se comendo com o Gustav. – Respondeu por fim.
Abaixei a cabeça.
– Sabe o que eu deveria fazer?
– Me matar.
Arregalei os olhos, e ele acendeu.
– Não, por favor! – Gritei apavorada, alinhando minha cabeça no peito nu dele,
– Você parece tão inocente. – Revirou os olhos e riu.
Não falei nada; fiquei em meu, próprio silencio.
– Não vou te matar. – Exclamou certo, disso. – Mas, se eu te pegar com ele de novo...
Engoli seco.

Postado por: Grasiele

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