domingo, 6 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 3 - Quem é meu admirador?

– Estou. – Respondi. – Agora se me der licença, tenho coisas a fazer, não sou filhinha de riquinho, que é sustentado pelos pais. Sou uma pessoa que trabalha, para se sustentar, com esforço. Mais puta eu NÃO SOU! – Disse olhando, para seu olhar que estava com, repugnância.
Será que falei algo demais?
Dei as costas, ao Tom, e fui para casa. – O percurso durou menos, que eu esperava e dessa vez, eu não pude reparar tanto assim, na paisagem, que por vezes tinha o controle de poder, me acalmar.
Estressada, era a palavra certa, para minha definição, de agora.
Chegando em casa, tratei de ligar para minha companheira de trabalho. No terceiro toque, a mesma atendeu:
Aló. Scarlette, falando! No que posso ajuda-lo?
– Aff. – O som da minha voz soou com nojo, e devo ter demonstrado o tal.
Allyeine. Porque não está aqui? A Senhora, precisa dizer...
– Porque VOCÊ me mandou para... Ah deixa para lá!
Desisti de desabafar, sobre o que a ingênua assistente nova, me fez passar. Ótimo, tive que lindar com um maníaco por sexo.
Olha... A Schumann...
Eu não ouvia mais nada. Definitivamente, esse não era um dos meus dias.
Acabei por fim, desligando o telefone, na cara de Scarlette; Minha paciência acabará de ir por, água a baixo.
Fash back Off.
Senti lagrimas deslizarem em uma sintonia devagar em meu rosto; e fitei o chão, cabisbaixa.
Eu estava tentando organizar meus pensamentos, mais nada em minha mente, se guardava. Estava mais perdida do que cego, em tiroteio.
Fash Back On.
Já haviam se passado...
Janeiro.
Fevereiro.
Maio.
Março.
Abril.
Eu trabalhava normalmente, e tinha até criado uma certa, amizade com Scarlette. Ela mostrou seu lado simpático, e amigável; Porém, a senhora Schumann, sempre deixava o mais complicado para mim, parecia que aquele diabo que vestia Channel, só tinha olhos para minha pessoa. Quer dizer, estou querendo ser mais breve, eu não sou a ÚNICA assistente, por aqui.
Qual será a dificuldade de enxergar isso, aqui?
– Allyeine!
A voz calma e civilizada de Scarlette; soou dentro de meus ouvidos, me causando um breve incômodo.
Gemi em resposta.
– A Schumann, quer falar com você.
– Aham!
 - A Sós! – Complementou.
Permaneci quieta na cadeira; tentando me recompor do dia, exausto e pesado.
Soltei meio, que um suspiro, em resposta.
Levei meu corpo exausto, quase me arrastando á mim mesma, até a sala da maldita velha, que insistia em grudar em mim.
Abri a porta lentamente, até avistar Schumann e... – Arregalei os olhos sem ação, alguma. Entrei, e fechei a porta, a encostando.
E... Tom?
– Bom dia, Ally.
Que diabos está acontecendo? Eu ouvi bem isso? Hilfen me chamou por apelido? ; As pessoas, definitivamente, não estão em seus juízos perfeitos.
– Ally? – Questionei.
– Vamos direto, ao assunto. – Foi seca, dessa vez.
Sabia... A maré boa, de bom humor, não iria durar tanto tempo, e acabou indo para o ralo, antes que eu pudesse ganhar tempo.
Tem recebidos presentes? – Desta vez, foi Tom, que se manifestou.
Me manti quieta.
Como Tom – O galinha – Sabia que eu havia recebido presentes? Bem, esses eram de um romântico admirador segredo. Mas, ao menos que ele fosse o admirador e... NÃO.
Durante esses últimos meses, tenho passado a receber: poemas, ursinhos de pelúcia, coisas que um namorado romântico dá a uma namorada; Mas em meu caso, eu não tinha namorado, e sim um admirador romântico, cujo eu não conseguia me adaptar a idéia, não sou totalmente fã, de coisas melosas, não que eu não as admire.
– Acaba com isso logo! – Exclamou Hilfen revoltada, em ordem para Tom.
Despeitei do transe, ao ouvir o ignorante tom de voz, dirigido para Tom. – Respirei fundo, tentando não mostrar nervosismo, ou algo do gênero.

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog