domingo, 6 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 4 - Chantagens a parte.

– Eu te mando os ursinhos, toda semana. Flores, cartinhas melosas nojentas... Eu que, te mando aquelas baboseiras, todas. Eu sou a porcaria do admirador secreto! – Revela; me manti quieta.
– E aí... – Me chacoalhou, Hilfen Schumann, com ansiedade.
Eu não, respondi de imediato; parei para tentar analisar, e responder.
– Porque isso?
Franzi a testa; depois da pergunta.
– Você não nem me conhecer, conhece. – Complementei séria.
– Porque eu quero você. – Diz me puxando para si. – Me apaixonei por você.
Eu demorei, outra vez, para absorver as palavras em minha volta, e racionar.
Tive a impressão que o vi sussurra uma palavra, da qual não pude compreender!
– MENTIRA. – Gritei. – Você só está falando isso porque, quer me levar para cama, como deve fazer com muitas outras! – Dou os ombros, e o olho com repugnância. – Você, é um galinha!
Schumann passou a me olhar, com reprovação.
Estou em ruínas...
Tom sorriu, com um sorriso cúmplice. – Pude notar, eu mesma.
– Você não deveria ter dito isso, seja boazinha com o Tomzinho, aqui. – Diz fazendo, cara de sexy.
– Não! – Digo simplesmente. – Porque não deveria ter dito?
– Se não fazer, o que o Tomzinho aqui quer... Vai ser PIOR. – Afirma, roçando sua parti intima, na lateral de minha coxa; afastei-me.
– Será pior? POR QUÊ? – Protestei.
– Se você não fizer, o que meu filho quer você está na RUA. – Respondeu Hilfen o cão, em pessoa.
Fechei meus olhos com força; Eu estava desejando a morte, naquele tempo. – Eu nem conseguia raciocinar. Eu não conseguia se quer pensar.
Tenho contas para pagar. Sou Italiana, e mudei para Alemanha para estudar trabalhar, e com o dinheiro do trabalho, mando 50% para meus pais, quero ajuda-los. Meu pai está doente, necessita de remédios importados, que são de altos preços. Não importa se estou me matando para ajuda-lo, e justo agora que ele está melhor – aos poucos – mas está melhorando, eu tenho obstáculos, piores pela minha frente?
Senti lagrimas, escorrendo pelo meu rosto. Em ritmo de água escorrendo, pelo chão.
– E... – Comecei, sem adquirir sucesso, algum.
Manti-me firme; até usar a única opção, que me sobrará.
– E, se eu deixar você me tocar? – Perguntei ainda cabisbaixa, e me sentindo uma completa, derrotada.
Pude ver, o sorriso de vitória na carta, brotar dos lábios daqueles, dois aproveitadores, no mesmo ambiente, que eu.
– Você será promovida, e não perderá seu emprego!
Tomei ar; O que eu iria dizer? – Se eu fosse promovida, daria para ajudar, meus pais com mais dinheiro. Isso que Schumann, estava fazendo comigo era chantagem, era certo abuso. Então, se a mesma é assim, ela faz de objeto todas as suas, funcionarias comíveis?
– TOM! – O Chamei. – Você tem várias, aos seus pés... Bom quer dizer, você é gostoso. – Correi ao dizer. – Têm várias aí, querendo ter só um caso de uma noite, apenas. E até são mais interessantes, e bonitas. Então porque eu? Esqueça-me, por favor.
Não acreditei que falei aquilo, tão naturamente. – Fiquei ansiosa pela resposta, o nervosismo havia tomado conta, de meus neurônios.
– Ah... – Sorriu de canto. – Você me excita. – Respondeu. – E se, eu posso ficar com você, porque então eu deveria perder tempo?
– Eu...
Tentei responder a sua altura, mas nada veio em mente; Abaixei a cabeça lentamente, e passei a fitar o chão, por várias vezes, conti-me para não chorar.
Eu não deveria me entregar; eu não deveria chorar; Eu não podia ceder, ás coisas tão facilmente. – O que meus pais pensariam de mim, agora? Certamente, eles iriam ficar totalmente abalados, com o tal. A filha que eles tanto deram educação, agora estava se entregando, em troca de um emprego. Meus pais também, se sentiriam culpados, pois estou me cedendo, para sustá-los.
O Salário que eu ganho, de assistente, é até alto, para o cargo. – Comecei a soar frio, o medo estava-me atordoando.
– Oh! – Sussurrou Schumann, com certo desprezo. – Agora a coitadinha, vai chorar? – Perguntou já revirando os olhos, em grosseria.
Eu nada respondi; creio que se respondesse a altura dela, seria despedida agora mesmo. – Apenas continuei a fitar, o amigo chão.
Mas, o que eu perderia? – ERA APENAS UMA NOITE, só e nada mais. E outra... Nem virgem, eu era mais, embora parecesse uma no momento.
– Calma Ally. – Dessa vez, foi Tom que disse, me chamando por apelido. Mas, do mesmo jeito, aquilo não havia, me agradado.
Tomei um pouco, de ar; antes de qualquer palavra.
– Não tenho que ter calma. – Eu disse seca.
– Então, já se decidiu? – se manifestou a cobra de grife. – Anda querida, eu não tenho o dia todo, para você.
Mas, espero que não me arrependa. Eu vou me arrepender.

Postado por: Grasiele

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