domingo, 6 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 2 - Quem ele pensa que é?

 E lá estava a porta 480. – Bati na porta, uma só vez. E essa só vez, foi preciso para que... Um... Um... Um... Homem abrisse soltando um sorriso extremamente malicioso, do rosto.

Confesso que meus pelinhos de arrepiaram, só de olhar o piercing no lábio inferior.

Mas, afinal onde estava à senhora Schumann? ; Não que eu me importasse, tanto com sua presença, não era uma das mais amigáveis. Mas o combinado era de uma senhora de 64 anos, abrir a porta, não um homem de 20, certo?

A figura em minha frente era: Alto, os olhos castanhos, o corpo aparentemente... Senhor o que é isso? Porque luxuria é pecado? E esse... Bom esse... ; Corpo sarado, seus braços eram fortes, e usava roupas que cabia três dele e obtinha tranças negras, no cabelo.

Tomei minha realidade, e parei de babar, aquilo na minha frente; Será que eu estava deixando, tão claro o tamanho de minha admiração?

Ele me encarou, com outro de seu sorrisinho malicioso, e me puxou para só.; trazendo meu corpo, junto. – O que foi um alto inesperado para mim.

– Onde está a Schumann? – Perguntei confusa e ele rio, a minha pergunta. – Ah... Devo ter confundido.

– Ah não! – Ele sussurrou moiscando minha orelha; Porque aquilo havia de ser tão excitante? – Não me diga que é cliente da minha... ‘’Mamãe’’? – Perguntou dando ênfase na palavra ‘’mamãe’’.

Arregalei os olhos, de surpresa, e fui retribuída com um Sorisso divertido, os braços fortes daquele homem, se envolviam em minha fina cintura, ainda.
Então aquele era o filho de Hilfen? Não poderia ser. Todos diziam que a mesma não poderia ter filhos. Falavam que, a mesma não podia ter filhos.

– Você é filho...

Ele me interrompeu.

– Não! – Disse seco, revirando os olhos. – Ela só é casada, com meu pai! – disse convicto.

Senti certo tom de ironia, na voz dele.

Tentei separar o corpo dele, do meu; foi em vão, ele não permitiu, o feito.

– Então é sua mãe! – Exclamei.

Madrasta. – Me corrigiu.

– Desculpe! – Lamentei, logo entendo porque ninguém sabia, que a mulher toda luxo, nunca disse que tinha um filho, mesmo que não fosse mãe. Outras mulheres até falariam, que tinham um filho. Mas quem disse que Hilfen, se rebaixa tanto? Ela é a trégua.

– O que faz aqui, Allyeine? – Sua expressão era tão seria quanto a minha.
Já mencionei que odeio, quando estranhos dizem meu nome? Pois é.

– Vim pegar, os documentos de sua mãe. – Expliquei.

Ele riu, em deboche e não pude entender nada.

– Hein? Que foi?

– Perdeu seu tempo! – Exclamou, revirando seus olhos... Tão sedutores. É acho que devo sair daqui o mais rápido o possível.

– Sua madrasta não está aqui?

– Não, ela nunca está aqui. – Diz de má vontade.

Dei outra, olhada em seus olhos, e pude ser retribuída. – Dessa vez, desgrudei meu corpo, ao dele, com sucesso.

– Qual seu nome, mesmo? – Perguntei curiosa, tentando não a mostrar, a mesma.

Tom. – Respondeu simplesmente.

– Como sabia, o meu nome? – franzi a testa.

– Ah... Tenho meus contatos. – Olhou para o lado, e em seguida, começou a passar seus olhos, pelas regiões de meu corpo.

Corei.

Ah tá. Tchau! – Disse sem graça.

– Ei! Espera aí... Não quer se divertir um pouquinho?

– como assim? – perguntei inocente, não acredito o tamanho, que mostrei a mesma.

Pude escutar um risinho de deboche, sair de seus lábios. Fechei a cara, simplesmente.

– Qual é... – Começou. – Vai dizer que se fará de difícil?
Não estava entendo o que ele queria, dizer; e eu sabia que minha expressão estava, confusa. – Me amaldiçoei, por isso.

– Desculpa. – Falei. – Mas, não estou lhe compreendendo! – Murmurei.

– Você é minha próxima vitima... – Começou passando a língua, sobre o piercing, em seus lábios. – Vem cá. – Puxou meu braço, me encarando; sua expressão, era de divertimento, puro. – Vou te fazer mulher, e esqueça o quão tão chata, minha ‘’mamãe’’ é. – Disse, dando ênfase no, Mamãe.

Arregalei os olhos automaticamente; então, Tom era um pegador de meninas. as pegava, levava para cama, e no dia seguinte, dava um ‘’adeus’’ e não viam, nunca mais. E talvez sua ‘’mamãe’’ sabia, e mandava seus funcionários em buscar de documentos, quando na verdade a intenção era bem, outra. – Bufei. – Ainda sem acreditar, revirei os olhos. Então, eu era a próxima vitima, do playboyzinho?

– Não! – Eu disse seca e convicta; Fazendo Tom prestar ainda mais atenção, em mim. – Não vou ser sua vitima porra nenhuma! Nem sou vadia, procure outra, trouxa para enganar. – Conclui segura de minhas palavras, finalizadas.

– Está me negando?

Que diacho, esse moleque pensa que ele é?

Postado por: Grasiele

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