domingo, 6 de maio de 2012

The Unforgiven - Capítulo 1 - O começo

 Lembro-me de tudo;como se aquilo, estivesse acontecendo agora, e, em minha frente, - Eu mantinha minha expressão seria, porém pensativa.

Você acredita em amor a primeira vista? – Bem, eu nunca acreditei, alias para ser sincera... Eu não acreditava em amor... Mas o que acredito, quer dizer, o que passei a acreditar, durante esse tempo, é que Amor VERDADEIRO... Bom, ele não existe.

Passei meus olhos pela janela, meus olhos pediram brilhar, ao presentear o por do sol; Os raios laranja solares, meio amarelados, agora se transformava, em uma cor calma, uma cor que anunciará que por hoje, o sol já havia feito sua despedida, dando espaço para lua, que por enquanto o substituirá, em um escuro... Um escuro, que: se lê noite. Um escuro que em algumas rezes, é repleto de pequenas manchinhas, que são as... Estrelas. Por outro lado; acho que nunca notei a natureza, não que precisasse, pois a mesma estaca em minha volta, em qualquer lugar, que eu fosse.

E agora nesse momento; Passo a lembrar de, Quando tudo começou...

Fash back On.

Os toques do pequeno aparelho de comunicação havia finalmente me despertando do transe, de pensamentos.
Porem, eu não queria mover nenhum músculo, para atender o celular que me encarava, e os sons do mesmo soavam já, em meus ouvidos, com uma música de minha preferência. – Finalmente, depois de tanto relutar, acabei cedendo e atendo o celular; não deu tempo, de ver se a pessoa que me ligará, estava ao meu interesse, no momento.

– Aló! – Exclamei logo, atendo o aparelho, em minhas mãos.

– Olá!

A voz que acabará de falar tinha um som... Um tanto alegre, demais; Contudo, não tive a capacidade de reconhecer, acho que pelo menos hoje, o meu celebro não estava a fim de colocar as células para trabalhar, digo: Funcionar. – Até um certo ponto, não me dei por satisfeita, comigo mesma. – Com meus pensamentos, deixei a pessoa na linha esperando, meu palpite.

– Hum... – Comecei pensativa. – Me desculpe. – Murmurei. – Mas... Quem é você mesmo?

Não era culpa minha, não se lembrar da voz da pessoa, afinal, acho que eu ao menos conhecia.

– Ally... – Começou e depois deu uma pausa, me fazendo bufar, claro que em silêncio. – Allyeine! – A voz foi de ironia e surpresa, fiquei um tanto incomodada, com o tal, feito. – Não me reconhece?

Pensei inúmeras vezes, em não responder. Ou responder, então optei pela primeira, mesmo.

– Desculpe! – Lamentei. – Mas, quem é você mesmo?

Passei desta vez, a questionar a pergunta a mim mesma. E aquilo não estava sendo tão, bom. Questionar, sobre o que eu não, iria me lembrar.

– Você ainda não, me conhece pessoalmente. – Confessou, resposta a minha pergunta, feita.

Ah claro, então agora fico mais aliviada, em saber que não estou ficando caduca, ou coisa do tipo, por não se lembrar de uma pessoa, que eu nem sabia a existência.
O que? ; Confesso, que senti uma enorme vontade de gritar, para a pessoa, cujo a voz eu, era feminina. Se eu não, a conhecia ‘’pessoalmente’’ como sabia, meu nome? E qual seu interesse, sobre minha humilde, pessoa? – fiquei me questionando atordoada.

Esperei, até a ação da voz feminina, vou considerar assim, já que não deu o trabalho, de se apresentar, ma educada. ; Fiquei esperando, já sem paciência, até a resposta vim.

– Bom... – Começou. – Sou a nova assistente da Sra. Schumann.

Ah claro... Assistente, de trabalho, nova.

Pelo menos agora, duas das minhas perguntas em mente, foram finalmente respondidas. – Esperei para que a interessada voz feminina continuasse.

O que não demorou tanto.

– E como eu sou a nova...

A interrompi.

Não deixei a tal da nova assistente da Sra. Schumann, continuar, tive que me intrometer.

– Segunda assistente. – A corri e pude sentir minha própria voz, com pouca arrogância, presente.

– Ah é, isso! – Admitiu talvez, um pouco envergonhada.
Oras... Nova ‘’assistente’ da Senhora Schumann. O que significa que automaticamente acabo de ser... – Mmm esperanças e cogitações precipitadas para mim, não parecem ser melhores amigas, ou seja, as duas não se unem, talvez.

– Então... – Ela, a nova assistente. Cujo eu ainda, não sabia o nome. – Sou Ruti. – Se apresentou... logo, continuando, seu assunto. – Senhora, mandou você ir até o prédio ‘’Egrel’’ e buscar, alguns documentos da empresa!

Senhora Schumann, ás vezes, não é uma pessoa amigável, e também não é de muitas palavras. Mesmo, até com os assistentes, pessoais; É acho que pode ser falta, de sexo. ; Ela só das ordens e nos olho, com cara de ‘’Que foi? Achou ruim, se manda! Muitas queriam seu emprego. ’’ – Algumas pessoas lá no escritório, dizem que Hilfen é assim, porque sabe, que o marido a trai com sua própria irmã. Então é até, por isso que ela sempre anda com a tal frieza e a tão famosa cara ‘’comeu e não gostou. ’’ Mas, para tudo há uma razão, nem que seja a mais absurda do Mundo. Hilfen Schumann é dona de uma das grifes mais caras, até agora; suas roupas custam o preço de uma casa, o que para qualquer ser humano humilde é um ABSURDO. Também acho um absurdo. Mas, as filhinhas de papai e mamãe, que ligam lá para incomodar roupas exclusivas, nem se importam com o valor, para elas quanto mais caro, é melhor.

– o número do apartamento, onde eu encontro os documentos, ela lhe deu? Sabe, qual é? – Perguntei insegura.

– Ah...

A Minha transmissão de sexto sentido, pode não sentir muita confiança na Senhorita Rute. Ótimo, estou vendo que vou ter que, ir em apartamento á apartamento, procurar essa maldita, papelada.

– 480! – Disse tão automaticamente, como se tivesse se livrado de uma culpa; que por alguma coisa, atorava sua mente.

Acho que me enganei, ela sabe o número. E também, ando prestando muita atenção nas ações das pessoas, ao meu redor.

– Ok! – Falei por fim, já desligando, o celular.

Fitei o teto de casa; por inúmeras vezes.

Finalmente, consegui vencer a preguiça, em meu corpo e levantar.

Não demorou menos de 50 minutos, e eu estava em frente ao enorme prédio, Engrell; Durante o percurso, até o mesmo, me manti distraia, só com os olhos, em volta a passagem, das ruas de Hamburgo, em minha frente.

Deixei o carro, trancando as portas, com o controle automático. – Olhei aquele, enorme prédio, e senti um leve arrepio, percorrer a região de minha nuca, como se fosse defesa de meu corpo, já estivesse ligada, e querendo me alertar, de algo cujo, eu não sabia, se era algo bom ou... Ah sim, Sexto sentido feminino, maldito seja.

Embora, esses pensamentos que se passaram na minha cabeça, fosse um pouco horríveis; eu não dei à mínima. – Entrei, mesmo assim.

Dentro havia uma recepção meio, amigável. E não fiz questão, de me dar o trabalho, de ir até lá, procurar informações, de onde estava o andar, do número 480.

Sou meio orgulhosa e prefiro procurar as coisas, sozinha.

Caminhei em busca do número 480, um pouco rápido; o que não era, de meu costume.

–BINGO! – Sussurrei baixo, para que apenas eu ouvisse não me era conveniente, compartilhar toscolisse com ás pessoas ao meu redor, elas nem tinham, nada haver com isso...

Postado por: Grasiele

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