quinta-feira, 5 de abril de 2012

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 7 - Repórter abusado & pirralha apaixonada? Jesus!

 Eu acordei tão atordoada com aquele sonho que mal percebi que Bill no meio da noite tinha deixado flores dentro de um vaso d’água e um cartão me pedindo desculpa... Bill, sempre carinhoso comigo.
Eu me vesti apropriadamente pra uma coletiva de imprensa – da qual Tom não iria mesmo – e saí de casa. Mas antes passei no quarto de Bill que ainda dormia. Sussurrei em seu ouvido: “eu te desculpo só por que você é meu melhor amigo... Te amo”.  E então por fim saí. Estava dirigindo tão atordoada que resolvi ligar pra uma pessoa em especial... Sweet Killer. Era besteira ligar pra uma garotinha de 14 anos quando eu tinha 20, mas enfim. Disquei o número dela e parei o carro num acostamento. Eu estava um pouco confusa... Tom tinha me enganado, estava prestes a casar com outra e, além disso, eu estava começando a sentir que um sentimento brotava por outra pessoa... Mas ao mesmo tempo eu precisava insanamente de Tom, como uma flor precisa de água, como a terra precisa do sol, como o ser humano precisa de seu coração... Eu estava precisando de Tom a qualquer custo. De repente meus pensamentos foram cortados pela voz de criança de Lucy Wolfgang... A Sweet Killer.

– Camila? Ora, eu pensei que não ia me ligar! – ela disse em tom de reino comigo.
– É, mas vi que era minha ultima opção... Ninguém sabe do segredo além de você, The Killer, Nora e William – eu disse rindo sem humor.
– Haha... Ok, do que precisa Cams? – disse ela.
– Ok Lucy... Olha, eu estava muito atordoada ontem por que briguei com Bill, daí eu fui pro parque no centro. Daí do nada o Tom apareceu, falando que queria ocupar o lugar da pessoa que eu amo e etc... E eu falei que podia pensar no caso. Ele colocou Basket Case do Green Day e eu fiquei louca, sei lá e acabei aceitando ele de alguma forma. Quando cheguei em casa, tive um sonho louco onde tinham dois Tom. Um que me machucava e outro que me amava... O que é isso pelo amor de deus? – eu disse nervosa.
– Bom... O Tom sempre vai pra lá depois de uma briguinha boba com a Renata – disse ela me fazendo ver sentido – com certeza ele ficou surpreso ao te ver lá, mas não demonstrou... O Tom mudou muito depois que te deixou.  Bom, acho que o sonho foi representando o Tom que te machucou e o Tom que estava lá no parque todo gay pra você – disse ela me fazendo rir agora com humor.
– Ainda bem que você existe Lucy... Ainda bem! – eu disse rindo – bom, eu vou pra coletiva dele agora, o que eu faço? – eu perguntei desesperada.
– Bom, eu e o William vamos pra lá te dar apoio moral... ACABA COM A VIDA SOCIAL DELE! – ela gritou – a gente vai te dar forças lá – ela disse esperançosa.
– Queridinha, como você vai entrar lá?
– Camila... Eu sou IRMÃ da Renata... Infelizmente. Todo mundo sabe quem eu sou nesse meio político e sempre me deixam entrar. E além do mais não to a fim de ir pra escola hoje – ela disse rindo.
– Ain ta bom Lucy, ta bom! To indo pra lá. Tenho que desligar, o Tom ta me ligando... Beijo pirralha, já te amo – eu disse e logo depois atendi o telefonema de Tom. Ele só foi um pouco mais carinhoso, me perguntou se eu já estava indo e enfim eu fui pra merda da coletiva de imprensa e estava ainda confusa sobre o que ia fazer da vida... Ai meu santo!

Eu dirigi até o local e logo apresentei a credencial de que poderia entrar. Eu entrei e não tinha NENHUM político lá, só os assessores... Ah que caras folgados! Quando fui caminhando para o lugar onde estava escrito ‘Tom Kaulitz’ eu escutei uma voz feminina um pouco conhecida me chamar.

– Camila! – eu olhei pra trás e lá estava Nora, a moça da prefeitura, irmã do namorado de Lucy que eu ainda não conhecia.
– Nora! – eu disse surpresa e logo andei pra perto dela.
– Oi! Quando tempo – ela riu – eu já sei de tudo... Lucy tem uma boca enorme – disse ela me fazendo rir um pouco histericamente.
– Então sabe né?... Bom, então por que resolveu me ajudar? – eu perguntei interessada.
– Por que acho o Tom muito mau-caráter! Morte a Tom Kaulitz – disse Nora se empolgando.
– SHHHHHHHHHHHHHHHHH! Ta louca Nora! Depois a gente conversa. Tenho que ir, beijos – eu disse e depois saí rapidamente.

Então eu me sentei no lugar onde era destinado pra Tom. Fiquei esperando que toda aquela bobagem começasse logo. Olhei para os lados e só tinha gente fina, mais adulta do que eu e com a cara de intelectual... Eu parecia uma adolescente rebelde.
Eu olhei fixamente para a porta daquele salão quando vi a gótica de 14 anos, o gótico que tinha cara de mulher e um garoto muito lindo, alto e com um sorriso feliz. Ele segurando na mão de Lucy e sorrindo. Logo denominei: Aquele é o irmão de Nora. Sweet Killer logo me avistou sentada lá e começou a dar tchauzinho e logo apontou pra mim me mostrando pra William.  Ele deu tchauzinho também e eu sorri pra ele. The Killer estava ao telefone e nem acenou... Gótico chato.
Então, anunciaram que iam começar a porcaria da coletiva. Fiquei balançando minha perna freneticamente. Eu não sabia se respondia coisas pra ferrar com a vida de Tom ou se simplesmente responderia a verdade de tudo... Era um momento realmente tenso.
As primeiras perguntas não foram pra mim. Duraria mais ou menos cerca de 1h. 40 minutos foram pras perguntas dos outros e nada de Tom Kaulitz... Isso estava me irritando.
Eu deitei minha cabeça em minhas mãos e fiquei esperando até que um repórter magricelo e feio finalmente perguntou algo pra mim. Só que foi a pergunta mais descabida do dia...

– Essa pergunta é pra assessora do Tom Kaulitz. Queria saber se ele é fiel a mulher dele – disse ele me fazendo arregalar os olhos.

Lucy, Abraam e William ouviam tudo lá do fundo. Lucy começou a fazer sinais de negativo com a mão e ela quase pulava pra chamar minha atenção... Eu fiquei sem fala, não sabia o que responder...
ONDE ESTÁ MEU ÓDIO? Onde o Tom infiel foi parar? Nas coisas esquecidas? Onde estava meu senso de vingativa... Onde estava Camila Evans de 2009?
Essas perguntas começaram a chacoalhar em minha cabeça até que eu tomei fôlego e respondi.

– Isso não tem haver com a eleição do Sr. Kaulitz ok? Pergunte coisas mais sensatas e melhores que tenham haver com a CANDIDATURA do Sr. Kaulitz e não com a vida pessoal dele seu repórter atrevido – eu disse aquilo com tamanha seriedade. Mas depois me liguei que aquela porcaria de coletiva estava sendo gravada pra ser transformada em matéria de jornal no dia seguinte... Parabéns Camila, você é idiota!
– Tem haver sim! A Sra. Wolfgang é filha de Gordon Trümper Wolfgang, o atual senador. Será que o Sr. Kaulitz não está com ela só pra ganhar a confiança do senhor Gordon e ocupar o lugar dele? – disse o atrevido me fazendo ficar com raiva.

Eu não sei da onde surgiu uma raiva imensa daquele folgado. Eu estava com o instinto de protetora pro lado do Tom, só podia.

– Olha aqui seu abusado, o Sr. Tom Kaulitz é um homem sério – aham e eu sou o papai Noel – e está querendo o melhor pra Alemanha. Se você acha que por trás da vida dele tem tudo isso o problema é seu, mas sinto lhe informar que a coisa não é bem assim meu amigo – adoro mentir descaradamente como sempre fiz sem ter problema nenhum...

Logo percebi que Lucy estava quase dando um ataque do fundo do salão. Eu quase gritei “PARA COM ISSO LUCY ATREVIDA”. O repórter então me olhou tão feio, mas tão feio que ficou vermelho. Ele me encarou e disse:

– Se você está ficando com tanta raiva assim é por que deve estar tendo um caso com ele não é? – ele disse fazendo meus nervos subirem a flor da pele... Ah, agora eu iria inverter papéis.

Não foi um repórter que jogou o sapato no Bush? Eu queria jogar um sapato na cara daquele mal educado!
Eu desci da bancada com um copo d’água na mão e fui à direção dele. Eu coloquei uma das mãos na cintura e fiquei igualzinha a minha mãe. Eu olhei com ar de superior pra ele e falei:

– Eu tenho um caso com ele é? E você é um repórter muito esquentadinho pro meu lado... E pra esquentar precisa de água seu otário – eu disse tacando o copo d’água na cara dele. Todo mundo começou a rir, até Lucy que estava ficando com raiva. Eu saÍ daquele salão não ofendida, mas rindo do que tinha feito.
Eu chamei Lucy, William e Abraam pra ir comigo até meu carro. Eles me seguiram e todos os 3 estavam morrendo de rir.

– Mandou bem Camila – disse Abraam.
– Claro que mandei! Querido, eu sou irmã de Karolina e Mike Evans, nossa família é 10 – eu disse jogando os cabelos.
– Ai Ai – disse Lucy parando de rir – Camila, esse aqui é meu namorado William James, irmão da louca da Nora.

O garoto do sorriso bonito estendeu a mão pra mim e exibiu o sorriso do qual eu estava sempre comentando em meus pensamentos.

– Tudo bem? – ele perguntou.
– Claro e com você?
– Ótimo! Não se esqueça, se você é amiga da minha gótica, é minha amiga também – disse ele me fazendo sentir até querida.
– Claro... Obrigado William.

De repente, meu celular começou a tocar e era Bill. Eu atendi feliz por que ainda estava rindo um pouco da situação.

– Oi Billzinho da minha vida – eu disse feliz.
– Nossa não tava toda grossa comigo ontem? – ele perguntou rindo.
– Tava! Isso é passado, to ótima agora! Mas hein, o que quer?
– Eu to vendo você neste momento... Você ta encostada no seu carro com 3 adolescentes não é?
– É por quê?
– To aqui na frente do salão... Essa empresa de moda que tem na frente é aonde eu to começando a trabalhar – disse ele me fazendo virar. Na mesma hora eu o vi e ele estava dando tchauzinho com a mão. Eu sorri feliz e chamei-o com gestos pra perto da gente.
– Vem pra cá! – eu disse
– To indo! – ele disse e então desligou o celular.

Ele então foi se aproximando. Eu precisava apresentar meu melhor amigos para os 3 pirralhos (Lucy era a mais pirralha de todas)!

(Lucy Wolfgang Pov’s)

Eu olhei para o lado e vi aquele homem se aproximando... Era Bill, o Bill que eu não via há muito tempo. Ser amiga de Mike Evans tinha suas vantagens... Eu conhecia muita gente como Camila (ela até hoje não se lembra que brincava de boneca comigo quando eu era menor), conhecia Karolina e até Tom, que é o único que se lembra de mim.
Bill se aproximava e cada vez mais eu reparava na sua mudança... Os cabelos grandes tinham sido trocados por um moicano, mas as roupas eram quase as mesmas.
Há dois anos eu era completamente apaixonada por Bill. Mas ta óbvio que é uma coisa impossível... Ele é exatamente seis anos mais velho do que eu... Isso complica tanto a minha vidinha de cão.
Bill se aproximou e então chegou mais perto de nós... Já não o via há dois anos. A saudade me consumiu todo esse tempo.
Logo ele chegou, cumprimentou Camila e ela nos apresentou a ele.

–          Bill, esses são Lucy Wolfgang, Abraam William e William James – ela disse e logo ele cumprimentou The Killer primeiro, e logo depois William.

Ele ficou me encarando como se estivesse se lembrando de mim. Tive uma vontade enorme de falar HALLO BILL, SOU EU, A LUCY, SÓ QUE SEM ESSA TONELADA DE MAQUIAGEM! Mas não falei, deixei que ele se lembrasse...

– Eu conheço você! – disse ele rindo pra mim – É A LUCY PIRRALHA AMIGA DO MIKE! – disse ele se lembrando.
– ÉÉÉÉ! Pensei que não ia reconhecer Bill! – eu disse rindo.

Ele logo então me abraçou e me pegou no colo. Meu Jesus, que homem alto! Eu me sentia muito baixinha perto dele.

– Se conhecem? – perguntou Camila.
– Camila, até você me conhecia antes! Eu sou amiga do Mike, tanto eu como o Abraam – eu disse rindo do óbvio. – engraçado que do Abraam você se lembra, de mim não né? – eu disse fazendo um bico.
– Cara, eu preciso te ver sem maquiagem pra lembrar – ela disse rindo
– Amanhã ok? Mas Bill... Você ta diferente! – eu disse olhando ele de cima a baixo.
– Olha quem fala! – ele riu
– Ér... – William deu um pigarro... Ele sempre foi ciumento.
– O que foi William? – perguntou Abraam dando uma cotovelada.
– Nada – ele fez uma cara feia.

Eu não conseguia acreditar que o homem que eu sempre amei estava ali de volta em minha frente... Um homem impossível.

Postado por: Grasiele

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