quinta-feira, 5 de abril de 2012

Tom Kaulitz Is Not Dead - Capítulo 4 - Amor no elevador

Mais uma vez eu acordei cedo pra ir pro trabalho. Dessa vez Bill estava acordado e ficou esperando ate dar a hora de eu sair. Eu tinha pegado meu carro com Karolina na noite anterior, então podia ir um pouco mais tarde. Eu então saí de casa sem pressa e fui indo pro prédio espelhado novamente. No caminho eu passei por uma loja de doces e lá dentro avistei meu irmão, Mike. Ele estava com uns amigos se entupindo de doces.
Mike só tem 16 anos e anda com uma galerinha realmente estranha. Bom, eu não falei nada, apenas dei uma buzinada e dei tchauzinho pra ele, que me respondeu sorrindo.
Eu então segui para o trabalho e quando estava chegando ao prédio parei em um sinal vermelho. Fiquei esperando o demorado semáforo até que olhei pro lado e quem estava do meu lado? Tom! Ele estava em seu carro com outro cara dentro, parecia ser o tal Georg Listing. Eu fiquei olhando e de repente ele se tocou que o carro parado ao lado dele era o meu. Na hora que Tom me viu abriu um sorriso enorme e mandou um beijinho pra mim. Eu sorri e logo depois virei a cara e fiz uma careta de nojo.
Então o sinal abriu e nós seguimos para o mesmo lugar, só que o carro dele estava na frente. Toda hora ele olhava no retrovisor pra ver meu rosto... Arg, que idiota repugnante! Nós entramos na garagem do prédio e eu deixei meu carro muito longe do dele. Ele desceu juntamente com Georg. Eu fiquei babando no cabelo dele, parecia que tinha sido feito com todo cuidado do mundo pra ser tão perfeito assim. Eu bati a porta de meu carro e quando dei por mim eles dois estavam lá me observando com um sorriso no rosto.

– Veio preparada hoje? – Tom perguntou me olhando de cima a baixo.
– Claro! – eu respondi sorrindo, mas deu vontade de falar “o quê que você acha seu otário?”.
– Camila, esse é Georg Listing, meu melhor amigo – ela disse o apresentando. Eu estendi a mão pra cumprimentá-lo e quando vi ele beijou minha mão.
– É um prazer conhecê-la – ele disse logo depois.
– Igualmente – eu disse sem graça.
– Bom, vamos pra dentro, por favor? – Tom disse meio irritado.
– Vamos sim – eu disse.

Nós fomos pra dentro do prédio então e os três subimos no elevador, só que Georg parou no 7º andar. Eu e Tom estávamos sozinhos no elevador. Eu permaneci calada por um tempo. Tom ficava me encarando como se eu fosse um pedaço de carne. Ele mexia o piercing. Se eu olhasse ia começar a lembrar do tempo em que ele fazia isso só pra mim... Era super covardia comigo!
O elevador estava subindo muito lento, estava no 11º andar. Tom deu um pigarro que me fez olhar pra ele. No momento em que eu olhei de repente o elevador deu uma sacudida feia que me fez cair no chão e derrubar um monte de coisas como minha bolsa, minhas pastas e tudo. Na hora que Tom foi se abaixar pra me ajudar o elevador parou. Ótimo! Nós estávamos presos no elevador... JUNTOS!

– Ah não acredito! – eu gritei.
– Calma – ele se abaixou em minha frente – tudo bem?
– Sim, só bati minha bunda com minha força no chão... Ai! – eu choraminguei.
– Posso examinar? – ele disse com um olhar safado.
– TOM! O assunto é sério! A gente ta preso dentro do elevador! – eu disse o repreendendo.
– Pelo menos nós estamos sozinhos... Só nós dois, sem Georg, sem Renata, sem Lucy... Sem ninguém – ele disse passando a mão em minha perna.

Eu não consegui esconder que eu estava gostando daquilo. Eu fechei meus olhos enquanto a mão dele deslizava sobre minha perna a caminho de minha intimidade, onde ele tocou de leve me fazendo arrepiar. Sua mão foi subindo até o zíper de minha saia social e ele a abriu e logo depois a puxou me deixando apenas com a minha blusa de botões, calcinha e meia calça. Eu mesma tratei de desabotoar os botões e tirar a blusa. Ele mordeu minha coxa devagar, mas com um pouquinho de força me fazendo gemer baixinho. Ele foi tocando passando a mão vagarosamente pelos meus seios até encontrar o fecho do sutiã que ficava na frente. Ele o tirou e logo avançou neles com as mãos e começou a massageá-los. Os bicos do mesmo estavam durinhos, o que fez Tom ficar brincando com eles. Ele passou a língua num dos seios e logo depois o mordeu. Eu fui tirando todo sua roupa enquanto ele brincava com os seios, Tom se encontrava quase nu, estava só de boxer. Eu então de propósito na hora de puxar seu boxer toquei em seu membro. Vi que ele ficou todo arrepiado e dei um sorriso malicioso. Puxei seu boxer todo e sem demoras minha boca foi ao encontro de seu membro. Fazia o movimento de vai e vem rápido. Tom gemia demais, e isso me fazia ir cada vez mais rápido. Ele me segurou pelos cabelos como se quisesse controlar meus movimentos. A cada vez mais ele gemia. Logo depois ele me encostou na parede e com pressa tocou meus joelhos abrindo minhas pernas e começou a preencher. Ele fazia aquilo como ninguém... Que safado. Ia super rápido, e a cada vez mais eu via que ia ficando cansado, mas ainda sim se divertia com meus gemidos e meus gritos. Eu gritava freneticamente “mais rápido, mais rápido!” e ele atendia aos meus desejos. Chegou ao seu gozo total um pouco depois de mim. Foi uma coisa muito rápida. Ele caiu de cansaço se apoiando em mim. Sua cabeça cambaleou e acabou encostando-se a meus seios. Eu pude o sentir respirando pela boca de tão cansado que estava. Passei minha mão pela sua cabeça e fiquei acariciando. Eu também estava cansada. Logo fechei os olhos e encostei minha cabeça na parede espelhada do elevador.
De repente eu comecei a me tocar... POR QUE EU TINHA FEITO AQUILO? Como assim, eu com raiva dele fiz amor no elevador com ele... Cara, isso se chama recaída feia! Mas... Como eu pude? Eu fiquei tão irritada comigo mesma que na hora o empurrei e comecei a vestir minhas roupas. Ele ficou me observando e rindo. Cara, como aquele canalha tinha a audácia de rir?

– Se tocou da besteirinha que a gente fez né? – ele disse rindo.
– Da besteirinha que você fez! – eu disse vestindo minha saia. – cacete você é quase casado e me conheceu ontem – eu disse irritada – você faz isso com todas?
– Não... Só com as mais bonitas – ele disse rindo – e sim eu te conheci ontem... Mas senti algo especial em você, como se te conhecesse há anos – ele disse.
– Isso soa gay meu amigo – eu disse abotoando a blusa.
– É... Verdade – ele riu pra si mesmo – mas é verdade Camilinha... Você me deixou mais feliz ontem do que eu sou com a Renata há dois anos – ele disse me fazendo me sentir “a diva da alegria”.
– Que coisa boa – eu disse colocando os sapatos, mas falei fria.
– Coisa boa é você garota – disse ele se levantando e logo depois me agarrou pela cintura e me deu um beijo.
– TOM! Você não se tocou que aqui no elevador tem câmeras? Essa hora a gente pode estar estrelando um lindo filme pornô sabia? – eu disse o fazendo rir.
– Relaxa... Eu pego essa fita na hora que eu quiser... Se você quiser eu te dou ela de presente – ele disse rindo.
– Hm – murmurei – isso não é nada engraçado, e se Renata acabar vendo essa fita? – eu disse séria.
– Ela vai ver o que é sexo de verdade – ele deu de ombros, óbvio.
– ARG! Você tem resposta pra tudo mesmo – eu disse nervosa.
– Por que em tudo eu estou certo – ele disse com uma piscadela e logo depois foi vestir sua roupa.

Ele não estava vestido muito social naquele dia. Estava com uma calça larga, uma camisa enorme com outra quadriculada de botões por cima. Na cabeça um tipo de faixa na testa e um alargador na orelha... Era mais ou menos assim que era quando estava comigo. Antes, eram os dreads dentro de um boné combinando com a roupa, grandes casacos, Adidas, fone de ouvido e Samy Deluxe na área! Ele sempre ficava me convencendo a ouvir, mas ele não se ligava que meu negócio era The Rasmus, Nickelback, Linkin Park e 30 Seconds To Mars.
Um pouco depois, o elevador voltou a funcionar, e estava subindo. Nosso destino era o 15º, como sempre. Estávamos arrumados como antes, não perfeitamente, mas dava pra pensar que tínhamos apenas caído na hora do tranco. Quando a porta se abriu várias pessoas estavam preocupadas conosco. Estavam lá, Sweet Killer – eu queria saber por que aquela garota vivia lá, ela não estudava não é? -, Georg, Renata e o famoso Gordon.

– MEEEU AMORZINHOOOOO! – gritou Renata indo abraçar Tom que disfarçadamente revirou os olhos – VOCÊ ESTÁ BEM MEU ANJO?
– Estou Re... Estou – ele disse entediado.
– Camila – sussurrou Sweet Killer – ele abusou de você dentro do elevador não foi – ela disse disfarçadamente.
– É... E eu maluca deixei – eu disse com raiva de mim mesma.
– Não se culpa – ela disse – toma, o numero do meu celular, sinto que em breve vai precisar muito dele – ela disse colocando um papel na minha mão e depois saiu.

Renata então ficou de longe me fuzilando com o olhar. Estava agarrada ao braço de Tom. Eu apenas sacudi minha cabeça e fui direto ao banheiro lavar meu rosto. Eu abaixei minha cabeça e comecei a jogar a água gelada quando uma voz quebrou o barulho da água saindo da torneira.

– Oi – disse a voz.

Eu me virei pra ver, e era um gótico que mais parecia uma menina. Tinha o cabelo grande e loiro, olhos azuis, roupa extremamente preta como a de Sweet Killer e maquiagem forte. No pescoço um colar com uma cruz que parecia pesada, e nos dedos vários anéis.

– Você é um homem não é? – perguntei. Ta aquilo não era pergunta a se fazer, mas...
– É... Acho que eu sou – ele disse rindo
– ENTÃO O QUE VOCÊ TÁ FAZENDO NO BANHEIRO FEMININO? – eu gritei nervosa.
– AAAH – ele revirou os olhos – tudo bem Camila, eu só aproveitei pra vir te conhecer. Sou Abraam Williams, mas é obrigado que me chame de The Killer ok? Muito bem, só quero que saiba que sou amigo da Sweet Killer e que estou aqui pra te ajudar. Ah, e dica... Somos os dois amigos do seu irmão, Mike... Você não se recorda, mas me conhece – ele disse tudo muito rápido, mas eu processei.
 – Abraam Williams... Abraam Williams... – eu tentava procurar em minha mente – AAAAH! VOCÊ É AQUELE GAROTINHO TARADO QUE OLHOU DE BAIXO DA MINHA SAIA NA FESTA DE 13 ANOS DO MIKE! – eu gritei nervosa – Eu deveria bater muito e você The Killer, MUITO! – eu disse nervosa.
– Calma, calma Camila! – ele disse rindo – não há motivos mais pra me bater, não sou mais tarado... Só pertenço há uma garota que não vai muito com minha cara, mas tudo bem, isso não vem ao caso. Já me apresentei e você já me reconheceu. Espero que reconheça Sweet Killer também, por que ela é peça importante em sua vida ok? Vou indo... Boa sorte com o depravado Kaulitz – ele disse e logo depois saiu do banheiro me deixando meio... Confusa.

Então eu conhecia Sweet Killer, por causa de meu irmão? Hm, isso explica ela querer me ajudar. Mas não entendia Nora e William. Nora nem me conhecia direito, isso era fato, e eu não conhecia seu irmão, outro fato. Era uma coisa totalmente estranha pra mim, mas já que me ofereciam ajuda não tinha por que recusar.
Saí do banheiro e fui direto pra sala de Tom – minha sala de trabalho. A porta estava fechada e eu bati antes de entrar. Ninguém respondeu nada, então eu bati novamente e nada novamente. Eu então abri a porta logo de vem e me deparei com a coisa mais nojenta do mundo. Tom beijava Renata como se quisesse engoli-la. Eu fiquei com a cara lá no chão e então fechei a porta e sai correndo dali. Andei tão rápido que estava sem rumo quando esbarrei com Georg. Desastrada, caí no chão. Que lindo dia de tombos...

– Ah, desculpe, eu sou desastrada demais e...
– Não se preocupa Camila – ele disse me ajudando a levantar. – tudo ok?
– É... Pode ser – eu disse dando de ombros.
– Indo pra algum lugar?
– Não. Eu fui entrar na sala e Tom estava engolindo Renata. Fiquei tão sem jeito que fiquei sem rumo.
– Então vamos comigo pra minha sala – ele não parecia ter o mesmo ar de safado de Tom.
– Tudo bem... – pelo motivo acima eu acabei indo.

Nós descemos pela escada, o elevador estava sendo concertado. Aposto que notaram a poça de suor que deixamos lá.
A sala de Georg era um tanto discreta e ao mesmo tempo super elegante. Eu me sentei na cadeira em frente à mesa e logo fiquei balançando as pernas de nervoso. Ele se sentou em minha frente e começamos a conversar normalmente. Senti amizade na conversa de Georg, e aposto que o beijo na mão lá no estacionamento foi apenas pra deixar Tom irritado. Fiquei um tempo conversando com Georg até que novamente Renata apareceu e estragou mais uma vez meu dia...

Postado por: Grasiele

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