domingo, 25 de março de 2012

To Finally Return To His Side - Capítulo 7 - Conhecendo o baixista/Um dia ela me deixa louco

Bill saiu, e eu coloquei as duas taças na pia, depois eu lavo, pensei.. E fui dormir, estou com uma “sonera”, mas sem dúvida não esqueceria do meu momento “Prazer” de hoje...
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Cheguei na escola, todos me olhavam e cochichavam, então quando eu entrei na minha sala de Biologia, eu vejo o grupinho das “patrícias” e mais umas 30 meninas, todas vestidas com umas camisa preta que tinha um símbolo branco que me lembrava o sim bolo da marca Element, mais eu tinha certeza de que não era esse o símbolo estampado nas camisas.
Todas as garotas começam a gritar ofensas para mim ao mesmo tempo.
–Puta!
–Desgraçada!
–Fica longe dele!
–Ele é só nosso!
–Vagabunda!
–Prostituta barata!
–Agora você vai pagar por ter ficado com ele!

Elas vinham chegando para mais perto de mim, eram umas 35, eu não tinha chances contra elas todas.
Fizeram um circulo em volta de mim.

–Socorro! Socorro! Alguém me ajuda!

Eu gritava mais todos só me olhavam com umas caras de nojo e desprezo. O que eu fiz para merecer isso!!?

Trii Trii Trii Trii!

Meu despertador me acorda, eu estava tendo um pesadelo. Eu estava toda suada e ofegando. Foi um pesadelo horrível.
Olhei no relógio, eram 5 da manhã, por que meu despertador me acordou às 5 da manhã?

Aproveitei que estava acordada e desci as escadas ate a cozinha para beber um copo de água.
Escutei o barulho de alguém destrancando a porta de casa, deveria ser minha mãe chegando com Nita.

–Lenita, você pode ir dormir e pode dormir até mais tarde hoje, assim como eu vou fazer.
–Filha? Acordada há essa hora?
–É, eu vim beber água.
–Filha. Você bebeu vinho ontem com alguém? Minha mãe disse segurando as duas taças sujas de vinho.

Merda! Esqueci de lavar as taças ontem. Mas não vou mentir para minha mãe.

–Sim o Kaulitz veio aqui ontem lhe procurando para entregar aquele envelope.

Apontei para o envelope em cima da mesinha de centro da sala, ao lado do abridor de rolhas, no mesmo lugar que Bill havia deixado antes de me assediar e ir embora, ou eu o expulsar.
Minha mãe deu um pequeno sorriso e então disse.

–Tudo bem, Amyzinha.
–Mãe, vou terminar de dormir. Bom Dia.
–Tchau, filha.

Minha mãe me chamou de “Amyzinha”?!

Que sonho horrível, eu tenho que ficar longe de tudo que envolva o nome Kaulitz, banda, amigos, irmãos, fãs e etc...

Eu dormi mais 2 horas. As 7 eu acordei e me arrumei para ir a escola. Sai sem dizer nada a ninguém já que minha mãe e Nita dormiam.

Sai do portão de casa, e do portão da casa dos gêmeos saia um homem belo, cabelos loiros, beem lisos, parecia ter os olhos verdes e um corpo bem definido.

–Oi, você é a Amy não é?
–Sim, e você...?
–Georg, prazer em te conhecer Amy. Você está indo para a aula?
–Sim, vejo que reparou em minha bolsa.
–Quer uma carona?
–Não, muito obrigado.
–Aceite, por favor?
–Não é necessário, Dank.
–Olha, eu sou um cavalheiro e nunca deixaria uma dama ir andando até a aula com essa bolsa pesada nos ombros.

Acabei aceitando, depois do que ele disse se eu recusasse seria uma completa mal educada.

–Então você é a vizinha dos gêmeos?
–Isso, sou eu sim e você Georg?
–Sou amigo deles desde moleque e sou baixista da nossa banda.

Ele então me aponta um baixo guardado em uma capa no banco de trás do carro.

–Que legal. A banda de vocês é bem famosa ao que parece.
–Creio que é sim. Acabamos de fazer uma simples turnê mundial.

Ele então olhou para mim e deu um sorriso bricalhão, e eu retribui com outro.
Percebi que já estávamos bem perto de meu colégio.

–Pode me deixar aqui, minha escola é logo ali na frente.
–Você estuda no Aim Higher?
–Sim.
–Posso perguntar quantos anos você tem?
–Claro, 17, faço 18, logo, logo.
–Há sim, boa aula pra você Amy.
–Obrigado e obrigado também pela carona.
–De nada.

Entrei na sala de aula, ainda bem que nada demais aconteceu, a aula hoje foi a mas tediante de todas, e o intervalo também.

Finalmente a última aula do dia, Literatura. Eu gosto muito dessa matéria, mas a Senhora Hanz, é uma carrasca comigo.

Ela estava lendo um poema, eu abaixei a cabeça e acabei dormindo.

–Senhorita Lynz! Senhorita Lynz! Está tão chato assim?!!?

Acordei com a carrasca gritando comigo.

–Não senhora Hanz, desculpe, é que eu não consegui dormir à noite. Desculpe.
–Sei... não conseguiu dormir à noite, ou ficou a noite inteira nessas festas estranhas que você e seus amigos estranhos freqüentam. Dessa vez passa Senhorita Lynz, só porque é a primeira vez e você é boa aluna, mais da próxima, DIRETORIA!

Com esse berro que ela deu eu fiquei acordada a aula inteira. Mas ela se enganou quanto à festa.. = P

//

Eu já estava virando a esquina da rua da escola quando, um Audi para do meu lado e alguém abre o vidro e me chama:

–Amy! Quer uma carona?

Era o Kaulitz.

–Não, não quero obrigado.
–Anda entra logo.
–Não, não vou embora com você no seu carro.
–Vai sim entra logo.

Que Merda! O povo que estava passando ficava olhando, é melhor eu entrar logo se não ele faz um escândalo!

–Oi, tudo bem? Como foi sua aula?
–Porque você está aqui, como sabe que eu estudo nessa escola?
–Eu estou bem, obrigado.
–Me responde Kaulitz!
–Kaulitz? Me chama de Bill.
–Não, tuas fãs lhe chamam de Bill, eu o chamo de Kaulitz!
–Ok, Senhorita Lynz. Eu não sabia que você estudava aqui, eu a vi e resolvi lhe dar um carona, já que vamos pro mesmo lugar.
–Errado. Você vai pra tua casa e eu para minha.
–Exato. Você na tua casa e eu na minha, separados por um pequeno muro que chaga apenas ate o primeiro andar de nossas casas.
–Ok. E você não vai ligar o carro não é?! Ta esperando que as garotas o vejam e o agarrem?!
–Não. Você está com ciúmes?
–Óbvio que não Kaulitz!
–E depois de ontem? Você ainda acha o Tom melhor que eu?
–Porque eu aceitei essa carona?! Tchau Kaulitz, vou andando até em casa!

Eu me virei para abrir a porta mas Bill agarrou meu braço e me deu um puxão até ele, fazendo com que nossos rostos ficassem a centímetros e nossas bocas milímetros uma da outra.
Eu começava a ofegar, sentindo o cheiro inebriante de seu corpo, e seu hálito gelado tocar minhas bochechas.

–Kaulitz, me larga, eu vou embora.. Minha voz saiu como num sussurro.
–Não, você não vai embora... Ele disse com a voz tão suave que quase me hipnotizou.

Então nos calamos em um beijo. Primeiro eu tentei rejeitar, mas Bill causava uma pani em meu corpo, em meus sentimentos e acabei me entregando ao beijo com vontade muita vontade.
Ele deslizava suas mãos em minhas costas apertando-me delicadamente e eu passava meus dedos em seus cabelos, bagunçando-os.

Recobro meus sentidos e paro o beijo em um “arranco”. E saio do carro dele.

Sai andando bem rápido, enquanto Bill me olhava pelo retrovisor com uma expressão incógnita estampando-lhe a face.


Bill’s pensamentos...

“Essa garota está me deixando louco! Aposto que essa vadia faz isso com todos!”.

Postado por: Grasiele

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