To Finally Return To His Side - Capítulo 2 - A Casa

3 da manhã, eu estou sentada em baixo de uma grande árvore que fica na rua de minha casa, estou admirando a casa que fica ao lado da minha, é uma casa grande e bela, assim como a minha, uma típica casa deste bairro, mas esta casa sempre me chamou a atenção. Desde quando ela foi vendida para o atual dono o dito nunca apareceu aqui, e isso me intriga.
Sempre vejo uma mulher chegar na casa, permanecer nela por pouquíssimo tempo e logo depois ir embora de volta, creio que ela seja a pessoa que cuida da casa porque sempre chega de ônibus, vai embora de ônibus e nunca passa nem uma noite si quer na casa.
Eu estava tão avoada em meus pensamentos que “retornei” à terra com um barulho de carro. Eram dois belíssimos Audis que tinham acabado de parar em frente a casa. **Será que o dono finalmente lembrou que possui tal casa? É melhor eu não ficar olhando feito uma lesada, ou acharão que eu sou uma ladra.
Eu estava de preto e encoberta pelas sombras da enorme árvore.**Creio estar imperceptível.
A porta do primeiro carro se abre e sai dele um homem que aparentava ter seus 20 e poucos anos de idade, ele vestia roupas exageradamente largas e o cabelo era preto com trancinhas, sem dúvida ele tinha o estilo “hip-hop”. Tal homem sai do carro resmungando e praguejando o que aparentava ser o controle de abrir o portão da garagem. Ele tenta a todo custo abrir o portão com o controle, acaba perdendo a paciência e solta um "SHIT!" Ele já estava quase quebrando o controle de raiva quando grita:
– Bill! Vem cá abrir essa merda de portão!!
Bill? Eu sinto que já ouvi esse nome.
A porta do segundo carro se abre e sai dele um homem (?) que admito, estava muito elegante. Trajava um belíssimo terno de corte fino preto, o cabelo ajeitado em um elegante topete, e usava maquiagem. Não me assustei em velo de maquiagem, já que todos os garotos góticos também têm tal “hábito”.
Ele pegou o controle da mão do outro apertou um botão, que parecia ser para ligar o controle e abriu-o com muita facilidade e tranqüilidade. **Eu realmente tive muita vontade de rir. Os dois voltaram para os carros, entraram na garagem e fecharam o portão.

Fiquei mais um tempo em baixo da árvore, já que estava sem sono, mas logo entrei em casa, pois amanhã acordaria as 7 e as 8 estaria na aula. Graças eu estou no último trimestre do último ano do colegial.

Postado por: Grasiele