sexta-feira, 9 de março de 2012

The Material Girl And The Rock Stars - Capítulo 29 - Hush, Hush

 
PDV TOM ##ON##

Eu havia reconhecido aquela amiga dela, linda claro.. como esquece-la? Eu mandei um beijo pra ela por telefone.. Dora.. seria esse o nome dela? Eu tinha que ver com meus olhos, Vick estava com uma aparência abatida, me doía tanto quanto ver Bill sofrendo pela atitude dele, eu demorei a conseguir sair, quando sai, vi uma cena que agradeci aos céus por Bill não ter vindo atrás de mim. Vick estava aos beijos com aquele cara marrento que eu tinha visto no hotel e o mesmo que gritava com Bill no hospital... mas eu tinha que fazê-la parar... então resolvi chamar pela amiga dela..

– Dora? – chamei vacilante.

– euu! – ela falou se virando confusa

A cena que se seguiu foi muito rápida, enquanto eu chamava a amiga dela, e ela se agarrava com aquele cara, ela desfaleceu nos braços dele, caindo lentamente.. ele se assustou assim como eu, vê-la cedendo ao chão, eu corri em direção a eles... e falei com a amiga dela..

– ela ta bem, Dora? – perguntei assustado.

– aaãhm... não seii – ela falou atordoada.

– vocês estão em que hotel? – perguntei.. o cara colocava Vick ainda desmaiada no carro, e Dora olhava agoniada pra mim e pro carro, o cara entrou no carro e ligou o carro, acelerando impaciente..

– me desculpe.. tenho que ir mesmo – ela falou e entrou correndo no banco de trás onde a minha ex – quase cunhada estava desmaiada..

Eu vi o carro partir rapidamente, fiquei quieto digerindo aquilo tudo, como ela pode ter feito isso? Eu pensei que ela amasse meu irmão.. ela já tava namorando com outro e ele desprezando o sexo que a gostosa da Nicolle oferecia pra ele?? ‘ que a Tay não me pegue pensando nisso, mas eu aceitaria’– pensei sacudindo a cabeça negativamente. Voltei à área Vip e Bill ainda estava meio abalado, mas não ousei falar a cena que eu tinha visto lá fora, isso acabaria mais ainda com meu irmão..


PDV TOM ##OFF##


Me lembro que nem havia chegado a desgrudar dos lábios de Diogo, só ao ouvir aquela voz familiar atrás de mim desmaiei... quando acordei estava no carro em movimento, no colo de Isadora que me olhava preocupadamente...

– ela acordou, Diogo! – ela falou alto e ele brecou o carro pra encostar no acostamento

– meu amor... você ta bem?... fala comigo! – ele falou todo preocupado saindo do carro e abrindo a porta perto de mim

– eu to bem, agora eu to bem! – falei meio grogue

– Isadora... dirige o carro – ele falou me pegando no colo.

Isadora prontamente saiu pro banco do motorista, e acelerou o carro, Diogo me apertou em um abraço e me beijou docemente os lábios, ele me embalou como um bebê... não me atrevi a perguntar o que aconteceu depois que desmaiei..

– você não vai mais beber, não vai mais fumar... eu não posso mais permitir isso, eu não posso falhar... assim você me deixa triste, Victória... eu tento te deixar inteira e você faz isso... não.. não – ele murmurava rapidamente me balançando nos braços.

– desculpa, Di... – falei começando a chorar..- desculpa Dora...

– shiii.. não chora meu anjo! – já passou..

– é sim, amiga.. ta tudo bem agora.. só que eu não sabia que aquele cara me conhecia – ela falou pensativa.

Olhei nos olhos de Diogo... estavam preocupados , mas eu percebia, eu sabia que ele queria ouvir aquilo de mim, e ainda olhando nos seus olhos azuis respondi a Isadora...

– eu não quero saber dele, Dora! – falei sendo beijada logo em seguida por Diogo.

Já cheguei ao hotel dormindo... eu acho que o que tive pude chamar de sonho... haviam sons, e a voz rouca familiar de Tom ao longe comigo... ‘não perdeu tempo, não é?’... e eu respondia gritando. ‘eu fiz o que ele quis... não me culpe...’... e eu via o vulto de Bill atrás de Tom com Nicolle, Tom olhava pra trás e depois pra mim... ‘seja feliz então, cunhada’... ‘eu to tentando’.. falava vendo eles virarem fumaça...

Acordei assustada e uma música lenta e baixa tocava dentro do quarto, sentei lentamente na cama e olhei meus trajes... camisa do moletom de Diogo e um par de meias rosas, desci da cama e chamei por Diogo que não respondeu.. ouvia vozes do lado de fora, então fui em direção a ele a abri lentamente... vi Diogo só com a calça do moletom e meias, de frente pra Isadora que passava a mão em seu braço, depois em seu peito, ele olhava pra e ria... a leoa dentro de mim rugiu e eu bati ruidosamente a porta. Não demorou muito pra que Diogo viesse atrás de mim no quarto me procurando...

– Victória? – ele falou alto

– aquiii – respondi no mesmo tom..

Diogo demorou um pouco até entrar no banheiro e me encontrar com os cabelos presos em um rabo de cavalo, sentada no marmore da pia, ele ficou parado na porta me olhando...

– vomitou? – ele indagou

– não... vem cá? – chamei ele com a mão como uma criança

Ele andou silenciosamente até mim e parou próximo a mim, eu abri minhas pernas e o puxei pro meio delas, ele me olhou confuso e esperou silenciosamente pelo que eu ia fazer... eu o encarei seriamente e aproximei nossos rostos, os olhos dele quase não piscavam, era uma cor linda de perto, então iniciei um beijo calmo, que foi correspondido... nossas línguas se tocando docemente, a mão dele passeava no meio dos meus cabelos, passei a mão pelo seu pescoço e coloquei fogo em nosso beijou, Diogo adorou e me apertou contra seu corpo, sua mão desceu pra minha costa, e eu puxei e chupei de vagar seu lábio inferior, e ele se afastou gentilmente de mim se encostando na parede fria do banheiro... aquilo deveria ter mexido com o libido dele... seu rosto estava vermelho, e seus olhos dilatados e mais azuis do que o normal... eu o queria...

Andei até ele e o beijei novamente, com a mesma intensidade de antes, ele me encostou na parede fria me fazendo estremecer, passei a mão pelo seu pescoço, e ele passeava com as mãos pela minha coxa, me puxando pra ele, sua boca passeava pelo meu pescoço e do pescoço pra minha boca, ele me fez entrelaçar as pernas ao redor de seu quadril me prensando contra a parede, ele ofegava com a liberdade nova que eu dava a ele, deixei que sua mão passeasse por meu corpo, quando eu deixei que sua mão entrasse em minha calcinha foi a minha vez de ofegar, eu queria que ele me tocasse, era um toque totalmente diferente do... me obriguei a não pensar.. eu estava tentado viver sem ele...quando seu dedo me penetrou eu o arranhei e gemi, foi o suficiente pra ele me colocar de volta no chão e se virar de costas pra mim, ele não queria me deixar ver o que eu já tinha sentido crescer nas minhas pernas.

– já chega – ele falou recuperando o fôlego.

– eu não quero parar – falei passando a mão em sua costa e vendo seus pelos se arrepiarem

– Victória... não... é o Maximo que eu agüento – ele falou se afastando de mim.

– eu quero te dar mais, Diogo... ta na hora – falei indo pra frente dele e o olhando nos olhos.

– Vick... – ele me chamou como Bill me chamava, respirei fundo – esse é um passo muito grande – ele falou respirando fundo e passando a mão no meu rosto.

– e eu quero dar esse passo com você – falei pegando sua mão. – Vem.. pega a sua Vick – falei colocando a mão dele em minha cintura.

Diogo fechou os olhos e me beijou, retribui calorosamente, ele passeava com as mãos na minha coxa e eu pulei em seu quadril, entrelaçando minhas pernas em sua cintura, ele me beijava com tesão e eu tentava responder a altura, ele me levou naquela posição pra cama, me deitou gentilmente e sustentou seu peso sobre mim e me olhou como um diamante enorme, eu o puxei e o beijei, forçando a mim de lembrar que eu seria feliz com ele, quando ele parou pra tomar ar, voltou a me admirar, passei a mão em seu rosto, e ele fez outro gesto familiar pra mim, virou a cabeça e beijou a palma da minha mão... eu respirei fundo.. eu não podia fazer isso... eu tinha que tira-lo da minha cabeça... mas era tão difícil... ele entrelaçou nossos dedos logo em seguida e sussurrou em meus lábios ‘eu te amo, Victória’ ele me beijou ternamente... eu não pretendia responder mesmo, eu também o amava, aquilo era uma prova, mas o meu amor por Bill ainda era algo muito maior... suas mãos foram gentilmente tirando minha blusa, Diogo passou alguns minutos me olhando naqueles trajes .

Quando eu corei, ele riu e me beijou, sua mão sutilmente abriu meu sutiã, cada peça de roupa que ele tirava sua cara de descoberta me excitava, sua mão passeava pelos meus seios, ele me beijava quando nos mexíamos frenéticos.. ele parou e foi ao banheiro.me sentei na cama atordoada, ele voltou e com uma camisinha na mão e aumentou o volume do som....


Uh Uh Uh Ohh Yeah. I never needed you to be strong. I never needed you to be pointing out my wrongs. I never needed pain . I never needed strain. my love for you, was strong enough you should have known.  I never needed you for judgement. I never needed you to question what I spent. I never asked for help. I take care of myself, i don't know why you think you got a hold on me, and it's a little late for conversations, there isn't anything for you to say and my eyes, hurt hands shiver, so look at me and listen to me… Because, I don't want to stay another minute , I don't want you to say a single word, hush hush ….


– diz pra mim como você quer! – ele falou com a camisinha na mão...

– faça do seu jeito – falei me levantando e indo semi-nua ao encontro dele.

Peguei a camisinha da mão dele e abri, ele pegou e colocou rapidamente, depois me tomou nos braços e me deitou novamente na cama, tão gentilmente quanto seus beijos em meu pescoço ele tirou minha calcinha, e ali mesmo recém deitada Diogo me possuiu vagarosamente, ele era forte, mas gentil me fazendo gemer e agarrar o travesseiro. A voz de Nicolle cantando ecoava pelo quarto, e eu me concentrei em Diogo, seus movimentos eram fortes e precisos, suas mãos passeavam no meu corpo, eu o arranhava, fazendo-o gemer um pouco alto, riamos as vezes, os movimentos ficaram um pouco mais fortes, e eu o arranhava com vontade gemendo em seu ouvido, cheguei ao orgasmo primeiro que ele.

– nossa... Victória... o que é isso...? .. nossaa.. ta me apertando – ele falava ofegante e gemendo alto logo em seguida chegando ao orgasmo.

Ficamos deitados do lado do outro por uns minutos, Diogo não tirava os olhos dos meus, passava a mão docemente em meu rosto, depois de recuperados, ele vestiu a cueca dele e me deu um beijo terno na testa e foi a mesa, demorou um pouco e voltou com uma bandeja cheia de comida.. torci o nariz e ele riu, sentou ao meu lado e beijou minha testa novamente..

– sabia que foi a visão mais fofa que eu já vi de você, vindo com uma bandeja na mão e de boxer preta? – falei rindo e o beijando

– rá! Garanto que não é mais do que ver você enrolada nesse lençol – ele falou rindo de lado – agora... não enrola... come tudo isso ai! – ele falou me entregando a bandeja.

Me obriguei a comer tudo,  empurrei tudo lentamente esperando um brecha pra não comer, mas ele não saiu de perto de mim, assim que acabei, Diogo sorriu triunfante pra mim, ele tirou a bandeja da minha frente e colocou ao lado da cama, e eu o puxei e me aninhei em seus braços, o cansaço me dominou e eu já nem ligava pra música que tocava, beijei seu pescoço e logo dormi em seus braços.

Depois daquela relação de entrega, Diogo me mimava mais do que antes, no quarto dia fomos de carro a Berlim, era apenas meia hora de carro de Frankfurt pra lá... íamos na melhor boate de lá, eu estava vestida com uma meia calça grossa preta e um vestido meio largo de couro vermelho sangue, assim como as botas que eu usava, Isadora usava calças jeans escuras e uma jaqueta amarelo sol combinando com a sua bota, Diogo estava impecável todo de preto com calças jeans e blusas de mangas compridas, seus únicos brilhos além de seus lindos olhos e seu sorriso deslumbrante, era seus anéis e brincos...

Seguimos em silencio até lá, na entrada haviam muitos fotógrafos, eu nem sabia o motivo.. se eu soubesse... tiramos algumas fotos, fiquei sabendo depois que não eram qualquer mortais que conseguiam entrar naquela boate, Diogo nos levou até a nossa mesa na área Vip, logo depois de ter nos acomodado, me levantei pra olhar o movimento e fui seguida por eles, e demos de cara com um velho conhecido nosso do Brasil...

– eeei, você anda me seguindo, não é? – perguntei rindo e apontando pra ele.

– eu? Nãoo.. acho que é você que me segue! – ele falou rindo

– beleza, Luque? – Diogo falou rindo e pegando na mão dele

– beleza Diogo! Oláá Isadoraaaa – ele falou rindo pra ela

– olá meu amoor.. – ela falou rindo – ta aqui a passeio?

– não, não.. agora eu moro aqui – ele falou casualmente..

– nossaa.. que legaal – falei sendo abraçada por Diogo.

Luque não ficou sentado com agente, ele tinha uma mesa um pouco mais reservada lá pra trás do bar, Diogo havia maneirado no rigor e me deixou beber whisk com energético, eu me divertia dançando ‘she wolf’ na frente de Diogo que me olhava maliciosamente no refrão da música e ria, quando me virei rindo eles chegaram... Nicolle segurava a mão de Bill e Tom a de Tay, Bill congelou ao me ver com Diogo. O clima fico meio tenso... a batida havia mudado... tocava ‘elevator’ do Flo Rida e Tom não olhava com uma cara muito amigável pra mim e pra Diogo, ao contrario dele que o olhava de modo superior, quando andei tremula e pálida em direção a Diogo o abracei como uma criança que se escondia de um bicho feio, ele me olhou e passou a mão no meu rosto e sorriu. Assim eles passaram por nós e sentaram umas 3 mesas a nossa frente., na hora segurei a mão de Diogo.

– será que eu já posso enlouquecer ou devo apenas sorrir? – perguntei nervosa

– ninguém aqui vai enlouquecer – ele falou docemente.

– vamos embora? – pedi suplicante

– você quer fugir? – ele me olhou ficando sério. – você ainda o ama.. e é maior do que o que você sente por mim... isso não é errado, meu anjo – ele falou

– eu.. eu... não quero confusão... e eu te amo Diogo ... do meu jeito, mas amo. – falei

– ninguém aqui vai arrumar confusão, eu prometo – ele falou sério.

Esperei Isadora voltar do bar pra poder sair pra fumar, quando levantei fui seguida pelos olhares de Diogo e dos gêmeos.. fui em direção ao bar da area vip, quando coloquei o cigarro na boca pra acender, eu vi Nicolle beijar Bill que nada fez pra impedir... respirei fundo pra engolir o choro, fui um cigarro rapidamente, e depois outro... quando fui acender o terceiro ele apareceu ao meu lado...

– não sabia que você fumava – aquela voz doce falou próximo ao meu ouvido.

– é – falei secamente, enquanto me tremia por dentro

– você ta bem? – ele perguntou procurando meus olhos

– não é da sua conta – falei asperamente e ele respirou fundo. – você e Nicolle estão juntos? Boa escolha a sua – falei sarcástica, ele fechou os olhos novamente e suspirou pesadamente.

– eu me apaixonei por ela, Vick – ele falou evitando meus olhos... como ele ainda continuava lindo...

– não me chame assim – gritei afrontada pelo que ele falou.

– Victória, eu gosto da Nicolle, aconteceu – ele falou tentando segurar minha mão.

– als ob Du keine andare wahe hatte! Es gibt augenblicke. Es gibt immer, einen moment, ‘Ich kann das tun, kann ich geben, um dieses ode rich kann ihr widerstehen’, und ich weis nicht, wann den moment war, aber es war ein.(como se você não tivesse escolha! Há um momento, há sempre um momento.. ‘posso fazer isso, posso ceder ou posso resistir’ , eu não sei quando foi o seu, mas aposto com você que ouve um!) – cuspi o meu alemão nele, deixando-o surpreso.

Tinha prometido a mim mesma que não choraria por ele, mas a imagem dele, a voz dele aqueles olhos dominaram a minha cabeça, derramei silenciosas lágrimas, mas tentei me recompor o mais rápido possível... ele tinha dito que gostava dela? E eu? ... senti uma mão no meu ombro.

– ta tudo bem?

– ooh, sim sim.. Luque.. tudo bem! – falei forçando um sorriso

– meus amigos querem conhecer você – ele falou rindo

– aaah, vamos lá! – falei tragando o cigarro

– esses aqui são o Adolf, Heinze, Paloma, Jenie, Zanett – falou apontando cada um que me sorriu e acenou..

– olá, pessoal – eu ri acenando.

– você curte, pó? – Adolf me perguntou logo de cara..

– nãoo, caraa.. para com isso.. você nem conhece a menina – Luque falou

– nunca experimentei – falei curiosa

– quer provar? – Jenie perguntou rindo

– caralhooo – ele olhou bravo com os amigos. – Matarazzo, eu não uso.. mas você é crescidinha o suficiente pra fazer suas escolhas – ele falou lavando as mãos.

– eu quero – falei cuidadosamente

– Adolf, mostra pra ela – Heinze falou.

Adolf puxou do bolso um saquinho pequeno enquanto Heinze limpava a mesa de vidro, Adolf espalhou o pó branco e separou quatro fileiras com o cartão de crédito, por ultimo, puxou do bolso um canudo mediano, colocou no naris e aspirou uma carreira com um lado do nariz e outra com o outro... fiquei olhando curiosamente, vi ele começar a rir e seus olhos estavam dilatados, quase vagos..

– vaii, agora é sua vez.. faz a mesma coisa que ele – Heinze falou me entregando o canudo – vai doer um pouco, mas depois passa..

– tem certeza, Victória? – Luque perguntou nervoso

– tenho! – falei convicta – me dá aqui...

Fiz como Adolf havia mostrado, e como Heinze disse doeu pacas na primeira vez, mas na segunda fileira já não doía mais, senti cada célula do meu corpo inflar, a euforia tomou conta demim, senti minha pupila dilatar, e eu podia ver todas as batidas da música dançando pela boate, as cores eram lindas...

– veeem, já chega.. antes que eles te façam usar mais – Luque saiu me puxando, e tropeçando euforicamente me virei pra eles..

– adeus pessoas... – falei rindo

– até princesa – Heize falou com o nariz branco

Quando voltamos pra minha mesa, Luque me apontou rapidamente Diogo e foi-se, e eu vi os olhares de Tom, Tay e Bill... Diogo, Isadora, tive vontade de rir, as batidas eram lindas, suas cores azuis neon eram chamativas pra mim, comecei a me balançar no ritmo delas, quando Diogo meu pegou pela mão e ficou me olhando...


You spin my head right round, right round, when you go down, when you go down down. You spin my head right round, right round, when you go down, when you go down down


Ainda segura na mão de diogo, comecei a dançar pra ele e ele me puxou pra perto e falou no meu ouvido..

– você ta bem?? Você não parece nada normal – ele falou me avaliando de perto

– ninguém é normal – falei o beijando.

– é, mas parou a bebida pra você... vem vamos beber uma coca – ele falou me puxando

– eu adooooroo cooocaa – griteei

Diogo apenas me olhou confuso e me levou pro bar e pegou uma coca e me levou pra mesaq, bebi de uma vez e logo em seguida o empurrei num sofá atrás da nossa mesa...


PDV DIOGO ##ON##

Victória estava estranha, do nada ela me empurrou no sofá e deitou-se sobre mim e começou a mexer-se no ritmo da música, se ela tivesse normal aquilo teria me excitado com toda certeza, mas estava quente, diria até febril, segurei seu rosto e seus olhos estavam vagos e ela me beijou, eu gostava do beijo dela, mas dessa vez tinha um sabor estranho.. ácido, não erado cigarro ou do whisk, no meio do beijo ela parou e fez uma cara estranha...

– o que foi, Victória? – perguntei assustado – Victória ... fala comigo

O rosto dela estava contorcido em dor e medo, ela segurou seu peito como se tentasse respirar, Isadora colocou a mão na boca assustada.. e foi ao bar pegar gelo...

– doii, Diogo... me ajuda... – ela conseguiu falar nervosa

– dói aonde amor? Fala, fala pra mim, meu anjo, diz pra mim aonde dói – comecei a ficar nervoso

– meu coração vai explodir – ela falou arregalando os olhos.

Seu rosto estava vermelho, suas mãos frias, parecia que seus olhos de esverdeados tinham ficado pretos, quando Isadora finalmente chegou com o gelo em um pano, coloquei em sua testa e Isadora a abanou..

– Diogo... Diogo.. cadê você... Di... meu amor... não me deixa só.. não faz isso.. cadê você? ... – Victória falou olhando o nada – não me deixa.. eu não quero ir com eles.. não me deixa... – ela terminou gritando

Antes que eu pudesse responder  a ela, ela apertou minha mão com uma violência absurda e revirou os olhos... era como se uma  grande corrente elétrica tivesse atravessando seu corpo, ela tremia muito, se contorcendo em minha frente, apenas meio minuto, meio minuto o caos total se instalou na minha cabeça, mas eu despertei.. tirei minha camisa e tentei inutilmente colocar a camisa na boca de Victória que já espumava.. aquela imagem era assustadora pra mim, ver Victória convulsionando na minha frente.

Depois de olhar pro lado  ver o tal de Tom segurando com força os braços dela, Isadora segurando a cabeça, forcei seu maxilar pra abrir.. depois de muita força, Ela abriu e eu coloquei a blusa em sua boca, ela apertou imediatamente, eu já não via seus olhos... depois disso percebi tudo ao meu redor, Isadora chorava nervosa, a ruiva do Tom estava pálida e quase chorando, Bill derramava cachoeiras de lagrimas... era tudo acontecendo muito rápido, acabou que o corpo dela relaxou e seus olhos estavam fixos e depois cederam se fechando...a irracionalidade tomou conta de mim, meus olhos se segaram pelas lágrimas que eu tanto seguerei pelo meu medo... Isadora deixou sair um grito de horror, a ruiva chorava compulsivamente e Tom correu pro lado do irmão que parecia que tinha virado uma estatua de cera chorosa... a música soou muito apropriada pra  aquela ocasião, apenas com a batida frenética eletronica


All this feels strange and untrue, and I won't waste a minute without you. My bones ache, my skin feels cold, and I'm getting so tired and so old. The anger swells in my guts and I won't feel these slices and cuts, i want so much to open your eyes, ´cause I need you to look into mine. Tell me that you'll open your eyes…


TRADUÇÃO: Tudo isto parece estranho e falso e eu não quero passar um minuto sem você. Meus ossos doem, minha pele está fria e eu estou ficando tão cansado e tão velho.A raiva me corrói por dentro e eu não vou sentir esses pedaços e cortes. Eu quero tanto abrir seus olhos porque eu preciso que você olhe nos meus. Me diga que você abrirá seus olhos.

Postado por: Grasiele

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