O sagão do hotel se encontrava lotado.. o luxuoso Hotel Real Fini Baia Del Re, se contrava movimentadissimo devido a hospedagem de uma equipe inteira de uma banda que iria fazer show num parque em Modena.. aquilo me deixava pouco à vontade, eu sempre fui acostumada com grandes movimentos nos sanguões..
Antes que esqueça de me apresentar.. meu nome é Victória Matarazzo, loira, olhos castanhos claros, cabelos lisos, nem tão alta nem tão baixa, estilo garota mimada, roupas de grife, óculos carissimos, e bolsas com preços absurdos.. eu uso óculos de grau, e a minha rebeldia pode ser considerada diferente pras outras meninas da minha idade e do meu meio social, eu bebo, danço e quando dá na telha ponho piercing e faço tattoos, não que eu seja pintada de tatuagens e cheias de buracos.. fiz um piercing na lingua quando meus pais se separaram e uma tatuagem escrito 'i don't care' no pé direito, e 'jai ho' no pulso esquerdo.. então vê-se que não sou normal, muitos me julgam chata, irritante, mas na minha opnião eu só creio que eles não me conhecem.
Minha ultima atitude imatura foi lotar o hotel da minha familia, o Copacabana Palace de gente no salão principal numa especie de 'planet white' a festa foi um sucesso, mas meu pai e meus tios acharam aquilo a gota! disseram que eu poderia ter danificado a estruta do prédio, e bá blá blá... eu sinceramente achei um máximo.. saiu até nos jornais '- Vick Matarazzo se supera na rebeldia, Planet White no Palace foi sucesso'..
Eu ria me lembrando do motivo por ter vindo pra Italia , minha mãe sempre me alivia '-aaah como eu amo a minha mãe-' eu pensei... rindo ainda eu os vi passarem o que eu julguei ser uma banda, que vinham no sentido do saguão pra recepção, eu tava sentada no sofá próximo a porta.. todos muito bonitos, e estilosos.. eu pegaria qualquer um.. balancei a cabeça e ri '-o que eu to pensando, meu deus?-'
– eu to aqui reclusa.. então é melhor eu me recolher ao meu exilio.... - ri e me levantei do sofá.
Fui em direção a recepção, os seguranças deles me olharam e fizeram gestos que aparentemente me tirariam dali, quando cheguei na recpeção e vi a movimentação deles..
– a senhorita se importa de se afastar, por favor? - um deles disse pra mim em inglês
– como? - respondi olhando ele da cabeça aos pés e em seguida ao quarteto curioso entre eles.
Ele repetiu: - a senhorita se importa de se afastar, por favor? - ele ergueu a mão mostrando pra onde eu tinha que ir..
Aquilo me irritou.. no Brasil ninguém me trataria daquele jeito. Semicerrei os olhos pra ele e balancei a cabeça incrédula.
– isso não tá acontecendo comigo - falei em inglês por hábito. - me dá o meu cartão do quarto por favor? eu acho que já deu pra arrumar a minha suite! - falei estendendo a mão pro recepcionista.
No meu lado, eu os vi se olhando, e vi o menino de tranças cutucar o menino de dreds estranhos.
O recepcionista ficou nervoso, e me entregou o cartão.
– Desculpe pela demora, Senhorita Matarazzo. Suite Master, final do corredor 15º andar, suas malas já serão levadas pra lá.. - ele encerrou me entregando o cartão..
– Me desculpe, eu pensei que tinhamos reservado o 15º andar todo pra nós - o cara dos dreds falou..
Me virei com cara de 'to na mão do palhaço mesmo¹' .
– Meu .... - parei olhando pra ele da cabeça aos pés - amado, essa reserva foi feita a um tempo já! - encerrei com cara de 'dã' pra ele.
– Minha amada - ele me imitou, e aquilo me irritou - nós somos os Tokio Hotel, e eu acho - ele frisou a palavra Acho - que nós reservamos o 15º andar todo. - ele falou se virando pro recepcionista.
– senhores, senhorita, se acalmem - o gerente tinha aparecido.
– Sernhor... - parei olhando pra identificação dele - Renô, meu pai fez essa reserva a uma semana, e ... -olhei pro irritante garoto de dreds - eu ACHO [frisei a mesma palavra imitando-o, e vi a cara de nojo que ele fez - eu ri por dentro] que o 15º andar é grande o sufuciente pra acomodar nós todos.. eu só fiquei com a suite do final do corredor segundo seu funcionário - falei educadamente lhe oferecendo um sorriso encantador.
Quando o garoto de dreds fez o movimento de abrir a boca pra falar, o menino das trancinhas negras se meteu na frente...
– tudo bem, deve ser grande o suficiente pra nós todos - ele sorriu pra mim, com aquela cara de safado.
Eu apenas olhei, revirei os olhos e me virei pro gerente..
– então senhor Renô, problema resolvido...
Virei-me arrogantemente e peguei minha Prada e ignorei os risinhos dos outros 3 meninos, e a cara de nojo do cara de dreds..entrei no elevador, já era acostumada com todo aquele luxo, mas aquilo me encantava, era a primeira vez que tinha vindo a Modena, e tudo era de um bom gosto, não que as minhas posses não fossem de bom gosto também.. o acessorista informou o 15º andar..
Era um corredor enorme, com tapetes vermelhos aveludados por todo ele, a minha porta era a do final do corredor, grande, e imponente, e chamativa, um pocuo parecida comigo.. eu ri daquilo.. o corredor era tão grande que levei uns 3 minutos pra chegar a minha porta, fui acomodada lá pelo funcionário.. dei sua gorjeta e ele se foi..
Me joguei na cama enorme, 'como aquele garoto da recepção era irritante'– pensei e fechei a cara.. 'não acredito que tenha gente assim no mundo, que se ache desse jeito, pera.. eu sou assim!' eu ri alto na cama..
Liguei o sistema de som do quarto e conectei meu ipod nele, e como um simples toque no controle remoto ' i like bom bom pow ... ' começou a bombar por todos os cantos do quarto, e eu fui me rebolando até o banheiro.. tomei aquele banho demorado, perdi a noção do tempo e das músicas.. aquele tava sendo o meu melhor castigo... eu ri e me enrrolei no roupão..
Abri minhas malas e procurei uma roupa descente pra vestir pra dar uma volta no saguão do hotel.. remexi e joguei tudo na cama, escolhi uma calça de cintura baixa de jeans leve, e uma camisa preta costa nua com um broche lindo na frente, e separei meu cordão com meu 'M' [/presente da vovó - M de Matarazzo'] eu gostava dele... e meu saltinho básico.
Me vesti e que coisa.. na hora que eu abri a porta da suite.. o cara de dreds abriu a porta da suite dele também...
– ótimo a menina insuportável - ele falou revirando os olhos e me olhando dos pés a cabeça.
– que coisa maravilhosa! - eu ironisei - o menino irritante - virei os olhos e bati a porta.
Antes que esqueça de me apresentar.. meu nome é Victória Matarazzo, loira, olhos castanhos claros, cabelos lisos, nem tão alta nem tão baixa, estilo garota mimada, roupas de grife, óculos carissimos, e bolsas com preços absurdos.. eu uso óculos de grau, e a minha rebeldia pode ser considerada diferente pras outras meninas da minha idade e do meu meio social, eu bebo, danço e quando dá na telha ponho piercing e faço tattoos, não que eu seja pintada de tatuagens e cheias de buracos.. fiz um piercing na lingua quando meus pais se separaram e uma tatuagem escrito 'i don't care' no pé direito, e 'jai ho' no pulso esquerdo.. então vê-se que não sou normal, muitos me julgam chata, irritante, mas na minha opnião eu só creio que eles não me conhecem.
Minha ultima atitude imatura foi lotar o hotel da minha familia, o Copacabana Palace de gente no salão principal numa especie de 'planet white' a festa foi um sucesso, mas meu pai e meus tios acharam aquilo a gota! disseram que eu poderia ter danificado a estruta do prédio, e bá blá blá... eu sinceramente achei um máximo.. saiu até nos jornais '- Vick Matarazzo se supera na rebeldia, Planet White no Palace foi sucesso'..
Eu ria me lembrando do motivo por ter vindo pra Italia , minha mãe sempre me alivia '-aaah como eu amo a minha mãe-' eu pensei... rindo ainda eu os vi passarem o que eu julguei ser uma banda, que vinham no sentido do saguão pra recepção, eu tava sentada no sofá próximo a porta.. todos muito bonitos, e estilosos.. eu pegaria qualquer um.. balancei a cabeça e ri '-o que eu to pensando, meu deus?-'
– eu to aqui reclusa.. então é melhor eu me recolher ao meu exilio.... - ri e me levantei do sofá.
Fui em direção a recepção, os seguranças deles me olharam e fizeram gestos que aparentemente me tirariam dali, quando cheguei na recpeção e vi a movimentação deles..
– a senhorita se importa de se afastar, por favor? - um deles disse pra mim em inglês
– como? - respondi olhando ele da cabeça aos pés e em seguida ao quarteto curioso entre eles.
Ele repetiu: - a senhorita se importa de se afastar, por favor? - ele ergueu a mão mostrando pra onde eu tinha que ir..
Aquilo me irritou.. no Brasil ninguém me trataria daquele jeito. Semicerrei os olhos pra ele e balancei a cabeça incrédula.
– isso não tá acontecendo comigo - falei em inglês por hábito. - me dá o meu cartão do quarto por favor? eu acho que já deu pra arrumar a minha suite! - falei estendendo a mão pro recepcionista.
No meu lado, eu os vi se olhando, e vi o menino de tranças cutucar o menino de dreds estranhos.
O recepcionista ficou nervoso, e me entregou o cartão.
– Desculpe pela demora, Senhorita Matarazzo. Suite Master, final do corredor 15º andar, suas malas já serão levadas pra lá.. - ele encerrou me entregando o cartão..
– Me desculpe, eu pensei que tinhamos reservado o 15º andar todo pra nós - o cara dos dreds falou..
Me virei com cara de 'to na mão do palhaço mesmo¹' .
– Meu .... - parei olhando pra ele da cabeça aos pés - amado, essa reserva foi feita a um tempo já! - encerrei com cara de 'dã' pra ele.
– Minha amada - ele me imitou, e aquilo me irritou - nós somos os Tokio Hotel, e eu acho - ele frisou a palavra Acho - que nós reservamos o 15º andar todo. - ele falou se virando pro recepcionista.
– senhores, senhorita, se acalmem - o gerente tinha aparecido.
– Sernhor... - parei olhando pra identificação dele - Renô, meu pai fez essa reserva a uma semana, e ... -olhei pro irritante garoto de dreds - eu ACHO [frisei a mesma palavra imitando-o, e vi a cara de nojo que ele fez - eu ri por dentro] que o 15º andar é grande o sufuciente pra acomodar nós todos.. eu só fiquei com a suite do final do corredor segundo seu funcionário - falei educadamente lhe oferecendo um sorriso encantador.
Quando o garoto de dreds fez o movimento de abrir a boca pra falar, o menino das trancinhas negras se meteu na frente...
– tudo bem, deve ser grande o suficiente pra nós todos - ele sorriu pra mim, com aquela cara de safado.
Eu apenas olhei, revirei os olhos e me virei pro gerente..
– então senhor Renô, problema resolvido...
Virei-me arrogantemente e peguei minha Prada e ignorei os risinhos dos outros 3 meninos, e a cara de nojo do cara de dreds..entrei no elevador, já era acostumada com todo aquele luxo, mas aquilo me encantava, era a primeira vez que tinha vindo a Modena, e tudo era de um bom gosto, não que as minhas posses não fossem de bom gosto também.. o acessorista informou o 15º andar..
Era um corredor enorme, com tapetes vermelhos aveludados por todo ele, a minha porta era a do final do corredor, grande, e imponente, e chamativa, um pocuo parecida comigo.. eu ri daquilo.. o corredor era tão grande que levei uns 3 minutos pra chegar a minha porta, fui acomodada lá pelo funcionário.. dei sua gorjeta e ele se foi..
Me joguei na cama enorme, 'como aquele garoto da recepção era irritante'– pensei e fechei a cara.. 'não acredito que tenha gente assim no mundo, que se ache desse jeito, pera.. eu sou assim!' eu ri alto na cama..
Liguei o sistema de som do quarto e conectei meu ipod nele, e como um simples toque no controle remoto ' i like bom bom pow ... ' começou a bombar por todos os cantos do quarto, e eu fui me rebolando até o banheiro.. tomei aquele banho demorado, perdi a noção do tempo e das músicas.. aquele tava sendo o meu melhor castigo... eu ri e me enrrolei no roupão..
Abri minhas malas e procurei uma roupa descente pra vestir pra dar uma volta no saguão do hotel.. remexi e joguei tudo na cama, escolhi uma calça de cintura baixa de jeans leve, e uma camisa preta costa nua com um broche lindo na frente, e separei meu cordão com meu 'M' [/presente da vovó - M de Matarazzo'] eu gostava dele... e meu saltinho básico.
Me vesti e que coisa.. na hora que eu abri a porta da suite.. o cara de dreds abriu a porta da suite dele também...
– ótimo a menina insuportável - ele falou revirando os olhos e me olhando dos pés a cabeça.
– que coisa maravilhosa! - eu ironisei - o menino irritante - virei os olhos e bati a porta.
Postado por: Alessandra
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