sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Sparks Fly - Capítulo 38 - First Night Together.

Eu te dou meu destino
Estou me dando por inteira
Eu quero sua sinfonia
Cantando tudo o que sou
No máximo dos meus pulmões
Eu estou dando tudo que tenho

(Contado pelo Tom)
Começara a ficar de noite, e a festa já tinha acabado, voltamos pra casa da Savannah. Era um lugar simples, mas muito aconchegante. Eu iria pegar as minhas coisas, e ficar num quarto de hotel que o David havia reservado. Mas o pai dela insistiu para que eu ficasse.
- Já que você vai embora depois de amanhã, fique aqui. – disse ele.
- Não quero incomodar.
- Nós passamos um longo tempo na sua casa, e incomodamos bastante. Porque não pode ficar?
- Tudo bem.
Ele me levou ao quarto de hóspedes, que ficava no final do corredor. Me entregou uma toalha branquinha, para que eu pudesse tomar meu banho. Fiquei um pouco sem graça, pois ele me tratava tão educadamente, e parecia se preocupar.
- Se precisar de qualquer coisa, é só me chamar. – disse ele. – Fique bem à vontade.
- Obrigado.
Fui até o banheiro, e por ser visita, não demorei muito. A água estava tão quentinha, que me fazia ter vontade de voltar. No quarto, coloquei uma camiseta branca, e uma calça de moletom. Justamente para ficar bem confortável. Me bateu aquela vontade de beber água, e fui até a cozinha. O pai da Savannah estava todo arrumado e perfumado.
- A noite ainda não acabou, e isso significa que o meu aniversário também não. – nós rimos. – Vou me divertir mais um pouquinho, e volto mais tarde.
- Divirta-se mesmo. – disse.
- Cuide da Savannah, e não façam nada de errado.
Que constrangimento...
- Claro, não faremos nada de errado.
Ele saiu, e eu procurei um copo para colocar a água. A casa ficou silenciosa, e por isso achei que estava sozinho. Depois ouço passos, e logo a Savannah aparece usando um vestidinho de cor azul bebê. Não era curto, mas tinha um belo decote. Fiquei meio... Nervoso, pois nunca a tinha visto trajando algo como aquilo. Não conseguia parar de olhá-la.
- O que foi? – perguntou-me.
- N-Nada. – respondi.
- Tá tudo bem?
- Um-hum.
- Sabe onde está o meu pai?
- Ele saiu, e disse que só volta mais tarde.
Eu estava quase gaguejando. E tudo isso só por causa de um vestido, e aquele perfume maravilhoso que adentrava minhas narinas. Conversamos um pouco, e o nervosismo foi passando.
- Ah, quero te mostrar uma coisa. – disse ela, segurando minha mão.
Nós fomos até seu quarto, e fiquei surpreso ao ver um lugar que era exatamente a cara dela! Parecia que todos os móveis, objetos, a pintura do local, tudo tinha algo que de alguma forma fazia lembrar ela.
- Nossa! – disse, e ela me olhou. – Esse lugar foi feito milimetricamente por você, não é?
- Apenas ajudei o meu pai. A maioria das coisas que estão aqui, ele quem teve a idéia.
Ela caminhou até sua escrivaninha, abriu uma gaveta, e retirou vários envelopes. Alguns até estavam ficando meio amarelos. Não estava acreditando que ela havia guardado todas as cartas que escrevi.
- Aqui está uma parte das inúmeras cartas que me enviou. – disse ela.
- Sério? – me aproximei. – Pensei que havia jogado-as fora.
- Essa era a única maneira de sentir você perto de mim. Nunca teria coragem de jogar nenhuma delas no lixo.
Nem eu sabia que tinha enviado tantas cartas assim. Acho que as três gavetas da escrivaninha estavam lotadas de envelopes. Observei um pouco o quarto, e notei que havia um livro na mesinha de cabeceira. Peguei o livro, e me sentei na cama.
- Gosta muito de ler, não é?
- Às vezes. – respondeu.
- Você tá linda.
Não era exatamente isso que eu iria dizer, mas saiu. Ela deu um meio sorriso bem tímido. Larguei o livro no mesmo lugar que estava, me levantei e fui até ela. Acariciei seu rosto, e nossos olhos se cruzaram, com a minha testa colada à dela. Minha mente naquele momento viajava enquanto me perdia no fundo dos seus olhos. Depois de um tempo, nos beijamos. Mas não um beijo de desejo, e sim, apaixonado. Envolvente.
De beijos apaixonados, foram esquentando de uma forma natural. Minhas mãos acariciavam seu rosto. Em seguida, quando me atrevi um pouco mais, ela interrompe.
- O que houve? – perguntei. – Fiz algo de errado?
- Tom...
Ela tentou falar, mas estava completamente sem graça, e mal conseguia olhar em meus olhos.
- Me diz o que aconteceu? – insisti, e levante seu queixo.
- Eu sou... – foi ai que entendi.
- Virgem? – completei, e ela assentiu com a cabeça.
Fiquei alguns instantes sem falar nada, e ai ficou claro o motivo dela ter fugido. Pra mim foi uma surpresa, pois nunca tinha ficado com garotas que ainda eram virgens. Mas de alguma forma, eu havia gostado da noticia. Então olhei fixamente em seus olhos, e lhe dei um beijo carinhoso.
- Me desculpa. – disse. – Eu não queria te forçar a fazer nada, só pensei...
- Eu te amo. – me interrompeu. – Mas tenho medo.
Se ela estava “confessando” aquilo, é porque tinha alguma confiança em mim, e se por acaso acontecesse algo, era minha obrigação fazer com que tudo saísse perfeitamente.
- Você... Você quer tentar? – perguntei, recebi como resposta, um beijo.
Não faço o estilo “romântico”, mas naquele momento eu precisava ser. Tentei ser o mais delicado possivel, e a beijava de um jeito que a deixasse confortável consigo mesma. Comecei a acariciá-la, e beijando-a, fui descendo seu vestido bem devagar, aproveitando cada momento.
–--
(Contado pela Savannah)
Por mais delicado que fosse não dava pra ficar tão calma assim. Ele tirou sua camiseta, me deitou suavemente na cama, e se deitou sobre mim, com aquele corpo quente.
- Eu não vou te machucar. – sussurrou em meu ouvido, e quase me desmanchei.
Suas mãos passeavam por mim, me beijou e tirou meu sutiã. Tocou meus seios, e me veio àquela sensação de entrega. Tinha a impressão de que meu coração fosse parar a qualquer instante. Tom tirou a calça, e a jogou no chão. Aos poucos, foi descendo... Beijando minha barriga, umbigo... Tirou minha calcinha devagar, me olhou e deu um meio sorriso. Sim, aquele seu sorriso malicioso que me encanta. Só fechei os olhos, e pude sentir sua língua. Quem conseguiria segurar o gemido nessa hora?
O puxei, para que pudesse voltar a me beijar. Não estava mais me agüentando de desejo, e como nunca tinha feito isso, as coisas se complicavam. Tom se levantou um pouco, e abaixou sua cueca. Acho que por sua vontade, viria com tudo pra cima de mim, mas se preocupou em fazer tudo direitinho, com calma.
Se deitou novamente por cima de mim, ajeitando minhas pernas ao seu corpo. Eu estava meio ofegante, e ainda o olhava com medo. Com uma das mãos, acariciou meu rosto.
- Meu amor, calma. – disse ele, naturalmente. – Confia em mim?
- Um-hum. – ele deu um leve sorriso.
- Amo você.
Então encostou a cabecinha de seu pênis em minha vagina, tentando a melhor posição. Neste momento foi ainda mais delicado, e me penetrou com suavidade. Gemi baixinho, pois era uma mistura de dor e tesão.
- Você está bem? – perguntava, e eu assentia com a cabeça.
Tentou mais uma vez, esperou, e pouco a pouco foi entrando em mim, fazendo com que me habituasse à sua presença dentro do meu corpo e ao calor que ele emanava. Eu tentava abafar os meus gemidos, beijando-o, mas estava sendo complicado.
Continuou com o vai e vem, e a excitação foi só aumentando, e no mesmo ritmo, as estocadas também. Ele respirava forte, suava. Eu segurava em suas costas, o arranhava. E logo a dor foi desaparecendo e dando espaço ao prazer. Chegou o momento que não conseguíamos mais nos conter, e chegamos ao ápice. Ele teve um orgasmo desenfreado, que o fez tremer inteirinho. Foi parando aos pouquinhos, mas não parou de me acariciar.
Sua respiração estava ofegante, e ele me olhava nos olhos. Me beijou, suspirou, e se deitou ao meu lado. Sua expressão de cansado era completamente linda.
–--
(Contado pelo Tom)
Agora sim eu estava com a certeza de que a Savannah é a pessoa certa pra minha vida. Seus olhos brilhavam mais que as estrelas, e um sorriso foi brotando em seus lábios. Poderíamos ficar ali deitados até a manhã seguinte, mas precisamos nos levantar, porque o lençol estava sujo de sangue. Sério, fiquei mesmo emocionado por ter visto aquilo. Não quis demonstrar, mas estava muito feliz por saber que fui o primeiro.
Ela se vestiu com um roupão, retirou o lençol, e o levou até o cesto de roupa suja. Depois me fez um convite irrecusável. Tomamos banho juntos, mas não rolou nada além de mais algumas caricias. Retornamos ao quarto, e nos deitamos na cama já limpa. Savannah colocou sua cabeça sobre meu peito.
- Você gostou? – perguntou-me.
- Foi a melhor noite da minha vida. – respondi. – Mas a opinião mais importante é a sua.
- Foi perfeito. – em seguida, me olhou. – Já que estamos aqui conversando... Tenho que te contar uma coisa.
- Diga.
- O Pablo... Ele me beijou.
 Postado por: Alessandra

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