sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 9

 Tom puxou-me firmemente pela cintura e colou o seu corpo ao meu, coloquei minhas mãos em volta de seu pescoço. A maneira como dançávamos era completamente diferente das danças anteriores com Bill... Tom movimentava suas mãos pela minha cintura sem tira-las em momento algum, era como se quisesse muito mais do que uma simples dança. Seu jeito era extremamente sexy e sedutor, sentia sua respiração em minha pele, nossos rostos estavam muito próximos e cada toque dele deixava-me arrepiada. O cheiro dele me fazia perder os sentidos, mas eu não queria me deixar ser conquistada por ele.
–Tom. -falei em seu ouvido, pois a música estava muito alta.

–O que? -perguntou ele mordendo a minha orelha.

–Eu preciso beber alguma coisa. -respondi soltando-me de seus braços.

Fui para o bar e lá encontrei a Camila abraçada ao Gustav, conversando com Georg e Bill.
–Duda, o que está achando da festa? -Camila com um sorriso pervertido.

–Ótima e você?

–Ma-ra-vi-lho-sa! -riu escandalosamente, parecia bêbada. -Obrigada por ter me convencido a sair.

–Você me deve duas, hein Mila.

–Ge esta é a Duda, a amiga de quem lhe falamos. -Camila me ignorou e apontou para mim.

–Oi Duda, muito prazer... Você é linda. -Georg disse, seus olhos verdes brilhavam mesmo na pouca luminosidade do lugar.

–Prazer em conhecer você também... E muito obrigada. -sorri constrangida.

Senti uma mão contornar minha cintura e logo depois recebi um beijo no pescoço, era Tom.
–Eu também achei ela linda, Listing. -a voz de Tom soou carregada, como se tentasse demonstrar ao amigo que eu era sua propriedade... O que estava longe de ser verdade.

–Tom, pára de ser abusado e me solta. -disse entre dentes, demonstrando meu desagrado.

–Tudo bem... -suspirou se afastando. - Mas me diga, quem é o seu dançarino preferido! Eu ou o Bill?

–Digamos que temos empate técnico... -pausei. -E se eu for levar em consideração o seu mau comportamento, acho que o Bill ganha. -respondi vendo seu sorriso se desfazer.

Fui em direção ao Bill e logo vi Georg rindo.

–Não me diga que o Bill dançou! -lançou-me um olhar incrédulo. -Como eu perdi isso?

–Dancei sim, a Duda me disse que não é para ter medo do que os outros vão falar. -Bill mostrou a língua para Georg e colocou o braço sobre meus ombros.

–Eu estava só brincando, tchutchuquinho! -Georg afinou a voz e mandou um beijo para Bill.

Todos riram e eu encostei minha cabeça no braço do Bill, estava cansada e com certeza seria um tanto tarde.


–Mila, que horas são? -perguntei após um longo bocejo.

–Já passou da hora de irmos embora! -arregalou os olhos. -Espero que você consiga levantar pra trabalhar... São 5hs30.

–Hm... Você pode ficar, eu vou ligar pro Carlo.

–Quem é Carlo? -Tom perguntou arqueando as sobrancelhas.

–Motorista. -respondi rapidamente.

–Não quer que eu leve você em casa? -Bill ofereceu gentilmente.

–Não é preciso... Mas mesmo assim, muito obrigada. -sorri.
–Juízo, hein Dona Camila! -debochei.

–Pode deixar! -respondeu batendo continência.

–Gustav, não deixe ela abusar de você... Toma cuidado. -alertei rindo.

–Muito engraçadinha, Duda! Até parece que a tarada sou eu... -Camila protestou bufando.

–E quem mais seria? -perguntei arqueando as sobrancelhas.

–O Tom. -Gustav respondeu rindo.

–Sempre eu, caralho! Eu sou um santo... -Tom bufou e todos riram.

Liguei para Carlo que não demorou muito à chegar, despedi-me de todos e os gêmeos me acompanharam até a saída.

P. O. V. Bill Kaulitz
Pensa Bill, você vai deixar a garota ir embora sem ao menos saber o número dela? Wow, esse não sou eu, a convivência com o Tom tem afetado meu cérebro... Mas não custa nada tentar, afinal somos amigos?

–Duda, espera... Me dá o seu telefone?


P. O. V. Tom Kaulitz
Eu não estava acreditando no que via, o Bill pediu o número da Duda? Ah, mas eu não deixaria barato e corri atrás dela.

P. O. V. Duda
Anotei meu número em um papel que Bill me alcançou e saí em direção ao carro, deixando-o para trás... Mas, antes que pudesse seguirm em frente, senti alguém segurar meu braço.


–Hey, você vai embora sem me dar um beijo? -Tom perguntou e o encarei, dei-lhe um beijo na bochecha, mas ele não largou o meu braço.

–Você é muito má, sabia? Não era bem o beijo que eu estava esperando e você sabe disso. -mordeu o lábio. -Será que não tem dó deste pobre homem?

–Tom, eu sinto muito se não sou como você esperava que eu fosse, mas é bom você saber que não existe apenas o tipo de mulher que cai aos seus pés e que faria qualquer coisa pra ficar com você nem que seja uma noite. -respondi sem dar oportunidade para que ele retrucasse. -Espero que entenda, eu não vou ser só mais uma das que você usa e joga fora, está bem? -suspirei. -Nós dois sabemos muito bem que de pobre você não tem nada. -ri debochada. -Agora me solta porque eu tenho que trabalhar! Tchau. -falei puxando meu braço.

Saí a passos largos e deixei Tom com cara de bocó parado na frente da boate quase vazia.

–Hallo, Carlo! -cumprimentei-o. -Como passou a noite?

–Bem e a senhorita?

–Por favor, me chame apenas de Duda! -pedi. -A noite foi boa, embora minha manhã esteja começando meio agitada.-respondi sorrindo.

–Desculpe me intrometer, mas o Sr. Kaulitz parecia decepcionado...

–Não tem pelo que se desculpar... -sorri gentilmente. -Tom parece ter ouvido o seu primeiro “NÃO”, digamos que foi um tanto audível. -ri.

–Para tudo tem uma primeira vez, certo? -assenti. -Acredite, ele não vai desistir fácil, afinal não é todo dia que alguma moça nega entregar-se aos “encantos” dele. -sua voz soou séria.

–Não se preocupe, do que depender de mim ele desistirá e ouvirá “NÃO” até cansar. -respondi suspirando.

–Sabe se a srta. Camila vai querer que a leve para casa?

–Acho que ela vai dormir fora... Não sei, talvez ela ligue. -dei de ombros demonstrando minha indiferença, afinal ela estava segura, -Gostaria que me esperasse para ir ao trabalho, não vou conseguir dormir... Então é melhor eu comer alguma coisa e me trocar. -pedi.

–Esperarei. -sorriu e deu a partida.


NA SAÍDA DA BOATE....


Tom ficou minutos parado na frente da boate, tentando processar as palavras que Duda tinha dito, nunca nenhuma garota havia o rejeitado...
P. O. V. Tom Kaulitz
Não acredito que fui dispensado, cara... Isso não pode ter acontecido comigo! Eu passei a noite inteira sem pegar ninguém por causa daquela garota e ela simplesmente me “chuta”? Como ela conseguiu me enganar? Eu pensei que ela estivesse na minha mão, mas me enganei e fiquei com cara de abobado... Isso não vai ficar assim! Ela se meteu com o cara errado, digo, o certo... Ah, sei lá, que se foda.

Postado por: Grasiele

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