sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 68

P. O. V. Tom Kaulitz

Eu estava feliz. Indescritivelmente feliz... Talvez nunca tenha me sentido tão feliz em minha vida. O alívio de ter Duda em meus braços novamente era grande, apaziguador... Mas eu tinha medo que fosse apenas um sonho, então lutei com todas as minhas forças para que meus olhos não se fechassem, porém acabei cedendo e, antes de adormecer, implorei que a visse no dia seguinte.

Meus olhos abriram rapidamente quando tive total consciência de onde estava, os raios de sol invadiam a sala e não havia mais lenha queimando na lareira e constatei que a noite anterior não fora fruto de minha imaginação... Um par de braços delicados enlaçava meu tronco, prendendo-me em um abraço acolhedor. Suspirei e sorri, agradecendo mentalmente a quem quer que estivesse olhando por mim no céu, beijei a testa dela delicadamente e, com cuidado, levantei sem acordá-la.
Peguei minha mochila, segui para o banheiro, onde fiz minha higiene matinal, e andei lentamente para a cozinha com o intuito de preparar o café da manhã.


–Bom dia, querido. –a voz de Heiki soou baixa. –Acordou cedo.

–Bom dia. –desejei.


Olhei para o relógio em meu pulso, eram exatamente oito e meia, realmente cedo para um domingo frio.


–Heiki, se importa se eu usar sua cozinha? –perguntei após bocejar.

–Não, querido. –sorriu. –Pode ficar à vontade e se precisar de alguma coisa é só me pedir.

–Obrigado.


Preparei um café da manhã bem variado, com morangos, torradas, manteiga, geleia, suco de laranja, biscoitos de chocolate e chá de pêssego que Heiki preparara, organizei tudo sobre uma bandeja e, após pegar uma flor que a Sra. Müller me entregou, segui para a sala.
Duda continuava dormindo como um anjo, mas em seguida se mexeu e abriu os olhos, encarando-me com um sorriso logo após.


–Bom dia. –sussurrou expondo um sorriso fofo.


Larguei a bandeja sobre o sofá, tomando cuidado para não derrubar, e me ajoelhei ao seu lado.


–Bom dia, querida. –sorri e depositei um selinho em seus lábios. –Trouxe algo pra você. –falei pegando a bandeja de cima do sofá e larguei-a sobre a cama.

–Hm. –murmurou enquanto sentava-se. –Café na cama? –mordeu o lábio inferior. –Muito obrigada. –sorriu e puxou-me pela gola de meu suéter, beijando-me em seguida.


Nossos lábios encaixaram-se perfeitamente, nossas línguas envolveram-se numa dança calma e sincronizada, apenas aproveitamos o momento trocando carícias delicadas. Partimos o beijo e, após admirar o modo como ela sorria, peguei a flor, colocando-a atrás de sua orelha e observei a garota, minha garota.


–Estou bonita? –perguntou alisando seu longo cabelo castanho.

–Nein. –respondi, recebendo um tapa como reação, e sorri segurando sua mão que me atingira. –Você é linda. –beijei sua mão e a vi sorrir.


Tomamos café e, depois de limparmos a pequena bagunça, fizemos companhia para Heiki na
cozinha.


–Bom dia. –Gustav murmurou em meio a um bocejo longo, parecia cansado.

–Bom dia. –respondemos em uníssono.


Meu amigo acomodou-se na cadeira ao lado de Duda e tombou sua cabeça sobre o ombro dela, suspirou e bocejou novamente... Pelo visto Camila não o tinha deixado dormir direito naquela noite.


–Que foi, Gust? –a voz de Duda soou doce como a de uma criança e sua mão acariciou a bochecha dele.

–A Mila me chutou a noite inteira, não parou quieta. –respondeu e não contive a risada... Pobre Gustav.

–Hey, isso não é engraçado. –Duda me estapeou e fez bico.

–Desculpa. –deixei que um sorriso tímido tomasse meus lábios.

–Querido, se quiser tomar café, as mesa está pronta. –Heiki sorriu para Gustav, que retribuiu.

–Muito obrigada, estou com muita fome. –fez careta e levantou de sua cadeira. –Vocês vêm?

–Já tomamos café. –respondi balançando a cabeça negativamente.

–Mas eu quero um pedaço de bolo de laranja da vovó. –Duda interrompeu. –Senti o cheirinho quando acordei. –sorriu divertida. –Vou com você.

–Vou ficar aqui. –respondi fingindo estar emburrado.

–Você é quem sabe. –Duda sussurrou em meu ouvido e riu, com certeza por ter visto os pelos de meu pescoço se arrepiando, beijando minha bochecha em seguida.


Heiki riu do jeito infantil da neta e me cutucou, apontando com a cabeça para a porta por onde meu amigo e minha garota haviam passado segundos antes. Sorri e levantei de minha cadeira, indo em direção à sala de jantar.


–Pelo menos a sua cama é boa... –Gustav comentou rindo.

–É mesmo? –perguntei enquanto entrava no cômodo. –Quero experimentar. –sentei ao lado de Duda, lançando um olhar malicioso em sua direção.

–Tom. –sua voz soou cheia de repreensão.

–O que? –franzi o cenho. –Ontem você não estava com vergonha. –provoquei.

–Wow, não acredito que vocês... Na sala. –Gustav disse após engasgar com um pedaço de bolo.

–Qual é, escondido é mais gostoso. –respondi dando de ombros e recebi um beliscão no abdome. –Ai. –resmunguei e ri ao ver o rosto de Duda vermelho de vergonha. –Ok, não vou mais falar. –cruzei os braços, largando-os sobre a mesa.

–Vou subir e colocar uma roupa decente. –Duda murmurou levantando de sua cadeira e a segui. –Onde é que você vai? –perguntou me encarando com suas sobrancelhas erguidas.

–Conhecer o seu quarto, oras. –respondi dando de ombros e, antes que ela argumentasse, completei. –Prometo me comportar, não mexo em nada e nem faço barulho.


Ela pareceu pensar por alguns segundos, mas acabou concordando e subimos as escadas silenciosamente. O corredor estava silencioso, as portas dos quartos estavam fechadas, exceto uma por onde Camila saía.


–Bom dia. –sussurrou.

–Bom dia. –Duda respondeu no mesmo tom de voz e eu apenas acenei. –Seu homem está lá embaixo, na sala de jantar. –comentou risonha.

–Obrigada. –Camila sussurrou de volta e seguiu para o andar inferior.


Aproveitei a oportunidade para pegar Duda no colo e leva-la para seu quarto, fechei a porta com o pé e caminhei até a cama, largando minha garota sobre o colchão extremamente macio.


–Tom... –sua voz soou como um aviso.

–Sh, sem barulho. –sussurrei.


Me desfiz dos tênis e, logo depois, estava com meu corpo sobre o de Duda, mantendo o cuidado de não machuca-la. Minhas mãos deslizaram por suas pernas desnudas, subindo até encontrar a camiseta que lhe cobria o tronco e carreguei a peça até que seu abdome ficasse descoberto, distribuí beijos por sua pele quente e macia, arrancando alguns suspiros.
As mãos macias dela me puxaram para si em resposta à leve mordida que dei em seu umbigo e, em uma questão de segundos, estávamos nos beijando de maneira descontrolada. Meu corpo estava tomado pelo torpor e, sem protestar, deixei-me ser dominado, ficando sob o seu corpo perfeitamente esculpido.
Senti suas mãos deslizando sob meu suéter, minha pele queimava e meu coração batia descompassado, seus lábios brincavam em minha nuca e deslizavam tentadoramente por meu maxilar, seguindo para minha boca com uma torturante provocação, seus lábios roçavam nos meus, mas quando ia beijá-la, desviava.
Fechei meus olhos tentando controlar minha respiração e, instantes depois, o calor que me aquecia fora embora junto do corpo que estava sobre o meu.


–Hey. –protestei vendo Duda me espiando na porta do banheiro e soltou um risinho sacana. –Você me paga.


Ouvi mais uma risada e a porta se fechou, sendo trancada em seguida. Deitei na cama após tirar meu suéter, havia uma queimação que vinha de dentro do meu peito e chegava ao exterior, que estava quase me fazendo suar.
Pouco tempo depois o som da porta sendo destrancada me fez pular, literalmente, da cama e quando Duda abriu a porta agarrei-a sem dar oportunidade para que reclamasse, a carreguei até a pia de mármore e a coloquei sentada sobre a mesma, deixando-a presa.


–Mas o que você acha que está fazendo? –perguntou parecendo irritada.

–Só brincando um pouquinho. –sussurrei enquanto meus dedos “caminhavam” sobre seu braço, subindo até chegar ao seu maxilar e deslizei minha mão, prendendo-a em seu queixo.

–Você prometeu que iria se comportar. –sua voz soou firme. –E não está cumprindo... –suspirou e espalmou as duas mãos sobre meu peito. –Isso requer medidas drásticas.

–Tipo o que? –perguntei aproximando meu rosto do seu, ficando com nossos narizes distantes por milímetros.

–Um castigo. –mordeu o lábio inferior. –E não serei boazinha, sinto muito. –sussurrou em meu ouvido enquanto uma de suas mãos escorregava para o cós de minha calça. –Aguente as consequências, Kaulitz. –sua voz soou ríspida e senti minha calça deslizando por minhas pernas.

–O que você... –murmurei e, antes que pudesse concluir minha pergunta, sua mão escorregou por minha virilha, me fazendo arfar. –Gott.


Seus dedos delicados arranharam minha pele exposta abaixo do limite imposto por minha boxer e a vi sorrir com minha reação positiva. Fechei os olhos ao senti-la deslizar minha cueca lentamente para baixo e, quando a tortura estava prestes a começar, foi preciso parar porque, como sempre, alguém interrompera.


–O que foi, Camila? –Duda perguntou tentando soar firme.

–Esqueci meu rabicó sobre a pia. –a voz de minha “cunhada” soou normalmente.


Girei os olhos e me despi, entrando no box em seguida, enquanto Duda caminhava até a porta com o maldito rabicó.


–É melhor não tentar espiar, sou muito gostoso e você pode acabar não resistindo. –debochei enquanto ligava o chuveiro.

–Cala a boca, Kaulitz! –grunhiu do lado de fora. –Desculpe por isso. –a ouvi desculpando-se com Duda e, em seguida, a porta do banheiro se fechara.


Minha animação havia sumido, mas voltou com força total quando vi a camiseta que ela vestia sendo afastada de seu corpo, em seguida sua calcinha e, por fim, ela juntara-se a mim. Tomamos um banho demorado, trocamos carícias, beijos e “brincamos” um pouco, matando a saudade que aqueles três meses haviam deixado.
Após sairmos do banho, arrumamo-nos e descemos para conversar com o pessoal. O dia passara lentamente, o clima estava agradável apesar do frio e, ao invés de um almoço convencional, fizemos um piquenique.
O sol já se punha quando todos voltaram para a casa, a fim de arrumar seus pertences e voltar para Berlim, o que eu faria apenas se Duda quisesse, não iria embora sem ela.


–Você quer voltar hoje? –perguntei sentando-me num dos degraus da pequena escada da varanda e, em seguida, puxei-a para meu colo.

–Se quiser que eu volte... –murmurou em um tom doce, aconchegando-se e a envolvi em um abraço.

–Oras, é claro que quero! –respondi rapidamente. –Não vou embora sem você.

–Mesmo se eu quiser ficar aqui para sempre?

–Mesmo assim. –sorri ao vê-la exibir um sorriso radiante. –Você decide.

–Vamos para casa. –respondeu enquanto envolvia seus braços em meu pescoço e nos beijamos por alguns segundos.


Levantamo-nos e seguimos para dentro da casa, arrumamos nossos pertences e por volta das 18hs estávamos todos prontos para ir embora. Despedimo-nos dos avós de Duda e, antes de partirmos, dividimo-nos nos carros novamente, tendo apenas uma mudança na organização: mamãe e Georg iriam com Bill e Angel em sua X-5, já que antes deixamos os “pombinhos” a sós.
Durante a viagem minha mão direita revezava entre segurar a esquerda de Duda e trocar a marcha, enquanto minha mão esquerda permanecia firme no volante, o único som vinha do rádio, que tocava uma música calma, em um volume baixo. As horas pareceram voar, passavam das 22hs quando chegamos à Berlim e cada um seguiu seu caminho.


–Quer ir pra sua casa ou pra minha? –perguntei diminuindo a velocidade, esperando por sua resposta.

–Tanto faz, desde que você fique comigo. –respondeu e bocejou logo depois.


Era evidente o cansaço que Duda sentia, então segui para minha casa, já que estava mais perto da mesma, e durante o curto caminho senti seus dedos escorregarem lentamente por entre os meus, era o sinal de que havia adormecido.
Assim que estacionei o carro na garagem, desci do carro evitando fazer o mínimo de barulho possível, fiz a volta e peguei Duda no colo, carregando-a cuidadosamente até meu quarto que, por sorte, estava arrumado e a deitei na cama, cobrindo-a.


–Alô. –sussurrei no celular após atender à ligação de Bill e saí do quarto.

–Estão na casa da Duda?

–Não.

–Ok, então... –murmurou. Com certeza queria dormir em casa com Angel e ligou para certificar que não estávamos presentes. –Vou dormir na casa da An, está bem?

–Aham. –concordei. –Boa noite, se cuida.

–Boa noite pra vocês também, cuida da Duda.

–Pode deixar.


Desligamos e, sem ter o que fazer, apaguei a luz do quarto, deixando apenas um abajur aceso ao lado da cama e deitei ao lado de Duda, beijei sua testa enquanto a abraçava carinhosamente e observei-a dormir até que meus olhos fechassem também, cedendo ao cansaço.

Na manhã seguinte levantei cedo, havia marcado de encontrar Andreas e um amigo seu numa cafeteria no centro de Berlim. Escrevi um bilhete para Duda e, antes de sair com meu Audi, beijei sua testa e pedi aos seguranças que redobrassem a atenção, não queria que nada acontecesse à minha garota.
Dirigi tranquilamente pelas ruas de Berlim enquanto ouvia uma música qualquer no rádio e demorei pouco até chegar à cafeteria.


–Hey, cara! –Andreas me cumprimentou assim que entrei no local vazio, o que era normal para um sábado de manhã.

–E aí, Andreas. –apertei sua mão. –Max. –acenei e o vi assentir de volta.

–Como foi o natal? –Andreas perguntou enquanto ocupávamos uma mesa.

–Melhor impossível. –respondi sorrindo.

–Ótimo! O que significa que está tudo certo para o nosso acordo. –Max comentou.

–Exatamente. –concordei.

–Está tudo pronto, do jeito que pediu. –Andreas disse e apontou para um envelope que estava sobre a mesa.


Abri o mesmo e encontrei fotografias, que mostravam tudo detalhadamente, do jeito que havia pedido... Sabia que Andreas não me desapontaria e Max parece muito competente no que faz.
Fizemos nossos pedidos e, enquanto esperávamos, continuamos nossa conversa.


–E quanto à entrega? –perguntei guardando as fotos.

–São suas, pegue quando quiser. –Max respondeu. –Se quiser posso entregar hoje mesmo.


Encerramos a conversa, tomamos nossos cafés e, assim que terminei, despedi-me dos dois. Voltei para casa e, quando cheguei, encontrei Duda na cozinha, preparando o café da manhã distraidamente... Aproveitei e caminhei sorrateiramente até ela e abracei-a.


–Pelo amor de Deus, Tom! –pulou em reação ao susto, o que me fez rir. –Nunca mais faça isso, vai acabar me matando. –xingou.

–Desculpa, mas eu não resisti. –ri beijando seu pescoço e aspirei seu perfume. –Bom dia. –desejei virando-a de frente para mim.

–Bom dia. –sorriu e deu-me um selinho.

–Acordou há muito tempo? –perguntei segurando sua cintura e juntei nossos corpos.

–Nein, acabei de acordar. –respondeu com sua voz mansa e, em seguida, a beijei.


Sentamos à mesa e tomamos café juntos após separarmo-nos, na verdade eu não estava com muita fome, mas a acompanhei apenas para observá-la... Tão linda e encantadora mesmo com o rosto amaçado e os olhos um pouco inchados.


–Quais os planos para hoje? –perguntou enquanto passava geleia em uma torrada.

–Vamos a um lugar especial, é surpresa. –pisquei sorrindo.

–Ok, mas antes preciso ir em casa para tomar banho e colocar uma roupa decente. –comentou.

–Tudo bem, amor. –sorri e lambi o canto de sua boca, que estava lambuzado com geleia de morango.


Pouco tempo depois estávamos dentro do Audi e seguíamos para a casa dela, onde a deixei e depois encontrei Max na locadora do bairro.


–Aqui está. –falou entregando-me um pequeno envelope da mesma cor daquele onde estavam guardadas as fotos de manhã. –Faça bom proveito.

–Obrigado. –apertei sua mão e despedi-me.


O tempo que levei entre encontrar Max e voltar a tempo de Duda não perceber minha “fuga” fora exatamente calculado e quando acabara de estacionar em frente à sua casa, a vi saindo pela porta e, em seguida, desci do carro.


–Você está linda! –elogiei a observando dos pés à cabeça e dei-lhe um selinho.

–Obrigada. –sorriu.


Abri a porta para que ela entrasse no carro e depois fiz a volta, sentando-me ao seu lado em seguida.


–Lembra daquele dia em que você me vendou pra não estragar a surpresa? –perguntei e ela assentiu. –Então, agora é sua vez de ficar no escuro. –falei após pegar a venda no porta-luvas.


Duda protestou um pouco, mas acabou cedendo e, após venda-la, dirigi calmamente pelas ruas da cidade, tentando imaginar qual seria a reação dela ao ver o que a esperava.


–Por favor, vá mais rápido possível pra onde quer que esteja planejando ir, estou ficando enjoada. –pediu.

–Já chegamos. –respondi estacionando o carro em uma rua residencial bem tranquila.


O lugar permanecia exatamente como quando estivera ali na última vez, a vizinhança era agradável e silenciosa. Desci do carro e logo ajudei Duda a descer, a guiei cuidadosamente até a calçada e, enquanto segurava sua mão, fechei a porta do carro, ativando o alarme.


–Só mais um segundo. –pedi enquanto pegava o envelope em meu bolso.


Peguei o conteúdo do envelope, segurei-o entre meus dedos e lentamente caminhei pela grama verde segurando a mão de Duda, parando em seguida.


–Pronta? –perguntei ficando atrás de si.

–Acho que sim. –sorriu.

–Está bem.


Soltei o laço que prendia a venda, meus dedos suavam e meu coração batia descompassado, abracei Duda por trás esperando por sua reação que demorou a vir... Será que ela não gostara da surpresa?

Postado por: Grasiele

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