quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Resumption - Capítulo 45

 Depois que Tom e eu nos beijamos, ficamos deitados um ao lado do outro e a dor na minha cabeça voltou com força total. Eu pensei que minha maldita enxaqueca tivesse ido embora, mas foi apenas uma ilusão que a proximidade do Tom causou. Eu não tinha forças pra levantar da cama sozinha, minha cabeça parecia que ia explodir toda vez que um ronco do Georg entrava pelos meus ouvidos... Aquilo estava me torturando.
Por vezes tentei reabrir os olhos mas a claridade penetrava neles me deixando tonta... Após tentativas incontáveis consegui ficar com os olhos abertos. Respirei fundo e tentei me levantar, mas fiquei tonta e soltei um gemido de dor que fez Tom saltar da cama, me olhando preocupado.


–Duda, tudo bem?

–Não, Tom... Eu preciso de um remédio, é sério.-respondi com a mão não cabeça...Como se fosse adiantar alguma coisa!

–Onde estão os remédios?-perguntou saindo da cama, pondo-se de pé.

–Na primeira gaveta do armário no banheiro.

–Fica quietinha aí, ta?-Tom pediu beijando a minha testa e seguiu em direção ao banheiro.

Enquanto eu esperava Tom aparecer com o remédio, fui esmagada por Georg que rolou pra cima de mim com força... Era só o que me faltava!


–Puta que pariu, sai de cima de mim, Georg!-xinguei-o e tentei tirá-lo de cima de mim.

–Hein, mas o que?-Georg perguntou abobalhado.

–Sai de cima de mim.-repeti.

–Ah, desculpa, Duda...

Tom logo apareceu com um copo e o remédio em mãos, o que me fez agradecer mentalmente. Fiquei deitada esperando o remédio fazer efeito, Georg e Tom tinham saído do quarto, talvez tivessem ido fazer higiene matinal e aproveitei pra ir tomar um banho, afinal eu precisava ir trabalhar senão a Anne me mataria.
Saí do banheiro vestindo apenas um conjunto simples de lingerie e meu roupão branco, dei uma olhada geral no quarto pra ver se os meninos não estavam por lá e nada de nenhum dos dois, ÓTIMO! Segui até o closet pra escolher uma roupa... Roupa escolhida, roupão aberto e Tom Kaulitz parado na porta. Como ele tinha entrado no quarto sem que eu tivesse escutado? Levei um susto daqueles de arregalar os olhos e o desgraçado riu da minha cara.


–Quer me matar do coração?-perguntei brava.

–Você fica tão sexy bravinha, sabia?-Tom perguntou caminhando até mim com um sorriso malicioso e tratei de colocar o roupão rapidamente.

–Eu preciso me vestir, dá licença!?

–Não... Eu prefiro você assim.-disse me prendendo contra a parede.

–Eu tenho que ir trabalhar, Tom.-disse tentando manter a minha voz firme.

–Eu já resolvi isso com a Anne, você está dispensada por hoje.-respondeu abrindo o meu roupão com uma das mãos.

–Não acredito! O que você disse pra ela?

–A verdade...

–Fala sério!-disse debochada e deixei um risinho escapar.

–Mas é sério... Eu disse pra ela que você está com enxaqueca e que vou cuidar de você direitinho.-respondeu mordendo o lábio inferior.

–Safado!-falei conseguindo fugir dele.

–Não adianta tentar fugir.-Tom disse me segurando.-Eu vou cuidar de você, eu prometi pra Anne.-sussurrou beijando o meu pescoço.

–Cadê o Georg?-perguntei tentando mudar de assunto.

–Saiu e só volta de tarde.

–Ô tentação...-falei em português.

–O que você disse?

–Disse que estou com fome.

–Hm... Vamos tomar café então, vai precisar de bastante energia.

–Socorro, Deus salva-me da perversão desse garoto.-debochei e saí do quarto, indo em direção à cozinha.

Sentei-me à mesa e logo Tom se juntou à mim, sentando ao meu lado. Tomamos café em silêncio, nada de brincadeirinhas maliciosas, era estranho estar na companhia do Tom e não ouvi-lo soltar uma de suas “pérolas”... Talvez ele só estivesse pensando em nós dois, quem sabe? Sorri com meu pensamento e me levantei, dando por encerrado o café. Não demorou muito até que Tom terminasse de tomar café e logo levantou colocando a louça na pia, enquanto eu guardava as coisas que estavam sobre a mesa.
Segui para a sala na esperança de encontrar o meu notebook, onde eu havia colocado mesmo? Olhei em volta e não encontrei nem um sinal dele, com certeza estaria no meu quarto, é claro... Onde mais poderia estar? Fui à procura de um dos meus bens mais preciosos e encontrei-o sobre minha escrivaninha no quarto. Olhei meus e-mails rapidamente, nada de importante, exceto por um e-mail da Anne que acabara de chegar.


"Duda,

Essa história de enxaqueca não colou, sabia? Sorte a sua que sou uma chefe muito boazinha... Brincadeira, viu? Eu sei que você tem juízo suficiente pra não ficar trancada com o Tom, pelo menos eu espero. Fiquei sabendo hoje de manhã que o Bill viajou para Stuttgar e deixou você sob cuidados... Um tanto especiais eu diria!
Tenho novidades pra te contar, sei que ficará anciosa, mas prefiro conversar com você pessoalmente... Amiga, estou tão feliz!
Melhoras pra você, Tom me prometeu que cuidaria bem de você... Só tenho medo de quais sejam os métodos. -risos-

Beijos, Anne."

Ri ao ler a mensagem e ao mesmo tempo me fez lembrar do meu namorado, que àquele momento já teria chegado à Stuttgar. Eu estava com saudade dele, não minto e senti uma vontade de estar com ele... No fim das contas eu poderia ter ido junto com ele e evitaria toda essa situação. Talvez o destino saiba o que faz, apesar de me sentir um pouco culpada por estar namorando com Bill sem amá-lo como merece, eu me sentia feliz por ele estar feliz... É claro que eu me sentia uma suja em estar traindo-o com o gêmeo, ou será que eu estava traindo Tom com ele? Eu já não sabia mais, minha cabeça estava confusa e por isso meu coração estava comandando todas as minhas ações.
Não respondi o e-mail, mais tarde eu ligaria para a Anne e conversaríamos, talvez marcasse de nos encontrarmos.
Desliguei o notebook e me atirei na minha cama fofinha, liguei o rádio e por um momento cheguei à esquecer que não estava sozinha e comecei à cantar junto com a Lady Gaga. Eu parecia uma adolescente maluca pulando, rebolando e cantando com um microfone imaginário na cama... É, a coisa estava hilária. Acabada a Paparazzi, começou a Christina Aguilera com Lady Marmalade... Eu amo essa música e sei até uma coreografia.
[N/A:Duda animadinha :x]
Não notei que estava sendo observada por um lindo par de olhos castanhos quando cantei uma estrofe um tanto convidativa...

Voulez-vous couché avec moi, ce soir
(Você quer dormir comigo esta noite?)

Voulez-vous couché avec moi
(Você quer dormir comigo?)

–Oui, je veux ... (sim, eu quero)- escutei aquela voz sexy sussurrando no meu ouvido.

Senti minhas pernas tremerem, os pelinhos da minha nuca se arrepiaram, eu quase fui à loucura com um simples sussurro, não imagino como eu ficaria se avançássemos. A verdade é que eu inconscientemente havia provocado-o e também estava explicíta a vontade que eu estava de consumar o desejo que eu tentava reprimir à tempos, tempo demais pra quase me enlouquecer.
Se eu quisesse esquentar as coisas, deveria fazer tudo direito, a música já havia acabado e Under My Skin da Sarah Connor ecoava pelo quarto, nenhuma uma música descreveria melhor de como me sinto perto de Tom.



You set me off
(Você me provoca)

I can`t wait to feel your hands on me
(Não posso esperar para sentir suas mãos em mim)

And when we rock
(E quando nos mexemos)

Feels just like the devils ridin` me
(Sinto como se o mau montasse sobre mim)

I`ve got youuu under my skin
(Eu te tenhoooo sob minha pele)

Comecei à dançar sendo seguida por ele, nossos corpos mantinham um movimento sincronizado, os braços de Tom seguravam minha cintura com firmeza e eu ainda continuava dançando de costas para ele que beijava meu pescoço e às vezes dava leves mordidas, me fazendo dar gemidos quase inaudíveis. Em um movimento rápido Tom me virou pra ele me puxando pela cintura, juntando nossos corpos, levei uma de minhas mãos às tranças dele e com a outra arranhei suas costas de leve, fazendo-o soltar um gemido rouco e logo em seguida desceu uma das mão apertando a minha bunda sem pudor algum. Sorri de um jeito pervetido, ele correspondeu e me puxou para um beijo cheio de desejo, ardor e paixão... Tudo estava ficando estranhamente quente. Desci uma das mãos até a barra da camiseta dele e puxei-a, quebrando o beijo por instantes mas voltando à ele em seguida, ele tirou a minha baby-look rapidamente e vendo o meu colo nu, desceu com a boca fazendo um caminho de beijos e leves chupões, até chegar ao meu sutien. Eu não estava mais aguentando aquilo e Tom também já estava visivelmente excitado, fui guiada à passos largos até a cama, ele caiu sobre mim devorando minha boca de uma forma alucinante, me deixando sem ar em poucos segundos. Rapidamente abri o cinto dele, me livre de suas calças e ele fez o mesmo com as minhas, assim que fiquei apenas com roupas íntimas, Tom parou por um momento de me beijar e me olhou de cima à baixo, me fazendo corar envergonhada.


–O que foi?

–Você é linda, perfeita.-Tom disse com um sorriso bobo nos lábios.

Voltamos à nos beijar, ele passeva com as mãos pelo meu corpo... Cada toque era como uma descarga elétrica no sobre minha pele. Tom pareceu insatisfeito por estarmos com aquelas poucas peças de roupa e logo tratou de arrancar meu sutien, passando a língua sobre meus seios lentamente, depois desceu trilhando um caminho de beijos até a minha cintura. Aquilo estava sendo uma tortura tão doce e sufocante ao mesmo tempo, no momento em que Tom chegou à barra da minha calcinha olhou-me profundamente como se pedisse permissão.

–Tom, por favor, eu não aguento mais.-implorei sussurrando.

Ele sorriu e atendeu ao meu pedido, tirando minha última peça de roupa rapidamente e logo depois tirou a cueca dele, antes de estarmos finalmente juntos, ele tomou as devidas medidas de "segurança" e me beijou. Tom ficou sobre mim, encaixando-se entre minhas pernas e penetrou-me com um pouco de cuidado, cravei as unhas em seus ombros, o que serviu como um estímulo pra que ele desse investidas mais fortes, eu o queria e por completo. Tom começou à se movimentar, fazendo-me soltar gemidos roucos, estímulos surgiam de dentro de mim, entrelacei minhas pernas em sua cintura, facilitando os nossos movimentos que à cada momento ficavam mais intensos e prazerosos, eu sabia que o que estávamos fazendo não era apenas transar, e sim que estávamos fazendo AMOR. Quando nossos corpos deram sinal do estado máximo de êxtase, Tom entrelaçou suas mãos nas minhas e continuou com os movimentos, até o momemnto em que os nossos corpos estremessessem... Chegamos ao àpice juntos. Nos separamos, Tom se livrou da camisinha e me beijou carinhosamente, acaricinado minha bochecha com o polegar e logo deitou sobre o meu peito, escutando as batidas frenéticas do meu coração que pulava mais que brasileiro em dia de carnaval.
Tom puxou o lençol para que nos cobríssemos, voltou à deitar a cabeça em meu peito e abracei-o, mexendo em suas tranças carinhosamente.


–Você é perfeita, sabia?-Tom perguntou me encarando com um lindo sorriso e um brilho faiscante em seus olhos.

–Você é tudo que eu sempre quis.-respondi e recebi um beijo calmo.

–Te amo.-Tom disse entre selinhos.

–Também te amo.-respondi mordendo o lábio inferior dele.

–Acho que precisamos de um banho... Apesar de o seu cheiro ficar mais alucinante.-Tom disse mordendo meu pescoço.

–Eca, Tom.-disse fazendo careta e ele riu.-Vem, vamos tomar banho.

Seguimos pro banheiro abraçados, durante o banho não rolou nada mais do que beijos e carícias, além de um abraço ensaboado. Tom brincava com os meus cabelos e com a espuma do shampoo, parecia uma criança que pouco tinha de inocente, pelo menos na cama.
Saímos do banho enrrolados em nossas toalhas, nos "recompomos" e deitamos-nos novamente, mas dessa vez apenas para descansar do nosso prazeroso desgaste. Tom me fez deitar com a cabeça em seu peito, ficou brincando com o meu cabelo e pouco tempo depois adormeceu... Levantei-me devagar para não acordá-lo e fiquei admirando o rosto dele, tão lindo e angelical quando está dormindo.
O meu celular tocou e levantei da cama para atendê-lo, quem poderia ser?


–Alô.

–Oi, amor.-Bill disse carinhoso e me senti uma vadia instantaneamente.

–Meu anjo, como estão as coisas por aí? A viagem foi tranquila?-perguntei tentando esconder meu nervosismo.

–Nada parece ter graça sem você.-aposto que ele estava fazendo bico.-Foi tudo tranquilo... Já estou morrendo de saudade.

–Queria estar aí... Também estou com saudade.-respondi sinceramente.

–Como é que você está? Tom e Georg estão dando muito trabalho?

–Estou um pouco melhor agora... Eles estão se comportando bem.

–Você se sentiu mal?-perguntou preocupado.

–Enxaqueca, nada de mais.

–Amor, eu não vejo a hora de voltar.-disse choroso, me deixando com a consciência pesada.-O pior de tudo é que talvez não dê pra nos falarmos nos próximos dias... Que saco! Odeio esses compromissos de última hora.-disse bufando.

–Eu vou esperar por você, meu anjo... Não se preocupe comigo está bem? Assim o tempo passa mais rápido.-sugeri.

–Prometo que vou tentar, mas será difícil tirar você da minha cabeça.-disse meloso.-Bem, tenho que ir... Te amo, namorada.

–Você também não sai da minha cabeça.-"Não sai mesmo".-Te amo, namorado.

Desligamos e um peso tomou conta da minha consciência... O que eu estava fazendo era errado. Eu amo o Bill mas não da mesma forma e intensidade como eu amo o Tom, eu não posso simplesmente escolher quem meu coração vai amar... Não é como chegar em uma loja e escolher um boneco. O que eu faria quando Bill voltasse? Tom está fazendo de tudo pra ser compreensível comigo, é capaz até de aceitar que tenhamos um relacionamento às escondidas, mas eu não queria que fosse desse jeito, Tom não merece.


–Aposto que está pensando no que vamos fazer quando o Bill voltar.-Tom disse me assustando.

–Desde quando lê mentes?-perguntei rindo.

–Eu sei ler as suas expressões... Melhor do que imagina.-respondeu me dando um selinho.

–Mas e então, o que sugere?

–Que tal parar de pensar no futuro? Vamos viver o agora, aproveitando cada segundo.-respondeu me abraçando.

–Tudo bem.-respondi dando-me por vencida.

–Vem, você precisa descansar... Que tal um 2º round mais tarde?-Tom perguntou sorrindo pervertido.

–Vou descansar sim, mas esquece o 2º round, pelo menos por enquanto.-respondi me atirando na cama.

–Você é má... Mas eu gosto.-Tom disse se deitando sobre mim, me deu um beijo e descansou a cabeça no meu ombro.

Fechei os olhos e logo peguei no sono, sentindo os braços do meu amor.


Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog