P. O. V. Duda
Eu previ que teria insônia e, realmente, acabei não pregando o olho em momento algum... Me revirei na cama feito uma maluca, não me lembro à que horas me deitei, mas olhei no relógio e eram 3hs.
Sabendo que não conseguiria dormir, nem se eu me entupisse de remédio, me levantei e fiquei olhando a chuva cair lá fora... É impressionante, mas parece que toda vez que eu tenho algum problema, chove! Até me acostumei, é como se chovesse pra acalmar tudo em minha volta.
Vi alguma coisa se mexendo do lado de fora da casa, como sou muito curiosa abri a janela e coloquei o rosto pra fora e o que eu vejo? O Bill parado na rua, mais precisamente na escada, todo ensopado!
O que ele estava fazendo ali parado e à pé?
Eu não vi o carro dele, então deduzi que ele tivesse chegado caminhando na minha casa e debaixo desse temporal... Esse garoto é maluco e só poderia estar querendo me matar!
Desci as escadas correndo pra abrir a porta para ele e não me lembrei de que eu estava com um short de dormir super curto e com uma blusa de manga comprida... Tudo bem, foi um erro dos grandes, mas eu não voltei atrás pra trocar a roupa, já que depois eu trocaria mesmo.
Abri a porta e ele continuava lá parado, só que, quando me viu, abriu um sorrisão lindo e subiu as escadas correndo na minha direção e, em seguida, ficou de frente pra mim e me abraçou com força.
–Bill, o que você veio fazer aqui à uma hora dessas e à pé? Você vai acabar ficando doente sabia? –repreendi.
P. O. V. Bill Kaulitz
Eu não senti frio apesar de estar molhado, pra falar a verdade eu senti meu corpo entrar em chamas quando eu vi Duda... Ela estava incrivelmente linda e sexy, com certeza eu não me controlaria e pude sentir que aquela seria a melhor noite da minha vida! Estava lá decidido a demonstrar todo o meu amor, a sentiria segura nos meus braços, feliz e completa.
P. O. V. Duda
–Eu precisava te ver. -respondeu me olhando e senti um arrepio percorrer todo o meu corpo, só não sei se era de frio... Por causa do abraço, eu também fiquei molhada.
–É melhor nós entrarmos, você precisa tirar essa roupa e... -ok, eu deveria ter medido minhas palavras antes de falar.
Ele me beijou, mas de uma forma diferente da outra vez, eu entendi o que ele quis dizer com “eu precisava te ver”... Mas será que eu deveria?
Não sei se foi certo, mas eu correspondi ao beijo com vontade e foi como um incentivo pra que ele continuasse. Bill caminhou comigo pra dentro de casa sem desgrudar seus lábios dos meus, fechou a porta com o pé e me guiou até uma mesinha que tinha encostada na parede ao lado da porta, ele me prensou contra a mesinha e eu tirei tudo que havia em cima dela com a mão, ele tirou os sapatos com os pés... Eu não imaginei que o Bill tivesse força, mas me pegou no colo e me colocou sentada na mesinha.
As coisas começavam a esquentar naquele momento, eu já não respondia mais por mim, meu corpo respondia por si próprio. Entrelacei meus dedos no cabelo dele e puxei-o pra mais perto de mim e passei minhas pernas ao redor da cintura dele, que colocou uma das mãos por debaixo da minha blusa e fez um caminho com as unhas pela minha coluna.
Nos beijávamos com certa agressividade e eu pude sentir que ele queria sair da sala, o que se confirmou a seguir, já que ele me pegou no colo e subiu as escadas beijando o meu pescoço, eu estava totalmente ofegante e gemia baixinho no ouvido dele.
Antes de chegarmos ao meu quarto, Bill me prensou contra a parede e tirou minha blusa, eu tirei a dele também. Fomos pro quarto grudados, sem nos soltarmos um segundo sequer, abri a porta e ele me guiou até a cama, segundos depois caiu por cima de mim e começou a traçar um caminho de beijos da minha boca até o pescoço, do pescoço até o peito, sem deixar de olhar nos meus olhos. Ele tratou de se livrar do meu sutiã e continuou a “trajetória” até chegar a minha cintura... Em um movimento rápido tirou meu short, eu o puxei pra cima de mim o beijando com carinho, ele correspondeu com a mesma intensidade e parou de me beijar quando ofegava, se aproximou da minha orelha e disse “eu te amo”.
Involuntariamente eu sorri feito uma boba e me coloquei por cima dele, repeti o mesmo caminho que ele, mas junto dos beijos eu o mordia de leve e ele gemia baixo, nossas respirações estavam descontroladas. Ao chegar à cintura dele, contornei o desenho da estrela com a língua e pude senti-lo estremecer, o que me fez sorrir.
Abri o cinto e a calça, desci as calças dele lentamente pelas pernas, aquilo pareceu ser uma tortura pra ele, pude ver os pelos das pernas se arrepiarem. Terminada a tortura, voltei a beija-lo e ele se colocou por cima de mim, eu já não aguentava mais e com certeza ele também não. Livramos-nos das roupas que restavam e finalmente pudemos nos sentir únicos, completos, como se fôssemos um... Nem na minha primeira vez não foi tão bom quanto a noite que eu estava passando com o Bill, eu me senti amada de verdade por um homem, pelo meu melhor amigo.
Quando chegamos ao nosso ápice juntos, nos separamos e ele me puxou pra deitar no seu peito, eu pude ouvir o coração dele bater rápido e com força.
Adormeci abraçada a ele, sentindo sua respiração e seu cheiro.
–Bom dia, flor do dia. -Bill me acordou com um selinho demorado e eu me sentei na cama, sendo cegada pelo sol... Sol?
–Bom dia. -sorri me enrolando no lençol.
Bill sentou na cama e me olhou com um sorriso lindo nos lábios, retribuí o sorriso e ele me beijou com carinho.
–Seria bom se você me deixasse levantar. -falei entre o beijo.
–Mas ‘tá tão bom aqui! -fez bico.
–Eu sei, mas preciso trabalhar. -olhei pra ele e reparei que estava vestido, com uma roupa diferente da de ontem e ele reparou.
–Sabe, eu fui em casa trocar de roupa... Não poderia ficar pelado, claro que não é uma má ideiaa, mas não poderia sair nu pela rua. -disse rindo.
–Eu vou tomar um banho e não demoro. -dei um selinho nele e fui pro banheiro.
–Vou preparar o nosso café da manhã. -gritou do quarto.
Tomei meu banho, escovei os dentes, me vesti, peguei meus “materiais” e desci. Bill colocou a mesa do café e sentamos pra comer... Eu pude perceber que ele estava pensativo e resolvi perguntar.
–Bill, ‘tá tudo bem?
P. O. V. Bill Kaulitz
Eu tive o amor da mulher que eu amo, a tive em meus braços, nos completamos, mas tem uma coisa que me incomoda: será que vamos ficar juntos? Eu não fiz amor com ela na intenção de pressiona-la de forma alguma, mas e se ela ficar comigo por se sentir no dever de fazê-lo? E o amor que ela sente pelo Tom?
Eu a amo demais e não quero vê-la sofrendo. Nunca fiz amor com ninguém, sempre foram transas sem sentimentos, mas com ela foi diferente, eu me sinto um outro homem, me sinto completo e gostaria que ela se sentisse como eu.
P. O. V. Duda
–Pra falar a verdade, eu não sei. Eu não...
–É por causa de ontem, eu sei. –minha voz soou cheia de entendimento. -Olha, nós somos adultos, não temos compromisso com ninguém e eu juro pra você que foi melhor do que a minha primeira vez. -corei e ele abriu um sorriso.
–Eu não quero que você se sinta na obrigação de ficar comigo à partir de agora, só porque nós fizemos amor ontem à noite. -seu sorriso sumia enquanto falava.
–Ninguém faz o que não quer. –suspirei. - Eu não sei se o que eu vou fazer é certo, não quero que se machuque por minha causa, mas eu vou dar uma chance pra nós dois. –respondi sinceramente.
–Mas e o Tom? Você o ama. -Bill perguntou e eu senti uma dor no peito.
–Eu também amo você... Sei que não é como você merece, mas eu vou me esforçar pra te fazer feliz enquanto estivermos juntos. Você pode dizer que não, mas eu sei que eu não sou a sua garota.
–Você é a minha garota, a garota que eu amo, Duda. -Bill respondeu e me deu um beijo, eu não falei nada e não contestaria, afinal de contas, eu teria que tentar ser feliz com ele... Só não conseguia imaginar a reação do Tom e nem o que poderia acontecer dali pra frente.
Terminamos o nosso café e o Bill me levou até a agência e, no momento em que pisei na entrada da agência, senti a ansiedade tomar conta de mim e percebi que eu teria que enfrentar a situação. O dia com certeza seria difícil.
Postado por: Grasiele
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
Resumption - Capítulo 34
Postado por:
Fanfics do Tokio Hotel +18
às:
21:36
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