sábado, 21 de janeiro de 2012

The Nanny - Capítulo 8 - Festa - Parte II

(Contado pela Kate)

      Já estava ficando cansada, quando avistei algumas pessoas de longe... Como eu havia bebido tantos coquetéis, comecei a pensar que estava tendo algum tipo de alucinação, e vendo as coisas tudo em dobro. Confesso que pensei em gritar de medo, mas me controlei, pois estava numa festa sofisticada demais para pagar um mico. E pra não deixar qualquer dúvida em minha mente, me deitei um pouco sobre o balcão do barzinho, chamei o barman, e quase sussurrei:

           - Por favor, seja o mais discreto possivel e me responda uma coisa. – disse.

      O descarado sorriu maliciosamente. Deve ter pensado que eu queria alguma coisa com ele. O que não seria uma má idéia, já que o rapaz é bonito e tinha um corpo escultural. Mas cortei seu barato.

           - Ali são duas pessoas, ou estou bêbada? – perguntei, e apontei discretamente.
           - A senhorita não está bêbada. – ele sorriu. - São mesmo duas pessoas.

      Suspirei aliviada, e me sentei novamente no banco. Ajeitei meu vestido, e continuei bebendo, como se nada tivesse acontecido, e como se eu não tivesse nem reparado aquela presença.

–--
(Contado pelo Bill)

      Foi só o tempo de atravessarmos a porta para eu conseguir avistar aquela pessoa “inconveniente”. Fiquei paralisado, vendo-a de costas. Quando ela se inclinou no balcão do bar, o Tom quase teve um ataque cardíaco.

           - Uau! – disse ele, sem desviar seu olhar do bumbum dela. – Essa garota sabe ser gostosa.
           - Ela é a babá do Brian. – respondi.
           - Está brincando?! – olhou pra mim, incrédulo. – Porque não disse que ela era desse jeito?
           - Pensei que já tivesse visto. E ela nem é tão gostosa assim.
           - Está doente? – colocou as costas de sua mão em minha testa. A mesma foi retirada com um tapa que lhe dei.

      Comecei a caminhar e acabei encontrando o tão famoso e homenageado da noite; James. Conversamos um pouco sobre seu mais novo projeto. Num momento de distração, notei que o Tom já estava lá no barzinho, ao lado da Kate, e lhe jogando seu charme. Tive que rir daquilo. Ele realmente não perde tempo.

–--
(Contado pela Kate)

           - Posso me sentar aqui? – pergunta a cópia “perfeita” do Bill, com um sorriso nos lábios.

      Não respondi nada, e mesmo assim ele se sentou. Pediu uma bebida, e pagou mais um coquetel pra mim. Já tô até vendo que sairei desse lugar sendo carregada por alguém.

           - Desculpa... Mas que horas são? – pergunta ele.
           - Não faço idéia. – respondi. – Mas não faz nem cinco minutos que chegou.
           - É que meu mundo parou quando te vi.

      Isso foi uma cantada? Não teve a menor graça.

           - Sou Tom Kaulitz. – diz ele.
           - Desculpa, mas perguntei o seu nome?
           - Opa! – ele riu. – Vejo que a gatinha deve estar estressada.
           - E ainda aparece um imbecil pra piorar ainda mais as coisas.
           - Você é afiada, hein?
           - Continue sentado ai, e verá muito mais.
           - É exatamente isso que quero. – sorriu maliciosamente. – Ver muito mais.
           - Não tem vergonha não? Vir aqui na maior cara de pau, e passar essas cantadas baratas?
           - Infelizmente não tenho vergonha.
           - Aposto que deve ter o tamanho de um grão de arroz.
           - Aposto que é bem maior. MUITO maior.

      Sim, ele fez questão de por ênfase no “muito”.

           - Quer experimentar? – pergunta ele.

      Aquilo foi o cúmulo. Peguei o copo com o coquetel, e derramei nele. Algumas pessoas que estavam ali por perto, riram.

           - Agora ele não deve mais nem existir. – disse, e me retirei.

–--
(Contado pelo Bill)

      Vi algumas pessoas dando gargalhadas, e me aproximei para ver. O Tom estava com sua roupa toda suja de coquetel de frutas. Não me segurei, e também ri. Ele me fuzilou com os olhos, e o riso desapareceu no mesmo instante.

           - O que houve? – perguntei, me segurando para não ri.
           - Aquela babá do Brian é muito grossa! – disse ele, tentando limpar sua roupa com um guardanapo. – Eu não fiz nada, e ela fez isso comigo.
           - Um-hum. Acredito.

      A Kate pode até ser grossa. Mas não acho que ela faria algo sem ter um bom motivo. Deixei o Tom terminando de se limpar, e fui dar uma volta. O lugar estava começando a ficar abafado. Não me senti muito bem, e fui até o jardim do clube. Fiquei lá por algum tempo, respirando o ar puro.

           - Seu irmão é bem diferente de você. – me virei para olhá-la.
           - Acha mesmo?
           - Pelo menos você não diz cantadas horríveis, e muito menos dá em cima de mim.
           - Nisso você tem razão. – rimos. – Então esses foram os motivos pra você jogar bebida nele?
           - Sim.

      Ficamos calados por algum tempo. Ela parecia estar sem graça, e eu não sabia o que dizer.

           - Desculpa por ter dito aquelas coisas. – coloquei as mãos no bolso da calça. – É que fiquei preocupado com o Brian.
           - Está tudo bem. – disse ela, cruzando os braços. – Mas apesar dele aprontar todas pra cima de mim, também me preocupo.
           - Eu sei. Mas me desculpe.

      Novamente o silêncio tomou conta. O que as pessoas deveriam fazer numa situação dessas? Como eu não sabia, falei a primeira coisa que me veio na mente.

           - Você está linda.

      E isso não foi apenas um elogio. A Kate estava mesmo linda com aquele vestido. Ainda não havia reparado nas suas curvas, já que vivia usando calça jeans e blusas folgadas. Mas essa roupa realmente lhe favoreceu. E mesmo estando meio escuro, notei que suas bochechas coraram. Ela desviou seu olhar, com timidez. Seus braços foram descruzados, e ela passou uma das mãos em seu pescoço.

           - Obrigada por me deixar sem graça. – disse ela, dando um sorriso tímido.

      Aquela foi a primeira vez que notei seu sorriso.

xxx

      A porta do quarto foi aberta bruscamente, entramos abraçados e nos beijando vorazmente. Fechei a mesma com o pé. Com um pouco de dificuldade, tirei meus sapatos. Kate arrancou minha blusa, em seguida a minha calça. Com delicadeza, desci o zíper de seu vestido, que ficou caído ali mesmo no chão. A direcionava para a cama, quando...

           - Na cama não! – disse ela.
           - Por quê?
           - Ela está tão arrumadinha. Não vamos bagunçá-la. – olhei pra cama.
           - Então onde faremos? – ela olhou em volta.
           - Ali na escrivaninha.

      Mudamos o percurso, e fomos até lá. Com cuidado, a peguei pela cintura, e coloquei sentada na escrivaninha. Desabotoei seu sutiã, e contemplei seus seios fartos. Continuamos nos beijando, enquanto isso, ela tentava tirar minha cueca. Mas como estava sentada, as coisas ficaram um pouco mais difíceis. Interrompi o beijo, e eu mesmo tratei de tirar a cueca e jogar em algum lugar. Ela olhou diretamente para meu membro.

           - Pelo menos não é um grão de arroz. – disse ela, me puxou para perto, e me beijou.

      Não entendi o que ela quis dizer com aquilo, e também não estava interessado em entender. Nossos beijos ficavam cada vez mais quentes. Tirei sua calcinha com cuidado. E acho que ela nem percebeu direito quando fiz isso. Eu estava pronto para penetrá-la, e já não estava conseguindo mais me segurar. Suas pernas entrelaçaram minha cintura, e achei que aquele seria um bom momento. Mas antes, abri a gaveta e peguei um preservativo. O coloquei cuidadosamente, e voltei a beijá-la. Direcionei meu membro até sua intimidade, e no mesmo instante em que a penetrei, pude ouvir:

           - Ai, meu Deus! – ela quase gritou.
           - O que foi? – perguntei, preocupado. – Te machuquei?
           - Não. – responde. – É que eu não acredito que estou fazendo isso justamente com você.
           - Nem eu.
           - Então vamos esquecer tudo, e continue fazendo isso!

      Fui acelerando o ritmo, e à medida que isso ia acontecendo, ela gemia baixinho, tentando se controlar. Estava me levando a loucura. Beijei seu pescoço, em seguida seus lábios. Aquilo estava tão bom, que minha respiração foi ficando ofegante, comecei a suar. Chegamos ao ápice no mesmo instante, e ela colou em mim num abraço apertado. Sua respiração, agora ofegante, em meu ouvido, ainda me deixava excitado.

      Kate se afastou um pouco, me olhou, e sorriu delicadamente. Não consegui resistir, e lhe dei um selinho demorado. Continuamos abraçados por algum tempo.

      Na manhã seguinte...

      A Kate estava com sua cabeça apoiada no braço, e virada para mim. Eu havia acabado de acordar. Olhei no relógio; 8h15. Instantes depois a porta foi aberta quase que bruscamente, pelo Tom. Com o susto, a Kate gritou, caiu da cama, e carregou consigo o lençol que nos cobria.

           - Cara, é melhor cobrir isso com alguma coisa. – disse Tom, apontando.

      Peguei o travesseiro e coloquei em cima. Minha segunda reação foi olhar para a Kate que continuava caída no chão.

Postado por: Grasiele

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivos do Blog