domingo, 22 de janeiro de 2012

The Nanny - Capítulo 14 - Apenas um dia, apenas um dia normal.


Apesar de sentir o que eu nunca havia sentido
E você gostaria de jurar aquelas palavras podendo curar e
enquanto eu olhava entre aqueles olhos, a visão dele sendo minha
e eu sei ele não é estranho de forma alguma,
para eu sentir eu tenho que acreditar nele em todo o tempo

(Contado pela 3º pessoa) 

      O dia já havia amanhecido. Laura terminava que colocar a mesa, quando Tom apareceu e se sentou à mesa. Ela colocou a jarra de suco em cima da mesma, e logo depois também se sentou. Os dois trocavam olhares, e nada de palavras. Terminaram o café, e ela foi até o banheiro para tomar seu banho. Saiu de lá quinze minutos depois. Colocou uma lingerie escura, vestido tomara-que-caia preto com alguns detalhes coloridos, ankle boot. Passou seu perfume, colocou um colar, pegou sua bolsa e saiu do quarto.

(Roupa da Laurahttp://www.polyvore.com/cgi/set?id=23468882)

       Encontrou o Tom na sala sentado no sofá. Ela pegou as chaves do carro, e os dois saíram do apartamento. Pegaram o elevador até a garagem.

           - Você dirige. – disse ela, jogando as chaves. – Não estou a fim de pegar nesse volante agora.
           - Ok. – responde Tom.

      Entram no carro, e a primeira coisa que Laura fez, foi colocar um cd para tocar. O trajeto até o condomínio do Tom começou. Durante o percurso, quase não conversaram.

           - Na próxima rua, vire à direita. – disse ela.
           - Mas o condomínio não é por aqui.
           - Só faça o que estou pedindo.

      Ele ficou calado, e a obedeceu.

           - Depois vire a esquerda, e novamente à direita.

      Tom foi dirigindo, até que chegaram numa rua sem saída.

           - Rua sem saída. – ele parou o carro. – Tem certeza que o destino que você queria era esse daqui?
           - Absoluta. – responde, e tira o cinto de segurança.
           - Então resolva suas coisas, que ficarei esperando aqui.
           - Que coisas?
           - Afinal, o que viemos fazer aqui?
           - Transar.

      Ele ficou sem reação.

           - Viemos fazer o quê? – pergunta ele, incrédulo.
           - Estou excitada, e louca pra transar dentro do carro, antes do trabalho.

      Tom continuava sem reação, e a olhando.

           - Vamos, tire o cinto de segurança. – disse ela, e ele fez.

      Laura desabotoou a calça dele, e baixou o zíper. Tirou o membro dele de dentro a cueca, e o abocanhou antes mesmo que o Tom pudesse respirar ou questionar alguma coisa. Após levá-lo a loucura, o olhou. Abriu o porta luvas do carro, e tirou de dentro do mesmo, uma camisinha, e pediu que ele colocasse. Nesse meio tempo, ela tirou sua calcinha, e jogou no volante. Posicionou-se em cima dele.

           - Sei que vai ser difícil me fazer gemer mais do que ontem, mas pelo menos tente. – disse ela, que se sentou quase que de uma só vez no membro dele, e gemeu alto.

      Enquanto transavam, gemiam, se beijavam... As pessoas que moravam naquela rua, saíram nas janelas e portas de suas casas para ver o que estava acontecendo. Por sorte os vidros do carro eram escuros e não davam para ver absolutamente nada.

      Minutos depois aquilo já havia acabado. Ela se ajeitou, mas não colocou sua calcinha, a guardou dentro de sua bolsa. Ele retomou seu fôlego e também se recompôs. Saíram daquela rua, e desta vez foram diretamente para o condomínio.

      Dez minutos se passaram, e Tom estaciona. Os dois saem do carro. Ele dá a volta no carro, e se aproxima dela. Lhe dá um abraço apertado, e um beijo.

           - Você vai acabar virando héreto de novo, só por minha causa. – diz ele.
           - Duvido muito. – ela sorri.
           - Nos encontraremos novamente?
           - Não seria uma má idéia. – ela dá a volta no carro, e abre a porta. – Qualquer coisa eu te aviso.
           - Não quer subir um pouco?
           - Obrigada. Mas se eu fizer isso, ficarei excitada novamente, e não quero abusar mais de você. – os dois riem. – Tchau.

      Ela entra no carro, e parte para o trabalho. Ele suspira e entra no condomínio. Chega ao apartamento, e se esparrama no sofá.

           - Tom? – pergunta Bill, lá da cozinha.
           - Oi!
           - Está chegando agora? – Bill aparece na sala, e se senta em outro sofá.
           - Sim. – responde.
           - Pela hora, a noite deve ter sido muito boa.
           - A noite... O dia... – ele se endireita no sofá. – Aquela amiga da Kate tem um fogo quase que incontrolável.
           - Por favor, não me conte nada sobre o que aconteceu. – diz Bill, e se levanta.
           - Vai sair?
           - Tenho que resolver umas coisas. Ah, se lembra do James?
           - Acho que sim.
           - Pois é ele me ligou essa manhã dizendo que ouviu aquela música acústica que gravamos.
           - E ai?
           - Estou indo agora falar com ele sobre isso. Talvez ele possa até produzir nosso cd.

      Os dois conversaram por mais alguns minutinhos sobre o assunto. Enquanto isso, a porta do elevador era aberta, e Kate saia com o Brian. Eles caminharam até a porta do apartamento, que fora aberta logo em seguida. O pequeno entrou correndo, e quando ela ia entrar...

           - Kate! – diz Bill, e ela se vira.
           - Oi! – ela sorri.
           - Como... Como está? – ele se aproxima.
           - Muito bem. E você?
           - Também. – coloca as mãos no bolso. – Eu andei em pensado em... Bem, como você disse que havia gostado do passeio no boliche... Pensei em... Em te convidar para ir ao cinema.
           - Eu adoraria, mas... Tenho que ficar cuidando do Brian.
           - Entendo.
           - A não ser que...
           - Que...?
           - Nada não, esquece.
           - Diga.
           - A não ser que ele vá junto. Mas obvio que isso não daria certo, porque ele ficaria no meio de nós dois. – suas bochechas coraram. - Quero dizer... Ele não se comportaria tão bem assim.
           - Acha mesmo?
           - Um-hum.
           - Já que não poderemos ir ao cinema, então o que acha de almoçarmos amanhã, antes de ir buscá-lo no colégio?
           - Ok.
           - Você escolhe o restaurante?
           - Ah não. Não sou muito boa nisso.
           - Então irei escolher, e te avisarei.

      Se despediram, e cada um seguiu seu rumo.

      Na manhã seguinte, a Kate levou o Brian pro colégio no horário normal, e voltou pra casa, para tomar um banho e se trocar. Mas antes de qualquer coisa, ela ligou para a Laura. Conversaram por vários minutos, e sua amiga disse que queria lhe dar um presente. Assim que desligou o celular, a Kate foi tomar seu banho, e se arrumou inteirinha. Saiu de casa, e passou na revista onde a Laura se encontrava. Acabou ganhando de presente uma corrente de ouro com um pingente em formato de coração. Depois ela foi até o restaurante para se encontrar com o Bill.

(Roupa da Kate:http://www.polyvore.com/cgi/set?id=23247838)

      Assim que chegou ao local, avistou Bill sentado numa das mesas. Se aproximou, e ele se levantou.

           - Você... está linda. – disse ele, puxando a cadeira para que ela pudesse se sentar.
           - Obrigada. – respondeu um pouco tímida, e se sentou.

      O garçom apareceu e lhes entregou o cardápio. Fizeram o pedido.

           - Irão beber algo? – pergunta o garçom.
           - Um suco de laranja. – diz Kate.
           - Irei acompanhá-la, então traga dois. – diz Bill, sorrindo.

      Os pratos chegam e as bebidas também. Quando saíram do restaurante, foram caminhando pelo parque próximo ao colégio do Brian. Os dois ficaram andando por alguns minutos – que pareciam para eles, segundos – conversando exatamente sobre tudo. De inicio Kate se sentia um pouco tímida, mas aos poucos fora se soltando. Bill estava gostando do jeito dela, de como ela falava e sorria. Eles estavam sendo irônicos com algumas coisas, e fazia o outro rir. Isso foi facilitando a conversa, de ambos os lados.

           - Acho que já percebeu que eu falo demais, não é? – ela pareceu envergonhada. – Estou aqui falando sobre mim, e nem sei espaço pra você dizer alguma coisa.
           - Não. – diz ele. – Eu tô... Tô gostando de ouvir você. – ela sorri.
           - Sou como uma matraca, que se as pessoas não interromperem eu...

      Aquele momento foi interrompido, quando der repente Bill beijou seus lábios, de uma maneira cautelosa. Kate correspondeu a ele. O beijo não durou muito tempo. E quanto ela se desvencilhou dele, o silêncio entre os dois ficou claro. E de suas bocas, não saíram palavra alguma.

      Instantes depois as bochechas dela começaram a corar, e Kate foi embora sem dizer nada, deixando Bill lá parado no meio do parque. Enquanto a observada partir, um sorriso surgiu em seus lábios.

Postado por: Grasiele

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