domingo, 22 de janeiro de 2012

The Nanny - Capítulo 13 - Quero estar perfeitamente lúcido.

Estou trazendo a sensualidade de volta
Esses filhos da puta não sabem como agir
Garota, me deixe compensar pelas coisas que te falta
Porque você está pegando fogo, eu tenho que ir rápido

(Contado pela Kate)

      A noite não estava tão fria, o que dava ainda mais vontade de ir pra casa caminhando. O Bill insistiu para que pegássemos um táxi, mas não teria graça alguma, e além do mais, o Brian precisava gastar um pouco daquelas besteiras que comeu. A única coisa que não estava dando muito certo, é que o Bill e eu quase não conversávamos nada. Querendo ou não, eu ainda estava envergonhada pelo que aconteceu. Por sorte o pequeno estava por perto para quebrar um pouco daquele gelo entre nós. Ele ia cantarolando, e por vezes me fazia rir.

           - Kate, me leva no colo. – pediu Brian.
           - Não acha que está muito grandinho pra isso? – perguntei. – E você comeu tanta coisa, que precisa desgastar antes de chegar em casa.
           - Por favor.

      Eu ia pegá-lo, mas o Bill se adiantou e fez isso por mim.

           - Não precisa fazer isso. – disse. – É a minha obrigação fazer esse tipo de coisa.
           - Você passa a maior parte do seu tempo com ele, e terá várias oportunidades de levá-lo no colo. – responde Bill.

      Continuamos caminhando naquela lentidão e admirando as milhares de estrelas que deixavam o céu ainda mais belo naquela noite. Um casal de velhinhos vinha passando, e quando nos viram, pararam.

           - Éramos assim na idade deles. – disse a senhora.
           - Você era mais bonita que ela. – disse o senhor.
           - Até um filho eles já têm. – a velhinha sorria.

      Filho? Que filho? Tá doida? Esqueceu de tomar o remédio hoje e está imaginando coisa? Nem chegamos a parar, e seguimos nosso caminho. O Bill começou a rir.

           - Pode me dizer do que está rindo? – perguntei. – Também quero rir.
           - Aqueles velhinhos acharam mesmo que éramos um casal?
           - As pessoas se enganam às vezes. E no caso deles, esse foi o pior engano!

      Ele parou de andar.

           - O que foi? Porque parou?
           - Seria tão ruim assim se fôssemos um casal? – pergunta ele.
           - N-Não foi isso que quis dizer. – gaguejei.

      Se joga na frente de qualquer carro que passar, pra não ter que passar por mais perguntas e constrangimento. Pensei.

           - Mas pensou, não é?
           - N-Não. – gaguejei de novo. – Quer saber, vamos pra casa logo. A senhora O’Connell disse para não chegarmos tão tarde.

      Chegamos ao condomínio uma meia hora depois. Éramos as únicas pessoas a pegarem o elevador. Como o Bill estava com o Brian nos braços, facilitei as coisas e apertei o botão. Ali dentro o silêncio era quase que incomodativo. A porta se abre, e saímos. Retiro a chave da bolsa e a coloco na fechadura. Enquanto estou abrindo, o Bill diz:

           - Acho que o Brian dormiu em meu ombro. – me virei. – Se não se importar, posso colocá-lo na cama.
           - Terei muitas noites pra fazer isso também, então... Por mim tudo bem.

      Ele passou por mim e entrou no apartamento, que estava silencioso, e as luzes apagadas. Tateei a parede e encontrei o interruptor. Bill foi até o quarto do Brian, e eu fui até o meu para guardar minha bolsa. Em seguida fui ver como os dois estavam. Encontrei o Bill terminando de cobrir o corpo do pequeno, com o cobertor.

           - É, acho que ele estava mesmo cansado. – disse.
           - Pelo menos dormiu de barriga cheia. – ele se levantou da cama e se aproximou.

      Me afastei, e fui ligar o abajur. Me virei e o Bill já não estava mais no quarto. Imaginei que estivesse ali no corredor, e sai do local, fechando a porta atrás de mim. Bill estava na sala. O acompanhei até a saída. 

           - Vocês se divertiram mesmo, não é? – pergunta ele.
           - Relaxa. – disse. – Pelo menos de minha parte, posso dizer que me divertir demais. E também nunca vi o Brian tão animado. É uma pena que a noite já tenha acabado.
           - Concordo.

–--
(Contado pelo Bill)

      Ficamos em silêncio novamente. Tentei pensar em alguma coisa pra falar, mas nada vinha em minha mente.

           - Bem... – disse ela, finalmente. – Obrigada pela noite.
           - Ah, não precisa agradecer. Quando quiser se divertir de novo, é só me avisar.

      Kate sorriu timidamente, e aquilo me encantou. Acho que ela quis ser educada, e me deu um abraço. Seu perfume imediatamente se impregnou em minhas narinas. Era suave, e parecia combinar perfeitamente com sua pele macia e delicada. Não faço a mínima idéia do que ela estava sentindo, só sei que seu coração estava muito acelerado. Kate foi se afastando aos poucos, e nossos rostos ficaram bem próximos. Agora sim senti meu coração acelerar além do normal. Nossos olhares se encontraram. E devo confessar que eu estava adorando vê-la de tão perto. Fui um pouco ousado, e aproximei meu rosto do seu. Estava pronto para beijá-la, mas der repente ela se afastou.

           - Boa noite. – disse ela, em seguida entrou no apartamento e fechou a porta. Não tive tempo nem de responder.

      Um sorriso se formou em meus lábios, e não havia mais nada que eu pudesse fazer. Simplesmente tirei as chaves do bolso, e entrei em casa.

–--
(Contado pelo Tom)

      Enquanto a Laura abria a porta de seu apartamento, eu me segurava para não agarrá-la ali mesmo, no corredor. Ela me convidou para entrar, fechou a porta, em seguida jogou suas chaves em cima de uma mesinha de vidro logo ali próximo a entrada.

           - Pode ficar a vontade, que irei trocar de roupa e já volto. – disse ela, entrando por uma porta, e a fechando.

      Olhei em volta, e observei a bela decoração do lugar. Parecia que tudo no local combinava perfeitamente com ela. Caminhei até o sofá branco, e me sentei. Acho que se tirassem as almofadas, uma pessoa dormia tranquilamente nele. Era confortável. Fiquei esperando pela Laura por cerca de dez minutos, até que a porta se abre. Apareceu vestida com um robe de seda, que mostrava a curva dos seios dela perfeitamente. http://www.polyvore.com/cgi/set?id=23447659 Me ajeitei no assento. Ela deu um meio sorriso e caminhou até a mesinha que continha algumas garrafas de bebida.

           - Aceita alguma coisa? – pergunta ela, de costas.
           - Obrigado, mas quero estar perfeitamente lúcido. – respondi.
           - Ok.

      Ela toma uma das bebidas, depois se senta numa poltrona e cruza as pernas. Acho que não ficou tão satisfeita com a distância, e se sentou próximo a mim. Como seu robe estava meio aberto, pude notar a bela lingerie que estava usando. Cruzou as pernas, e deu um meio sorriso. Começou a mexer em seu próprio cabelo, e abriu um pouco mais o robe. Tive que engolir a saliva, para não engasgar vendo aquilo.

           - Você é má. – disse, e ela riu.
           - Eu não.
           - Ah é?

      Fui direto para ela e a beijei, segurando suas mãos, e pressionando fortemente meu corpo contra o dela, deixando-a sentir meu desejo. Ela tentou se mover, mas, a segurei, parando de beijá-la por um instante. Ela sorriu novamente, e se levantou, segurando minha mão e me fazendo levantar também. Tirou meu casaco, e o jogou na poltrona. Em seguida a minha blusa, e acariciou meu abdômen delicadamente, me fazendo arrepiar ao sentir seu toque. Fez questão de abrir seu robe bem devagar, para me deixar ainda mais estático. Mordi o lábio inferior ao ver as belas curvas que ela tem; bumbum avantajado, seios fartos, barriga chapada, e coxas bem torneadas. Respirei fundo, e a beijei novamente, segurando firme em sua cintura. Enquanto isso, suas mãos desabotoavam minha calça. Interrompeu o beijo, para descer a calça até meus pés, e abaixada, me olhou. Subiu devagar, e me empurrou no sofá. Depois se pôs em cima de mim, e começamos a nos beijar novamente. Por vezes ela fazia alguns movimentos que me deixavam louco.

      As almofadas foram arrancadas do sofá, para que tivéssemos mais espaço e um certo conforto. Apertava sua cintura contra meu corpo, e percorria minhas mãos por suas coxas de uma maneira desesperada, quase grosseira. Nos beijávamos vorazmente. Retirei seu sutiã e deslizei a língua por seus mamilos, deixando-os cada vez mais sensíveis. Ela gemeu baixinho, e acariciava meu membro sobre a boxer. Também não pude evitar alguns gemidos em seu ouvido, e também pude senti-la ficando cada vez mais excitada. A coloquei deitada no sofá, e arranquei sua calcinha com rapidez. Desci meus lábios até sua intimidade, e pude vê-la se contorcendo de prazer, gritando meu nome e pedindo mais. E a cada milésimo de segundo eu ficava mais excitado.

      Num instante ela me encarou, e se levantou. Continuei sentado, e ela se ajoelhou de frente para mim. Retirou minha boxer lentamente, apreciando cada segundo. Veio até mim, e me deu um beijo caloroso. Percorreu meu corpo com sua língua, até chegar à parte mais sensível. Num ato rápido, abocanhou meu membro, e me levou a loucura! Deslizava sua língua e me encarava com malicia, entre esse tempo, eu tentava me segurar para não gemer tão alto.

      Aquela tortura estava me levando ao delírio. Logo não agüentei, e tentei alcançar a calça que estava no chão. Ela se deitou no sofá, peguei um preservativo e o coloquei com rapidez. Me posicionei entre suas pernas, e pude ouvir seus gemidos enquanto a penetrava. Fomos indo devagar, até assumir uma velocidade para nos levar a loucura. Ela gemia alto, e isso me fazia querer ainda mais. Nunca vi uma garota desse jeito. Às vezes abafávamos nossos gemidos entre beijos e alguns toques, e não demorou muito para chegarmos ao ápice juntos.

      Pouco depois, quando já havíamos recuperado nosso fôlego, ela já havia vestido sua lingerie, e eu estava terminando de abotoar minha calça. A Laura vem da cozinha trazendo consigo um copo com água.

           - O que está fazendo? – pergunta ela, se sentando no sofá.
           - Perdi a noção do tempo, e talvez eu nem encontre um táxi a essa hora da noite. – respondi.
           - E quem disse que você vai embora agora?
           - Como assim?
           - Apesar de ter me feito gemer muito, ainda não estou satisfeita.

      Fiquei sem saber o que responder.

           - Disse que esse brinquedo deveria funcionar da maneira que eu quisesse, e você só sairá daqui, quando as minhas forças tiverem acabado.

Postado por: Grasiele

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