sábado, 7 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 63

Enquanto no quarto…

– Ela saiu brava comigo! – disse Tom mais calmo.

– Acho melhor você ir conversar com ela! – disse a Chris.

Depois ouviu – se a porta da rua bater com força.

– Eu vou atrás dela agora! – disse ele saindo do quarto correndo.

Enquanto na rua….

Eu estava cansada daquele dia, mas tinha que esfriar as ideias, pensar sozinha, pelo menos me acalmar um pouco. Estava frio, droga não trouxe o casaco! Tou ficando com muito frio. Fui caminhando até encontrar a praia mais próxima, eu adoro olhar o mar, parece que ele me dá todas as respostas que eu preciso. Eu tirei a minha roupa, só deixando a minha langerie e entrei no mar. A água estava agresiva, mas eu adorava sentir as ondas baterem na minha pele. Aquilo me relaxou um pouco e eu sai da água e voltei a vestir a minha roupa. Fui – me sentando na areia e fiquei olhando o mar.

– Oi! – alguém me disse.

Eu virei a cabeça e olhei, vi que era o Tom.

– Oi! O que você tá fazendo aqui? Não percebeu que eu quero ficar sozinha? – eu perguntei fria.

– Não fala assim comigo! – ele disse triste.

– Ah, não! Olha eu quero pensar sozinha, ok! Me responde a uma coisa! Será mesmo que esse esforço todo que eu faço e fiz, para te proteger vale mesmo a pena? Será que essa relação entre nós merece que eu tente sempre te proteger? Já que você só me sabe pagar com essas crises idiotas ! Será que não seria melhor nós terminarmos isso por aqui!? Você poderia ver sempre os seus filhos, isso não seria probelma! – eu disse encarando o mar.

– Ãh, não diz uma coisa dessas! A gente não pode terminar, eu te amo! Eu só faço essas coisas porque eu gosto de você! – ele disse aflito se ajoalhando na minha frente.

– Eu não sei, Tom! Eu juro que não sei, se nós vamos resultar! Sinceramente, depois de todas essas crises, e tudo o que passamos,
não sei se vale o esforço de continuarmos juntos! – eu disse baixando a cabeça.

– Vale, claro que vale! Eu sei que vale, nós nos amamos muito! Você é o que eu tenho de melhor! Só você sabe buscar o melhor de mim! Nem o meu irmão consegue isso! Você é tão especial, tão rara e preciosa, nem que eu viva toda a minha vida eu vou encontrar alguém igual a você! – ele disse me abraçando.

– Me abraça muito forte, eu tou com medo e cansada! – eu disse triste.

Ele me abraçou bem forte.

– Nunca mais pensa uma bobagem dessas, ouviu!? – ele me disse no meu ouvido.

– Ok, eu ouvi! Eu também te amo, seu chato! – eu disse baixo e ele sorriu.

Nós nos levantamos da areia e ele me deu o casaco dele para me cobrir do frio.

– Quando chegarmos em casa, você vai tomar um banho! Mas eu quero participar nesse banho! – ele disse sorrindo.

Eu não disse nada, e encostei a cabeça no ombro dele, e caminhamos abraçados.

– Meu bem, você tá triste que eu sei! Olha amanhã marcamos uma consulta para o médico, para ver se tá tudo bem, com você e os bébes. Isso dessa queda de mota foi muito perigoso! – ele disse preocupado. Eu apenas confirmei com a cabeça.

Nós paramos e começamos a nos beijar, quando eu me desprendi do beijo, vi uma vã completamente descontrolada, vindo na nossa direcção. Ela ia antingir o Tom, eu não ia deixar, numa questão de segundos eu empurrei o Tom para o outro lado com toda a minha força, e senti algo bater muito forte no meu corpo, e ficar jogada no meio da calçada. A vã nem parou continuou o seu caminho.

– GABRIELA! Meu amor! – ele disse correndo na minha direcção.

– Eu tou bem, meu anjo! Você tá bem? – eu perguntei calma.

– Eu tou bem, graças a você! Tem certeza que está bem? – ele me perguntou, me avaliando com o olhar.

– Sim, só estou um pouco cansada e com dor de cabeça! – eu disse tentando me levantar com a ajuda dele.

– Vamos para casa! Eu vou cuidar de você! Obrigada por me ter salvo! – ele disse me dando um beijo na bocheicha

– Eu faria sem pensar duas vezes! – eu disse me apoiando no seu braço.

– Te amo! Ainda bem que você está bem! – ele me disse mais aliviado.

Nós fomos caminhando até casa, eu tinha dores no corpo e custava um pouco a caminhar.

– Meu amor, como você se está sentindo? – ele disse.

– Dorida! O corpo me doi, mas vai passar, não se preocupa com isso! – eu disse sorrindo.

– Você está tão machucada! Eu fico preocupado! –ele me disse.

– Já passou, não aconteceu nada! Eu tou bem, e os bebes também! – eu disse passando a mão na barriga, e depois peguei na mão dele, e a passei junto com a minha na barriga.

Chegamos ao apartamento e todo o mundo me olhou como se tivesse visto uma assombração. Quando eu olhei melhor para mim, o casaco do Tom estava todo rasgado e o meu corpo todo negro de hematomas.

O Tom começou a contar o que tinha acontecido connosco, e eles só arregalavam os olhos.

– Você não tá sentindo dor? – perguntou o Gus.

– Não se preocupa, só tenho o corpo dorido, mas tou bem! Nossa, preciso de um banho, parece que passou um camião por mim! – eu sorri e eles riram.

Eu saí da sala, fui para o meu quarto, e coloquei a água a correr para o banho. Depois senti algo escorrendo pelo o meu rosto, algo molhado. Fui até ao espelho e vi uma mancha de sangue nos meus cabelos, parecia um corte grande na cabeça. Aquele cheiro estava me enjoando muito, eu me deitei no chão frio, a ver se melhorava um pouco. Já estava pegando no sono, quando sinto algo molhando o meu corpo, parecia água, mas nem isso me impediu de adormecer. Minutos depois escutei alguém batendo forte na porta, mas eu estava cansada, não conseguia me colocar de pé.

– Gabriela, você está bem? Abre a porta! AI, ISSO É SANGUE NA ÁGUA! – alguém gritou do outro lado da porta, mas eu não dei importância.

– Alguém me ajuda a derrubar essa porta por favor! – alguém continuava gritando muito desesperado.

Postado por: Grasiele

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