sábado, 7 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 62

– Esses machucados não signifacam absolutamente nada! Nada, Ge! Foi da queda, não tem o que se preocupar, ok! – eu disse sorrindo, mas a minha vontade era chorar.

– Gabi, por favor! Me conta! – ele disse insistindo

– Já te contei tudo, não tenho mais nada para te dizer! – eu disse sorrindo e ele me abraçou forte.

– Eu gosto muito de você, Gabi! É sério, você é a minha melhor amiga! – ele me disse dando um beijo na bocheicha.

Depois senti ele ser puchado de mim de uma forma brusca o que me assustou.

– Olha o que você faz Listing! – disse o Tom vermelho.

– Tom, meu anjo, respira! Nós não fizemos nada! Você não quer isso, eu sei! Você vai se arrepender, ok! – eu disse calma.

– Mas meu anjo, ele tava todo meloso para cima de você! – ele disse nervoso.

Eles começaram a discutir por causa disso, eu tentava a todo o custo que aquilo acabasse, eles eram amigos e aquela situação era ridicula mas tava me deixando muito nervosa.

– Por favor, parem! – eu disse e senti a minha pressão cair, estava ficando tonta de mais.

Eles não me escutaram e continuavam brigando.

– Por favor, eu preciso……de ajuda…..para me sentar! – eu disse me segurando na ponta do móvel.

– Merda, Tom esquece essa bobagem! Olha a Gabi! – escutei o Ge gritando com o Tom.

Ele olhou na minha direcção e rápidamente veio para junto de mim.

– Calma, minha linda! Já passou! – o Tom me disse e eles me ajudaram a sentar na beira da cama.

– Vou buscar água com açucar para você! – disse o Ge que saiu do quarto.

Eu fiquei encarando o chão, com as minhas mãos tremendo.

– Meu anjo, eu… não sei o que te dizer! – ele me disse.

– Tá tudo bem agora! Eu só fiquei muito tonta! – eu disse.

– Mas eu provoquei isso, por uma bobagem! – ele disse triste, e eu o abraçei forte.

O Ge entrou e me passou o copo, e de seguida todo o mundo entrou no quarto com um ar preocupado.

– Tá doido!? Tem que ter cuidado com ela! Pára de discutir por bobagem! – disse o Bill sério.

O Tom encarou o chão arrependido.

Eu bebi a água toda e estava mais calma, e cansada.

– Agora, é sério! Como você tem esses machucados? – disse a Chris.

O meu celular começou a tocar e eu ia pegá – lo para atender, mas quem atendeu foi o Bill. Ele começou a ficar com uma expressão ainda mais preocupada, ele não falou nada no celular apenas ficava escutando. Ele desligou a ligação e ficou me encarando com lágrimas nos olhos.

– Bill, você tá bem? – eu perguntei preocupada.

– Eu tou bem! Mas e você? Eu tinha certeza que esses machucados não eram de queda nenhuma! - ele disse sério.

Pronto eu estava perdida, ele sabia da verdade, não havia saída.

– O que você tá falando? – disse o Tom sério.

Ele começou a contar o que tinha acontecido no teatro da faculdade e depois com o acidente de mota e ele associou logo os machucados.

– Como você ia esconder isso? – disse o Gus.

– Gente, eu tou bem, ok! Não havia necessidade de contar isso! – eu disse séria.

– Pára, Gabriela! Isso é sério, e você não vai conseguir sempre resolver tudo sozinha! – disse o Ge sério.

– Olhem aqui, não passam de umas garotas que não tem mais que fazer! Pelo amor de deus, gente dessa eu como no café da manhã! – eu disse séria.

– Você, eu juro, eu não sei como você consegue estar tão calma nessa situação! – disse o Tom surpreso.

– Olha, eu vou ser bem clara! Elas podem ser perigosas o que você quiser chama – las! Mas eu já lidei com gente mil vezes pior! Eu também posso ser muito perigosa, quando quero! O melhor mesmo é elas não testarem os meus limites, ou pelo menos os limites da minha paciência! Gente, aló, acorda! Eu já tive que enfrentar e lidar com lider de ganges de droga, prostituição, armas, e vocês acham que eu tenho medo de umas garotinhas, que ainda nem sairam da barra das saias da mãe! Pelo o amor de deus, me poupem! – eu disse séria.

– Mas elas conseguiram fazer
aquelas coisas com você! – disse o Gus.


– Isso não é nada! Eu sei me virar
e as coisas vão se acalmar não se preocupem! – eu disse calma.

O meu celular tocou de novo, mas dessa vez fui eu que atendi a ligação. Coloquei no viva voz.

– Oi! Tudo bem com você, Dani!? – eu disse sorrindo.

– Claro, tudo ótimo! Olha nós soubemos de umas garotas que andavam te persiguindo na faculdade e cortaram os freios da sua mota! – ele disse sério.

– E? O que vocês fizeram? – eu disse rindo.

– Demos uma lição nelas, um susto! Nunca mais te vão tocar! Ninguém se mete com o nosso grupo e sai impune! – ele disse calmo.

– Obrigada, mas não era necessário! Eu iria resolver! - eu disse rindo.

– Que é isso, você sabe que as notícias correm rápido! E além disso, você faz parte aqui do grupo do bairro, e tirou um monte de garotos dessas vidas loucas de armas, drogas! É nossa obrigação te proteger! – ele disse.

– Obrigada! – eu disse.

– Olha vou indo! Beijos, Gabi! Se cuida! – ele disse.

– Se cuida, Dani! Beijos! – eu disse e desliguei a ligação.

Todos me encaravam até que o Tom cortou o silêncio.

– Quer dizer que eles podem te proteger e nós não!? – ele disse bravo.

– Olha aqui! Quer continuar com essas suas crises idiotas, continua! Mas continua sozinho, cara! Não me enche o saco! Que chato! – eu disse me levantando e sai do quarto irritada.

Postado por: Grasiele

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