quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 58

Fui buscar uma cadeira e me sentei do lado da cama, acabei por adormecer com a cabeça deitada na barriga dela e os braços em volta da cintura dela, o cheiro dela, a pele, agora que eu ia perde – la mais uma vez, eu estava dando importância a todos os pequenos detalhes.

No dia seguinte…

O que ele está fazendo aqui? Coitado, ele deve estar cansado de dormir nessa posição a noite toda!

Eu levei o maior susto quando vejo o Tom a dormir em cima da minha barriga, mas o rosto dele estava com a expressão muito preocupada, cansada, aquilo me deu pena! Mas eu sou muito idiota mesmo! Ainda continuo apaixonada por ele, depois de tudo o que aconteceu? Pior de tudo é que sim, porque as minhas mãos suam e tremem só de ficar perto dele, o cheiro então me deixa louca.

Eu começei por chama – lo.

– Tom? Tom? – eu continuava chamando – o.

Ele começou a acordar, daquele jeitinho fofo! Ah, mas onde eu tou com a cabeça? Ele me machucou de mais, eu não quero mais isso.

– Gabi, me deixa falar com você! – ele disse desesperado.

– Me desculpa, mas nós já conversamos tudo o que tinhamos para conversar! – eu disse séria começando a me levantar da cama.

– Não! Eu não quis dizer nada daquilo! Eu não quero que você tire o nosso filho! EU TE AMO! – ele disse com as lágrimas a invadir os olhos sem controlo.

– Tom, entende isso! Eu não consigo estar com uma pessoa que desconfia de mim o tempo todo, isso não é amor! Você não acredita em mim, ainda insinuou que te trai – o com outra pessoa, e disse para tirar o nosso filho! Me chamou de oportunista! – eu disse séria. Mas aquilo me custou de mais.

– Mas amor! Me dá mais essa chance, eu prometo que não vou reagir assim nunca mais! – ele disse bem triste.

– Por favor não insiste! – eu disse, mas depois me veio o pontada uma forte no ventre e eu me dobrei de dor.

– Aiiiiii! – eu gritei.

– Meu bem!? O que você tá sentindo? – ele correu para junto de mim, enquanto eu me segurava com uma mão no móvel.

– Eu tou com muita dor! Não consigo me mexer! Me ajuda a deitar! – eu disse num fio de voz.

Ele me pegou ao colo, me deitou na cama, e saiu correndo para fora do quarto.

Na cozinha…

– MÃE! MÃE! – Tom gritava em busca de ajuda.

– O que foi? O que aconteceu? Se acalma meu filho! – ela disse pegando nas mãos dele.

– A Gabi, ela está com muita dor! Eu não sei o que fazer! – ele disse muito desesperado.

– Calma! O que você disse para ela? Eu disse para você ter cuidado! – ela disse séria.

– Eu não disse e não fiz nada! Me ajuda em vez de discutir comigo! – ele disse sério.

– Ok, vamos então! – ela disse.

Subriam as escadas correndo.

No quarto…

– Gabi, o que você tá sentindo? – me perguntou a D. Simone.

– Eu sinto muita dor no ventre, e tou sentindo que estou perdendo as forças! Tou vendo tudo rodando! – eu disse fraca.

– Meu amor, se mantém firme! Eu vou te ajudar! – ele me disse.

– Tom, o melhor é leva – la para o hospital o mais rápido possível! – disse Simone.

– Eu levo! – ele disse já me pegando no colo e saiu correndo para o
carro.

Me sentou no banco do lado do dele e ele ia apertando a minha mão enquanto podia, mas já estava vendo tudo destorcido.

– Amor? – eu o chamei fraca.

– Sim!? Estamos chegando!- ele me olhou e se assustou - MÃE! Me ajuda ela está perdendo a cor, tá revirando os olhos! Se aguenta, não me deixa! – ele disse apavorado.

– Gabi, querida! Abre um pouco a boca! – ela me disse e eu obedeci. Estava sentindo algo doce na minha boca. Aquilo estava me ajudando, senti alguma força voltar.

– Meu amor, você tá melhor? – ele me perguntou.

– Estou melhor sim! – eu disse um pouco mais firme.

– Só não me deixa, não me abandona! Eu não aguento viver sem você! – ele disse e eu escutei ele chorando.

– Não chora, eu estou melhor! – eu disse e ele beijou a minha mão.

O carro parou, e ele voltou a me carregar. Entramos no hospital, e seguiram comigo pelos corredores.

– Eu quero ir com ela! – o Tom gritava desesperado enquanto os seguranças o impediam.

– O senhor não pode! Se acalme um pouco! – disse um dos seguranças.

– Calma filho! Espera um pouco! – disse Simone tirando o Tom dali e o levando para a sala de espera.

– Eu não consigo mãe! Eu a amo tanto que chega a doer! Eu não posso perde – la! Não posso! – ele disse abraçando a mãe forte.

– Vem! Você precisa se acalmar! – ela disse.

Passaram algumas horas…

– Boa tarde! Os senhores são familiares da Gabriela? – perguntou o médico.

Já estava todo o mundo na sala de espera, era um ambiente muito tenso.

– Somos sim! – disse Tom rápidamente.

– Se acalme! Está tudo bem! Ela está bem e os Bêbes também! – disse o médico sorrindo.

– Bêbes? – disseram todos em coro.

– Sim! Quem é o pai? – perguntou ele olhando para todos os garotos.

– Sou eu! EU! – disse Tom todo orgulhoso.

– Parabéns, hein, que pai fogoso! Logo trigémeos na primeira gravidez! – disse o médico rindo.

– Trigémeos!? – o Tom disse assustado, se sentando na cadeira mais branco que as paredes.

– Calma! Respira! – disse o médico.

– Nossa, filho que fogo foi esse!? Três de uma vez? – disse Simone rindo.

– Caraca! Vou ser tio de três logo de uma vez! Nossa maninho, você não brinca em serviço! – disse o Bill rindo, o que fez o Tom rir também.

– Mas o que ela teve? Ela estava com muitas dores! – disse Tom preocupado.

– Bem, eu não vou mentir, foi uma ameaça de aborto! Mas isso pode não acontecer mais, ela estava nervosa, essas alterações emocionais, podem resultar nestas ameaças, pois os bêbes sentem tudo o que a mãe sente! Bem, mas essa gravidez exige mais cuidado, mais descanso do que uma normal! Precisa diminuir o exercício físico, e tem que comer melhor, está com o peso baixo. – disse o médico.

– Pode deixar, os titios vão estar de olho! – disse o Ge rindo.

– Ah, e o papai também! – disse Tom rindo.

– E a vovó! – disse Simone sorrindo assim que vê Gordon correndo que nem um louco pelo o hospital.

– O que aconteceu? – disse ele ofegante.

– Você vai ser vovô de 3 gémeos! – disse Simone toda feliz.

– Nossa, Tom isso é que foi fogo garoto! – disse Gordon rindo.

– É! Mas eu posso ver ela? – disse Tom preocupado.

– Pode sim! Se não ela me esgana! Já queria sair andando, sua namorada é muito engraçada! – disse o médico rindo.

– Eu sei! – ele ficou coradinho

Eu fui até ao quarto do hospital! Será que vai ficar tudo bem entre nós!? Eu tou com pouco de medo da reação dela!

Postado por: Grasiele

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