segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 39

– Estás apaixonado, por ela! Tá na cara. – eu disse animada.

– Não, eu não estou. Estás enganada, ela só é legal, e bonita. – o Ge parecia estar a sonhar.

– Não estou não, seu bobo. Estás gostando dela sério. – eu disse e passei a mão nos cabelos dele.

– Ok, eu estou gostando dela, mas não sei o que fazer. Me ajuda? – ele disse sorrindo de canto para mim.

– Claro que sim. – eu sorri.

Até que apareceu o Tom na sala seco e vestido.

– Nossa como demoras – te para te vestir? – Disse Bill rindo.

– Tinha que ficar bonito, eu não posso sair de qualquer jeito. – ele disse me provocando.

– Bonito? – eu arquei a sombraçelha e começei a rir.

– Qual a graça? – ele disse surpeso.

– Ficas jogando charme para todas e agora vais ver o que é doce! – eu disse e sorri.

– O que tu vais fazer? – ele disse desconfiado.

– Calma vais ver. Eu vou tomar banho. – eu disse saindo e deixando – o com a maior dúvida do que ia fazer.

– Tom, vais competir com a Gabi em matéria de charme, vais perder! – disse o Gus rindo.

– Não vou não, eu sou muito charmoso e bonito. – ele disse determinado.

Eu vesti um vestido vermelho curto de uma alça que fazia uma trança no ombro, que ficava justo no peito com ligeiro decote, e era meio largo na zona abaixo do peito- Ficava - me acima do joelho com umas sandálias de plataforma vermelhas e com uma maquiagem que realçava os olhos, eu estava muito bonita, nossa ia fazer parar o trânsito mesmo. Agora ele vai ver o que é lançar charme! Eu ia saindo do banheiro e o celular começou a tocar era a Angel. Eu fui saindo e estava distraida a conversar com ela.

– Oi, amiga! Tudo bem?

– Sério!? Que bom, para ti! O Georg? – eu sorri e olhei para ele. Que veio correndo para mim e encostou o ouvido no celular.

– Ele tá bem! Tou sentindo algo na tua voz! Garota estás apaixonada por ele? – eu perguntei rindo.

– Eu sabia, que tinhas gostado dele. Não precisas de ter vergonha. Que fofa! Liga para ele! – eu encentivei, o Georg sorriu para mim.

– Não como não! Porque? Ele vai gostar, tenho certeza! Mas…

– Ah Angel, deixa de ficar insegura. Olha se não eu conto para ele, que estás a gostar dele. Se não contares, conto eu! – nossa ela gritou do outro lado, ia furando o meu ouvido.

– Tudo bem, boa sorte, querida. Beijos Beijos. – eu desliguei a ligação.

O Georg começou a pular de alegria e os garotos riam. Fiquei feliz pelos os dois.

– Amor, que roupa é essa? – Tom perguntou com uma cara de safado.

– Ah, qual é, só tu achas que tens charme, é? – eu provoquei – o.

– Não, mas tás muito bonita! Vais algum lado? – ele perguntou desconfiado.

– Vou sim! – eu disse rindo.

– Tá a maior gata, cuidado Tom! – Disse o Ge rindo.

– Obrigada, Ge! – eu sorri.

– Onde? – ele disse.

– Não sei! Diz – me tu! E se eu fize – se um convite para almoçarmos juntos? –eu disse.

– Nossa, então isso é para sair comigo! Que sortudo que eu sou! – ele disse

– Sortudo mesmo, vão babar em cima dela, no restaurante. – disse Bill rindo.

– Então vamos os dois? Ou vou ter que convidar outro garoto para me acompanhar? – eu disse provocando.

– Qual outro garoto!? Vamos sim, sua doidinha! Rebelde de mais, provocadora de mais! Deixas – me doido. – ele disse no meu ouvido.

– Vai acostumando, porque eu sou muito rebelde mesmo. Ninguém me consegue domar. – eu disse no ouvido dele.

– Vocês os dois, só se provocam o tempo todo! – Disse o Gus

– Claro, a graça é essa! – eu disse rindo.

– Achas engraçado? – Disse Tom olhando – me sério.

– Claro, muito mesmo! É muito divertido, provocar! - eu disse rindo.

– Divertido mocinha? – ele riu.

– É sim! – eu fiz um sorriso de criança que fez alguma travessura.

– Vamos que eu tenho fome, gastei muita energia essa manhã! – ele disse me puxando pela mão.

– Muita energia!? – eu disse rindo e os garotos riram também.

Saimos do hotel juntos e fomos de táxi, conversamos quase o caminho todo. Almoçamos tranquilos e de vez em quando nos provocavamos e ele ficava passando a mão na minha coxa por de baixo da mesa, ou eu passava o pé junto do tornozelo dele.

– Amor, temos que sair daqui senão vou ficar louco, contigo o tempo todo a provocar – me! Eu não estou aguentando mais, não! – ele disse com a voz rouca.

– Ok, amor! Vamos sim! – eu sorri para ele.

Nós saimos do restaurante e eu choquei com alguém, que era muito parecido com o meu irmão que morreu, quer dizer o… ah, que confusão! Eu parei no meio do caminho, e fiquei a pensar naquilo!

– Amor tá tudo bem? – perguntou o Tom abanando – me.

– Tom, eu acho que eu vi o meu irmão! – eu disse surpresa.

– Ãh! Como? É impossível ele tá morto! Deve ter sido impressão tua! – ele disse abraçando – me forte.

– Pode ser, mas era igual ao meu irmão. – eu disse séria.

– Vamos para o hotel. – ele disse pegando na minha mão.

Nós fomos para o hotel de taxi, e eu já não estava pensando mais nisso, apesar de ter ficado desconfiada.

Chegamos e fomos ao quarto do Bill…

– Oi! – eu disse.

– Oi! Como foi o almoço? – disse o Bill que estava concentrado em colocar um novo jogo na consola.

– Foi bom. – eu disse lembrando o que tinha acontecido quando saimos de lá.

– Só isso? – disse o Ge.

– É só isso. Desculpem mas mudem de assunto. – eu disse sem expressão.

– O que aconteceu? Vocês brigaram? – Disse Bill que parou para me olhar.

– Não, nada disso. Deixa para lá, nem vale a pena. – eu disse.

– Conta, o que aconteceu? – disse Bill.

– Nada, é sério. Não foi nada.- eu disse firme.

– Nada, como nada? Não nos enganas! – Disse o Gus.

– Ok, vocês venceram. Eu acho que vi o meu irmão na saida do restaurante. – eu disse quase atrapalhando as palavras.

– Isso é impossível! Ele tá morto! – Disse o Bill admirado olhando para o Tom.

– Eu não disse que não valia a pena. – eu disse sentando – me no sofá.

– Deve ter sido impressão tua. Além disso, andas tão cansada, passando por tanta coisa ao mesmo tempo. Se calhar estás sentindo saudades dele. – disse o Ge, eu sorri para ele.

– É deve ser isso! Além disso para a semana, faz um ano que ele e os meus pais adoptivos morreram. – eu disse séria.

– É verdade! – Disse Tom que se sentou do meu lado e apertou a minha mão com carinho.

– Isso já não me afecta. Antes sim, agora não. Eu sofri por quem não merece, eu tenho respeito por eles me terem acolhido, mas nada mais. – eu disse.

– Nossa! Mas como consegues ser tão dura? – disse Bill surpreso.

– Repara bem, achas que se eu não fosse assim, conseguia manter alguma sanidade depois de tudo o que me tem acontecido? – eu disse

– Não, acho que foi bem dificil tudo o que tives – te que enfrentar. – ele disse baixando a cabeça.

– O meu coração pode ser quebrado mil vezes, e essas mil vezes servirão para eu colá – lo e aprender que apenas podes confiar em poucas pessoas. Todos os dias a vida te prova que tens que ser forte, inquebrável de certa forma. – eu disse séria.

– Nossa, é o que eu digo, tens tanto de doce, como de assustadora. – disse o Ge.

– Se calhar sou mesmo assustadora, até de mais.

– Chega dessa conversa! Quem quer jogar? – Disse Bill tentando parecer animado.

– Jogar o que? – Disse Tom animado.

– Ué, é um novo jogo que comprei, é um Karakoe, que dá para formar várias equipas, e quem cantar melhor ganha. – Disse Bill explicando.

– Bill, queres que nos joguemos isso? – Disse Tom rindo.

– Sim! – Disse Bill animado.

Os garotos foram convencidos por ele e começaram a jogar, eu fiquei vendo, e rindo. Tirando o Bill que era cantor profissional e cantava maravilhosamente bem, até que os outros garotos não se saiam tão mal quanto isso, até que era bonitinho.

– Gabi,canta connosco, por favor! – Pediu o Bill.

– Ah, não! Continuem se divertindo, isso tá muito engraçado. – eu sorri.

– Por favor, por favor! – ele pediu de joelhos.

– Que é isso Bill? Calma, que vontade é essa de querer me ouvir cantar!? – eu me surpreendi.

– Eu não te ouço faz tempo, e bateu saudade! – ele fez um sorriso fofo e uns olhinhos.

– Não! Me desculpa, mas não tou com vontade. – eu disse e dei um beijo na bocheicha dele.

– Tom, garotos, me ajudem a convence – la, por favor! – ele se virou para eles.

– Amor, vai! Por mim! – ele disse todo sedutor.

–Que argumentação garoto, isso é muito baixo! Não, isso não baixa as minhas defesas não, nem me vai convencer! – eu começei a rir da cara de surpresa dele.

– Que é isso, Gabriela! Coitado do Tom! – Disse o Ge rindo.

– Qual é! Para me convencer, não é chegar e atacar não! Tem que batalhar, suar, conquistar,não é facil não! - Disse rindo.

– Pior que é mesmo, ela não é facil de convencer não! – ele disse baixando o olhar.

– Amor, não fica assim! Eu tava brincando! – eu sorri para ele, os olhos dele se iluminaram e ele mostrou um sorriso para mim.

– Cantas só um pouquinho? – Disse Bill batendo palmas como uma criança que ganha um brinquedo novo.

– Que entusiasmo é esse? Tinhas tantas saudades assim? – eu perguntei com um sorriso e pus a mão em volta dos ombros dele.

– Sim, eu tenho muitas e os garotos também. A tua voz é muito bonita, é suave como o veludo, e bonita, chega a embalar. Mas quando a música exige força, a tua voz se transforma, fica forte e encorpada, parece magia, é como a tua personalidade. Aposto que serias uma cantora de sucesso. – Disse Bill sorrindo.

– Deixa de ser bobo, eu já te disse que não vou ser cantora profissional, vou ficar nos bastidores. – eu disse rindo.

– Porque? Ainda com essa ideia, que teimosa? Desperdiçar uma voz dessas! – Disse Bill fazendo bico.

– Que voz, qual que? Tá maluco, que eu vou sair por ai fazendo turne e concerto, nem pensar!? Sou muito teimosa e tu sabes disso. – eu disse meio rindo da cara de espanto deles.

– Qual seria o problema!? Sabes cantar, dançar, tocar, tens tudo o que precisas! - disse o Gus.

– Tu tens medo! Não queres admitir. – disse Tom encarando – me sério.

– Não, não tenho. Só acho mais legal os bastidores, é isso! – eu disse firme (Nossa, agora menti com os dentes todos! Como ele acertou? Tá assim tão obvio? Não! Impossível!)

Postado por: Grasiele

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