segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 34

Começei a beijá – lo com suavidade e rápidamente começou a tornar – se um beijo mais ardente, quente, sem pudores. Fiz carinhos no rosto dele, sempre com um sorriso nos lábios e começei a levantar – me de cima dele.

– Já vais? – Disse com um ar desanimado.

– Vou, tem de ser! Se não tive – se eu ficava contigo! Assim bem juntinhos, meu amor, mas não dá! Amo – te muito! – Disse meiga.

– Ohhhhhhhhhh! Eu queria tanto que ficasses! Estava a ficar tão bom! –Disse com aquele olhar que me faz perder a noção de tudo.

– Eu sei, eu também queria. Mas não dá mesmo, minha vida! – Disse beijando – o nos lábios.

– Está bem! Mas prometes que voltas bem depressa? O mais depressa que puderes, Ok? – Disse abraçando – me por trás e colocando o queixo no meu ombro.
– Claro, que prometo. Os segundos longe de ti são horas! Também vou morrer de saudades tuas! – Disse para ele.

– Eu sou assim, deixou – te cheia de saudadinhas, não é? – Disse com malicia.

– Vá pronto, não começes a ser mauzinho, comigo! Sim, fico cheia de saudades de tudo em ti! – Disse

– Sabias, que és muito, mesmo muito fofa, linda, carinhosa, especial! – Disse ele.

– Não digas isso! – Disse com vergonha e corada.

– Ainda ficas mais fofa com vergonha! - Disse levantando o meu queixo.

– Amo – te! – Disse abraçando – o com força.

– Também te amo muito, mesmo muito! Mudas – te - me muito! Estives – te sempre aqui mesmo ao meu lado, sempre que eu precisei, e só agora é que percebi como já estava envolvido.

– Tu também me mudas – te e sabes disso! Completas – me em todos os sentidos! - Disse corada.

Abraçou – me com mais força e ainda ficamos algum tempo assim. Passado algum tempo eu despedi – me dele e fui para as aulas. Ao fim da tarde teria que passar no escritório de advogados para tirar esta histótia a limpo. Pelo menos uma boa notícia, já não estava tão complicado de andar, os remédios estavam a fazer os devidos efeitos. As horas passaram e eu fui para o tal escritório, olhei para o prédio e respirei fundo, ganhei coragem e subi.

Fui atendida por uma senhora simpática que era a secretária, que se disponibilizou em ajudar – me e chamar o dono do escritório. Esperei uns 10 minutos e um garoto dos seus 28 anos veio falar comigo, apresentam – se como representante do dono.

– Oi! Sou Dr. Gonçalo de Assis, advogado e represente do dono dessa empresa, em que posso ajudar a senhorita? – Disse ele apertando a minha mão.

– Oi, prazer, Dr. Gonçalo! Eu sou Gabriela Fritz, recebi esta carta do vosso escritório, eu queria alguns esclarecimentos, seria possível? – Perguntei educadamente.

Ele analisou a carta e arregalou os olhos para mim.

– Claro que sim. Vamos para o meu escritório. – Ele levo – me até ao seu escritório. Pediu que me senta – se e que me mantivesse calma.

– Olha, eu sei que é dificil. Mas por favor mantenha a calma. – Disse ele a olhar nos meus olhos.

– Por amor de deus, vá directo ao ponto. Conte – me a verdade, afinal quem sou eu? – Disse tentando parecer os mais calma possível.

– Bem, a senhorita é filha de um casal bastante rico. Na altura que nasceu eles não tinham meios como cria – la e deixaram na porta dos seus pais adoptivos. Por sorte, seu pai conseguiu com muito esforço criar um império, e eles viviam amargurados por ter abandonado – a. Eles ajudaram pagar parte dos seus estudos, e sempre queriam saber noticias suas. Tinham muito orgulho de você, por ser tão batalhadora, por superar as dificuldades de cabeça erguida. Aliás meus parabéns, a senhorita tem muito valor. A sua mãe não suportava a ideia de estar longe de si, e não puder dar concelhos nem acompanha – la no seu crescimento. Por isso não tiveram mais filhos. Eles deixaram em testamento, vários imóveis, uma gravadora de música, muitos outros bens, incluindo a carta que a senhorita recebeu. – O advogado olhou – me e esperou uma reacção minha.

– Olhe, eu só quero dizer – lhe que não quero nada desses bens, eu só queria descobrir o que aconteceu, e quem sou. Eu não quero nada de quem me mentiu a vida toda. Eu tenho nojo de pessoas assim, para além disso eu não preciso desse dinheiro para viver, eu quero viver a minha vida longe de toda essa imundice. Isso tudo me mete desprezo, eu quero que isso fique bem claro. – Disse séria.
– Eu aconselharia a pensar um pouco melhor. Se quiser ligue para o escritório quando tiver pensado melhor. – Disse ele.

– Não há mais nada a pensar. Tenha uma boa tarde e obrigada pelos esclarecimentos Dr. Gonçalo. – Apertei – lhe a mão e sai dali.

– Boa tarde e procure – me se precisar.

Eu sai dali, a pensar como pude ser enganada durante tanto tempo. Eu não quero nada de gente assim, não quero nada dessa gente. Eu quero esqueçer esta história. Preciso sair um pouco para me distrair. Resolvi ligar para a Chris assim que cheguei a casa…

– Olá! Tudo bem miga?
– Olá, miga! Tudo óptimo! Estás com eles?

– Não! Eles disseram que esta noite iam a uma entrevista, depois ainda tinham uma sessão de autográfos, mas iam tentar escapar da after party.

– Hum, ok. Então se fossemos nós as duas divertirmo – nos. Lady´s Night?

– Sim! Boa, já estou a ir para ai e depois vamos para a disco.

– Claro, vem logo.Tchau bjs.

– Tchau. Bjs

Fui vestir uns shorts de ganga, com bota de salto alto e uma blusa preta, com uma maquiagem um pouco mais pesada mas bonita, com o cabelo solto a cair pelas costas.

Passado uns 30 minutos a Chris aparece em casa, com um vestido azul escuro, leve, muito bonito, com um corte tomara que caia e umas sandálias de salto. Seguimos até à discoteca, e dançamos até quase cair as pernas. Já eram umas 4H00 da manhã e resolvemos voltar para casa.
Abrimos a porta com cuidado,e entramos para não acordar ninguém. A Chris nem se despediu de mim, claro foi ter com o Bill ao quarto, a noite ainda ia ser mais longa. Claro, eu também fui abrir a porta do quarto do Tom, mas pude ver aquilo que eu menos queria, e que me quebrou o coração em mil pedaços de uma só vez.
Ele estava com outra na cama, não pode ser! Como eu me iludi tanto, ele não podia fazer isto comigo! Afinal era tudo mentira, ele não me amava, ele esteve a brincar comigo o tempo todo! Voltei a fechar a porta com cuidado, e sai dali a correr, cheia de lágrimas nos olhos, eu queria morrer. Como brincou com os meus sentimentos daquela forma? Até que esbarrei em alguém e acabei por cair no chão estatelada, era a Chirs!

– Miga, o que foi? Estás a chorar porque? Discutis – te com o Tom?

Eu nem conseguia responder, só abanava a cabeça que não.

– O que foi? Estás a assustar – me! – Ela ajoelhou – se junto a mim, até que o Bill aparece.

– Mor, então não vens? Estou à tua espera! – Disse animado.

– Bill, espera! Acho que ela discutiu com o teu irmão! Não pára de chorar, mas também não me diz nada! Miga, fala connosco por favor!

– Querida o que foi? O que aconteceu? - Disse ele preocupado, eu nem conseguia raciocionar direito. Ele ajoalhou – se junto de mim.
– Desculpem, eu vou sair, preciso de sair daqui!

– Não vais a lado nenhum assim! É que nem penses! – Disse Bill sério agarrando o meu braço com força.

– Espera vou chamar o Tom! – Disse a Chris.
–NÃO! Não, chris não faças isso! – Disse quase como desesperada.

– Como não? – Disse o Bill desconfiado.

A Chris acabou por ficar comigo ali, o Bill foi ao quarto do Tom, e viu o mesmo que eu. Ele nem queria acreditar naquilo, como o irmão foi capaz. Bill começou a por a garota dali para fora e a acordar o irmão bruscamente.

– TOM! LEVANTA – TE! COMO FOSTE CAPAZ?
– Capaz de que? O que esta garota está aqui a fazer? A Gabriela? – Disse com a voz grogue e arrastada.

– Como o que ela está aqui a fazer? Tu dormis – te com ela? Estás parvo? – Disse irritado.

A gritaria estava a ser tão grande que o resto do galera acabou por acordar e ir ao ter ao quarto do Tom ver o que se passava. Os G´s também não queriam acreditar no que se estava a passar. Foram para a sala, ver dela.

– Oh, meu amor! Não fiques assim! - Disse Gus que se sentava junto de mim.

O Ge começou logo a abraçar – me com força, eu tremia toda. O Gus limpava as minhas lágrimas que teimavam em cair, como uma cachoeira. Eles como sempre estavam lá nos meus piores momentos.

Enquanto no quarto do Tom…

– Não dormi nada! Estás doido, eu tenho namorada! Não iria fazer isso com ela! Eu aliás sinto – me tão esquesito, parece que nem me consigo levantar. – Disse meio zonzo acabando por cair sentado na cama.

– Mano, estás bem? – Disse Bill percebendo que era verdade.

– Não, sinto – me indisposto, a cabeça à roda, mas eu não bebi nada a não ser a coca – cola que uma garota trouxe para a mesa, depois começei a ficar com muito sono. – Disse ele arrastando as palavras.

– E agora? A Gabriela! Tens que falar com ela agora! Ela pensa que a trais – te! – Disse Bill preocupado.

– COMO? Eu não a traí, não faria isso! – Disse desesperado
– Pois! Mas não era isso que parecia quando entramos no quarto! – Disse Bill

– Onde ela está?

– Na sala.

Ele saiu andando como pode, com a ajuda do irmão até à sala. Viu os G´s
abraçados nela e Chris a segurar – lhe a mão. Estava a chorar tanto, estava
desfeita.

– Mor? Não chores! Eu não fiz nada daquilo! Aquilo não é o que parece! – Disse calmo.

– Como não? Vais negar o que vi? Porque brincas – te com os meus sentimentos? Como pudes – te? – Disse alto.

– Eu não…

– Como não? Estás a brincar certo? Parabéns! Parabéns! Conseguiste o que querias, comer mais uma idiota, que caiu no teu jogo, que por acaso era tua melhor amiga! –Disse completamente descontrolada.

– Gabriela , escuta!


– Eu não ouvir nada! NADA! Eu vou sair daqui, já! Aliás esquece que eu
existo, que vou fazer o mesmo! EU ODEIO – TE! ODEIO – TE! – Disse cada vez mais fora de si.

– Não! Não podes ir assim! Eu amo – te, tens de acreditar em mim, eu não fiz nada daquilo! – Disse nervoso.

Enquanto isso eu fui até ao meu quarto tirei de lá a minha mala, e comecei a colocar tudo o que tinha dentro dela. Comecei a tirar tudo das gavetas apressadamente, enquanto ele tirava tudo das malas para o chão.

– Pára com issso! EU NÃO TE TRAÍ! – disse nervoso.

– Tudo bem! Pensa como quiseres, eu já não me importa! Vou sair daqui mesmo, nunca mais te vou ver! - Disse dura com raiva nos olhos.

– Não podes ir, tu vais ouvir quer queiras ou não! –Disse agarrando os braços com imensa força e atirando – me para cima da cama. Eu tentei levantar- me mas ele sentou – se m cima de mim.
– Não, solta – me ! SOLTA – ME! EU quero ir embora! Deixa – me ir! – Disse
enquanto me debatia com o corpo dele.

– Ouve- me e depois eu deixo -te ir! – Disse ele calmo

– Não quero! Não quero! – Disse com os olhos vermelhos sempre cheios de lágirmas.

Aquilo estava a dar cabo dele, ele sentia – se mal por aquilo ter acontecido. Agora que a tinha encontrado ele não permitir que uma vadia qualquer destrui - se aquilo de mais importante que ele tinha. Ele contou que tinha sido drogado e que tinha sido trazido para casa e que aquilo não passou de uma armadilha. Ele parecia – lhe sincero, mas estava demasiado cansada até exausta para tomar uma decisão.

– Acreditas em mim? – Disse calmo, soltando os braços dela.

Postado por: Grasiele

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