segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 37

– Amor, calma. O que foi? Eu não vou fugir! – Disse beijando o rosto dele.

– Não faças mais isto. – Disse ele.

– Isto o que? – eu cada vez estava entendendo menos.

– Desmaias – te. Eu vou cuidar de ti, trabalhas – te até chegar ao teu limite, não te alimentas – te direito, nem te hidratas – te, nem dormis – te nada e o teu corpo chegou ao limite. – ele disse nervoso.

– Sério!? Nossa! Eu nem reparei, desculpa, não queria preocupar – te. Já passou, eu estou bem. Só preciso de dormir uma noite de sono. – eu disse afagando as tranças dele.

– Não! Não entendes – te que não é por falta de uma noite de sono. Estás no teu limite, precisas de recuperar. – Disse ele ainda com preocupação na voz.

– É isso ai mocinha, nós não ganhamos para o susto. – Disse o Gus também com uma carinha de preocupação.

– É mesmo, quase morremos de preoucpação. Mas que doideira, foi essa de trabalhar até à exaustão, Dona Gabriela!? – Disse o Ge muito sério.

– Desculpem,vocês sabem que eu sou bem desligada, em horário de descanso e de comer, essas coisas. – eu disse com vergonha.

– Mas nem que não quisses, agora vais mesmo voltar para casa. Vamos ficar de olho na senhorita. Que magreza exagerada é essa? – Disse Bill

– Ah, Bill! – eu ia defender – me mas ele cortou – me.

– Nem ah, nem meio ah. Nós vamos cuidar de ti, e de qualquer jeito, isso pode tornar – se grave. – ele disse bem sério.

– Que exagerados, foi só um desmaio, eu não morri não. – eu disse rindo.

– Não tem graça, não. E não foi só um desmaio, isso podia ter sido mais sério do que foi. – ele agora estava bravo comigo.

– Ok, chega! Eu tou bem, já disse. – eu disse brava, mas quando me levantei rápidamente para me por de pé, eu senti uma tontura muito forte, fazendo – me cambalear e quase cair. Eles correram para me segurar, estava suando frio de novo.

– Vês não estás bem. – Disse Bill que passava a mão no meu rosto, e se assustou a perceber o quão branca e fria eu estava a ficar.

– Estás a perder a cor outra vez. É melhor sentares de novo. – Disse Tiago assustado.

Eu sentei – me, mas na minha cabeça só passavam perguntas: Porque eu estou assim? Eu sou forte e estou me sentindo tão fraca porque?Eu detesto que os outros tenha que se preocupar comigo. Mas uma voz tirou – me dos meus pensamentos.

– Amor, sentes – te melhor? – Disse Tom ainda preocupado.

– Não fiques assustado amor. Eu já estou bem. – eu disse tentando parecer firme.

O meu celular começou a tocar e eu peguei na bolsa, tirei ele de lá e atendi.

– Oi, Tudo bem contigo? – Perguntei

– Sério! Que legal! Para quando é isso? – eu disse interessada, tirando a minha agenda da bolsa com uma caneta.

– Nossa, isso é sério!? Depois de amanhã? A partir de que horas, é preciso eu ir para ai?

– Hum! Bem, acho que posso aceitar esse trabalho sim! Quantas noites precisas que sirva no bar? – Disse um pouco mais animada. Eu senti alguém tirar o meu celular da mão e fiquei com cara de ponto de interrogação.

– Oi! Tudo ótimo! Olha desculpa mas ela não vai poder fazer esse trabalho não, procura outra pessoa, ela vai estar ocupada. – Disse Tom

– É ela depois liga – te. Desculpa e obrigado. – ele desligou e entregou – me o celular.

– Como é que é? Eu ocupada? – eu fiquei irritada, odeio quando alguém se mete no meu trabalho.

– É isso mesmo. Fizes - te muito bem, mano. – Disse Bill ollhando – me sério.

– Mas que droga! Agora isto vai ser assim? Isso é a minha vida! – Disse brava com eles.

– Ah, não fiques brava não, connosco! É para o teu bem. – Disse Ge.

– Desde quando isso é o meu bem? Eu não me meto na vossa vida profissional, pois não? – continuava brava.

– Não, mas nós também não estamos doentes. – Disse Gust.

– Mas que saco! – eu levantei, peguei a bolsa e sai dali, indo para a rua. Dei um empurrão com o ombro no Georg, que olhou – me e percebeu a minha clara irritação.

– Espera! Espera, Gabriela! – Gritaram os 4 vindo atrás de mim.

Eu já estava entrando no taxi quando sinto ser puxada, e um dos quatro pedir desculpas para o motorista. Agora, que eu ainda fiquei mais irritada ainda, já estava vermelha de raiva.

– Nossa, bem que podias ser menos teimosa! – Disse Tom.

– Teimosa? - Disse séria.

– É sim, muito teimosa. Não percebes que podes ficar com um problema de saúde sério, não? – Disse o Gus.

– Qual problema, qual que? Só preciso de dormir umas horas! Desde quando isso é problema? – Disse

– Desde que fazes tudo até ao teu limite! Isso não está certo! – Disse Bill.

– Tudo bem! Fiquem ai brigando, que eu hoje já esgotei a minha paciência! Nem se atrevam a seguir – me, por hoje por mim já deu o que tinha para dar. – Disse séria virando as costas a eles e indo caminhando pelas ruas.

– Espera! Tá chovendo, vais ficar gripada. – Gritou Tom.

Eu nem tinha notado que já estava toda molhada.

– Não importa, prefiro assim! – eu disse continuando a andar.

– Não! Só estamos a fazer isso para o teu bem! – ele disse e agarrou o meu braço.

– Eu enjoei, de todo o mundo ficar dizendo o que é ou não para o meu bem! Fartei! - eu disse irritada, e o Tom pegou – me pela cintura colocando em seus ombros, enquanto eu estava reclamando.

– Mas que é isso agora? Me solta! Que brincadeira, é essa!? Eu juro que eu vou socar as tuas costas Tom! Eu estou avisando! – eu disse emburrada, enquanto eles riam.

– Ah, sim! Eu quero ver isso! Eu aposto que nem deves ter tanta força assim! – ele estava a provocar – me.

Eu pensei: Ah, é assim, Sr. Tom! Vais arrepender – te do que disses – te! Ele esqueceu – se que eu já trabalhei numa academia, dando aulas de boxe.

Fiz uma expressão de vingança, e esmurrei as costas dele, com alguma força, não a suficiente para machucá – lo, só para o assustar um pouco. Ele começou a gemer.

– Garota, mas onde aprendes – te a socar desse jeito? – Disse ele surpreso.

– Bem, por acaso, esqueces – te que eu dei aulas numa academia? – Disse

– Sim, mas lá ensinam as professoras a socar deese jeito? – Disse ele curioso.

– Por acaso, sabes que aulas eu dava? – Disse rindo.

– Não! – ele disse.

Eles olharam – me curiosos e eu ri – me.

– Aulas de que? – Perguntou o Georg.

– Bem, eu dava aulas de boxe. – Disse rindo.

– Boxe?! – eles disseram em coro e surpresos.

– É isso ai! – eu disse cruzando os braços e rindo.

– Caraca, eu quero umas aulas particulares. – Disse Georg.

– Aulas de personal training são mais caras. – eu ri

– Ué, mas eu sou teu amigo! – Disse o ge fazendo os olhos fofos.

– Brincadeira, para ti são de graça. – eu continuei a rir.

– Nossa, mas tu és uma caixinha de surpresas. – Disse o Gust.

– Bem, que eu achei estranho tu socares com tanta força na outra garota. Esse doce, bate como um homem. – Disse Tom.

– Ah, pois é! Na minha aula também tinha sempre muito homem querendo aprender a socar comigo. – eu disse orgulhosa.

– Claro, né! Se eu tivesse nessa academia, como um professora gatinha, também iria nessa aula. Nem que fosse só para ver a professora de shorts e suando. – Disse Tom rindo.

– Qual é! Eu sou boa socando, e uma ótima professora. Nem todos são tarados, não! Além disso também havia muitas mulheres. – Disse rindo.

– Aposto que és ótima, sim! Mas depois mostras – me essas qualidades, sua louca. – Disse ele rindo.

– Louca? Acho melhor não me provocares, estás numa posição desfavorável. Que por acaso é ótima, para eu bater, e matar saudades de socar. Com um saco de boxe dessa qualidade, acho que eu não me vou conter, não! – eu disse rindo de forma malvada.

– Nossa! Que malvada! – Disse ele sarcástico.

Eu continuei rindo e muito.

– Malvadona eu amor! – Disse rindo.

Ele colocou – me no chão e entramos no hotel todos molhados, sem antes receber um comentário constragedor do meu namorado:

– Nossa, bem que o vestido poderia ser todo branco! Que maldade, não dá para ver quase nada. – ele disse com uma cara de safado.

– Da próxima visto um todo preto e não há direio a ver nada. – eu começei a rir, e os meninos também.

– Que má! Eu tenho direito. – ele disse fingindo um biquinho.

– Ai, que fofo! Que bico amoroso. – eu disse rindo ainda.

– Me dá um beijo, anjo, para desfazer o bico. – ele pediu

– Claro. – aproximei – me, dei pequenos beijos nos lábios dele e afastei – me.

– Não vale! Eu quero dos outros. – ele reclamou.

– Outros? Que outros? Eu não sei do que estás a falar! Refresca a minha memória, acho que preciso de ajuda. – eu disse manhosa.

Ele nem perdeu tempo, também provoquei, ele deu um beijo daqueles de cortar a respiração, quase como se fosse um beijo de cinema.

Postado por: Grasiele

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