segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 32

– É mesmo, mas acho que ele já voltou. – Disse – lhe aproximando – me do rosto dela, sentindo a respiração ficar mais acelarada.

– Gust, acho que…

– Shhh – Calei – a com um beijo que parecia urgente, sedento dos lábios dela, enquanto nos beijavamos eu passava a mão no rosto dela. Acabamos por nos separar e ela estava vermelha de vergonha.

– Acho que isto não deveria ter acontecido. – Ela disse – me levantando – se, quase querendo fugir.

– Porque? – Segurei o braço dela, queria que ela olha – se nos meus olhos.

– Gust, deixa – me ir, por favor. Eu tenho de ir. – Ela disse – me quase apavorada.

– Não, não vás. Desculpa – me eu não queria asustar – te. Barbara, eu gostei logo de ti assim que te vi a primeira vez, eu sei que parece loucura, mas fica comigo. – Eu disse quase desesperado.

– Por favor, não compliques só nos conhecemos agora mesmo. – Disse ela baixando o olhar, eu sabia que ela queria eu senti isso no beijo dela.

– Eu não estou a complicar. Mas porque não gostas de mim é isso? – Perguntei com medo da resposta dela.

– Não é isso. Mas as coisas não podem ir assim, tu não me conheces bem, nem eu a ti. Nós não sabemos nada um sobre o outro. Desculpa, mas tenho que ir. – Ela saiu quase correndo de mim.

Depois voltei sozinho para casa. Eu fiquei tão triste.

– Pronto foi isso que aconteceu. Mas eu não quero falar mais disso.

– Cara não fica assim não. – Disse o Bill consolando o amigo.
– É, conversa com ela. Isso só provou que ela quer andar com mais calma, nada mais. – Disse o Ge.

– Verdade, pergunta para a Gabi, ela é mulher vai saber dizer o que isso significou. Nada melhor do que perguntar a uma mulher sobre essa reacção da Bárbara. – Disse o Ge.

– É isso mesmo. Agora chega de tristeza e vamos ensaiar. – Disse Bill agora com um ar mais sério.

– ok – Disseram os restantes.
Passaram o dia no estudio a ensaiar, mas Tom já estava ansioso para voltar para casa e eles nem se controlavam era só risos e zoação total. Quando chegaram a casa e eu ainda não tinha chegado. Eu também já estava ansiosa por ve – lo e esperar o elevador já me estava a dar cabo dos nervos, então nem esperei, fui a correr nas escadas, doida para chegar a casa. Quando abri a porta, Tom já estava na porta à espera, eu nem o deixei cumprimentar – me agarrei – o logo, beijando – o como se o mundo fosse acabar, ele encostou – me contra a porta fazendo – a fechar com força, até que nos desprendemos para respirar e eu disse:

– Olá! - Disse sorrindo e ofegante.

– Olá amor! – Disse ele

O resto do pessoal estava na cozinha a espreitar pela porta, eu já os tinha visto.

– Ah, que curiosos! – Disse a rir.

Eles riram – se e sairam da porta e vieram - me cumprimentar e fomos para a sala sentando – nos no sofá.

– Eu não disse que ela ainda devia estar pior que ele. – Disse Gus a rir.

– É se calhar estou mesmo pior, mas lembrem – me da proxima vez que procurarmos casas, para escolher uma que não tenha tantas escadas. Como eu corri para chegar aqui, aquele elevador, já me estava a por doida. – Disse e depois começei a rir.

E eles riam – se também.

– Não tem graça, pensei que as pernas me iam cair pelo caminho! Ok, até que tem piada.– Disse séria, piscando – lhes o olho.

– Então e o teu dia foi bom? O Tom nem se conseguia concentrar em nada, tava na lua! – Disse Georg a rir e bater na cabeça do amigo.

– O meu dia foi bom, tive nas aulas. Tirando que quase fui parar na rua, numa das aulas. – Disse.

– Sério? – Disse Bill surpreendido.

– Hum hum! Que queres ele levou a minha concentração toda, fiquei com a cabeça na lua e fiquei parada a olhar para a bateria e com as baquetas na mão. Bem foi uma vergonha, tudo a tocar, com imensa vontade e eu que fazia a percursão fiquei parada a olhar para o nada. A sério isto vai ficar para a história. – Disse a recordar.

A galera estava a rir e a imaginar a situação.

– Sério que coisa doida, só comigo mesmo. – Disse a rir também.

– Galera, eu tenho fome! – Disse Gus olhando para mim, com os olhos doces, de ursinho fofo.

– Pronto, pronto! Já percebi a indirecta que foi uma directa. Fofo, era só pedires. Hum, hoje acho que … Já sei! – Disse a levantar- me para ir para a cozinha.

– Ah, vão ficar aí sentados os 4! Seus preguisosos! Toca a levantar que hoje vocês vão ajudar – me! – Disse tentando arrancá – los do sofá, mas foi em vão estavam pesados.

– Que saco! Vocês estão gordos, ou que? Comeram pedras? – Disse derrotada e seguindo para a cozinha.

Enquanto eles riam da minha tentativa falhada, eu fui para a cozinha e a campainha tocou.
– Eu não vou abrir. Levantem – se! – Gritei da cozinha.

– Eu vou. – Disse Bill já perto da porta.
Passado uns minutos aparece o Gus na porta e conta – me o que se passou entre ele e a Bárbara sobre aquilo que aconteceu…

– Olha Gus, o que eu acho é que assustas – te ela. Dá – lhe tempo para perceber o que ela sente por ti. Mas podes sempre tentar tornar – te amigo dela, sem forçar nada. Sobretudo conhece – la e tu a ela. Isso é muito importante, leva as coisas de forma natural, não queiras apressa – las. Se tiver que acontecer, vai acontecer. – Disse – lhe carinhosa, e ele pediu – me um abraço e eu dei – lhe. Ficamos ali alguns minutos. Ohhhh, tadinho dele, está apaixonado., que fofo. Quando olhei o Tom estava a olhar – nos com um ar super sério. Nós desprendemo – nos.
– Amor, o que foi estás tão sério? –Disse – lhe preocupada.

Ele começou a aproximar – se de nós os dois com uma expressão tão séria e estranha. Não estou a perceber nada! Deu um empurrão no Gus que o fez cair em cima de mim e torcer o pé de mau jeito, e me provocou uma dor enorme no pé.

– Tom o que foi isto? – Perguntou Gus levantando – se.

– O que foi isto? Estás ai todo derretido a babar em cima da minha namorada! – Gritou ele.

– Tom, pelo o amor de deus. Ele não fez nada, é nosso amigo. – Eu disse ainda sentada no chão.

– É nosso amigo? Eu vi como ele olhou para ti. – Disse Tom empurrando o Gus. Aquilo ia acabar mal, eu estava com dores no meu pé e queria separar os dois.
– Pára por favor. – Eu disse levantando – me, acabei por cair no chão e gritar de dor.
– Gabi, o que foi? – apareceu o Bill e o Ge na cozinha muito preocupados.

– Não foi nada, garotos. Por favor Bill, leva o Tom daqui ele está descontrolado. Está a brigar com o Gus por nada. – Disse baixando a cabeça.
Os quatro sairam dali, o Ge com o Gus e o Bill com o Tom, tentando faze – los acalmarem – se. Passado umas duas horas eles reconciliaram – se e o Tom pediu desculpas a ele. Eu fui buscar um saco de gelo, e fui cocheando até ao quarto. Deitei – me na cama, estava com tantas dores, que nem conseguia controlar as lágrimas, o pé estava muito inchado. Acho que não era só pé que estava machucado, o coração estava de novo magoado.

Alguém bate na minha porta e eu aturizei a entrar…

– Entra. – Disse

– Amor? Posso falar contigo? – Disse Tomque entrou no quarto.

– Não! Sai daqui. – Disse zangada.

– Por favor, eu quero conversar contigo.

– Já disse que não. SAI – eu gritei com ele.

– Por favor, perdoa - me. – Ele colocou – se de joelhos.

– Isso não vai adiantar de nada. – Eu virei o rosto.

Ele aproximou – se da cama e eu tentei sair dela, mas tinha esquecido que não estava a conseguir andar e acabei por cair no chão.

– Amor, está tudo bem? – Ele correu junto de mim.

– Está tudo ótimo. – Eu disse, e encostei – me na parede e segurei – me nela, começando a cochear.

– Não, está algo errado. Estás a cochear. - Disse ele pousando o olhar agora sobre o meu pé.

– Isso é problema meu, sai daqui, por favor. – eu disse, sentando – me no pequeno sofá que eu tinha junto da janela do quarto.

– Eu não vou sair, eu amo – te. Eu sou teu namorado eu tenho direito de saber o que tu tens! – ele disse sério.

– Apartir do momento é que fazes uma coisa destas novamente, não tens direito a mais nada. SAI, já disse. – eu disse completamente furiosa.

– Não. – ele começou a aproximar – se de mim, com uma uma expressão muito tensa. As mãos dele queriam tocar – me e eu tentei afastá – las.

– Não me toques. – eu disse afastando as mãos dele.

– Tu pertences – me és minha. – Ele estava a usar a força para segurar – me os braços.

– Não, solta – me, eu não sou tua. – eu disse, mas não conseguia fugir, o meu problema com o pé estava a dificultar as coisas.

– És sim, e vais ficar muito quieta, para ouvires o que te vou dizer. – ele estava com os olhos muito estranhos.

– Não, deixa – me. – Eu estava a debater – me e ele beijou – me fazendo imensa força para me imobilizar.

– Eu amo – te, eu sou um estúpido por não conseguir controlar os meus ciúmes, eu não te quero perder. Já quase te perdi uma vez, e agora parece que está a acontecer de novo. O Gus já me desculpou, por favor meu amor. Agora é que estou a ver tu tens o pé inchado, por isso estavas a cochear. Fui eu que fiz isso? – Ele perguntou com medo da resposta.

– Foste, empurraste – o para cima de mim.

– Desculpa. Eu sou um idiota, tens muitas dores? Consegues mexer o pé? – ele disse preocupado.
– Tenho sim muitas dores, e por tua causa nos próximos dias vou ter que ficar sem trabalhar. – Disse – lhe.

– Por favor perdoa – me, eu cuido de ti. Sou um idiota mesmo. – ele disse levantando a minha calça para ver melhor o meu pé e passou o gelo no inchaço.

– Mais idiota sou eu, por te amar. Sabes o que me magoa mais é essa tua desconfiança comigo. Era incapaz de te trair ou magoar, nunca faria isso. Eu entreguei - me a ti, não achas que és especial o suficiente?

– Eu…eu. Tenho medo só isso. – ele baixou o olhar.

– Medo de que? – perguntei – lhe arqueando a sombraçelha.

– Medo de que me deixes, tu és demasiado especial. Eu tenho medo que te fartes de mim, é isso. Eu fico inseguro. – Disse timido.

– Meu bem, não precisas de ser inseguro. Se é isso, não fiques assim. Eu amo – te, não te trocaria por ninguém, mas com estas atitudes, vais acabar por me afastar de ti, percebes? – Disse calma.

– Não te afastes de mim por favor. Eu amo – te , eu quero – te comigo para sempre. – Ele olhou – me nos olhos.

– Nunca mais me assustes assim, eu tive medo. – Eu olhei para a janela.

–Desculpa, amor. – Ele sentou – se no sofá comigo e abraçou – me.
– Tudo bem. Preciso de fazer o jantar, mas tens que me ajudar, ok? – Disse para ele.

– Claro, eu ajudo. – ele levantou – se e ajudou- me a por – me em pé. Só conseguia andar com um pé e o outro no ar levamos mais tempo a chegar à cozinha.
Na cozinha…

– Garotos, larguem as panelas, ou se
queimam ou queimam o resto da comida. Deixem que eu faço isso.

Postado por: Grasiele

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