segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Broken Heart - Capítulo 38

– Isso tudo era saudades, amor?- eu disse sorrindo toda boba.

– Sim, mas agora vamos dormir. Hoje vou dormir contigo, quero ter certeza que fazes tudo direitinho.

– Ok, meu amor. – eu sorri para ele e ele para mim.

Todos subimos para o meu quarto, pois aqueles 4 não iriam me deixar, sem se certificar que tinha comido, hidratado e sobretudo se estava a dormir.

Eu tomei um banho demorado, enquanto eles estavam a ver Tv, vesti o meu pijama e sentei – me entre o Tom e o Georg.

– Bebe esse copo de água precisas de te hidratar um pouco. – disse Bill que me estendeu a mão com o copo. Eu bebi tudo até ao fim.

– Obrigada. – eu sorri para eles. Colocaram um filme que eu nem sei qual era, uns 15 minutos eu estava a ficar com imenso sono. Adormeci completamente, sem ver sequer os primeiros 10 minutos do filme.

– Dormiu! Não sei se fizemos bem dar aquele calmante nela! - disse Tom enquanto fazia carinhos nela. Encostou – a em seu peito, parecia que aquilo também o fazia ficar mais tranquilo, enquanto ela estivesse nos braços dele tudo estaria bem para os dois. Aquilo era a segurança dele.

– Claro que fizemos, ela estava exausta e o médico disse que isso ia ajudá – la a recuperar. Eu juro que fiquei morto de preocupação. Que susto! – Disse Georg.

– Eu sinto como se a estivesse enganando, e não gosto disso. Não quero que ela brigue comigo! Mas por outro lado, eu quero que ela esteja bem, e ela nunca irá admitir que precisa de ajuda. Nunca vai largar a pose de durona, nem comigo. – Disse Tom com uma expressão cansada e preocupada.

Ela moveu – se um pouco, e colocou o rosto sobre o peito dele aconchegando – se nos braços dele.

– Eu sei o que queres dizer Tom! Isso também me preocupa, porque eu já sei que ela vai explodir quando descobrir. – Disse Bill

– Bem, vamos tentar que ela não descubra, mas vamos dormir, que todo o mundo está cansado! – Disse Gus e todos se retiraram do quarto. Tom ficou olhando – a dormir, e sussurando: Me perdoa, só faço isso para o teu bem, meu amor!

Ela moveu – se um pouco e sussurou: Tom eu te amo e ele pensou que ela tivesse acordado, mas não, ele tinha – se esquecido que ela tinha o hábito de falar a dormir. Um sorriso apareceu nos lábios dele e ele respondeu: eu também te amo muito, meu bem.

Ele pegou ela no colo e a deitou na cama. Ele despiu – se ficando só de box e deitou – se do lado dela. Abraçou – a e ficaram assim, a dormir juntos.

Já eram umas 5h30 minutos quando eu acordei, nem sei como vim parar na cama, devia estar mesmo cansada. O Tom estava a dormir tão tranquilo, dei um beijo no rosto dele e retirei os braços dele com cuidado. Só estou a dar trabalho a eles, eu detesto isso. Já não ir dormir mais e fui fazer a minha higiene matinal, vesti uns shorts, com uma blusa de desporto e calçei os meus ténis. Estou pronta para a minha corrida da manhã, antes tenho que comer, senão só morta por aqueles garotos. São uns amores, eu entendo a preocupação deles. Se fosse com um deles eu ficaria morta de preocupação! Sai do quarto, com o meu mp3 na mão e o coloquei na bolsa que pus no braço para puder correr. Fechei a porta com muito cuidado para não acordá – lo. Tinha ser discreta senão eles não me deixariam ir, são protectores de mais, aqueles anjinhos. Fui ao restaurante e comi um café da manhã leve, agora podia ir correr.

Sai do hotel e começei a correr, ainda corri quase durante 2 horas.

Ás 7.00 da manhã no hotel…

Tom acordou e não a viu a dormir ao seu lado, levantou – se e foi procurar no banheiro e nada. Será que foi tomar o café da manhã com os outros? Ele fez a sua higiente e saiu em direcção ao restaurante encontrando o Ge sentado a comer.

– Oi, Bom dia, Ge! – Disse Tom

– Oi, Bom dia , Tom! – Disse Bill

– A Gabi, ela está aqui não está?

– Não! Porque ela não está a dormir no quarto? – Disse Ge

– Não, pensei que estivesse aqui com algum de vocês! – Disse Tom agora preocupado.

– Tom, ela deve ter ido correr, não foi o que o Tiago disse na festa, que era o que ela fazia todas as manhãs! – Disse Ge tentando tranquilizá – lo.

– Aposto que não comeu direito, mas será que vou ter que me estressar logo de manhã! Mas que droga! – Tom já estava ficando irritado.

O Bill e o Gustav entraram e sentaram – se na mesa, o Georg explicou o que se passou. Todos estavam a tentar acalmá – lo.

Na entrada do hotel…

Que bem que soube essa corrida, parece fico sempre com menos 5 Kg em cima de mim. Isso alivia – me e ajuda - me a pensar. Passei pelo o restaurante e vi os quatro sentados comendo, aproximei – me, estava toda suada. Eles olharam – me e o Tom parecia que me queria fuzilar com os olhos.

– Onde te metes – te? – ele perguntou agressivo.

– Calma, fui correr. – eu disse calma.

– Porque não avisas – te? – ele encarava – me com os olhos furiosos.

– Desculpa, mas não te quis acordar. Mas se já tás com esse mau humor todo, eu vou embora. – eu disse virando costas.

– Não vais a lado nenhum. Vais sentar e comer. – ele prendeu o meu braço com força, e me empurrou para a cadeira, fazendo – me sentar bruscamente.

– Quem tu te julgas para falar assim comigo? Eu não sou um briquedo, não! Eu tenho vontade própria! - eu disse agressiva. Levantei – me e bati com a cadeira no chão.

– Eu disse que vais comer agora! – ele gritou comigo, tentando impedir – me de passar.

– Tom, estás a exagerar. – Disse Bill passando a mão no ombro do irmão.

– Deixa Bill! Ele só vai entender que estas atitudes, me afastam dele, quando o deixar de vez. Ele ainda não entedeu que me está perdendo, um dia já não vou mais perdoar, nem entender. Se calhar isso tá mais próximo que nunca, porque ele está muito perto de me perder para sempre, porque eu já não estou aguentando mais esse lado agressivo, nem ciúmento, nem desconfiado dele. Eu quando acordei vi o frasco de calmante na sala do quarto, que esqueçes –te de guardar. Achas que não sei que a água tinha algo? Olha nem ia dizer nada, nem brigar, porque sei que querias o meu bem, mas isso está ficando insuportável! Não dá para tar sempre perdoando e acabando o tempo todo. Isso é desgastante! – eu disse saindo.

Tom olhou com os olhos surpresos, e ficou parado olhando – a sair.

– Tom, vai atrás dela, faz qualquer coisa! Vais deixar isso ficar assim, vais perde – la! Não ouvis – te o que ela te disse? – Disse Bill abanando – o.

Ele correu na direcção dela, antes que a porta do elevador se fecha – se. Ele abraçou – a como uma criança assustada, como se só tivesse percebido o que as palavras dela queriam dizer agora e começou a chorar.

– Desculpa! Desculpa, liebe! – ele disse apertando – a no abraço.

Ela não disse nada e ele a soltou do abraço.

– Me perdoa? Eu fui muito grosso, mas eu tenho medo de te perder, e fiquei muito preocupado ontem, e depois não te vi mais do meu lado hoje de manhã, e fiquei aflito. – ele disse com as lágrimas correndo pelo seu rosto.

– Tudo bem, mas por favor não me trata mais daquele jeito, é só o pedido que eu faço. – ela disse secando as lágrimas dele.

– É verdade, o que disses – te? Eu estava muito perto de te perder? – ele disse receoso.

– Eu não vou mentir, porque era verdade sim. – ela disse séria.

– Mas, não! Diz que é mentira! Eu não posso te perder, não faz isso comigo. – ele disse desesperado.

– Não me vais perder, se fores menos agressivo. Eu gosto de ti pela tua forma de ser, gentil, carinhoso, eu vejo um Tom amoroso, mas às vezes és horrivel comigo, ficas descontrolado, ciumento, agressivo, isso é assustador. – eu disse séria.

– Eu prometo me controlar. Mas por favor não me deixes, prometes!? – ele abraçou – me de novo.

– Eu prometo. Esse é o nosso acordo. – eu disse.

– Tudo bem. Onde vais agora? – ele perguntou – me.

– Tomar banho, tou toda suada! – eu disse saindo do elevador e ele me puxou para dentro do elevador, as portas se fecharam, e ele carregou no botão do stop do elevador e começou a beijar – me com carinho, depois começou a aprofundar o beijo, e mantinha as suas mãos firmes na minha cintura. Os meus braços ficaram em volta do pescoço dele, ele pegou – me no colo e fez com que coloca – se uma perna de cada lado da sua cintura, nunca parando de me beijar, já estava ficando sem ar. Ele me prensou contra a parede do elevador e nós os dois estavamos a ficar descontrolados. Até alguém começa a bater na porta do elevador, perguntando se estava tudo bem. Separamo – nos e começamos a rir baixo, destravei o elevador e as portas abriram – se. Eu coloquei – me na frente dele, porque, ele estava já com um volume nas calças bem visível e iam perceber o que tinha acontecido lá dentro. Chegamos no quarto e quando fechamos a porta ele olhou – me com um olhar safado, que queria colocar fogo no quarto.

– Não me olhes assim, eu vou tomar banho. – eu disse rindo.

– Ué, então eu também vou. – ele disse me prensando na porta do banheiro.

Depois começamos a caminhar para a banheira e começamos novamente a beijarmo – nos, coloquei de novo as minhas pernas na cintura dele e entramos. Eu liguei com a mão o torneira do chuveiro, e a água caiu sobre os nossos corpos, que estavam colados como dois imans. As nossas roupas ficaram coladas, e ele tirou a minha blusa. Percorreu o meu corpo com as mãos dele, acariciando – o e beijando –me, fazendo percursos com beijos sobre o meu corpo. Depois eu também tirei a camiseta dele, e beijei todo o abdomen dele, e o seu peito.

Fomos interrompidos pelo Bill que batia na porta…

– Mas ele tinha que interromper agora que tava bom! – ele disse desanimado.

– Vai não fica assim, amor! Ele é teu irmão, se ele veio bater é porque é importante. – eu disse e dei um beijo no ombro dele.

Eu vesti a blusa e fui à porta, o que eu me esqueci foi que estava toda molhada.

– Oi, Garotos! Entrem.– eu disse

– Nossa! O que aconteceu? –Bill disse rindo.

– Não aconteceu nada, porque? – eu disse sem entender.

– Toda molhada desse jeito, com uma cara que ia fazer o que não devia. –disse o Ge rindo na minha cara.

– Ahm… Olha aqui se controla nos comentários, senhor Georg! – eu disse séria.

– Ah, qual é! Nós viemos interromper o que estava bom não era Dona Gabriela, sua safada! – ele continua rindo e eu estava ficando fula.

– O Tom? – pergunta Gus.

– Tá no banheiro. – o que eu fui dizer.

– No banheiro, é? Agora é em todo o lado, seus doidos, no banheiro, no elevador! Sim, eramos nós a bater na porta do elevador! Ó Tom, cara, não precisas de ajuda não? A Gabi vai dar uma mãozinha ai! – ele disse rindo.

– Como é que é? – eu já estava a começar a explodir.

– Opa! É melhor parar, senão eu ainda vou apanhar! – ele disse mais controlado.

– Acho muito bom mesmo! A minha mão já estava a começar a coçar! – eu disse séria.

Os garotos riam, parecia que estavam assistindo uma comédia muito engraçada, só eu é que não estava achando graça nenhuma.

– Amor, me traz uma roupa seca, por favor!? – disse Tom do banheiro.

– Claro, vou já! São dois minutos! – eu disse e eles continuavam a rir.

Peguei uma muda seca para ele, e bati na porta do banheiro e a entreguei.

– Eu não disse, vocês tavam fazendo o que não deviam! – disse Ge.

– Pára seu chato! – eu disse batendo na cabeça dele.

– Se tivesses a Angel aqui vais dizer que não irias fazer, seu Georg!? – eu disse com um olhar de deboche.

– Ahm…ué acho que sim, se ela quisse - se. Vamos mudar de assunto. – ele disse envergonhado.

– Ai, Ge! Que fofo! – eu disse.

– O que? – ele disse confuso.

Postado por: Grasiele

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