quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Wenn Nichts Mehr Geht 2 - Capítulo 32 - O último adeus - Parte II

Dando-se conta de que nunca mais veria Camila, e que aquela era a despedida definitiva ele corre, seguindo o rastro deixado por ela.
Quando finalmente a encontra a abraça por trás pressionando fortemente seu corpo contra o dela.

– Eu não vou deixar você ir embora! Eu não vou!  – diz ele gritando, na tentativa de livrar-se de sua dor.
– Por favor, Bill... me deixe ir... .
– Não Camila, não me deixa sozinho, por favor Camila, por favor.
– Você não está sozinho Bill. Têm a Gerthe, o Tom, seus amigos, seus pais...
– Não Camila, sem você eu sempre estarei sozinho! Fica...
– Eu não posso Bill... – diz Camila em meio a lágrimas.
– Fica... fica comigo. – diz ele pressionando-a mais forte contra seu corpo.
– Eu não quero Bill. Não quero ficar aqui, não quero ficar com você.

Bill em um ato desesperado vira Camila de modo que pudesse olhar em seus olhos. Porém ela abaixa sua cabeça evitando encará-lo.

– Olha pra mim Camila! Olha mim pra mim! – gritava Bill a sacudindo pelos ombros.

Mas Camila era incapaz de obedecê-lo.

– Adeus Bill.
– Não Camila! Não meu amor... Eu sei que você não quer ir embora... eu sinto...
– Eu quero Bill...
– O que eu tenho que fazer pra você poder ficar? O que eu tenho que fazer? Me diz!
– Você não pode fazer nada Bill...
– Tem que ter alguma coisa!
– Bill... – diz Camila abraçando-o para que em seguida envolvesse os braços em volta de
 seu pescoço.
– Eu não fiz tanta coisa ruim assim nesse mundo... Eu não posso te perder pela segunda vez... eu não agüento...
– Você é forte amor. – diz Camila, passando os dedos sobre as lágrimas que caiam do rosto dele.
– Não sou não. Eu queria ser toda essa fortaleza que você pensa que eu sou... Mas eu sou frágil... eu sou pequeno... eu sou fraco... Eu sou um inútil por não poder fazer nada pra você ficar.- diz Bill cerrando os punhos.
– A questão não é eu ficar ou não Bill, é o que aconteceria depois disso... O Yuri me propôs...
– Yuri?
– Sim, meu guardião. Nessa minha visita é ele que me guia, dizendo o que devo fazer... o que eu não posso fazer...
– E o que ele te propôs? – pergunta Bill tentando se acalmar.
– Ele me disse que eu poderia ficar aqui, desse jeito que estou. Só com você e a Gerthe me vendo.
– Isso seria ótimo! Quer dizer... menos ruim. –diz Bill com um sorriso tímido.
– Eu também achei isso de início. Mas depois eu pensei melhor e vi que não era.
– Como não pode ser bom continuar vendo a nossa filha e a mim?
– Agora ela é pequeninha e não percebe, mas e depois quando ela crescer... ver as amiguinhas com as mães. Ela vai ser diferente, vai contar o que para os outros? Que a mãe dela é um espírito? E você Bill... para os outros você vai continuar sozinho. Fora que você pode conhecer outras garotas...
– Essas são as únicas razões pra você não aceitar esse acordo?
– Bem sim... mas deve ter outras que não me recordo agora... – diz ela confusa.
– O que você acha que vai ser pior pra Gerthe, ter uma mãe em segredo ou não ter mãe nenhuma? Não poder mostrar a mãe para os amiguinhos ou não ter mãe nenhuma ?
– Sim, nesse caso você tem razão... mas e você? Eu não vou poder arcar com todas as minhas responsabilidades como esposa, como mãe....
– E quais seriam essas responsabilidades?
– Você sabe... reuniões familiares... algumas coisas em casa... E você pode se apaixonar por alguém de verdade. – diz Camila tristemente.

Bill ouvia tudo o que Camila dizia com um largo sorriso em seu rosto. Ela, no entanto não entedia o motivo de sua repentina felicidade.

– Você está rindo do que? – ela pergunta.
– De você.
– De mim? Eu não sei se você percebeu mas a nossa conversa é muito séria...
– Como você é boba, Camila!
– Ei! – diz ela empurrando seu ombro sutilmente.
– Camila, sabe quantas pessoas tem a chance de encontrar o verdadeiro amor? Ficar com aquela pessoa por quem seria capaz de dar a própria vida?
– Poucas... – diz ela em voz baixa.
– Sim, poucas. Sempre que eu via aqueles velhinhos que são casados há 30,50 anos pensava no quanto aquilo era bonito, e como seria maravilhoso eu viver um amor igual ao deles. Além da vida... da morte... de tudo. E é assim que eu me sinto em relação a você. Eu não consigo me ver com alguém, viva ou morta, que não seja você. –diz ele sorrindo.
– Mas eu não posso mais te dar um filho... um filho seu...
– A Gerthe é a minha filha. O sangue que corre nas veias do Tom corre nas minhas também, o rosto do Tom é idêntico ao meu. E o mais importante, ela considera a mim como o pai dela, e não ao Tom. Eu não preciso que você me dê outro filho, só preciso da sua companhia, do seu amor...
– Jura?
– Eu ainda preciso jurar? Só na sua sombra eu consigo brilhar.
– Mas e se mais tarde...
– E se mais tarde nada... Vamos viver o presente, aqui e agora. – diz ele beijando-a suavemente.
– Você tem certeza que essa é a coisa certa a se fazer, Bill?
– Certeza? Agora nem da morte... Mas confie em mim, assim como eu confio em você e vai dar tudo certo. Mesmo se o mundo estiver contra nós, se eu tiver você ao meu lado, então eu estarei bem.
– Você não faz idéia do quanto estava sendo difícil pra mim me despedir de você amor. Você e a Gerthe são as coisas mais importantes da minha vida. E da minha morte. – diz ela rindo de si mesma.
– Você mudou de idéia? Vai ficar com a gente? – diz ele acarinhando os cabelos de sua amada, ao mesmo tempo em que lágrimas de felicidade e alivio trasbordavam de sua alma através de seus olhos.
– Vou. Eu espero que dê tu...

Antes que pudesse concluir sua frase Bill a beija intensamente, com força, fome, desejo...
Suas mãos deslizavam lentamente sobre seus braços enquanto as dela percorriam as suas costas.
Entre beijos ardentes e apaixonados, juras de amor eram feitas, Bill desce com uma das mãos para seu quadril, beijando-a ferozmente no pescoço, e com a outra espreme seu longo cabelo trazendo seu corpo para ainda mais perto do seu.

– Bill, meu divo... – sussurrava Camila em seu ouvido, chupando levemente o glóbulo de sua orelha.

A mão dele que antes estava no quadril agora desliza para sua coxa segurando-a firmemente. Juntando a ponta do fino tecido do vestido branco que Camila vestia, ele o empurra acima de sua perna.
A cada toque, beijo, suspiro que Bill dava, Camila sentia sua pele arder como fogo, queimava por dentro e por fora. As sensações que tinha eram tão intensas como as de um humano.
As mãos de Bill segurando seu vestido subiam ainda mais, acabando por fim, retirando-o por cima de sua cabeça.
Apoiando suas costas, ele sutilmente a deita completamente nua na grama verde, logo após ajustando-se entre as pernas de Camila, que em seguida cruzaram sobre seu corpo.
Rapidamente ajudado por ela, ele retira sua camiseta branca, emprestada por Vanessa. Camila beijando-o sensualmente, esfrega suas mãos e pernas contra o corpo de Bill que contemplava sua face de prazer mordendo seu lábio inferior.

– Me abraça Bill, me abraça... – gemia Camila, puxando-o para mais próximo de seu corpo.
– Eu te amo Camila. – sussurra Bill próximo ao seu ouvido.

Ela segurando-se nos braços de Bill o põe para baixo trocando de posições. Senta-se sobre seu corpo e alisa seu tórax em movimentos firmes e retilíneos.

– Eu te amo mais. – diz ela sorrindo.

Camila retira os tênis de Bill e em seguida suas meias, fazendo cócegas em seus pés.

– Pára Camila! – diz ele rindo e encolhendo as pernas.

Inclinando-se para frente, ela passa lentamente a ponta da língua nos lábios de Bill, que imediatamente a devora em um intenso beijo.
Camila desliza pelo corpo de Bill beijando seu pescoço, peito e abdome, sentando-se novamente.
Enquanto com uma mão alisa a tatuagem de estrela de Bill,ás vezes escapando para dentro de suas calças, com a outra mão apóia-se na grama e beija a região da outra tatuagem na lateral de seu corpo.

– Eu não sei o que vocês tanto vêem nessas tatuagens... – suspira Bill com os olhos fechados.
– Vocês? – enfatiza Camila interrompendo bruscamente suas caricias.

Bill contrai o rosto percebendo que havia acabado de dizer o que não devia.

– Vocês, senhor Bill Kaulitz? No plural... mais de uma? – pergunta Camila, em tom de reprovação enquanto cobria seus seios.
– Sabe o que é amor...
– Não sei não, Bill. Explique-se!
– Tipo... eu disse isso porquê a Vanessa comentou sobre a tatuagem de estrela e a Kátia... a Kátia...
– E a Kátia...? – pergunta Camila enraivecida.
– Bem... a Kátia ela fez os dreads no meu cabelo...
– Eu não quero saber que ela fez esses dreads horríveis, eu quero saber o que ela fez com a minha tatuagem!
– Horríveis? E bem... eu pensava que a tatuagem fosse minha... já que está no meu corpo...
– Não muda de assunto Bill, desembucha logo! – diz Camila, dando um leve tapa em seu braço.
– Ela lambeu... – Bill diz rapidamente enquanto fecha os olhos já imaginando a reação de Camila.
– E você deixou?
– Não... quer dizer sim... mas não aconteceu nada. Depois eu me afastei...
– Depois de ela ter se aproveitado bastante das MINHAS tatuagens, né...
– Não, só foi nessa... a outra quem reparou foi a Vanessa...
– Pois o senhor trate agora de fazer uma coisa exclusiva pra mim.
– Exclusiva?
– Sim! Que ninguém mais tenha beijando, lambido ou o que seja.
– Outra tatuagem?
– Não sei, Bill. Se vira! Só sei que eu quero... e é bom que seja tão sexy quanto as minhas tattos..
– Tá... eu vou fazer... Mas vem cá, você achou os dreads horríveis mesmo? Pensei que você gostasse de dreads... Não gostou por que eles não são castanhos? – pergunta Bill em tom de provocação.
– Eles estão lindos, mas não porque são dreads. Mas é porque você que é lindo. Só que...
– Só que....?
– Eu não gostei muito.... prefiro aquele cabelo doido, todo pra cima...
– Ah.. mas se eu já fiz os dreads não vou voltar para aquele de novo. Look repetido não!
– Não sei Bill.. só sei que essa história de outras pessoas brincando com as minhas coisas não me agradou nada.
– Elas não brincaram com todas as suas coisas... algumas permanecem intactas. –diz Bill olhando para baixo maliciosamente.
– Verdade?
– Absoluta! Alguns caras da clinica bem que quiseram também... mas eu não deixei!
– É homem... mulher... todo mundo querendo as minhas coisas!
– Pois é... você tem que cuidar muito bem delas... – diz Bill sem tirar o sorriso sedutor de seu rosto.
– É melhor eu verificar se está tudo do jeito que eu deixei mesmo... – diz Camila abrindo o zíper de Bill e lentamente retirando suas calças.
– Pode conferir...
– Hum... – diz ela pensativa olhando para o volume sob a boxer de cor branca.

Camila então as retira devagar enquanto olha fixamente nos olhos de Bill.
Sem que ele esperasse, ela abaixa-se e com volúpia beija seu membro.
Bill ao receber seu toque com um longo e alto gemido inclina todo seu corpo para frente, fincando as unhas no gramado.
Ela graciosamente acaricia seu pênis, ao mesmo tempo que observa Bill se contorcer de prazer.
Ele sentindo que estava próximo de seu limite, deita-se sobre ela, penetrando-a violentamente.

– Puta que pariu!!! – grita Camila arranhando suas costas devido a dor que sentia.
– Desculpa amor, desculpa... – diz Bill afastando-se e interrompendo as penetrações.
– Vem devagar... – diz Camila o puxando pelos cabelos para perto de si novamente.
– Assim? – pergunta Bill tentando controlar seu ritmo.
– Isso... – geme Camila passando os dentes sobre o queixo de Bill.

Ele a penetrava em um ritmo lento e constante, Camila apenas o abraçava enquanto gemia seu nome.

– Faça do seu jeito... – ela ordenou.

Sem esperar por confirmação, Bill a penetrava cada vez mais forte e rápido.
Suor pingava de sua testa, misturando-se ao dela, seus batimentos acelerados e respiração ofegante expressavam o desejo contido em seu corpo querendo se libertar.

O vento frio soprava por entre as árvores, derrubando suas folhas sobre os corpos dos dois, que se amavam loucamente.

Postado Por: Grasiele

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