sábado, 31 de dezembro de 2011

Broken Heart - Capítulo 26

– Meu deus, estás bem? - Disse preocupada.
– Estou bem, eu queria dizer -te uma coisa! - Disse ele meio ofegante. Os olhos dele estavam tão assustados, ele abraçou - me estava a tremer, parecia quase agoniado.
– Pronto já passou! Shhhhhhhhhhhhh! - Disse enquanto estamos abraçados.
– Eu queria...queria...dar - te isto. - Disse ainda nervoso.
– Calma, respira fundo, estás muito nervoso! - Disse tentando com que ele ficasse mais calmo.
– Mas...olha! - Ele abriu a mão e era um colar com um anjo com o meu nome gravado. Era muito bonito, mas ele estava a mostrar - me aquilo para que?
– É lindo, mas estás a mostrar - me isso porque? - Disse confusa.
– É para te proteger, como tu fazes sempre comigo. Eu nunca soube agradecer o quanto generosa tu és comigo, eu nem mereço a amizade que tu tens comigo, depois de tudo o que eu te fiz sofrer. Eu quero muito que tu me perdoes. Dá - me uma oportunidade, para te provar o quanto eu te amo. Eu fui muito idiota pelo o que tefiz, e não ter percebido a namorada maravilhosa que eu tinha. Deixa - me proteger - te e cuidar de ti, como sempre fizes - te comigo, por favor, eu imploro. - Ele disse segurando as minhas mãos.
– Tom, calma, estás muito nervoso. Eu tenho que pensar nisso, não posso decidir isto assim de um momento para o outro. - Disse baixando o olhar.
– Eu perdi - te não foi? Tu não me queres dar outra oportunidade, eu entendo! - Ele baixou a cabeça.
– Eu só disse que preciso de tempo, mais nada. Agora anda, eu vou deixar - te em casa. - Ajudei - o a levantar - se. Ele gemeu de dor e fez uma careta.
– Pelo menos fica com o colar. - Disse ele estendendo o fio para mim.
– Fico sim. Espera o que foi, doí - te alguma coisa? - Dei um pequeno sorriso, e pedi que ele me ajuda - se a coloca - lo. Ele levantou a manga da blusa e estava um pouco raspado.
– Está doendo. - Ele dez uma carinha de criança-
– Vamos limpar isso, com jeitinho.
Ele sorriu para mim. Subimos de volta para o apartamento, eu abri a porta. Os garotso olharam para nós que explicamos tudo o que tinha acontecido.
– Vamos no banheiro. - Disse para ele que me seguiu.
Ele sentou - se na beira da banheira e eu baixei - me para procurar a caixa de primeiros socorros. Voltei - me para ele, levantei a manga.
– Vai doer um pouco. - Avisei - o e passei um pouco de algodão com álcool no machucado. Ele fez muitas caretas e eu fui soprando para aliviar a dor. Fiz o curativo.
– Pronto já está. - Disse.
– Obrigado. - Disse ele que baixou o olhar.
– O que foi? Está a doer em mais algum lado? - Disse para ele preocupada.
– Aqui. - Ele apontou para o coração.
– Passa com o tempo. - Disse virando as costas e colocando a maleta dos primeiros socorros no lugar.
– Só vai passar quando me deres outras oportunidade. - Insistiu ele.
– Vou pensar nisso. Agora fica quieto em casa, e não faças mais nenhuma maluquice. Que eu volto depressa.
– Ok, anjinho. - Disse ele no meu ouvido, que me fez arrepiar. Ele sabia o quanto ele me provocava.
Fui na casa de acolhimento, já com os remédios para o Pedro, e ainda fiquei um pouco, a febre começou aos poucos a ceder e decidi voltar para casa.
Enquanto em casa...
– Tom, então como foi a visita na casa? - Disse Bill muito curioso.
– Foi ótimo, mas é um bairro bem perigoso. Eu fiquei bem coladinho nela, quando fomos de mota, foi muito gostoso, sentia as costas dela junto do meu corpo e as minhas mãos a apertar a cintura dela, o cheiro dela, a pele, tinha tantas saudades. Mas assim que chegamos, ela me protegeu de um cara lá, que é treficante. Ai, eu morri. - Disse ele todo bobo.
– Meu deus, te protegeu? - Disse o Ge.
– Sim, o cara é bastante perigoso. Ainda por cima, ela anda sempre a fugir de tiroteios naquele lugar, não gostei disso, fiquei muito preocupado. Aquela galera, da casa de acolhimento, adora ela, ficam super felizes, só de ve - la. Ela até daria uma boa mãe. - Disse ele pensativo.
– É mãe! Dos teus filhos, é? - Perguntou Bill rindo.
– Porque não! Minha mulher, mãe dos meus filhos, seria muito bom! - Disse ele sonhando.
– Meu deus, onde escondes - te o meu irmão? - Disse Bill rindo.
– Tá perdido, apaixonadão! - Disse Gus rindo.
– Tou mesmo, vou fazer o possível e o impossível para ela voltar para mim. Eu vou conquistá - la de novo. - Disse ele determinado.
– Acho que não vais precisar de muito esforço, mas boa sorte. Ela disse que continua a gostar de ti, mas que terias que conquistar a confiança dela. - Disse Bill.
– Sério!? Então eu vou fazer isso! - Disse Tom animado.
Tom ficou sentado na cama tentou ir dormir mas não conseguiu por ir para a sala, esperá - la. Estava preocupado de mais, até que a porta abre - se, era ela. Os garotos já estavam a dormir há imenso tempo.
– Ainda estás aí sentado? - Disse ela.
– Sim, estava à tua espera. Não consigo dormir. - Disse ele olhando - me nos olhos.
– Anda, agora já podes ir. - Disse carinhosa.
– Eu não consigo, ficas comigo, até eu adormecer? - Disse ele receoso, baixando o olhar e mordendo o lábio inferior.
– Ok, eu fico. Vamos mas nada de gracinha, se não eu vou embora. - Disse séria.
– Ok, obrigado.
Ele pegou na minha mão e fomos para o quarto dele, sentei - me na cama, ele estava só de boxer, meu deus eu hoje vou morrer, só pode. Fiquei deitada do lado dele, ainda estava vestida, a fazer carinhos na cabeça dele, ficamos em silêncio e os dois adormecemos. Eu encostei - me nele, fiquei com a cabeça no peito dele, os braços em volta do tronco dele e as mãos dele na minhas costas.
O Ge entra no quarto na manhã seguinte e não queria acreditar naquilo, foi chamar os outros para verem, que ficaram surpresos. Com o cochicar dele acabou por acordar o Tom, que abriu os olhos e sorriu feliz ao ve . la a dormir junto dele. Ele tentou tirar os braços dela de volta dele, mas não conseguiu, ela apertou - o mais, e começou a sussurrar: Não, almofada, não vai embora. Ele sorriu e tentou segurar o riso, assim como os três que só tinham vontade de rir.
– Gabi, tenho que ir! - Disse ele no ouvido dela.
Ela começou a esfregar os olhos cheios de sono.
– Ok, desculpa. - Disse ela com a voz arrastada.
– Que é isso, anjinho! - Disse ele dando um beijo na testa dela.
Nós levantamo - nos da cama, eu consegui ver eles rindo de nós os dois, mas nem liguei. Fui fazer a minha higiene e colocar o radio na cozinha a tocar, fazendo o café da manhã. Mas algo chamou a minha atenção no rádio, o que o locutor disse:
– Hoje, tenho um pedido de uma música especial. Aqui vai, Gabriela esta é para ti, do Tom, com amor e pedido de perdão! Perdoa ele, vai Gabi! Aqui vai: Just the way you are do Bruno Mars.
A música começou a tocar, era uma declaração de amor pelo o rádio e de perdão. Até que ele foi original, a música terminou e eu nem conseguia acreditar naquilo.
Ele entrou na cozinha e surpreende - me com um abraço pela cintura pelas minhas costas.
– Gostas - te? - Perguntou - me ele.
– Adorei. - Disse.
– Perdoas?
– Isso é que vais esperar por uma resposta para mais tarde. Mais tarde tenho uma resposta para ti.
– Mais tarde?
– Sim, não sejas curioso. Mais tarde vais saber. - Dei um beijo na bocheicha dele e sai.
Isto hoje ia ser um dia corrido, assim que sai da cozinha, corria pela casa, para arrumar - me depressa, tinha recebido à uns dias uma proposta da MTV para fazer parte da apresentação de um dos prémios a serem atribuidos nos MTV Music Awards, e um dos nomeados na categoria que eles queriam que eu apresenta - se eram os garotos. Eu liguei para a MTV para saver pormoneres da cerimónia e aceitei a oportunidadde. Eles acharam - me graça e queriam que eu anuncia - se o vencedor da categoria. Era o dia da gala, levava um vestido vermelho longo, de uma alça num dos ombros, uns sapatos de salto vermelhos, a maquiagem era suave e tinha uns brincos de prata simples, o cabelo tinha duas tranças laterais que no centro se tornavam numa só.
Vestido da Gabi:
Eles nem faziam ideia que ia participar e haver uma brincadeira entre mim e o apresentador que ia entrar comigo. Fui até casa vestir – me, agora quem não esperava que eles estivesse em casa aquela hora era eu. Quando saio do quarto e vou à sala procurar as chaves da mota, vejo - os todos arrumados para a noite de gala na MTV. Eles olharam – me espantados parecia que eu era um ET.
– Onde vais assim? – Perguntou Gus.
– Tenho um trabalho. – Disse.
– Estás linda, uau! – Disse Tom que não conseguia parar de olhar.
– Obrigada. Alguém viu as chaves da minha mota? – Perguntei um pouco envergonhada.
– Não, pois não? – Disse Bill rindo. Pronto esta era a confissão, esconderam – me as maltidas chaves.
Procurei debaixo da mesa, dentro dos armários, claro, agora só faltava em cima dos armários. Subi para ver o topo do armário.
– Aha! Aqui estão vocês, minhas chavinhas. – Disse animada.
– Vais de mota mesmo? Não queres que te deixemos em algum lado? – Disse Ge.
– Não, claro, não! Eu vou mesmo de mota. Vá vou indo. Bjs e boa sorte para a premiação. – Despedi – me de todos, e sai porta fora.
– Tom vais perde – la para algum cara. Que avião foi esse que passou de vermelho aqui! – Disse Ge rindo na cara do amigo.
– Pior, que estava linda de mais, e devia ser só para mim. – Disse emburrado.
 Postado por: Alessandra

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